Música

Beyoncé completa 42 anos; relembre a trajetória da rainha do pop

Além de um currículo extenso, uma fortuna avaliada em mais de US$ 540 milhões e um público fiel, Beyoncé segue mantendo a qualidade em seus trabalhos após mais de 26 anos de carreira.

04 Set 2023 - 13h00 | Atualizado em 04 Set 2023 - 13h00
Beyoncé completa 42 anos; relembre a trajetória da rainha do pop Lorena Bueri

Beyoncé está completando 42 anos de idade hoje (04), e mais de 26 deles foram dedicados a sua carreira, isso a tornou a maior artista feminina de R&B e pop da história da música. Para comemorar este dia, preparamos um resumo da trajetória da rainha do pop dentro e fora dos palcos.

Inicio da carreira e Destiny's Child

Beyoncé Giselle Knowles-Carter iniciou sua carreira ainda bem pequena em sua cidade natal no Texas, se apresentando em vários shows de talentos locais. Aos 9 anos, ela passaria a integrar seu primeiro grupo musical feminino, o Girls Tyme. Um ano após Beyoncé entrar no grupo, elas participaram do show de talentos televisionado Star Search, o que seria um grande divisor de águas na carreira da artista, já que elas perderam o concurso na ocasião.


Apresentação do grupo Girls Tyme no Star Search (Vídeo: Reprodução/YouTube/noninfinitum)


Depois disso, seu pai Mathew Knowles passou a se dedicar integralmente à carreira da filha, se tornando o empresário oficial do grupo e treinando as garotas para que fossem melhores. Essa atitude rendeu ao grupo um contrato com a Elektra Records três anos depois, quando o grupo passou a assinar como Destiny's Child. Mas, o que parecia ser o primeiro grande passo do grupo se tornou outra frustração, já que antes mesmo de iniciarem seu primeiro trabalho com a gravadora, foram dispensadas. Contudo, isso não parou o grupo, que pouco tempo depois assinou com a Columbia Records, passando a ser formado por Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams, que ficaram juntas por quase 10 anos e colecionaram vários sucessos até 2006, quando anunciaram o fim do Destiny's Child para focarem em suas carreiras solo.

Antes disso, em 2003, Beyoncé já planejava seguir seu próprio caminho e mostrou a que veio no lançamento do seu primeiro album solo, o “Dangerously in Love”, que recebeu o Grammy de “Melhor Álbum de R&B Contemporâneo” e colocou “Baby Boy” e “Crazy in Love” no topo da paradas, chegando ao primeiro lugar na Billboard Hot 100. Em 2006, o “B´Day” marcaria uma nova etapa da carreira de Bey, com mais dois dos singles presentes no álbum entrando para Billboard Hot 100 e marcando uma década com vários hits que são lembrados até hoje, como “Irreplaceable” e “Deja Vu”, com Jay-Z, que viria a ser seu marido anos depois.

Beyoncé no cinema e o sucesso de “Single Ladies”

Nesse meio tempo, Beyoncé dividia atenção entre música e cinema atuando em filmes como “Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro” e “A Pantera Cor de Rosa”, além do filme musical “Dreamgirls”. Em 2008, ganhou seu primeiro papel como protagonista em “Cadillac Records”, interpretando a cantora Etta James, no mesmo ano em que lançaria seu terceiro álbum de estúdio intitulado “I Am… Sasha Fierce”, referenciando seu alter ego criado para os palcos, onde Etta James também foi creditada por inspirá-la e estreou no número um na Billboard 200 dos EUA, além de mostrar outras facetas de Bey na música. Neste ponto, ela já havia conquistado os EUA e o mundo com o smash hit atemporal “Single Ladies”.


Clipe oficial de “Single Ladies” (Vídeo: Reprodução/YouTube/Beyoncé)


Em 2009, ela seguiu se dedicando ao cinema interpretando a personagem Sharon Charles no suspense dramático “Obsessed”.

