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Banco Central americano registra prejuízo recorde de US$ 114,3 bilhões

Com a economia instável desde a pandemia, política monetária do Fed estabilizou a inflação, mas gerou o prejuízo recorde

28 Mar 2024 - 15h41 | Atualizado em 28 Mar 2024 - 15h41
Banco Central americano registra prejuízo recorde de US$ 114,3 bilhões Lorena Bueri

Na última terça-feira (26), o Fed (Federal Reserve, Banco Central americano) anunciou a receita líquida de 2023 e registrou prejuízo recorde de US$114,3 bilhões. Tal valor negativo se deve ao manejo da economia americana que buscou, desde junho do ano passado, manter as taxas de juros de curto prazo entre 5,25% e 5,5%. Isso explica a diferença entre a receita de 2022 e 2023, já que em 2022 o governo ainda não tinha decidido adotar a estratégia de controle da economia em vigor agora; em 2022, o valor anunciado pelo Fed foi de US$58,8 bilhões.

Além disso, o Fed enfatizou que, apesar dos números negativos, tal fato não interfere na sua capacidade de administrar e operar a política monetária.


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Jerome Powell, presidente atual do Fed (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


O que explica a receita negativa do Fed em 2023

Embora tenha começado a aumentar as taxas de juros de curto prazo ainda em 2022, na primavera, o impacto dessa medida só foi sentido neste último ano. Isso se deve ao fato de que, para evitar o crescimento inflacionário, o Fed aumentou as taxas de juros que antes ficavam próximas de 0%, para os níveis atuais, entre 5,25% e 5,50%. Para manter a meta, é necessário que o Fed pague bancos, fundos monetários e companhias especializadas em finanças para que estes depositem dólares no Banco Central, gerando valores muito afetados pelo juros, acarretando nos altos valores negativos divulgados essa semana pelo Fed já que essa política foi mantida por todo o ano de 2023.

A pressão do mercado financeiro e as eleições

A política monetária atual vêm trazendo resultados positivos para a economia americana, como demonstram algumas pesquisas feitas para o primeiro trimestre deste ano; dentre as melhorias, encontram-se a empregabilidade crescente e estabilização nos preços de produtos importados, diminuindo assim a apreensão com a economia, fantasma que ronda os EUA desde a pandemia.

Entretanto, embora as taxas de juros atuais tenham trazido melhoras na economia, elas afetam diretamente o custo de empréstimos, gerando uma pressão dos mercados financeiros para que o FED abaixe as taxas de juros, porém, com a economia americana mais estabilizada nos últimos meses e pelo que foi dito em sua última reunião, em fevereiro, a visão da instituição é que este é um momento de “cautela”, já que mexer nas taxas de juros agora pode atrapalhar todo o processo de recuperação da economia, principalmente em ano de eleição.

Foto Destaque: edifício do Fed em Chicago (Reprodução/Joshua Woroniecki/Unsplash)

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