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A idade biológica, que reflete o envelhecimento epigenético e do organismo, pode ser diferente da idade cronológica de uma pessoa. Pesquisadores descobriram que uma dieta vegana pode reduzir a idade do coração, do sistema hormonal, do fígado, do sistema inflamatório e do metabolismo dos indivíduos, em comparação com uma dieta onívora, que inclui alimentos de origem animal e vegetal.
Impacto da Dieta Vegana
Para chegar às suas conclusões, os pesquisadores analisaram os níveis de metilação do DNA, uma modificação química que influencia a expressão genética. Estudos anteriores já haviam relacionado o aumento da metilação do DNA ao envelhecimento.
O estudo foi um pequeno ensaio clínico randomizado envolvendo 21 pares de gêmeos idênticos adultos. Nesse tipo de pesquisa, os participantes são designados aleatoriamente para o grupo de intervenção ou controle. No caso do estudo atual, um dos gêmeos de cada par seguiu uma dieta onívora por oito semanas, enquanto o outro adotou uma dieta vegana pelo mesmo período.
Os gêmeos do grupo onívoro foram instruídos a consumir diariamente entre 170 e 225 gramas de carne, um ovo e uma porção e meia de laticínios. A idade média dos participantes era de 40 anos e o índice de massa corporal (IMC) médio era de 26 kg/m². A maioria dos participantes (77%) era composta por mulheres.
Imagem de prato vegano (Reprodução/sustenare)
Metodologia do Estudo e Impactos
Nas primeiras quatro semanas do estudo, os participantes receberam refeições especialmente preparadas para eles. Nas quatro semanas seguintes, eles próprios prepararam suas refeições após terem participado de aulas de nutrição.
Os pesquisadores então analisaram o impacto de cada dieta nos níveis de metilação do DNA, utilizando amostras de sangue coletadas no início, na quarta semana e na oitava semana do estudo. Esses níveis foram usados para determinar as idades biológicas dos participantes e de seus sistemas orgânicos.
Ao final do estudo, os pesquisadores observaram uma redução nas estimativas de idade biológica entre os participantes que seguiram a dieta vegana, enquanto não houve a mesma mudança nos que seguiram a dieta onívora.
Eles também notaram que os participantes que seguiram a dieta vegana perderam, em média, dois quilos a mais do que os que seguiram a dieta onívora. Essa diferença de peso pode estar relacionada às variações calóricas das refeições fornecidas nas primeiras quatro semanas do estudo. Os pesquisadores sugerem que essas mudanças no peso podem ter contribuído para as diferenças na idade epigenética entre os dois grupos.
Os autores do estudo enfatizam a necessidade de mais pesquisas para explorar a relação entre a composição da dieta, peso e envelhecimento, além dos efeitos a longo prazo das dietas veganas.
Foto destaque: prato de dieta vegana (Reprodução/Gettyimagens/7cero)
Conhecidas por seu bom humor, as atrizes compartilharam o incidente com seus seguidores nas redes sociais. Em um vídeo descontraído, Ingrid comentou: “Encontramos uma vaga, mas não conseguimos entender como funciona o pagamento.”
Multa e Risadas: O Perrengue das com o Estacionamento Europeu
Depois de visitarem Londres e Mallorca, as atrizes enfrentaram a burocracia dos estacionamentos na Europa. Incapazes de decifrar o sistema de pagamento, acabaram recebendo uma multa. Mônica, em tom de brincadeira, sugeriu que a penalidade deveria estar inclusa no aluguel do carro.
No vídeo, as atrizes compartilham a dificuldade em registrar corretamente o pagamento, o que resultou em muitas risadas. “80 euros, sério?” exclamou Ingrid, enquanto Mônica brincava que ambas teriam que dividir a multa.
Logo depois, as duas discutem sobre o pagamento que não foi registrado, e acabam caindo na gargalhada. É rir para não chorar!
Ingrid Guimarães e Mônica Martelli contando o ocorrido (Reprodução/instagram/@ingridguimaraes)
Perrengues e Risadas
Clara e Julia, filhas de Mônica e Ingrid, são melhores amigas. Após tentarem, sem sucesso, entender o sistema de pagamento do estacionamento onde deixaram o carro, Mônica comentou em tom de brincadeira: “Inclui a multa no aluguel do carro.”
