Em um cenário financeiro em constante evolução, a Geração Z (nascidos de 1995 à 2010) emerge como protagonista de uma revolução no modo como encara investimentos. Segundo uma pesquisa conduzida pela fintech NG.CASH, especializada em serviços digitais, e publicada neste último domingo (19), jovens entre 14 e 17 anos lideram o movimento, representando 68,3% dos entusiastas de criptoativos. A busca pela autonomia financeira e a afinidade com tecnologia destacam-se como impulsionadores dessa tendência.
Antônio Nakad, cofundador da NG.CASH, destaca que a Geração Z valoriza a autonomia e a tecnologia, buscando constantemente alternativas ao sistema financeiro convencional. O interesse elevado dos jovens nas criptomoedas é impulsionado não apenas pela busca por alternativas, mas também pela oportunidade de inovação e participação ativa no desenvolvimento dessas tecnologias.
Os três principais investimentos da Geração Z
No âmbito das preferências de investimento, 49% dos jovens entrevistados manifestam preferência pelo Bitcoin (BTC), que teve um aumento de cerca de 30% nos último semestre, enquanto 40,8% optam pelo Ether, que também teve alta em sua cotação, cerca de 20%. Cabe ressaltar também, que 10,2% investem exclusivamente na criptomoeda baseada no blockchain Ethereum (ETH).
Além das principais criptomoedas, a pesquisa identificou que as criptomoedas Solana (SOL), Dogecoin (DOGE) e USDC despertam grande interesse de investimento entre os jovens da Geração Z.
Investimentos em Bitcoin e outras criptos em alta (Foto: reprodução/Sopa Images/Getty Images)
Situação de investimentosem criptoativos no Brasil
Ao analisar as regiões do Brasil, a pesquisa indica que os jovens do Sudeste lideram os investimentos em criptoativos, representando 46% do total. Em seguida, estão os jovens do Nordeste (20%), Sul (17,6%), Centro-Oeste (9,6%) e Norte (6,8%).
Com os nativos digitais ingressando no universo dos investimentos, o mercado de criptomoedas continua a se popularizar. Atualmente, existem mais de 9,8 mil criptomoedas ativas em todo o mundo, movimentando cerca de 69 bilhões de dólares apenas no início de 2021 e alcançando a marca de 2 trilhões de dólares. O site Crypto.com estima que o número de usuários globais de criptomoedas ultrapasse 106 milhões, com quase 3 milhões desses usuários no Brasil, posicionando o país como o 16º maior mercado de moedas digitais sustentadas pela tecnologia blockchain.
Foto destaque: criptomoedas ganham destaque entre jovens (Reprodução/Shutterstock)