Conhecido como “Mão Santa”, um dos maiores nomes da história do basquete, Oscar Schmidt falou sobre o tratamento de câncer no cérebro em entrevista ao podcast Ticaracatica Cast. O ex-jogador de 53 anos descobriu a enfermidade em 2011 e desde então, o tratamento continua mesmo com a doença controlada.
“Se eu curei, eu vou parar agora? Eu continuo fazendo, a quimio nunca pára. Se o médico quiser, pára. Um dia ele falou que estava pensando em parar a quimioterapia, daí eu falei: ‘Você quer me matar? Tá dando tudo certo, vai parar pra quê?’ Tô brigando pela minha vida aqui, meu amigo”, disse ele para os apresentadores Bola e Carioca, ex-membros do “Pânico”.
Oscar Schmidt foi reconhecido como membro do Hall da Fama do Naismith Memorial Basketball (Foto: NBA/Divulgação)
“Eu perdi o medo de morrer, mas eu morria de medo de morrer. Perdi porque vencer um câncer a vida fica maravilhosa. Tenho a vida que pedi a Deus, a vida que eu sonhei”, completou Oscar. Quando descobriu a doença em 2011, ele fez a primeira cirurgia para retirar o tumor de oito centímetros. Em 2013, o ex-jogador precisou fazer outra cirurgia e fez sessões de radioterapia.
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Mesmo com a doença controlada, Oscar continua sendo considerado um paciente de risco e por escolha própria, decidiu dar continuidade ao tratamento com medicamentos via oral. Segundo ele, é ingerido uma vez ao mês por cinco dias. Considerado o maior cestinha da história dos Jogos Olímpicos, o ex-jogado fez história quando liderou a seleção na conquista de medalha nos Jogos Pan-Americanos em 1987, contra os EUA. Schmidt também está no Hall da Fama do Naismith Memorial Basketball.
Foto Destaque: Oscar Schmidt. Reprodução/Fábio Rocha/Globo