Bem-humoradas, as amigas contaram que adotaram o estilo “deixa a vida me levar”. Elas comentaram que o recepcionista do hotel na Espanha deve estar estressado com os constantes pedidos diferentes que fazem a cada dia. “Para variar, não nos programamos para muita coisa. Encontramos um casal de goianos no café da manhã que mencionou algo que não fizemos, e na hora dissemos: “/Mentira!! Vamos fazer o que o pessoal de Goiânia fez”/”, relatou Ingrid.
Algum tempo depois, no carro, Ingrid contou que ela e Mônica estavam rodando há mais de uma hora procurando a praia que o funcionário havia indicado. “Enchemos tanto o saco do concierge que ele armou um plano de vingança e nos mandou para uma praia que disse ser perto”, revelou sobre o perrengue.
Ingrid Guimarães e Monica Martelli com as filhas em uma viagem a Europa (Reprodução/Instagram/@ingridguimaraes)
Na terça-feira (23), cerca de 25 mil pessoas foram evacuadas da região do Parque Nacional de Jasper, localizado na província de Alberta, no Canadá, devido a rápida propagação de incêndios florestais. De acordo com a ABC News, Alberta está enfrentando condições extremas, com mais de 170 incêndios florestais ativos na área.
Evacuação em Massa em Jasper
Conforme relatado pela emissora, milhares de residentes e turistas foram evacuados durante a noite devido ao incêndio florestal que se alastrava pelo parque. A evacuação impactou 15 mil visitantes e hóspedes que estavam no parque no momento da ordem. Além disso, 10 mil pessoas, incluindo trabalhadores sazonais, foram retiradas da cidade com o mesmo nome.
“Nossa prioridade é proteger a cidade e a comunidade de Jasper, restringindo o avanço dos incêndios florestais em direção à cidade, à rodovia 16 e à infraestrutura essencial. Tanto o parque nacional quanto a cidade de Jasper mobilizaram todos os recursos disponíveis, com apoio de agências federais, provinciais e municipais, todas focadas no combate aos incêndios e na proteção da cidade”, declarou o parque na terça-feira.
O comunicado também destacou que os esforços de combate aos incêndios incluem a supressão aérea, utilizando várias aeronaves e aviões-tanques, além de planos para estabelecer linhas de controle com equipamentos pesados e tratores. A companhia ferroviária está contribuindo com um trem especializado, equipado com tanque de água ao longo da linha ferroviária. “Continuamos monitorando o incêndio florestal com imagens de satélite e contamos com pessoal de plantão durante toda a noite”, afirmou a nota.
O ministro de Preparação para Emergências, Harjit Sajjan, afirmou na quarta-feira que o governo canadense fornecerá todos os recursos necessários para combater os incêndios, realizar evacuações e oferecer apoio logístico. O primeiro-ministro Justin Trudeau reforçou essa promessa.
Fotos compartilhadas nas redes sociais mostravam o fogo alcançando casas e edifícios em Jasper no final da tarde e à noite, horário local, enquanto as chamas continuavam a se espalhar pela área urbana da cidade turística.
Imagem do incêndio florestal que atinge a comunidade de Jasper (Reprodução/X/@Lindsay_Warner)
Incêndios Ameaçam Jasper
Diversos incêndios estão afetando o Parque Nacional de Jasper. Em especial, dois incêndios localizados ao norte e ao sul da cidade de Jasper forçaram a evacuação de até 25 mil pessoas no início desta semana à medida que as condições de seca impulsionavam as chamas em direção à comunidade. A situação climática na área é crítica, com ventos fortes, ar extremamente seco e temperaturas muito altas.
O complexo de incêndios em Jasper chegou a gerar uma nuvem pirocumulus, que provocou raios na região, aumentando o risco de novos focos de incêndio devido a vegetação seca.
Foto destaque: centro de recepção no Canadá para pessoas que foram retiradas da região do Parque Nacional de Jasper em meio aos incêndios florestais (Reprodução/Jeff McIntosh/The Canadian Press via AP)
Após Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, anunciar no domingo (21) que abandonaria a campanha de reeleição, aumentaram as especulações sobre quem será o candidato do Partido Democrata para enfrentar Donald Trump.
