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Disney e os investimentos em Live Action

A estratégia da empresa é monetizar a nostalgia e assim não só atrair as gerações passadas que assistiram aos clássicos animados, mas também as novas gerações.

07 Jun 2023 - 20h31 | Atualizado em 07 Jun 2023 - 20h31
Disney e os investimentos em Live Action Lorena Bueri

O recém lançado live Action da Disney, A Pequena Sereia fez sucesso e arrecadou em torno de US$ 185,8 milhões globalmente, só no fim de semana de estreia. O filme é uma adaptação do clássico de animação de 1989.

O termo Live action se refere mais a adaptações de histórias em quadrinhos, livros clássicos e animações. É um tipo de filme produzido com atores e atrizes reais e tem sido um formato de sucesso. A Disney é uma das maiores investidores desse modelo e possui vários filmes baseados em suas próprias animações clássicas como é o caso de A Pequena Sereia (2023), Rei Leão (2019), A Bela e a Fera (2017), O Livro da Selva (2016) e entre outros.

Na década de 1990, a Disney apresentou os primeiros live actions com produções como O Livro da Selva (1994) sem muito sucesso. Porém, com o sucesso e bilheteria de 101 Dálmatas (1996), o estúdio norte-americano começou então a explorar esse ramo. Desde 2010, a Disney refez várias versões de seus clássicos animados. 

A Pequena Sereia foi lançada como animação em 1989 e a Disney pode fazer várias derivações: séries de TV, livros, brinquedos e peças de teatro (...) Cada uma destina-se a um público e terá seu próprio retorno financeiro”, disse Luiz Fernando da Silva Jr, professor de Cinema e Audiovisual da ESPM, em matéria da revista Forbes

Segundo ele, a estratégia da empresa é monetizar a nostalgia e assim não só atrair as gerações passadas que assistiram aos clássicos animados, mas também as novas gerações. 

Quem era criança em 1989 e assistiu o desenho vai ao cinema com os filhos para ver a live-action”, disse o professor.


A Pequena Sereia, animação lançada em 1989 (Foto:Divulgação/Disney)


Com a morte do fundador do estúdio, Walt Disney em meados de 1960, a empresa passou pela chamada “Era Sombria” ou “Era do bronze", marcado por filmes de alto orçamento, mas com bilheterias fracas. O Caldeirão Mágico (1985) foi um dos filmes lançados durante esse período e que arrecadou apenas US $21 milhões em relação ao alto investimento de US $44 milhões.

A Pequena Sereia, clássica animação que foi lançada em 1989 trouxe de volta das cinzas o estúdio norte-americano arrecadando US$ 211 milhões. A expectativa dos profissionais do mercado em relação ao recém lançado live-action da animação era que a produção tivesse um impacto semelhante ao filme lançado em 1989. O fato é que o live-action do clássico ultrapassou a bilheteria da animação, arrecadando, até o momento, US$ 250 milhões.

Estima-se que a empresa terá um lucro de quase US$ 7 bilhões para o ano fiscal de 2023, que termina em setembro. Uma projeção otimista do mercado tendo em consideração a pandemia que afetou o estúdio e as recentes demissões que a Disney fez no início deste ano.

Foto Destaque: A Pequena Sereia, Live Action da Disney lançada em 2023. Reprodução/Disney.

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