A vitória do Goiás por 1 a 0 em cima do Vasco da Gama em São Januário nesta quinta feira (22) foi marcada por muitos protestos e confusão em seu final de jogo. A torcida vascaína foi responsável pelo caos quando viu mais uma derrota do clube. Houve xingamentos ao treinador Maurício Barbieri e aos dirigentes da SAF do time, sinalizadores e pedras foram jogados ao campo, além de boatos de que tiros foram escutados fora do estádio. O auxiliar de arbitragem Marcelo Van Gasse relatou que seu carro foi apedrejado em meio a confusão.
Maurício Barbieri foi um fosse alvos do protesto (Foto: Reprodução/ESPN)
O apito final do juiz foi marcado como o início da revolta: após o som, rojões foram atirados e torcedores tentaram depredar as grades de proteção que separam os jogadores da arquibancada de São Januário. Para conter a agitação, o policiamento no estádio reagiu com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Houve ameaças aos jornalistas que estavam presentes no local. Em meio à discórdia, muitas pessoas tentaram invadir os camarotes, por conta do forte cheiro de gás lacrimogêneo, mas ali estavam os profissionais da imprensa, que foram ameaçados caso registrassem aquele momento.
O time rival também foi alvo de violência: em certa hora, notícias circularam que os vândalos tentaram invadir o vestiário do Goiás. Dessa maneira, o estafe do clube foi obrigado a fechar as portas do local. A segurança dos jogadores foi feita a partir de macas médicas para segurar as portas de uma possível invasão.
O motivo do caos se dá pela insatisfação dos torcedores vascaínos no momento caótico do clube. Este jogo foi a sexta derrota seguida no Brasileirão e o time conseguiu apenas seis pontos em 11 rodadas e está na 19ª posição do Campeonato Brasileiro.
O clube carioca volta aos gramados no dia 26 de junho para enfrentar o Cuiabá em São Januário pelo Campeonato Brasileiro.
Foto Destaque: Momento da confusão no estádio. Reprodução/MG Superesportes