Substituto de Biden definido
Biden, que continuará a cumprir seu atual mandato, apoiou a vice-presidente Kamala Harris como sua substituta nas eleições marcadas para 5 de novembro. O que pesa a favor de Kamala Harris como candidata democrata
A campanha de Donald Trump tem focado na idade avançada de Joe Biden, que hoje tem 81 anos. Biden, o presidente mais velho a assumir o cargo em 2021, aos 78, foi considerado “apto para exercer suas funções” no início de 2024 por um médico da Casa Branca. No entanto, as críticas dos opositores e as preocupações dos aliados continuam.
Recentemente, sinais de envelhecimento se tornaram mais evidentes, como a voz mais fraca, lapsos de memória e dificuldade de locomoção, atribuída parcialmente à artrite. A campanha republicana tem explorado a imagem de Biden como “frágil”, contrastando-a com a de Trump, que é retratado como uma opção mais vigorosa.
Com a nomeação de Kamala Harris como substituta, o foco na idade pode perder força. Aos 59 anos, ela é significativamente mais jovem que Trump, que teria 82 anos ao final de um segundo mandato. Harris é descrita como enérgica e em forma, e sua candidatura pode alterar a dinâmica da campanha.
Apesar de sua baixa aprovação como vice-presidente, Harris tem um histórico distinto como promotora de justiça, o que pode fortalecer sua imagem. Ela iniciou sua carreira na promotoria do condado de Alameda e se destacou como promotora-chefe de San Francisco antes de se tornar procuradora-geral da Califórnia e, posteriormente, senadora.
Pesquisas de opinião sugerem que Kamala Harris poderia superar Joe Biden em alguns grupos de eleitores. Uma pesquisa da CNN de julho revelou que a vice-presidente tem um desempenho superior entre eleitores independentes e mulheres. Ela é apoiada por 50% das eleitoras contra Trump, enquanto Biden tem o apoio de 44%. Entre os independentes, Harris tem 43% de apoio, comparado a 34% para Biden.
Harris também se destaca em pesquisas com eleitores negros, latinos e jovens, que são considerados essenciais para a eleição. Uma pesquisa recente da CBS News e YouGov mostra uma ligeira vantagem para Harris sobre Biden em uma disputa contra Trump. Enquanto Trump lidera Harris por três pontos (51% a 48%), ele supera Biden por cinco pontos (52% a 47%), considerando a margem de erro de 2,7 pontos.
Especialistas, no entanto, questionam a validade dessas pesquisas, observando que a saída de Biden pode alterar o cenário eleitoral. Alguns acreditam que os eleitores podem começar a considerar outros candidatos além de Harris.
Um pesquisador próximo à campanha de Biden acredita que Harris pode ter um potencial maior para ampliar a base do partido, mas duvida do impacto real. Ele afirma que as pesquisas atuais “não significam nada” e que a eficácia de Harris em mobilizar eleitores negros jovens ainda é incerta. “É um momento para esperar e ver”, conclui o pesquisador.
Vice presidente do EUA e atual candidata a presidência (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)
O que pesa contra
Embora a campanha de Trump não possa mais usar o argumento da “força versus fragilidade” baseado na idade de Biden, os republicanos podem concentrar suas críticas em outros aspectos do histórico político de Kamala Harris.
Analistas acreditam que Trump e seus aliados poderão associar Harris às falhas do governo atual. Independentemente do candidato, os republicanos provavelmente continuarão a responsabilizar os democratas por ignorar as deficiências associadas à idade de Biden e por supostamente colocar o país em risco.
Além disso, Harris não teve sucesso em sua própria tentativa de se candidatar à presidência, perdendo a nomeação democrata para Biden em 2020.
Embora Harris não seja considerada uma figura progressista radical dentro do partido, ataques republicanos anteriores indicam que ela pode ser retratada como tal pelos adversários.
Nova Indicação
Dada a falta de precedentes, ainda não está claro como será o processo para escolher um novo candidato tão próximo da eleição. Joe Biden já havia obtido 3.896 delegados, um número que supera amplamente o mínimo necessário para garantir a indicação do partido. Embora o respaldo de Biden torne Kamala Harris a candidata mais provável para a nomeação, os delegados ainda não estão formalmente comprometidos com nenhum candidato.
No fim das contas, será decisão dos delegados escolher quem considerarem mais adequado. A Convenção Nacional Democrata começará em 19 de agosto. Caso o partido não consiga unificar apoio para um novo candidato, poderá ocorrer uma convenção aberta, algo que não acontece desde 1968.
