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Ações sobem após proposta dos EUA de usar medicamentos como Ozempic contra obesidade

Casa Branca justifica a proposta com o custo enorme dos tratamentos e prevê vários pacientes inscritos em coberturas de plano de saúde, os maiores fabricantes recebem altas na bolsa de valores

27 Nov 2024 - 19h33 | Atualizado em 27 Nov 2024 - 19h33
Ações sobem após proposta dos EUA de usar medicamentos como Ozempic contra obesidade Lorena Bueri

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, propôs usar medicamentos direcionados ao tratamento da diabete tipo 2 para serem parte do combate à obesidade, sendo administrados através dos programas de saúde Medicare e Medicaid. Ambos os planos de saúde viram aumento em suas ações, eles já usam Ozempic, Mounjaro e outros medicamentos parecidos somente para casos de diabete.

Visão da proposta e subida de ações

Um grande fornecedor e fabricante deste ramo de medicamento, Novo Nordisk, viu na bolsa de Compenhague uma alta aproximada de 3% na máxima do dia, finalizando o dia com papéis valorizados em 1,8%.

Outra fabricante chamada Eli Lilly's, quem faz o medicamento Mounjaro, teve uma alta de 4,54% no fim da sessão.

A Casa Branca divulgou uma nota sobre o assunto, dizendo: "Nos últimos anos, houve grandes avanços científicos no tratamento da obesidade, com a introdução de novos medicamentos que salvam vidas. Esses medicamentos contra a obesidade podem ajudar a prevenir o desenvolvimento do diabete tipo 2"; a autoridade então finaliza explicando que o projeto daria liberdade a americanos, pacientes ou médicos, a determinarem a melhor escolha para a uma boa saúde sem a preocupação de como adquirir capital para cobrir o custo da medicação e, como finalidade, diminuir o quanto se gasta na saúde da nação.


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O medicamento Ozempic é tipicamente usado por pacientes diabéticos, porém seu uso contra a obesidade esteve sendo discutido recentemente (Foto: reprodução/Mario Tama/Getty Images)


Justificação e custos

No mesmo sentido da explicação, foi feita a ressalva de que este tipo de tratamento ainda é bastante caro e, por consequência, inacessível. 

O custo pode ser de US$ 1 mil (R$ 5,8 mil) por mês quando não se tem a cobertura de seguro para os medicamentos.

Porém, se houver a aprovação da proposta do presidente a cobertura do Medicare poderá diminuir custos de compras diretas destes medicamentos mencionados em até 95% para certos assinantes.

 A companhia já atende 3,4 milhões de pessoas, é dito que mais 4 milhões ganharão acesso aos remédios com o projeto.

Foto destaque: Caneta Ozempic (Reprodução/Pinterest/@dailymail)


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