Considerado o maior investidor em pessoa física da Bolsa brasileira, Luiz Barsi Filho aumentou sua participação nas ações que possui dentro da companhia de energia, segundo informações da AES Brasil de ontem à noite. Por conta disso, o investidor detém agora 30,1 milhões de ações ordinárias, o que equivale a um total de 5,0% de ações que a empresa emitiu.
Essas mesmas ações registravam elevações de 26% somando o total acumulado do ano até a véspera fechar. Sendo assim, atualmente o número está um pouco menor. No comunicado sobre a participação elevada de Barsi Filho nas ações, foi explicado o motivo dele deter mais: “O Sr. Luiz Barsi Filho informou ainda que a operação visa exclusivamente o investimento de médio e longo prazo na companhia”.
Os valores das ações emitidas sofreram constantes mudanças e até crescimentos nestes últimos meses. No final de abril, ele saiu do valor de R$ 9,90 e foi para R$ 12,69 em 12 de maio, um aumento de cerca de R$ 3,00, o que representa um avanço de 28% em média. Porém após esta elevação os valores diminuíram 4%.
A empresa possui boa parte de suas ações na conta do investidor Barsi no momento (Foto: Reprodução/Seu Dinheiro/AES Brasil)
Em frente a crescentes comandos por energia de fontes renováveis e o extenso potencial do nosso país em relação a projetos eólicos e solares, a empresa AES Brasil se pronunciou, dizendo que mesmo com esse fato, continuam mantendo vivo o plano de aumento “acelerado e consistente” no Brasil.
A empresa passou por mudanças nos setores de cargos recentemente e isto causará efeitos tanto internamente quanto externamente. De acordo com a próipria AES, a renúncia do cargo de presidente de Clarissa Sadock, por exemplo, feita no final de maio, irá gerar efeitos a partir de 30 de junho. Segundo comunicado da Vibra, enquanto isso, haverá o começo das atividades na área nova, agora de vice-presidente executiva na Energia Renovável e ESG da Vibra (VBBR3) que irá ter início para Sadock em 1 de agosto.
Foto destaque: O investidor fez sua "aposta" na companhia de energia. Reprodução/Estadão/Carla Carniel/Reuters.