Isso significaria que os delegados teriam a responsabilidade de decidir em quem votar. Para que um candidato apareça na cédula de votação, ele precisa obter pelo menos 300 assinaturas de delegados, com no máximo 50 assinaturas provenientes de um único Estado.
A votação inicial ocorre entre os 3.900 delegados, que incluem eleitores leais ao Partido Democrata. Se nenhum candidato obtiver a maioria dos votos na primeira rodada, novas votações ocorrerão. Isso incluirá a participação dos superdelegados — líderes partidários e funcionários públicos eleitos — até que um candidato seja escolhido.
Para garantir a indicação do partido, um candidato deve obter pelo menos 1.976 votos de delegados.
Kamala Harris durante um comício político (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)
Como Kamala Harris se posiciona na disputa
Com 59 anos, a vice-presidente Kamala Harris é a principal candidata para substituir Biden como líder da chapa. Após o anúncio da desistência de Biden no domingo (21), Harris expressou seu objetivo de “conquistar a indicação” e enfrentar Trump nas eleições de novembro.
Kamala Harris, aos 59 anos, é atualmente a principal candidata para substituir Biden na chapa presidencial. Após a retirada de Biden no domingo (21), Harris anunciou seu objetivo de conquistar a indicação e vencer Trump nas eleições de novembro.
Ela conta com o respaldo explícito de Biden, que manifestou apoio em sua declaração de desistência. Além disso, Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, e Hillary Clinton, que disputou contra Trump em 2016, expressaram apoio público à sua candidatura, prometendo fazer tudo o que estiver ao seu alcance para apoiá-la.
No domingo, Harris também recebeu o apoio de pelo menos 35 representantes e 14 senadores democratas, incluindo Adam Schiff, Jim Clyburn, Ted Lieu, Ilhan Omar, Jamie Raskin, Robert Garcia e Val Hoyle. A Associação de Comitês Democráticos Estaduais (ASDC) revelou que a maioria dos 57 líderes estaduais do Partido Democrata também está a favor de endossar Harris para substituir Biden.
No domingo, logo após Biden anunciar sua desistência, Whitmer se comprometeu a trabalhar arduamente para “eleger democratas e impedir Donald Trump”.
Outros potenciais candidatos incluem o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e o governador de Illinois, JB Pritzker. Esses nomes poderiam ser considerados para a vice-presidência caso Kamala Harris conquiste a indicação.
Além deles, o secretário de Transportes, Pete Buttigieg, e o governador da Califórnia, Gavin Newsom, também são mencionados como possíveis candidatos. No entanto, ambos têm demonstrado apoio público à candidatura de Kamala Harris, o que os torna menos prováveis para a disputa.
Como serão tratadas as doações da campanha de Biden
Kamala Harris se destaca devido à sua sólida arrecadação de recursos para a campanha. Com um montante significativo de US$ 96 milhões disponíveis (equivalente a R$ 538 milhões), ela tem a capacidade de continuar a campanha sem interrupções.
Se um novo candidato for escolhido, a situação financeira poderá se tornar complexa, já que o dinheiro das doações precisaria ser reembolsado aos contribuintes, embora existam alternativas caras e complicadas.
Uma possível solução seria transferir esses recursos para o Comitê Nacional Democrata, semelhante ao que Michael Bloomberg fez em 2020 ao apoiar Joe Biden financeiramente.
Outra alternativa seria escolher um candidato bilionário, como o governador JB Pritzker, que poderia autofinanciar sua campanha e competir em pé de igualdade com os recursos do rival republicano.
Além disso, o comportamento dos pequenos doadores desempenhará um papel crucial durante este período incerto.
Embora a entrada de um novo candidato possa despertar entusiasmo e atrair novas doações, há o risco de que a arrecadação possa diminuir se esse candidato não se mostrar tão competitivo quanto Biden.
Foto destaque: Kamala Harris durante um comício político (Reprodução/Instagram/@kamalaharris)
Organizações criminosas estão sendo investigadas por sua atuação no mercado de combustíveis em vários estados. Elas têm sonegado impostos e adulterado bombas nos postos para obter lucros milionários. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas estimou um prejuízo anual de R$ 30 bilhões no setor.
