Bruna Marquezine (29) é uma das principais atrizes de sua geração no Brasil. Desde criança, com papeis marcantes como da pequena Salete, em “Mulheres Apaixonadas”, quando tinha apenas 7 anos de idade, o país começou a conhecer sua versatilidade na atuação. Marquezine esteve em mais de 10 novelas, diversas séries, filmes, e iniciou sua carreira em Hollywood com o longa “Besouro Azul” (2023), que tem 77% de aprovação no Rotten Tomatoes. Agora, Bruna atinge um novo patamar na carreira, estreando como co-diretora e produtora na série “Amor da Minha Vida”, que chega à Disney+ em 22 de novembro.
Première de “Amor da Minha Vida”
Durante a última terça-feira (12) aconteceu no Jockey Club Brasileiro, na zona Sul do Rio de Janeiro, a première de “Amor da Minha Vida”, reunindo elenco, equipe, convidados e imprensa para assistir aos dois primeiros episódios da série e uma festa temática, com direito à música ao vivo e ativações para fotos.
Em “Amor da Minha Vida” conhecemos Bia (Bruna Marquezine) e Victor (Sérgio Malheiros), melhores amigos de longa data, que vivem vidas, sonhos e amores totalmente opostos. Enquanto ela busca se tornar uma grande atriz e não se apegar a ninguém, vivendo casos rápidos e que não significavam nada. Ele administra uma loja de antiguidades da família e é casado há anos. Um buscava emoção e o outro, estabilidade. Ao longo da produção, Victor e Bia são atravessados por novos amores, dos mais diversos tipos, desfazendo o “equilíbrio” de suas vidas e gerando identificação no público, já que se trata de um sentimento que todos sentimos.
Assista ao trailer de "Amor da Minha Vida" (Reprodução/YouTube/Star Brasil)
A série marca o primeiro trabalho de Bruna além da atuação. A artista assina como co-diretora e produtora, ao lado de Matheus Souza, René Sampaio e Tati Fragoso, além de estrelar com grandes amigos no elenco, como Malheiros, Fernanda Paes Leme e o namorado, João Guilherme. Em entrevista ao Lorena.R7, ela detalhou a experiência técnica e de viver Bia, que tem uma metalinguagem com sua própria trajetória, como “Não é terapia, mas é terapêutico (...) um sonho que eu não me permitia muito sonhar”.
Confira a entrevista completa
“A parte da metalinguagem foi assim, ‘não é terapia, mas é terapêutico’, sabe? O Matheus, nosso roteirista e diretor, Matheus Souza, ele escreve muito sobre as experiências dele, de forma muito honesta, vulnerável. E ele escreve também sobre as experiências de seus amigos, incorpora muito os seus atores no texto dele. Então tem um pouco da Bruna também, dos meus desabafos com ele, de algumas experiências. Então, para mim foi terapêutico e muito importante, assim, revisitar histórias vividas, meus medos, minhas inseguranças enquanto atriz. Os desafios dessa vida, a gente retrata a profissão sem glamourização alguma, que é a realidade da maioria dos atores, principalmente no Brasil”, começa Marquezine.
Assista à entrevista com Bruna Marquezine (Reprodução/Instagram/@derepente.jornalista)
“E ter a oportunidade de co-dirigir e produzir, foi um sonho. Um sonho que eu não me permitia muito sonhar, porque era algo muito distante para mim. Eu acho que eu cresci num formato que não me possibilitava fazer nada além de atuar. Então, ter a oportunidade de estar mergulhada no processo, desde visita de locação até montagem, é uma coisa que pra mim era assim, quase impossível. E graças à generosidade do René Sampaio, nosso diretor e do Matheus, que me convidaram a estar envolvida no projeto dessa forma, eu pude vivenciar isso, experimentar isso.
Foi um processo de muito crescimento, tanto profissional e mais pessoal também. Foi muito bom voltar a ser aluna, foi muito bom poder contribuir e trazer algo novo pra mesa. Foi muito especial pra mim”, finaliza.
Foto destaque: Bruna Marquezine na première de “Amor da Minha Vida” (Foto: Webert Belicio/AgNews)