A pandemia de Covid-19 agitou o mundo pelo segundo ano consecutivo, trazendo ainda mais incertezas para o setor econômico e expondo as diversas fragilidades presentes nos países ao redor do globo. Apesar do processo de imunização mundial continuar em andamento e o comércio ter voltado a engrenar, milhares de pessoas foram levadas à pobreza extrema em virtude do vírus.
No entanto, nem todos sofreram com as consequências da doença, e sim lucraram absurdamente com elas. É o caso dos bilionários, que depois de um 2020 incrível, conseguiram manter o ritmo e em 2021 ficaram ainda mais ricos. Segundo estimativas da Forbes, os mais de 2600 bilionários do mundo adicionaram mais de US$1,6 trilhão, cerca de R$8,9 trilhões, às suas fortunas.
Elon Musk, CEO da Tesla, foi o bilionário que mais enriqueceu em 2021 (Foto: Reprodução/Pixabay)
De acordo com o índice anual de fortunas publicado pela agência Bloomberg, a soma total da fortuna das 500 pessoas mais ricas do mundo supera a casa dos US$8,4 trilhões (aproximadamente R$47 trilhões). Esse valor é ainda maior que o produto interno bruto (PIB) de quase todos os países do mundo, com exceção para China e Estados Unidos.
Entre aqueles que aumentaram sua fortuna em 2021, os que mais ganharam dinheiro foram os bilionários norte-americanos, que juntos acrescentaram US$945 bilhões a suas fortunas. A pessoa que mais ampliou seu patrimônio foi o CEO da Tesla, Elon Musk, que iniciou o ano com uma fortuna estimada em US$156 bilhões e terminou com um montante que gira em torno de US$266 bilhões. Musk deve esse resultado à grande valorização da SpaceX e ao aumento de mais de 40% no preço das ações da Tesla.
Em segundo lugar está o bilionário Jeff Bezos, cuja fortuna aumentou US$6 bilhões neste último ano. Bezos passou os últimos 12 meses brigando para manter a posição de pessoa mais rica do mundo, porém acabou perdendo-a para Elon Musk. Além deles, outros dois norte-americanos que tiveram grandes lucros em 2021 foram o Larry Page e o Sergey Brin, cofundadores da Google. Juntos, os dois obtiveram mais de US$80 bilhões.
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Segundo a Bloomberg, é a primeira vez na história que mais de 200 patrimônios ultrapassam o valor de US$10 bilhões. No mundo, apenas dez pessoas possuem fortuna maior que US$100 bilhões, grupo que ficou cerca de US$386 bilhões mais rico no ano passado. O brasileiro mais bem colocado no ranking foi Jorge Paulo Lemann, que ocupou a 82° posição, com um patrimônio de US$21,5 bilhões.
É claro que a pandemia de Covid-19 ainda pode trazer inúmeras reviravoltas a essa história, mudando completamente o cenário. Mas a princípio, para os poucos bilionários do mundo, o roteiro parece mais do que favorável.
Foto destaque: Notas de dinheiro. Reprodução/Pixabay