Solidão e apocalipse são as premissas de O Céu da Meia-Noite, filme que estreia dia (23) na Netflix. Trazendo George Clooney no papel de um cientista solitário no Ártico, tentando impedir Sully (Felicity Jones) e sua equipe de astronautas a voltarem para um mundo destruído por uma catástrofe misteriosa.
O longa é uma adaptação do aclamado livro de Lily Brooks-Dalton: Good Morning, Midnight e conta com um elenco de destaque: David Oyelowo, Kyle Chandler, Demián Bichir e Tiffany Boone.
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O Céu da Meia-Noite mistura solidão e espaço num mundo apocalíptico. (Foto: Reprodução/Netflix)
Não há muito consenso entre os críticos, embora Clooney exerça uma atuação com carisma e o elenco se sobressaia com o drama necessário para filmes do gênero. No entanto, a receita do bolo, ao que parece, não mudou. O roteiro segue a linha de redenção do protagonista, os últimos esforços dos tripulantes da nave para uma sobrevivência, um planeta morto por um apocalipse não esperado.
Sim, a receita é a mesma. Mas vale a máxima: pelo menos funciona. E talvez, seja com essa expectativa que o público pode se emocionar e viver os momentos angustiantes de cada personagem. Aliás, o filme reúne dois aspectos que é impossível não ter agonia: frio extremo e local fechado, sem ter como sair. Assista o trailer:
(Vídeo: Reprodução/YouTube)
Num ano problemático para o cinema, as atuações pode ser bem vistas para uma indicação ao Oscar em 2021. E sem contar, a estratégia excelente da Dona Netflix em divulgá-lo na semana natalina, quando estamos um pouco cansados (leia-se muito) de assistir os romances água com açúcar a la Papai Noel. E convenhamos, é praticamente impossível não assistir Clooney em um filme com cheiro de estúdio ainda. Partiu espaço? Ou melhor Ártico?
(Foto Destaque: O Céu da Meia-Noite. Reprodução/Assessoria/Netflix)