O Flamengo viajou para São Paulo para enfrentar o São Paulo FC no confronto de volta da final da Copa do Brasil. Após o empate por 1 a 1, o Flamengo não conseguiu conquistar o título. Este é o sexto título perdido em 2023, o que causou revolta entre os torcedores rubro-negros.
Na volta da delegação do Flamengo para o Rio de Janeiro, cerca de 50 torcedores do Flamengo foram até o Aeroporto Galeão protestar e pedir a saída do técnico Jorge Sampaoli.
Torcedores do Flamengo durente protesto
O grupo de torcedores chegou por volta das 23h no aeroporto, e a delegação chegou às 00:40, sob os gritos de "fora Sampaoli" e "time sem vergonha".
Torcedores esperando os jogadores no aeroporto. (Reprodução/Instagram TNT Sports)
O argentino chegou ao Flamengo cerca de 5 meses atrás. Esse período no comando do time é marcado por desempenhos negativos e confusões.
Além de Sampaoli, jogadores como Pedro, Gabigol, Everton Cebolinha e David Luiz foram alvos da torcida, que pede uma reformulação do elenco. O presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente, Marcos Braz, recebem muitas críticas.
Devido ao clima hostil, o chefe da segurança do Flamengo saiu para conversar com os torcedores antes da chegada da delegação. Os torcedores alegaram que só queriam conversar com os jogadores, e que não haveria agressões. Mas, por segurança, a comissão técnica saiu por outro portão, despistando o grupo de torcedores.
O elenco do Flamengo está de folga, e Gabigol não retornou junto com a delegação para o Rio de Janeiro.
Flamengo perde a chance de titúlo em 2023
O Flamengo está em 7° lugar no Brasileirão, 11 pontos atrás do líder Botafogo. Além de estar longe da briga pelo título nacional, o rubro-negro perdeu todas as outras seis competições que disputou na temporada: Mundial de Clubes, Supercopa do Brasil, Sul-Americana, Libertadores, Recopa, Carioca e agora a Copa do Brasil.
Nos últimos quatro anos, o Flamengo conquistou pelo menos um título por ano, mas as chances disso se repetirem em 2023 são mínimas.
Foto destaque: Torcedores do Flamengo durante protesto. Reprodução/Alexandre Araujo