Acusado de 115 violações conforme a Premier League, Manchester City consegue uma reviravolta, segundo o jornal “The Times” com uma movimentação favorável em processo contra a liga inglesa.
Clube inglês contra-ataca e parece que terá uma virada de jogo em relação às acusações sobre violações de regras infringidas no período entre 2009 e 2018, período em que conquistou três títulos do campeonato nacional, a defesa do clube alega que há um preconceito com proprietários da região do Golfo e está lutando para o fim das leis de Transações com Partes Associadas (APT).
Essas diretrizes dizem respeito a como vão ser estabelecidos os acordos de patrocínio ou receitas em relação à sua propriedade. Os clubes votaram na época para serem mais rígidas para haver um equilíbrio, consequência deste fato foi a compra do Newcastle pelo fundo da Arábia Saudita do ano de 2021. Audiência que ocorreu na manhã desta quinta-feira (26) em relação à acusação do clube contra a liga foi retirada de última hora a pauta sobre a votação dos clubes contra essas regras, apesar de não ter relação de fato com o caso, esse movimento foi visto com bons olhos para alterar esses segmentos e diminuir sanções que seriam feitas contra o clube diminuindo os riscos caso se for declarado culpado.
Haaland confrontando Gabriel Jesus (Foto: reprodução/Michael Regan/GettyImagesSport Embed)
Acusações
Segundo a Premier League, são acusados de terem violações financeiras entre os anos de 2009 e 2018 pela falta de documentos exigidos pela liga que fornecessem uma posição verdadeira e justa sobre a situação financeira do clube.
Os primeiros relatos dessas acusações foram em fevereiro de 2023, segundo o GE "com uma série de regras que o Manchester City teria driblado por temporada. A liga destacou a falta de precisão em informações sobre as receitas do clube (incluindo patrocínio) e os custos operacionais". Também serão investigados supostos erros em contratos relacionados ao pagamento da comissão técnica entre os anos de 2009 e 2013, período que Roberto Mancini estava no clube.
Outra acusação é referente a problemas na remuneração dos jogadores em detrimento dos contratos que foram feitos no período de 2010 e 2016. A acusação relata violações nas regras de sustentabilidade e a sua irregularidade no licenciamento da UEFA.
Manchester City em partida contra Watford (Foto: reprodução/James Gill/GettyImagesSport Embed)
Possíveis punições
Seriam impostas consequências mais leves, como perdas de ponto, como aconteceu com Everton no ano passado, ou até um rebaixamento para a segunda divisão do seu país e, no pior dos casos, uma expulsão da Premier League.
Muito se fala que o pior cenário se fosse acusado de todas as infrações o time além de uma exclusão na liga nacional perderia também o direito de disputar as competições da UEFA, e também seria um bloqueio na contratação de novos jogadores que duraria no total por cerca de duas a três temporadas seguindo os veículos de notícia.
Foto Destaque: Etihad Stadium (Foto: reprodução/MKTEsportivo/CitySquare)