Fraudes e conexões suspeitas
O empresário Mohamad Hussein Mourad enfrentou uma nova denúncia pelo Ministério Público de São Paulo em junho deste ano, sendo esta a segunda vez que é citado. Anteriormente, Mourad havia sido mencionado em uma investigação relacionada à explosão de um posto de gasolina na Zona Norte de São Paulo, que deixou cinco pessoas feridas e revelou que a licença de funcionamento estava vencida. Outro acidente em um posto ligado a Mourad havia ocorrido um ano antes.
Desta vez, Mourad foi identificado como o controlador de mais de 50 postos e diversas empresas do setor, todos registrados em nome de laranjas. Ele é acusado de realizar diferentes tipos de fraudes, tendo enfrentado processos judiciais em 2018 por falsidade ideológica e fraude em bombas de combustível.
Os fundos obtidos por meio das fraudes eram depositados em contas de pessoas próximas a Mourad, sendo que sua companheira, Silvana Correa, movimentou mais de R$ 210 milhões em seis anos.
Mourad, Silvana e outro empresário foram acusados de lavagem de dinheiro pela Justiça de Guarulhos, na Grande São Paulo. O Fantástico revelou que a polícia investiga uma possível ligação de Mourad com o PCC.
Em 2020, Mourad comprou as empresas Copape e Aster Petróleo por R$ 52 milhões. A Copape é responsável pela produção de gasolina a partir de derivados de petróleo, enquanto a Aster vende o combustível. A matéria-prima era importada pela Terra Nova Trading, com filial no Tocantins, a qual, segundo a polícia, funcionava como um braço da Copape.
Entre 2020 e 2021, foi investigado um esquema onde a gasolina era produzida a um custo reduzido porque a nafta, matéria-prima, era importada por Tocantins, onde o imposto de importação era muito menor (1%) comparado aos 25% em São Paulo.
A Secretaria da Fazenda de São Paulo multou a Copape por irregularidades fiscais, com uma multa superior a R$ 2 bilhões. A Aster teve sua licença de operação revogada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e foi proibida de vender combustíveis.
As duas empresas estão registradas no mesmo endereço em Guarulhos, onde a equipe do Fantástico verificou que, inicialmente, os seguranças disseram que operavam ali, mas depois não puderam confirmar o que realmente funcionava no local. As autoridades estão investigando se o esquema foi expandido para outros estados.
Dono de postos de combustível, Mohamad Hussein Mourad é investigado pela polícia por fraude na importação de matéria-prima para produção de gasolina (foto: reprodução/TV Globo)
Defesas alegam total legalidade
As empresas Copape e Aster Petróleo afirmaram não ter conexão com os fatos investigados pelo Ministério Público de São Paulo. Elas asseguram a legalidade de suas operações e destacam a integridade e a boa reputação de seus nomes.
A defesa de Silvana Correa declarou que todas as suas operações financeiras são devidamente documentadas e transparentes. A defesa de Mohamad Mourad alegou que as acusações do Ministério Público se baseiam em suposições precipitadas e que a verdade será revelada durante o processo.
A Terra Nova afirmou que, ao longo de 30 anos, sempre atuou em conformidade estrita com a legislação e que não tem qualquer ligação com a Copape ou com organizações criminosas. Além disso, a empresa declarou que, como prestadora de serviços de importação, não tem controle sobre a gestão interna de seus clientes.
Foto destaque: Empresa de Guarulhos (SP) estaria fraudando a importação de matéria-prima para combustível, com operações em Tocantins, Paraná e São Paulo (Reprodução/TV Globo)
Não foi exatamente uma surpresa no mundo político quando, neste domingo (21/7), o presidente americano Joe Biden anunciou sua desistência da candidatura à reeleição.
Biden enfrenta pressão crescente
Nos últimos meses, a pressão para que ele fosse substituído chegou ao ápice, com até mesmo aliados pedindo que Biden abrisse espaço para outro candidato democrata.
Embora Joe Biden tenha um longo histórico de gafes, como confundir nomes e datas desde sua época como vice-presidente de Barack Obama, a crescente frequência desses episódios nos últimos anos vinha gerando preocupações sobre sua idade. Com 81 anos atualmente, Biden se tornou o presidente mais velho ao assumir o cargo em 2021, aos 78 anos.
