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Casas Bahia faz acordo extrajudicial para recuperação de dívida de R$ 4,1 bi

A Casas Bahia iniciou um processo de recuperação extrajudicial para suas dívidas, totalizando R$ 4,1 bilhões, com o consentimento de seus principais credores

29 Abr 2024 - 09h00 | Atualizado em 29 Abr 2024 - 09h00
Casas Bahia faz acordo extrajudicial para recuperação de dívida de R$ 4,1 bi Lorena Bueri

A Casas Bahia, uma das maiores redes varejistas do Brasil, anunciou no domingo (28) um acordo pré-acordado com seus principais credores para uma recuperação extrajudicial de suas dívidas, que totalizam impressionantes R$ 4,1 bilhões. O acordo, que já conta com o consentimento dos credores detentores de 54,5% dos débitos, visa reestruturar a situação financeira da empresa e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.

De acordo com os termos do acordo, as dívidas renegociadas incluem as séries 6ª, 7ª, 8ª e 9ª de debêntures, que anteriormente tinham um custo médio de CDI + 2,7% e um prazo de 22 meses. Agora, com a renegociação, o custo foi reduzido para CDI + 1,2%, com um prazo estendido para 72 meses. Essa medida visa aliviar a pressão financeira da empresa, permitindo um fluxo de caixa mais estável nos próximos anos.

Em declarações recentes, o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, abordou as preocupações sobre os pagamentos de juros recorrentes, destacando os números significativos envolvidos. Segundo ele, a empresa teve desembolsos de R$ 1,5 bilhão este ano e prevê cerca de R$ 1 bilhão nos próximos anos. O CEO enfatizou a necessidade de uma abordagem diferente, afirmando que a atual situação não é sustentável, ele enfatizou que, ao reduzir esses pagamentos, a empresa ganha flexibilidade financeira e pode estar melhor preparada para enfrentar volatilidades no mercado, além de capitalizar oportunidades emergentes. Essa mudança estratégica visa fortalecer a posição da empresa e maximizar o potencial de crescimento no futuro.


Empresa renegocia dívidas com melhores condições financeiras (Foto: reprodução/Divulgação/Pixabay/Stevepb)


Acordo com credores

Além disso, como parte do acordo, os principais bancos credores terão a oportunidade de converter 63% dos valores devidos em ações da varejista, o que fortalece ainda mais a parceria entre a empresa e seus credores estratégicos. O perímetro da operação é restrito e inclui apenas dívidas financeiras sem garantias, como debêntures e CCBs emitidas junto aos bancos. O Bradesco e o Banco do Brasil, que possuem uma fatia significativa dessas dívidas, representando 54,5% do total das emissões contempladas no plano, serão partes fundamentais no processo de reestruturação.

Juros e amortização

O acordo prevê uma carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para pagamento do principal, proporcionando um alívio financeiro essencial para a Casas Bahia. 

Renato Franklin, CEO da Casas Bahia, enfatizou a significância do acordo de recuperação extrajudicial, ressaltando que o mesmo representa um marco para a empresa. Segundo ele, o acordo não apenas garante carências para pagamentos de juros e principal, mas também estabelece um cronograma de amortização mais espaçado. Franklin salientou que essas medidas são cruciais para transformar o perfil de dívida da companhia.

Em resumo, essa iniciativa visa fortalecer a posição financeira da Casas Bahia, garantindo sua estabilidade e preparando-a para enfrentar os desafios futuros do mercado varejista, incluindo a tão esperada Black Friday.

Foto Destaque: Loja da Casas Bahia (Reprodução/Divulgação/Casas Bahia)

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