Nesta última segunda-feira (18), o BTLG11 divulgou o pré-pagamento adiantado do Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) indexado ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) da carteira de investimentos, conseguindo assim diluir o valor da dívida sobre o valor total do Fundo Imobiliário (FII). O pagamento em questão está previsto para o dia 22 de dezembro deste ano.
Pré-pagamento de dividendos do BTLG11 e seu impacto
De acordo com os comunicados feitos pelo próprio BTLG11 no site Status Invest, após o pré-pagamento, sem multa, sua alavancagem foi reduzida em 26,4%, resultando na queda da porcentagem da dívida mencionada anteriormente; além disso, o Fundo anunciou que não irá pagar a despesa financeira correspondente ao CRI, que representa R$0,02/cota. Após o pré-pagamento, sobram três CRIs na carteira do Fundo e um aumento de 1,03% em sua cotação base.
Painel da bolsa de valores (Foto: Reprodução/Ahmad Ardity/Pixabay)
Movimentações financeiras do BTLG11 antes e após o anúncio
Há menos de um mês, no dia 24 de novembro, o Fundo anunciou a compra de três imóveis e um projeto já aprovado por um total de R$760 milhões. Todas as novas aquisições estão localizadas em São Paulo e totalizam cerca de 233 metros quadrados, com cerca de 70% dos ativos totalmente locados, enquanto o restante, 74 mil metros quadrados, são destinados ao projeto aprovado, já mencionado anteriormente. A receita estimada, à época, após essa transição foi de R$0,19/cota e proporcionou ao Fundo um Yield de 15%.
Além dessa compra no último mês, foi anunciado no dia 19 de dezembro a venda de um imóvel localizado na região da rodovia Presidente Dutra, na cidade de São Paulo. Com essa venda, o Fundo anunciou um lucro de pouco mais de 23 milhões, cuja metade já foi direcionada aos cotistas e corresponde a R$0,83/cota.
Foto Destaque: Paulo Guedes, ex-Ministro da Economia e co-fundador do BTLG11 (Reprodução/Marcos Corrêa/Suno)