Nesta quinta-feira (12), o ex-líder da Fórmula 1, Bernie Ecclestone admitiu culpa pela fraude de 2015, após não ter declarado às autoridades fiscais britânicas um fundo em Cingapura que continha cerca de US$ 650 milhões. Foi divulgado que Ecclestone possivelmente chegou a um acordo com a HMRC na segunda-feira (9) para pagar £652,6 milhões (Aproximadamente R$ 4 bilhões) para compensar por 18 anos de impostos.
Carreira de Bernie Ecclestone
Ecclestone iniciou sua carreira como piloto, porém rapidamente trocou a área esportiva pela empresarial. Bernie era CEO e presidente da Formula One Management e da Formula One Administration, o britânico contribuiu para tornar o esporte conhecido e assistido mundialmente, alavancando os direitos de transmissão na virada dos anos 70 para aumentar a receita e a exposição da Fórmula 1. O título informal de F1 Supremo não apenas reflete sua influência dominante, mas também as controvérsias que o acompanharam.
Em 2017, ele passou o cargo para Chase Carey, assumindo um papel consultivo na organização. Ecclestone foi acusado após uma investigação realizada pela agência fiscal britânica HMRC no ano passado, onde se declarou inocente da acusação de fraude com julgamento anteriormente marcado para novembro antes da sua declaração de culpa na última quinta.
Carros alinhados para corrida de Fórmula 1 (Foto: reprodução/Carlos Santiago/Pexels)
Contestação no tribunal
No tribunal, os promotores delinearam que a conduta de Ecclestone foi conscientemente falsa ou enganosa, o que segundo eles poderia ter barrado as autoridades de avançarem e desenvolverem investigações sobre seus assuntos fiscais. Foi informado também que Ecclestone declarou somente um trust que consiste em uma estrutura de planejamento patrimonial e sucessório na qual os bens são administrados por um terceiro em favor de um ou mais beneficiários e que ele estava constituído em nome de suas filhas, afirmando não possuir vínculos com quaisquer outros possíveis trusts.
Foto destaque: Ex-líder da Fórmula 1, Bernie Ecclestone. Reprodução/Habeed Hameed/flickr