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Brasil estrela com quatro medalhas na Paralimpíada da Tóquio

A primeira madrugada de competições da Paralimpíada em Tóquio rendeu três medalhas para o Brasil, e todas vieram através da natação. As duas primeiras foram conquistadas pelos xarás: Gabriel Bandeira e Gabriel Araújo.

25 Ago 2021 - 21h53 | Atualizado em 25 Ago 2021 - 21h53
Brasil estrela com quatro medalhas na Paralimpíada da Tóquio  Lorena Bueri

A primeira madrugada de competições da Paralimpíada em Tóquio rendeu quatro medalhas para o Brasil e todas vieram através da natação. As duas primeiras foram conquistadas pelos xarás: Gabriel Bandeira e Gabriel Araújo. Gabriel Bandeira venceu os 100m borboleta da classe S14 e ficou com o ouro e Gabriel Araújo levou a prata nos 100m costas da classe S2.


O Brasil iniciou muito bem na competição e a primeira medalha saiu já no primeiro pódio. Gabriel Araújo, de apenas 19 anos, fez a marca de 2min02s47 e conseguiu um lugar no pódio com a medalha de prata. O mineiro tem focomelia, a doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas e conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física na escola. 



Gabriel Araújo conquista a madalha de prata em Tóquio. (Foto: Getty)


Já a primeira medalha de ouro do Brasil veio logo em seguida com Gabriel Bandeira, em sua primeira final no megaevento e ainda quebrou o recorde paralímpico com o tempo de 54s76. Bandeira tem 21 anos e competia na natação convencional desde os 11 anos. Após algumas dificuldades de evolução nos treinamentos, ele foi submetido a testes e foi notado uma deficiência intelectual. Em 2020, Gabriel participou da sua primeira competição na natação paralímpica e já quebrou quatro recordes brasileiros.


A terceira medalha brasileira nas piscinas de Tóquio chegou com o pernambucano Phelipe Rodrigues, que ficou com o bronze na final dos 50 metros livre da classe S10. A medalha é a oitava da carreira de Phelipe, que está em sua quarta Paralimpíada.  Ele nasceu com o pé direito torto congênito e depois de algumas cirurgias para correção, passou a ter aulas de natação como forma de reabilitação. Já com 15 anos Phelipe conquistou o 3° lugar no campeonato brasileiro juvenil de natação e somente aos 17 anos passou a competir na modalidade paralímpica.

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Daniel Dias também garantiu mais um bronze para o Brasil, o maior nadador paralímpico do mundo. Em sua primeira final na edição, o paulista chegou em terceiro nos 200m na classe S5. Esta é a sua 25° medalha paralímpica.

 

 

Foto de Destaque: Gabriel Bandeira o ouro na Paralímpiada. Reprodução: Molly Darlington / REUTERS

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