Após o anúncio do governo americano, no ano passado, de começar a regularizar as transações de criptomoedas, os ETFs se tornaram um grande atrativo para os investidores que estão injetando bilhões de dólares, demonstrando o grande entusiasmo no setor.
Com tal entusiasmo, a ethereum prometeu uma atualização em sua plataforma, assim como o Bitcoin também anunciou um evento de “halving” para abril deste ano, o que incentiva mais ainda os investidores a injetar mais capital nas criptomoedas. Entretanto, o mercado de criptomoedas é muito volátil, com períodos curtos de compra e venda, gerando valorização e desvalorização rápida dos itens negociados; sendo assim, ainda no mesmo dia que o Bitcoin atingiu a marca dos US$ 70 mil pela primeira vez, seu valor já ficou abaixo US$ 68 mil.
O símbolo do Bitcoin sendo segurado por uma pessoa (Foto: reprodução/geralt/Pixabay)
A volatilidade das criptomoedas
De acordo com o cofundador da plataforma de empréstimo de criptomoedas Nexo, Antoni Trenchev: “a volatilidade define os mercados altistas do bitcoin, e 2024 será marcado por quedas súbitas e angustiantes de 10% a 20%”, o que explica a constante alta do Bitcoin nos últimos meses, embora com algumas quedas durante um dia ou dois, nos quais essa volatilidade é demonstrada pelos atores do mercado buscando as melhores brechas de compra e venda, com os melhores preços, a fim de maximizar seus lucros, ainda mais durante esses primeiros meses do ano em que as criptomoedas vêm recebendo relativa prioridade pelos investidores.
Criptomoedas de volta aos holofotes
Desde maio de 2022, quando o Bitcoin atingiu seu ponto mais baixo de valoração após o colapso da “stablecoin” TerraUSD, as criptomoedas começaram a ser vistas com muita desconfiança pelo mercado, já que investir nelas poderia se tornar um grande prejuízo devido às altas e baixas do setor, como a falência de inúmeras empresas ligadas a ele no ano de 2022.
Entretanto, um anúncio do FED (Banco Central Americano) feito em dezembro de 2023, acenou para a regularização de transações feitas na Bolsa de Valores, permitindo maior segurança um “tracking” melhor e, além disso, apenas em janeiro deste ano, nove fundos de índice (ETFs) foram criados, sendo empresas especializadas em fornecer serviços de oferta de criptomoedas, além de aconselhamento sobre o setor.
Com base nesses fatores, o investimento em criptomoedas retomou sua posição como um negócio seguro para os investidores, evidenciado pela sua valorização atual, que se aproxima dos números observados em 2021 e no início de 2022.
Foto Destaque: pilha de bitcoins (Reprodução/Quince Creative/Pixabay)