No início de 2024, um médico da Casa Branca declarou que Biden estava “apto para exercer suas funções”, mas as críticas dos opositores e as preocupações dos aliados continuaram. Os sinais de seu envelhecimento ficaram mais evidentes, como a voz mais suave, lapsos de memória e uma aparente maior dificuldade para caminhar, que seu médico atribui parcialmente à artrite.
Apesar da pressão para desistir, Biden havia insistido até o último momento em seu desejo de concorrer novamente contra Donald Trump, a quem derrotou na eleição de 2020.
No entanto, as pesquisas não indicavam uma segunda vitória em 2024: Biden estava cerca de 4 pontos atrás do candidato republicano.
Ao anunciar sua desistência neste domingo, Biden postou no X uma foto ao lado da vice-presidente Kamala Harris, declarando “oferecer total apoio e endosso para que Kamala seja a candidata do nosso partido este ano”.
Em 2020, Biden foi apresentado como o candidato com maiores chances contra Trump. Sua vice, Kamala Harris, era vista como uma possível sucessora para um segundo mandato, mas sua popularidade não cresceu ao longo do período de governo. Desde o início, porém, Biden se recusou a declarar oficialmente que não buscaria a reeleição.
Candidatura em declínio constante
No final de seu primeiro ano como presidente, em 2021, jornais americanos como o The Washington Post já relatavam que Biden dizia a aliados que pretendia concorrer novamente à presidência em 2024, contrariando muitos democratas que presumiam que ele serviria apenas um mandato.
Na época, analistas disseram que essa declaração do presidente “congelava” as aspirações de Harris de começar a trabalhar em sua própria candidatura.
Como candidatura à reeleição de Biden começou a desmoronar
Em abril de 2023, Biden anuncia oficialmente sua candidatura à reeleição, escolhendo Harris novamente como sua candidata a vice-presidente.
No mês seguinte, em maio, uma pesquisa dos canais NPR/PBS News revela que 6 em cada 10 americanos estão preocupados com a capacidade de Biden de exercer a presidência.
A campanha para as primárias democratas começa oficialmente em junho – nos EUA, antes de concorrer à presidência, o candidato precisa primeiro assegurar apoio dentro do próprio partido para se tornar o candidato oficial.
Entre as principais bandeiras do democrata está a defesa da democracia, retratando Trump como uma ameaça ao regime democrático no país.
O procurador-geral Merrick Garland escolheu Hur para liderar uma investigação sobre o manejo de documentos oficiais pelo governo Biden.
Embora Hur não tenha encontrado nenhuma evidência de comportamento inadequado, seu relatório causou um grande dano político a Biden.
No mesmo dia, durante um programa de televisão em que se defendia das alegações de Hur, Biden cometeu outra gafe, confundindo o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, com o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.
Presidente americano Joe Biden e sua vice Kamala Harris (Reprodução/G1/Nicholas Kamm)
Em março, americanos questionaram a capacidade de Biden. Os republicanos aproveitam as gafes de Biden, divulgando vídeos online que destacam momentos em que o presidente parece perder o fio da meada durante discursos, se distrai em eventos ou confunde nomes e datas.
Em março de 2024, uma pesquisa da Associated Press revela novamente que 6 em cada 10 americanos duvidam das capacidades mentais do presidente.
Outra pesquisa, do New York Times/Siena College, indica que 73% dos eleitores registrados acreditam que Biden é “velho demais para ser um presidente eficaz”.
Mal desempenho no debate da CNN em 27 de junho
Os questionamentos sobre sua candidatura aumentam consideravelmente, após uma performance descrita como “desastrosa” em um debate presidencial televisionado.
Durante o debate, Biden tem momentos de divagação, fala de forma pouco clara e exibe uma voz nitidamente rouca. No meio do evento, sua campanha informa aos jornalistas que o presidente estava “lutando contra um resfriado”.
Depois do debate, Biden afirma também estar sofrendo de jet lag (desconforto devido à mudança brusca de fuso horário) e admite que sua performance não foi satisfatória. “Estraguei tudo”, disse ele em 3 de julho a uma rádio afro-americana.
Ex primeira dama americana Michele Obama (Reprodução/BBC)
Uma pesquisa feita em 2 de junho, feita pelo instituto Ipsos, explorando possíveis substitutos de Biden como candidato democrata revela que, entre os nomes sugeridos, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama conseguiria vencer Donald Trump. Michelle já havia afirmado em várias ocasiões que não tem intenção de concorrer.
