Com o objetivo de oferecer para produtores de conteúdo uma infraestrutura para eles gerenciarem comunidades pagas em aplicativos como o Telegram e o Whatsapp, a startup brasileira foi fundado por Arthur Alvarenga, João Alvarenga, Bernardo Reis, Breno Oliveira e Raphael Capelão em 2020. Através dessa plataforma seria possível que um educador financeiro, por exemplo, compartilhasse em um grupo privado dicas de organização financeira, investimentos e outros conteúdos relacionados, cobrando dos seus usuários (membros do grupo) uma determinada taxa.
Essa plataforma foi criada com o próposito de trazer soluções de automação simples, como adicionar membros, receber pagamentos, emitir notas fiscais e expor seus conteúdos. Os criadores podem produzir conteúdos em diversas áreas entre elas educação, artes, saúde e bem estar, economia e muitas outras. A Hubla monetiza através de uma taxa de 10,9% em cima de cada transação. Atualmente são cerca de mil comunidades administradas pela empresa com 60 mil assinantes mensais.
https://lorena.r7.com/post/Empreendedoras-para-se-inspirar-e-seguir-nas-redes-sociais
https://lorena.r7.com/post/Nubank-cria-secao-shopping-com-varios-varejistas-em-seu-aplicativo
Nos últimos 12 meses a startup aumentou em 6 vezes o seu faturamento, aumentando também a sua equipe para 60 pessoas. Com o dinheiro investido a empresa pretende adicionar novas funções à plataforma e aumentar em 10 vezes o número de usuários, quintuplicando sua receita nos próximos 12 meses. Os investidores são Kevin Efrusy (investidor pioneiro do Facebook), FJ Labs, Big Bets e Kaszek.
Fundadores da Hubla (Foto: Reprodução/Exame)
“O objetivo é ser a melhor plataforma para criadores de conteúdo ganharem dinheiro. Estamos reforçando as frentes de pagamento e de visualização de métricas financeiras. Os pagamentos devem ser processados de forma mais rápida e mais segura, e os empreendedores devem entender de forma mais simples se estão indo bem e quanto vão faturar nos próximos meses” diz Arthur Alvarenga.
Uma das mudanças propostas para esse novo tempo é automatização de guias personalizadas com dicas de boas práticas para os creators. “Quero que a plataforma mostre para o produtor de conteúdo que terça-feira, no período da manhã, é o momento de maior engajamento com seus fãs” sinaliza Alvarenga.
A empresa também considera uma possível expansão a nível internacional, eles já têm inclusive feito contato com produtores europeus em Portugal. Contudo, nos próximos doze meses eles pretendem focar no Brasil, pois acreditam que aqui os influenciadores têm muito poder.
Foto destaque: ChatPay agora é Hubla. Reprodução/Blog Hubla