Nesta terça-feira (24), as ações da Snap caíram mais de 40%, seguido de uma forte ascensão de vendas de ações do setor tecnológico, devido ao compartilhamento de um alerta de resultado da companhia apontando a dificuldade periódica no setor.
A companhia responsável pelo aplicativo Snapchat beirou a perder US$ 15 bilhões em valor de mercado. Outras empresas — destaques como anunciantes online e organizações de mídia social — despencaram em um acúmulo próximo de US$ 200 bilhões com o frenesi de vendas.
Empresas como Pinterest, Twitter, Meta Platforms e Alphabet recuaram entre 7% e 24%.
Durante a segunda-feira (23) desta semana, a Snap sinalizou a possibilidade do descumprimento das metas de receita e lucros para esse trimestre — aos quais foram definidas um mês antes —, e uma breve redução na contratação de novos funcionários e investimentos.
Logo do aplicativo Snapchat em Los Angeles (Foto: Reprodução/Lucy Nicholson/Reuters)
O mercado está vivendo um período de volatilidade crescente, recorrendo a alta inflação, aumento das taxas de juros e a guerra na Ucrânia. Valendo ressaltar a recuperação atual em relação às alterações do sistema operacional da Apple.
“A Snap é uma base para a propaganda online e quando você vê fraqueza aí então automaticamente você começa a pensar sobre Facebook, Pinterest e Google”, disse Dennis Dick, operador da Bright Trading. Ele pontua também que o pensamento sobre o Google induz a venda por parte dos mercados.
Uma pesquisa realizada por gestores do Bank of América apontou uma busca cautelosa dos investidores em relação ao mercado de tecnologia, gerando um enorme contraste com as perspectivas dos últimos 14 anos — onde a tecnologia demonstrava-se em alta tendência de mercado.
As ações do Snap chegaram a recuar em 42%, a US$ 13,09 (abaixo do nível de IPO, avaliado em US$ 17 no ano de 2017).
Alguns analistas pontuam que as despesas da empresa irão superar o crescimento da receita; já que no trimestre anterior, foi avaliado um crescimento de 52% na integração de novos funcionários.
Foto Destaque: Snapchat. Reprodução/TechCrunch.
