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Falha nas atualizações da CrowdStrike causam apagão global generalizado

O caos provocado impactou serviços essenciais que utilizam os sistemas Windows e Office 365, além de afetar o desempenho das ações na bolsa de New York

20 Jul 2024 - 18h00 | Atualizado em 20 Jul 2024 - 18h00
Falha nas atualizações da CrowdStrike causam apagão global generalizado Lorena Bueri

As ações da empresa de segurança cibernética americana CrowdStrike teve forte desvalorização nas Bolsas de Valores de Nova York (EUA) na sexta-feira (19), devido a um apagão global causado por uma falha em uma atualização de seus programas, afetando principalmente a provedora de sistemas de informática Microsoft. Isso impactou aeroportos, bancos e empresas de mídia em vários países. O CrowdStrike é uma empresa de segurança cibernética que oferece uma ferramenta chamada Crowdstrike Falcon, que atua como solução de agente único para interromper violações e ataques de hackers, sendo responsável por diversas investigações de ataques cibernéticos famosos.

CrowdStrike no Fechamento da Bolsa

A empresa de segurança cibernética CrowdStrike, responsável por um apagão global na sexta-feira (19) fechou o pregão com o valor de mercado em queda de US$ 9 bilhões de dólares, equivalente à cerca de R$ 50 bilhões de reais, comparado ao valor do dia anterior. As ações da empresa tiveram uma queda de 11% no fechamento da Bolsa de Valores de Nova York, atingindo o valor de US$ 304,96.

Apagão global generalizado

O apagão global foi causado por um erro na atualização dos programas da CrowdStrike, o que significa que uma única empresa provocou caos sistêmico, resultando em uma falha na estrutura da Microsoft, afetando diretamente serviços que dependem dos sistemas Windows e Office 365, como as companhias aéreas.


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Passageiros enfrentam voos cancelados no terminal McNamara no Aeroporto de Detroit - EUA (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)


Várias operadoras de trem no Reino Unido relataram dificuldades e possíveis cancelamentos de última hora. A Sky News, um dos principais canais de notícias do Reino Unido, e a rede estatal ABC na Austrália tiveram interrupções em suas programações. 


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Monitor exibe anúncio sobre interrupção da transmissão em canal de notícia (Foto: reprodução/Jack Taylor/Getty Images Embed)


O apagão atingiu serviços essenciais como hospitais nos Países Baixo. E com isso até o mercado financeiro foi prejudicado, com o impacto negativo no fechamento do pregão ao redor do mundo. 

Em vários países os sistemas de pagamento apresentaram erros, incluindo na Nova Zelândia. No Brasil, os aplicativos dos bancos Bradesco, Neon, Nex e Pan ficaram fora do ar, segundo o site Downdetector. 

As farmácias e clínicas médicas na Alemanha também sofreram impacto com o cancelamento de cirurgias eletivas. Contudo, o CEO da Crowdstrike, George Kurtz, afirmou em uma rede social que o apagão não foi resultado de um ataque cibernético, mas sim de um defeito na atualização do sistema que seria corrigido progressivamente.


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Funcionário do escritório no Crowdstrike, atualiza o sistema em Madri, Espanha (Foto: reprodução: Eduardo Parra/Europa Press/Getty Images Embed)


Devido ao incidente, esses impactos da última sexta-feira evidenciam a fragilidade e a extrema dependência que a sociedade contemporânea tem em relação aos sistemas de computadores em escala global.

A ferramenta Falcon


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Problema de atualização do Crowdstrike, em 19 de julho de 2024 em Madri, Espanha (Foto: reprodução/ Eduardo Parra/Europa Press via Getty Images Embed)


O apagão recente está ligado a uma falha na atualização do CrowdStrike Falcon, que de acordo com informações fornecidas pelo site da empresa, é alimentada por IA, nativa em nuvem, visando reduzir custos operacionais ao utilizar um agente único para interromper ataques cibernéticos de forma precisa. A empresa lançada em 2013, trabalha tanto online quanto offline, em sistemas Windows, Mac ou Linux para plataformas de desktop ou servidores. Conforme descrito no site da Universidade de Denver, que utiliza a plataforma para alunos e funcionários, a varredura de ameaças contra vírus é realizada automaticamente sem a necessidade de intervenção manual.

Em relação ao uso da tecnologia, a Falcon fornece antivírus de última geração (NGAV), inteligência de ameaças cibernéticas, detecção e resposta de endpoint (EDR), além de recursos gerenciadores de caça às ameaças e higiene de segurança.

A CrowdStrike 


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 Escritório da CrowdStrike em Sunnyvale, Califórnia, EUA (Foto: reprodução /Benjamin Fanjoy/Bloomberg /Getty Images Embed)


A empresa global CrowdStrike, fundada em 2011, visa a segurança cibernética e inteligência de ameaças. Conforme o site oficial, seu produto é "uma solução de agente único para interromper ataques". Tendo um histórico relevante em investigações de ataques cibernéticos, como o caso da Sony Pictures em 2014, o Comitê Nacional Democrata dos EUA em 2015 e 2016, que no mesmo ano foi marcado pelo vazamento de e-mails no órgão.

Foto Destaque: logotipo da CrowdStrike está sendo exibido na tela de um smartphone (Reprodução/Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images Embed)



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