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Empresas dos EUA enfrentam alta em falências em 2023

Aumento de mais de 60% nas falências nos EUA em 2023 destaca a crise financeira em grandes empresas, desde a WeWork até o setor de criptomoedas

13 Nov 2023 - 11h06 | Atualizado em 13 Nov 2023 - 11h06
Empresas dos EUA enfrentam alta em falências em 2023 Lorena Bueri

Nos primeiros nove meses de 2023, os Estados Unidos vivenciaram um aumento significativo no número de falências corporativas. Em comparação com o mesmo período de 2022, as falências cresceram mais de 60%, totalizando 516 casos. Este fenômeno financeiro afeta desde grandes corporações até startups, refletindo um cenário econômico desafiador.

Crescimento nas falências

A WeWork, conhecida por seus espaços de escritório compartilhados, entrou com pedido de recuperação judicial em 2023. Sua avaliação despencou de US$ 47 bilhões para menos de US$ 50 milhões, marcando um declínio acentuado. O primeiro trimestre de 2023 foi particularmente intenso, com o segundo maior número de pedidos de falência desde 2010, superado apenas pelo pico da pandemia de Covid-19 em 2020. As altas taxas de juros, que aumentaram os custos de empréstimos e obrigações de dívida, foram um dos principais fatores para este aumento. Outras causas incluem má gestão e excesso de alavancagem financeira.


Entenda melhor o pedido de recuperação judicial da We Work (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar Digital)


Impacto no setor de criptomoedas

Em março, a crise no setor de criptomoedas exacerbou a situação. A SVB Financial, controladora do Silicon Valley Bank, declarou falência, tornando-se a maior quebra de empresa em ativos desde 2022. A Silvergate Capital, focada em criptomoedas, também buscou proteção contra falência após problemas de liquidez. A onda de falências no setor de criptomoedas incluiu grandes nomes como Three Arrow Capital, Voyager, Celsius, BlockFi e FTX. O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, enfrenta acusações de fraude, ilustrando a turbulência no setor.

Outras grandes corporações afetadas

Diversas cadeias físicas também sofreram com falências. Empresas notáveis como Cineworld, Bed Bath & Beyond, Party City e RiteAid declararam falência. Além disso, várias corporações com passivos acima de US$ 1 bilhão faliram. Entre elas, a Yellow Corp., responsável pelo desemprego de 30 mil funcionários, Bally Sports, ameaçando os direitos de transmissão de 42 equipes esportivas, e a SmileDirectClub, que viu sua capitalização de mercado despencar de US$ 8,9 bilhões para US$ 160 milhões.

 

Foto Destaque: Fachada do prédio da We Work, que entrou com pedido de recuperação judicial. (Reprodução/Bloomberg/O Globo)

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