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Exclusivo: Thiago Pantaleão fala sobre reconexão com o passado e liberdade em “Nova Era Part. I”

Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, Thiago Pantaleão falou sobre reconexão com o passado e liberdade em “Nova Era Part. I”, referências musicais e muito mais. Confere aí!

11 Dez 2023 - 17h00 | Atualizado em 11 Dez 2023 - 17h00
Exclusivo: Thiago Pantaleão fala sobre reconexão com o passado e liberdade em “Nova Era Part. I” Lorena Bueri

Após imprimir a sua identidade musical no cenário pop com o seu álbum de estreia, “Fim Do Mundo”, Thiago Pantaleão mostra outra face com a chegada do EP “Nova Era Part. I”. Conectado com o passado e imerso em suas vivências, o cantor uniu o pop com o R&B e referências do funk dos anos 2000 em seu novo projeto.

Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, Thiago Pantaleão contou curiosidades sobre o EP “Nova Era Part. I”, falou sobre como foi imprimir a sua identidade musical no cenário pop brasileiro, referências musicais e muito mais.

“(...) Enquanto estou crescendo artisticamente, ou pessoalmente, eu tô tendo a oportunidade e a liberdade de me conhecer, de me expressar. E eu acho que isso vem muito disso de estar numa caixa e você descobrir que você não precisa necessariamente estar dentro de uma caixa pra viver e ser artista.”, disse.


Thiago Pantaleão. (Foto: Reprodução/ Facebook)


Confira a entrevista completa abaixo!

1- É possível notar um Thiago Pantaleão mais maduro artisticamente em “Nova Era - Part. I”. Quais foram a inspirações para o nome e a estética do projeto? Como foi o processo de produção e criação do EP?

“Esse EP foi muito baseado nos ritmos e sons que eu escutava quando eu era menor. Eu quis muito me conectar com as coisas que eu sempre consumi até chegar aqui. Como o meu primeiro álbum foi um álbum pop e que surfava muito na onda do pop oitentista, A-ha Whitney... Eu quis muito trazer agora um ‘pós’ isso, sabe? Que foi o que eu vivi na minha infância, foi o que eu vi a minha família vivendo.

Então, as inspirações estão muito no funk dos anos 2000, funk melody e de uma maneira muito moderna, que eu sempre quero muito trazer de uma maneira muito saudosa, mas também transformar isso em algo que o jovem vai escutar, vai curtir junto e entender que teve uma referência, teve um background de onde veio aquilo dali, não foi do zero. E como eu queria muito me conectar com o passado, comigo pequeninho, o ‘Nova Era’ está muito ligado. Além de trazer uma nova estética, é uma nova forma de pensar, é uma nova forma de fazer música, mas também o bairro que eu nasci e cresci, que foi o Jardim Nova Era.”

2- Você faz parte do time de compositores de todas as canções do EP “Nova Era - Part. I”. Como é o seu processo de composição?

“Cara, eu me descobri compositor faz pouco tempo, eu tinha acho que vinte anos e, desde então, meu processo com a composição, minha relação com a composição tem sido cada vez mais uma descoberta! Eu sempre componho em type beat ou quando estou no estúdio com os meus amigos, quando eu tô no estúdio com a galera que eu curto ou com outros artistas. Sempre procuro aprender muito também com outros compositores.

O processo de composição pra mim é baseado muito no que eu vivo, mas também em experiências de outras pessoas, às vezes eu crio uma situação na minha cabeça e desenvolvo para se transformar numa música que eu ache que vai tocar em alguém de alguma forma, que alguém já viveu aquilo... eu acho que está muito na liberdade de me expressar em diversos momentos e com diversas narrativas e assuntos.”



3- Você se tornou um dos principais nomes do cenário pop brasileiro, que é predominante dominado por mulheres. Como foi imprimir a sua identidade musical na cena pop?

“Eu acho que tenho muito referência feminina, assim, na minha carreira. Porque as minhas primeiras referências de vida foram as cantoras gospel, foi a minha mãe na igreja e, logo em seguida, eu tive acesso a cultura pop. Eu sempre fiquei apaixonado por mulheres muito poderosas, como Rihanna, Beyoncé, Mariah Carey e Céline Dion, que são grandes potências vocais! Eu sempre me baseei muito na questão vocal, sempre foi uma parada pra mim, assim, que fosse meu foco. E, depois eu comecei a ter uma paixão por performances em si, então, eu comecei a admirar Prince, Michael Jackson, Chris Brown, Usher, e... eu acho que isso começou a me moldar, tanto na personalidade, quanto na carreira.

