Nesta sexta-feira (29) se comemora o Dia do Petróleo. Apesar da crescente pressão regulatória dos governos em relação à exploração da matéria-prima, a função dos investidores e economistas vem ganhando destaque, fazendo as companhias a se moverem para adotarem os princípios de governança de negócios baseada em compromissos sociais e ambientais, o famoso ESG.
Petróleo segue em alta em 2022. (Foto: Reprodução/ Twitter)
O mercado de investimentos no petróleo já foi dado como morto por alguns, mas o sólido desempenho do setor mostra exatamente o contrário em relações as previsões mais radicais, algumas até considerando seu fim. Prova disso é o fato que o investimento nessa commodity garantiam ao setor da energia o posto de único a ter o retorno positivo em 2022 nas bolsas de Wall Street.
De acordo com Rodrigo Lima, analista de investimentos e editor de conteúdo da corretora Stake, o crescimento e o bom rendimento das ações do petróleo vem das retrições de ofertas, causadas pela guerra na Ucrânia, e também pelo fato de não ter investimentos considerados suficientes no aumento de produtividade na área nos últimos anos.
Cresce a valorização das ações petroleiras. (Foto: Reprodução/ Twitter)
Além disso, as empresas de petróleo acabam por dar para si a credibilidade de boas pagadoras de dividendos aos seus acionistas. Sendo assim, beneficiada e valorizada em momentos de crise macroeconômica, como se vive nos tempos de hoje. O tempo recente de alta contrasta com os momentos vividos em torno de sete anos atrás, quando o preço do petróleo despencou de US$ 140 por barril para um patamar abaixo do US$ 30 mil, por conta da crise de sobre-oferta.
Com o tamanho crescimento, as ações petroleiras dispararam nas valorizações em 2022. A Occidental Petroleum teve o rendimento acumulado no ano de 103,46%, sendo a que mais valorizou no período. A Devon Energy Corporation ficou na segunda colocação em seu crescimento, com 71,38%, enquanto a Marathon Oil Corporation valorizou 65,37% em suas ações.
Foto destaque: Petróleo continua em alta nas ações. Reprodução/ Twitter.