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Justiça aceita recurso e suspende a falência da Livraria Cultura

A falência da livraria havia sido decretada pela justiça por descumprimento do plano de recuperação judicial.

17 Fev 2023 - 08h45 | Atualizado em 17 Fev 2023 - 08h45
Justiça aceita recurso e suspende a falência da Livraria Cultura Lorena Bueri

A justiça decidiu na última quinta-feira (16), aceitar o recurso da Livraria de cultura e suspendeu o processo de falência da empresa. "O recurso entregue e protocolado, no último dia 14 deste mês, contra a decretação de falência foi aceito pela justiça competente” comunicou a Livraria. 

Em nota, a cultura declarou que “recebemos com muita alegria, no início desta manhã, que a ação de falência foi suspensa. O momento agora é de focar nos projetos que estamos desempenhando em busca da recuperação e expansão da empresa. As operações das duas lojas físicas (Conjunto Nacional em São Paulo, e Bourbon Shopping Country em Porto Alegre) site, Hub Cultura e programação do Teatro Eva Herz operam normalmente.”

A empresa teve a falência decretada por “descumprimento do plano de recuperação judicial”. O pedido de recuperação judicial foi apresentado em 2018, quando a livraria afirmou estar em crise econômica e dívidas com fornecedores e bancos no valor de R$ 285,4 milhões. De acordo com o juiz Ralpho Waldo de Barros Monteiro Filho, o plano de recuperação firmado em 2021 não foi cumprido. 


A unidade da Livraria Cultura no Conjunto Nacional, em São Paulo. (Foto: Reprodução/Uol)


Ao declarar a falência da empresa, o juiz lamentou e declarou ter ciência da importância da livraria. “É notório o papel da Livraria Cultura, de todos conhecida. Notória a sua (até então) importância, e não apenas para a economia, mas para as pessoas, para a sociedade, para a comunidade não apenas de leitores, mas de consumidores em geral. É de todos também sabida a impressão que a Livraria Cultura deixou para o Prêmio Nobel de Literatura José Saramago, que a descreveu como uma linda livraria, uma catedral de livros, moderna, eficaz e bela. Mas a despeito disso tudo, e de ter este juízo exata noção desta importância, é com certa tristeza que se reconhece, no campo jurídico, não ter o rupo logrado êxito na superação da sua crise”, escreveu o juiz.

A livraria entrou com recurso e conseguiu reverter a situação. A empresa admitiu os atrasos dos pagamentos, e alegou que a crise financeira do país e a pandemia afetou seu caixa. Porém, afirmou que hoje está com os pagamentos considerados pendentes, todos em dia.A lista incluiria credores trabalhistas, micro e pequenas empresas e titulares de crédito de até R$ 6.000.

O desembargador J. B. Franco de Godoi, relator do recurso da Cultura, afirmou ser preciso reexaminar as provas, “pois os efeitos da decisão [de decretar a falência] seriam irreversíveis”.

 

Foto destaque: Livraria Cultura. Reprodução/Carlos Brito/G1 

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