Eu sempre tive muitas referências de artistas performáticos e quando isso chegou no Brasil, tive a oportunidade de ver que isso era possível fazer aqui e foi quando comecei a consumir muito a Gloria Groove, Pabllo Vittar... atualmente consumo Jão, consumo uma galera que está disposta a entregar além de só a música em si, mas todo um espetáculo, toda uma narrativa pra construir uma identidade forte. E eu me baseio muito nisso, em como o pop constrói narrativas, ele constrói personas e ele desenvolve a música pra além da música.”

4- Como surgiu a ideia de lançar o clipe duplo de “O Que Eu Ganho” + “Malícia”?

“‘O Que Eu Ganho’ e ‘Malícia’ foi um clipe duplo porque as duas músicas se conectam muito com o que eu vivo, assim, com o que eu sou. ‘O Que Eu Ganho’ vem de uma maneira mais lúdica, contrapondo os sentimentos de conflito de: ‘Ah, mano! O que você quer de mim? O que você não quer?’, é um momento sofrência. Mas, também, ao mesmo tempo, ‘Malícia’ vem pra os cinco minutos depois. É aquilo: Você se olha no espelho e está chorando e cinco minutos depois, você está dançando e rebolando.

E eu acho que é muito nessa linha, assim, de trazer muito esse sentimento do lúdico para o real; da pessoa que sofre, mas também a pessoa que curte a vida. Acho que foi uma oportunidade também de mostrar um outro lado artístico, de ter uma performance mais densa e mais introspectiva, mais pessoal e, ao mesmo tempo, para um lado que eu nunca vou deixar de ter, que é o lado da performance, que ‘Malícia’ vem pra preencher esse espaço.”


Clipe das canções "O Que Eu Ganho""Malícia". (Vídeo: Reprodução/ YouTube)


5- No clipe de “O Que Eu Ganho”, você aparece como um anjo que teve suas asas arrancadas. Qual o significado disso artisticamente e o que esse momento representou para você?

“Eu consumo muito quadrinhos, consumo muito mangá, animes, filmes... a cultura geek em si me fascina muito! Eu tenho uns quadrinhos que eu sou muito apaixonado nos personagens. Constantine, ele é um personagem muito místico, assim, que tem aquela questão entre religiosidade e o mundo lúdico. E eu sempre me identifiquei muito, principalmente por ter sido da igreja, também.

Então, eu peguei os dois mundos, assim, e quis criar uma narrativa de liberdade, de uma parada de libertação mesmo. Enquanto estou crescendo artisticamente, ou pessoalmente, eu tô tendo a oportunidade e a liberdade de me conhecer, de me expressar. E eu acho que isso vem muito disso de estar numa caixa e você descobrir que você não precisa necessariamente estar dentro de uma caixa pra viver e ser artista.”


Capa do EP "Nova Era Part. I". (Foto: Reprodução/ Instagram)


6- Quais são as suas três músicas favoritas da sua discografia e por quê?

“Cara, eu gosto de todas! Depende muito do meu mood do dia, assim, do que me representa mais. Mas, eu escuto muito ‘Malícia’, ‘Sigilo’ e ‘Tanto Faz’, são as minhas favoritinhas até agora. A parte 2 está vindo aí e tem as favoritas, favoritas mesmo! Músicas em que eu sou muito apaixonado, mas, nesse primeiro momento, ‘Malícia’, ‘Tanto Faz’ e ‘Sigilo’ são as que mais me representam atualmente.”

7- O que os seus fãs podem esperar de você em 2024? Nos dê um spoiler!

“Pode esperar muita música nova! Pode me esperar aí no cantinho perto da sua casa, porque eu pretendo rodar o Brasil todo fazendo muito show! Vou estar na TV também, vou estar em alguns shows de outros artistas aí também... Vou estar criando, vou estar vivendo da minha música, da minha arte, mas eu acho que vai ser um ano que vai ter uma demanda e uma entrega muito maior do que todos os outros.”

8- No lançamento de “Nova Era - Part. I”, você disse o seguinte: “(…) Hoje sou um artista que eu não tive como referência quando era criança.”. Se você pudesse viajar no tempo, o que diria para a sua versão criança?

“Cara, eu diria que tudo valeu à pena! E que não preciso ter medo ou vergonha de ser quem eu sou, porque isso ia trazer muita alegria na vida de outras pessoas, na minha e na da minha família.”

 

Foto Destaque: Thiago Pantaleão. Reprodução/ Facebook

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