“4”

No entanto, seu foco sempre esteve direcionado à música e, em 2011, nasceria o álbum “4”, que marcaria uma nova fase na jornada de Beyoncé, já que neste mesmo ano ela optou por afastar Mathew Knowles do cargo de empresário e tomar novos rumos musicalmente, aposentando Sasha Fierce ao se sentir pronta para seguir por conta própria e sendo ela mesma. O titulo de “4” também carrega um significado importante para a artista, porque além do dia quatro ser o dia de seu aniversário, também é o dia do aniversario de Jay-Z e o aniversário de casamento de ambos, além dela considerar este seu número da sorte.

“Beyoncé”

Foi no final de 2013 que Beyoncé mudou para sempre a história da música e dos lançamentos da indústria com o álbum visual intitulado “Beyoncé”, que chegou de forma avassaladora, sendo lançado de surpresa e contendo vários nomes de peso envolvidos no projeto, como Nicki Minaj, Jay-Z, Kanye West e Drake, e vários clipes sendo lançados simultaneamente. O sucesso foi tanto que reestabeleceu as sextas-feiras como data de lançamento global de discos a partir dali e marcou o auge da popularidade da cantora, além de ter sido o seu álbum melhor avaliado até aquele momento, sendo eleito pela Billboard um dos “15 álbuns com melhor desempenho do século 21”, apesar de nenhum de seus singles ter alcançado primeiro lugar da Billboard Hot 100. Ela ganhou os prêmios de “Melhor Colaboração” por "Drunk in Love" e “Melhor Fotografia” e “Melhor Vídeo com Mensagem Social” por "Pretty Hurts". O álbum ainda foi nomeado para “Melhor Álbum do Mundo” nos World Music Awards e “Álbum do Ano” no MTV Video Music Awards do Japão.

"Lemonade" e Beychella 

Depois disso, ela se manteve afastada da mídia e passou por alguns problemas em sua vida pessoal e no casamento com o rapper Jay Z, mas retornou em 2016 com seu segundo álbum visual, “Lemonade”, onde ela falava sobre infidelidade, além de trazer questões políticas e raciais. O álbum chegou a ser indicado a categoria principal do Grammy daquele ano, mas acabou perdendo para Adele, que dedicou uma parte do discurso à Beyoncé. Ele recebeu os prêmios de “Melhor Álbum Urbano Contemporâneo” e “Melhor Vídeo Musical” por "Formation" e foi um dos maiores sucessos comerciais da artista multifacetada.

Em 2018, Beyoncé fez história mais uma vez em sua apresentação no Coachella como a primeira mulher negra headliner no festival, onde reuniu as Destiny's Child, homenageou Nina Simone, além de trazer Jay-Z e Solange Knowles ao palco e se apresentar com uma banda marcial. A apresentação também gerou o documentário intitulado “Homecoming”, para quem não teve a oportunidade de ver ao vivo, e o álbum live de mesmo título.

“The Lion King" e “Renaissance”

Já em 2019, a abelha-rainha retornou às telonas como dubladora de Nala na versão live-action de “O Rei Leão”, além de produzir o album da trilha sonora do longa, o “The Lion King: The Gift”, com parcerias como Pharrell Williams, Kendrick Lamar, Jay-Z e Childish Gambino, e dos artistas africanos Wizkid, Shatta Wale, Burna Boy e Mr Eazi. Uma versão deluxe também foi lançada em 2020.

Em 2022, o “Renaissance” estreou como número um na parada estadunidense Billboard 200, sendo o sétimo álbum de estúdio da cantora e seu primeiro trabalho solo desde 2016 e se consagrou como o álbum mais elogiado do ano com o single "Break My Soul" dominando as paradas e recebendo um disco de platina, além de ter sido amplamente aclamado pela crítica especializada. O álbum também deu origem à “Renaissance World Tour”, que iniciou em 2023 em apoio ao álbum e terminará em outubro deste ano.

Ao longo de sua trajetória, Beyoncé foi indicada mais de 60 vezes ao Grammy, fazendo dela a mulher mais indicada na história da premiação, e coleciona mais de 28 estatuetas do prêmio. 

 

Foto destaque: Beyoncé durante a “Renaissance World Tour”. Reprodução/Instagram/@beyonce

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