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Ações da Renner tem queda após aprovação de “lei da Shein”

No último dia do semestre, a varejista brasileira foi prejudicada por dois anúncios que beneficiam sua concorrente direta.

01 Jul 2023 - 20h08 | Atualizado em 01 Jul 2023 - 20h08
Ações da Renner tem queda após aprovação de “lei da Shein” Lorena Bueri

As ações da Renner foram vendidas, nesta sexta feira (30) no valor de R$ 20, em queda de 6,5%, no último dia de junho. Acredita-se que o principal motivo tenha sido a aprovação da isenção de impostos para produtos abaixo de 50 dólares, pouco mais de R$ 200, já em agosto, lei que ficou conhecida como “Lei da Shein”.

Outros dois motivos causaram a queda no valor das ações na sexta. O anúncio do começo da produção na nova fábrica da Shein no Brasil a partir de julho e uma webreunião do grupo LREN3 bem agitada, nesta semana.

A Renner faz parte deste grupo. Nesta reunião foram feitas previsões preocupantes para o segundo semestre da empresa, “Eles, basicamente, falaram que estavam com um estoque mais alto, na preparação para o inverno, mas disseram que 2023 está diferente [com a demanda não respondendo à coleção]. Deve impactar a receita consideravelmente”.

A loja de departamento é uma das mais afetadas pelo avanço e aumento das vendas da Shein no Brasil. Renner e a loja online chinesa são competidoras diretas e estes dois anúncios vão impactar negativamente a brasileira.


Prejuízo (Foto: Reprodução/ Pixabay)


A “Lei da Shein” entra em vigor no primeiro dia de agosto. Todas as compras realizadas em sites internacionais abaixo de 50 dólares, a partir desta data, ficam livres de taxação.

O Banco Itaú se pronunciou sobre a aprovação desta lei. A empresa se mostrou preocupada com os varejistas nacionais, “Na nossa opinião, a nova portaria estabelecendo novas regras para a tributação transfronteiriça, validas a partir do primeiro dia de agosto, são marginalmente negativas para as varejistas locais”.

Além das vantagens em relação aos impostos, o Itaú acredita que a lei vai acelerar as entregas internacionais. O banco acredita que isto vai tornar os sites internacionais ainda mais atrativos.

Existe uma promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que haverá um anúncio neste segundo semestre que equilibrará  a balança para as lojas do Brasil. A XP acredita que o governo vai isentar os varejistas brasileiros de algum imposto.

 

Foto Destaque: Lojas Renner. Reprodução/ Divulgação 

 

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