[Festival do Rio] Ilda Santiago avalia o sucesso da 25ª edição do Festival: “uma grande surpresa”

Na noite do último domingo (15), aconteceu a premiação que marcou o fim da edição de 25 anos do Festival do Rio. A cerimônia que consagrou produções nacionais e internacionais com o tradicional troféu Redentor, foi realizada em um dos principais cinemas de rua do Rio de Janeiro, o Cine Odeon, que é uma tradicional casa do Festival há anos. A premiação foi repleta de estrelas e contou com convidados especiais que prestigiaram um dos festivais mais importantes do cenário audiovisual não só do Brasil, mas da América Latina. 

Uma das grandes responsáveis pela realização com êxito do Festival do Rio é a diretora executiva de programação, Ilda Santiago. Em 2023, após anos turbulentos em decorrência da pandemia de Covid-19, o Festival retornou a todo vapor com 15 locais de exibição e mais de 200 obras espalhadas pela Cidade Maravilhosa. Quase onipresente, Ilda acompanhou a maratona de 9 dias intensos, recheados pela sétima arte e deixou um pouquinho de esperança e gratidão em cada sessão que deu uma palavrinha com o público presente. 

No momento pré-cerimônia, fechando um ano surpreendente de Festival do Rio, Ilda revelou ao Lorena.R7 que a 25ª edição foi surpreendente e revelou qual foi o grande lema do ano comemorativo e significativo.  

“Eu acho que para nós, fazer essa 25ª edição foi uma grande surpresa, pela receptividade do público, por quantas salas estiveram cheias. É claro que a gente deseja isso e trabalha pra isso, mas eu acho que foi uma grande surpresa porque nosso lema esse ano era trazer o público de volta ao cinema, e trazer o público de volta ao cinema pro cinema brasileiro. E que esse público, na verdade, continue indo ao cinema durante todo o ano.

Então, a nossa avaliação é de que o Festival teve essa função de tirar as pessoas de casa, de fazer elas redescobrirem um pouco essa delícia de estarem juntas, e que elas possam ir ao cinema o ano inteiro.”, comemorou. 

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Festival do Rio 2023 comemora os 25 anos de história e a reafirmação do presencial de salas cheias

Acontecendo desde 1999, ano de início oficial do Festival do Rio, que surgiu da junção dos festivais Mostra Rio e Rio Cine, a programação anual que transforma o Rio em uma grande vitrine do audiovisual latino-americano não saiu ilesa da pandemia do Covid-19. A edição de 2020 foi cancelada, e a de 2021 aconteceu de uma maneira compacta. A mostra do ano contou com 71 produções, exibidas em 5 salas pela cidade. Ainda em 2021, o Festival anunciou os filmes inscritos para a Première Brasil 2020 em um formato híbrido, com sessões na Estação Net Botafogo e na plataforma InnSaei.TV.

O ano passado, 2022, marcou o retorno aos moldes clássicos, com todas as sessões presenciais e espalhadas pela cidade, assim como o retorno do Cine Odeon como casa de boa parte das exibições, já que ficou de fora da edição mista. Agora, em 2023, com salas lotadas por todo o Rio, o Festival comemora a resistência que não só simboliza sua história, mas o cinema nacional, que tem na mostra um lugar de celebração, reconhecimento e visibilidade. 

Foto destaque: Ilda Santiago (Reprodução/Rio Já)