Líderes importantes do partido democrata afirmam que o único nome seriamente considerado para substituir Biden é Kamala Harris.
11 de julho: confundiu o nome do presidente ucraniano com o russo
Sob pressão para desistir, Biden comete um erro durante um discurso ao confundir o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o presidente russo, Vladimir Putin.
“Estou tão concentrado em derrotar Putin (na guerra da Ucrânia) que acabei usando seu nome”, corrigiu-se imediatamente Biden.
O presidente americano continua a cometer deslizes em vários momentos, incluindo alguns em que reafirma sua intenção de concorrer.
Ataque de Trump em 13 julho ofusca por um tempo os pedidos de desistência de Biden a corrida presidencial
O ex-presidente Donald Trump sobrevive a um atentado durante um comício, e as repercussões do incidente temporariamente ofuscam a discussão sobre a candidatura de Biden.
Analistas afirmam que Trump sai fortalecido do episódio, enfraquecendo a ideia de que uma mudança na candidatura poderia melhorar as chances dos democratas.
No entanto, a pressão para a desistência de Biden retorna rapidamente às manchetes, com o anúncio de que o presidente de 81 anos está com covid-19 em 17 de julho, intensificando as preocupações com sua saúde.
Abandono dos doadores de campanha em 18 de julho
Grandes doadores abandonam a campanha de Biden, com o apoio financeiro em julho caindo para cerca de metade do valor do mês anterior, caso ele continue na corrida, de acordo com o jornal The New York Times.
Uma pesquisa realizada entre 16 e 18 de julho, divulgada pela CBS News, parceira americana da BBC, revela que Biden está cinco pontos atrás de Trump, a maior diferença registrada nesta campanha.
Diversos líderes importantes do partido democrata se somam à pressão para que Biden desista, conforme relatado pela mídia americana.
Entre eles estão a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e dois destacados democratas do Congresso, Hakeem Jeffries e Chuck Schumer.
Além disso, há relatos de bastidores indicando que até o ex-presidente e amigo próximo de Biden, Barack Obama, estaria preocupado com as chances de reeleição.
Anúncio da desistência em 21 de julho
Biden anuncia que desistirá de sua candidatura à reeleição, alegando que “é do melhor interesse do meu partido e do país”.
Ele também manifestou seu apoio à vice-presidente Kamala Harris como sua sucessora na corrida presidencial.
Em uma carta divulgada em suas redes sociais, Biden afirmou que servir como presidente foi a maior honra de sua vida. “Embora minha intenção tenha sido buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu desista e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato.”
Ele informou que fará um discurso à nação sobre o assunto na próxima semana e expressou sua gratidão à vice-presidente Kamala Harris, elogiando-a como uma “parceira extraordinária”.
Foto Destaque: Atual presidente americano (Reprodução/Getty Images Embed/Pool)
Exigindo habilidades excepcionais de comunicação e organização. Além de poder ajudar o casal a fortalecer o relacionamento no país de Gales. As inscrições terminaram nessa sexta-feira(19).
Oportunidade no Palácio Kensington
O candidato ideal deve demonstrar “habilidade comprovada em estabelecer relacionamentos produtivos com uma ampla variedade de pessoas e instituições”. Outros requisitos incluem domínio completo da língua galesa, considerada difícil. “A conversação em galês é essencial, e a fluência, tanto escrita quanto falada, é altamente desejável”, afirma a descrição.
A carga horária é de 37,5 horas por semana, e o profissional selecionado precisará ter “uma abordagem proativa para liderar uma equipe pequena e dinâmica”. “Esta é uma oportunidade empolgante de integrar a equipe dedicada do Palácio de Kensington, oferecendo suporte ao Príncipe e à Princesa de Gales. Será necessário adotar uma abordagem prática e proativa ao trabalhar em uma equipe pequena e ágil, além de ter um profundo conhecimento das comunidades, assuntos, governo e negócios galeses”, conclui o texto.
O príncipe e a princesa, ambos com 42 anos, estão em busca de alguém que possua domínio da língua galesa, conhecida por sua complexidade. “A conversação em galês é essencial, e a fluência, tanto escrita quanto falada, é desejável”, conforme descrito na vaga.
