Segundo relatórios recentes, as exportações do agronegócio do Brasil alcançaram uma marca histórica em 2024, chegando ao valor de R$ 1 trilhão. Montante se confirmou como o segundo maior da história, contornando a baixa nos valores internacionais da soja e dos cereais.
Expansão de alguns setores
Um dos objetivos do ano de 2024 foi aumentar os setores de exportação do país, tomando um pouco mais da fatia do mercado internacional e promovendo novos produtos brasileiros em outros países. Ainda assim, mercadorias tradicionais mantiveram o seu protagonismo, destacando o mercado de carnes, produtos sucroalcooleiro e florestais, além do café.
Colheita em Brasília (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)
Em 2024, o principal comprador dos produtos brasileiros foi a China, seguido dos países da União Europeia e dos Estados Unidos. Uma das metas para 2025 é ampliar o comércio na África e no Oriente Médio, regiões que já vinham firmando novos acordos comerciais com o Brasil há um tempo.
O estado de São Paulo se consolidou como o maior produtor do agronegócio em 2024, crescendo 10,3% em relação a 2023, representando 18,6% das exportações totais do país.
Expectativas para 2025
Segundo o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, é esperado que em 2025 os esforços na ampliação do comércio internacional continuem ativos e se desenvolvendo, combinando com as expectativas de uma safra ainda maior na produção de produtos do agronegócio.
Segundo o presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Roberto Perosa, as produções e exportações de carnes brasileiras devem continuar crescendo em 2025: “Nós temos mercados a serem abertos que representam grande fatia do mercado consumidor mundial de carne bovina, dentre eles o Japão, o Vietnã, a Turquia, e a Coreia do Sul. Alguns deles estão em diferentes estágios de negociação”.
Ainda assim, alguns especialistas se mantêm em alerta sobre as demandas da carne, que devem diminuir em 2025 por conta do preço do produto.
A Secretaria da Política Econômica acredita que para o ano que vem o PIB do agronegócio aumente cerca de 6%, compensando a queda de 1,7% totais presenciados durante 2024.
Foto destaque: colheitas de frutas (Reprodução/Pedro Vilela/Getty Images Embed)
