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Expectativa de crescimento do setor de construção volta a reduzir

Apesar da nova queda nas projeções de crescimento deste ano, o índice de julho ficou acima da linha que divide o crescimento de contração desde fevereiro deste ano

01 Ago 2023 - 20h00 | Atualizado em 01 Ago 2023 - 20h00
Expectativa de crescimento do setor de construção volta a reduzir Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (31), dados foram divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), sobre as construtoras reduzirem pela segunda vez sua previsão de crescimento em 2023, enfatizando fatores como o cenário de altos juros e a redução dos lançamentos no âmbito imobiliário.

Em dezembro, a empresa havia previsto um crescimento de 2,5% no setor neste ano, que já marcava uma desaceleração em relação ao crescimento de 6,9% em 2022 e de 10% em 2021. Os dados foram revisados ​​em abril para alta de 2% no setor até 2023 e voltaram a ser revisados ​​para baixo, nesta segunda-feira, para alta de 1,5%.

Os desafios a serem enfrentados

A entidade afirmou ainda que: “Taxa de juros elevada é o principal desafio para a construção sustentar o seu ciclo de crescimento”, afirmou a Cbic em apresentação a jornalistas. “Crescimento de 1,5% é muito baixo para que a construção consiga retomar o pico de suas atividades alcançado em 2013”.

Apesar da queda nas projeções de crescimento, o índice de expectativas do setor continuou mostrando crescimento, atingindo 55 pontos em julho, acima de 54,3 em junho, porém mais abaixo de 57,5 ​​no ano passado, de acordo com a Cbic, citando dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de julho ficou acima da linha que divide o crescimento de contração desde fevereiro deste ano.



Motivos para otimismo

O empresariado está otimista por conta das mudanças nas regras de crédito ao consumidor, disse a Cbic, citando um aumento de 42% em julho no orçamento do FGTS para fundos habitacionais, subindo de R$ 68,1 bilhões para R$ 96,9 bilhões. Os demais recursos serão utilizados para fortalecer o programa Minha Casa Minha Vida e a linha de crédito imobiliário Pró-Cotista, informou a empresa.

O presidente da Cbic, Renato Correia, quando questionado sobre a força das novas projeções diante das novas regras do FGTS e da perspectiva de juros mais baixos, disse que dependerá “da agilidade de se transformar o recurso alocado em agilidade até o canteiro de obra”.

Ele afirma que: “A partir do terreno aprovado, tem 150 dias para a contratação da obra. Se isso acontecer mais rápido podemos ter um desempenho um pouco melhor”.

Ieda Vasconcelos, economista da Cbic, destacou que apesar da nova determinação das projeções, a valorização do setor ainda é o terceiro ano consecutivo de crescimento, o que não acontecia "há muito tempo".

O setor espera ainda o anúncio do governo federal sobre o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que está previsto para agosto, e também há expectativa de redução da taxa Selic.

Foto destaque: Construção civil. Reprodução/SEGS

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