Depois de atingir US$ 3.004,86, o ouro recua 0,2% e fecha sessão da última sexta-feira, 14/03, no valor de US$ 2.981,42 cerca de R$ 17.046,27. Só neste ano o ativo acumula alta de 14%. As perguntas geopolíticas somadas à insegurança econômica global são apontadas como as principais causas para uma valorização expressiva.
Em tempos de grandes dificuldades mundiais marcadas por guerras, pandemias e ações de grandes potências econômicas como as tarifas de Donald Trump , é comum que a insegurança tome conta do cenário econômico global. Nesses momentos a procura por um investimento seguro movimenta todos os setores da economia e isso está acontecendo agora.
Ouro (Foto:reprodução/Getty Images Embed/Justin Sullivan)
Movimentos do mercado
Movidos pela insegurança , causados pela geopolítica atual, os grandes investidores buscam agir com cautela e recorrer a investimentos que lhes garantam segurança, assim fica notório o que está por trás da busca crescente pelo ouro e sua escalada. Os bancos centrais têm feitos recorrentes de grandes volumes do ativo e, com isso, reforçados a confiabilidade do investimento, essa afirmativa é no relato do executivo da GoldCore, David Russell, que disse: “Os bancos centrais continuam com as aquisições de ouro em nível recorde, buscando diversificar de um dólar cada vez mais volátil”.
Brevemente Insignificante
Na crise econômica de 2008, que foi motivada pela “bolha imobiliária dos EUA”, de janeiro a março o ouro valorizou 20%, mas até dezembro daquele ano, sua valorização foi de apenas 25%. Se comparado ao ano de 2007, em que a valorização foi de 32%, nota-se que foi algo equilibrado, porém de 2008 a 2011, ainda sob os efeitos da crise, o ativo saltou de US$ 872 para quase US$ 1,9 mil. Observando o histórico de valorização do ouro em períodos de crise e o momento pelo qual estamos passando, entendemos o registro da máxima histórica e da busca crescente, do ativo, pelos investidores.
Foto destaque: ouro (Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)