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Príncipe e princesa de Gales (Reprodução/ Samir Hussein/Getty Images Embed)
Líder de Compromissos Reais
O Secretário Particular Assistente para Gales e Reino Unido será encarregado de liderar o planejamento e a execução da maioria dos compromissos públicos de TRH no País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Além disso, o profissional contribuirá para desenvolver a estratégia da Casa, visando maximizar o impacto nas nações constituintes do Reino Unido, com especial ênfase no País de Gales.
Esta é uma oportunidade para integrar a equipe do Palácio de Kensington, prestando apoio ao príncipe e à princesa de Gales. O Secretário Particular Assistente para Gales e Reino Unido será responsável por liderar o planejamento e a execução da maioria dos compromissos públicos de TRH no País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte.
Além disso, contribuirá para a elaboração da estratégia da Casa, com o objetivo de maximizar o impacto nas nações constituintes do Reino Unido, com um enfoque especial no País de Gales.
Foto destaque: Príncipe e Princesa de Gales (Reprodução/Samir Hussein/Getty Images Embed)
Segundo uma fonte exclusiva da In Touch, a revelação de Kris Jenner de que precisava passar por uma histerectomia e remover os ovários após a descoberta de um tumor deixou toda sua família extremamente preocupada. Especialmente porque ela continua trabalhando incansavelmente e se recusa a tirar o tempo necessário para descansar e se recuperar.
Desafios e Preocupações
“A Kris tem ótimos médicos e todos estão muito confiantes de que ela vai ficar bem. O problema realmente está na Kris e na sua incapacidade de diminuir o ritmo, mesmo pelo bem da sua saúde“, explica a fonte interna.
“Ao contrário do habitual, ela não entende o significado de tirar uma folga, ainda está trabalhando horas longas e intensas, e supervisionando cada detalhe minuciosamente“, diz a fonte sobre Kris, de 68 anos, e sua notória ética de trabalho.
“Esta crise de saúde não parece ter colocado nada em perspectiva para ela, na verdade parece até ter piorado, porque agora ela está preocupada em organizar tudo para que seus filhos estejam garantidos para a vida, mesmo quando ela não estiver mais aqui para cuidar deles,” continua a fonte.
“A Kris está convencida de que as coisas desmoronariam sem ela, e ela não está completamente errada. Ela é a razão pela qual seus filhos são todos tão bem-sucedidos, é o seu gênio que mantém o show em funcionamento, isso é inegável. Ainda assim, as meninas estão implorando para que ela tire um tempo e estão aterrorizadas de que, se ela não o fizer, isso acabará em desastre,” revela a fonte interna.
Kris Jenner e filhas em um evento (Reprodução/Getty imagens/Frazer Harison)
Revelações e Reflexões
Durante o episódio de 11 de julho de Keeping Up with the Kardashians, Kris compartilhou os detalhes de sua crise de saúde secreta. Originalmente, ela ia remover os ovários depois que os médicos descobriram um cisto e um pequeno tumor. A mãe e empresária então planejou remover o útero para “não dar chance para que nada cresça em qualquer lugar,” aparentemente se referindo ao câncer.
As filhas de Kris apoiaram a cirurgia inicial. No episódio de 4 de julho de Keeping Up with the Kardashians, ela contou a Kim Kardashian, Kendall Jenner e Khloé Kardashian sobre o procedimento que iria realizar. “/Quando você vai fazer isso, é muito real“/, explicou Kris. “/Também é algo sobre envelhecer e é como um sinal de… estamos encerrando esta parte da sua vida. É um capítulo inteiro que se fecha.”/
Kim, 43 anos, Khloé, 40 anos, e Kourtney Kardashian foram à casa dela para passar um tempo com a mãe antes da cirurgia. Elas também a surpreenderam com um bolo e flores, vendo que sua mãe estava enfrentando momentos difíceis lidando com o susto de saúde.
A situação ficou ainda mais intensa quando, no dia anterior ao procedimento, Kris revelou que os planos haviam mudado e que ela estava passando por uma histerectomia completa.
“Começou apenas como a remoção dos ovários, e hoje eu recebo uma ligação. O Dr. A disse: “/Escute, eu realmente acho que o melhor para você é remover tudo“/”/, disse ela às amigas Kathy Hilton e Faye Resnick.
Kris lamentou para suas amigas: “É interessante que nesta época, esta geração pense que vocês vão viver para sempre. E não vão. Aqui está a questão – eu fiz isso, encontraram algo, estamos aqui para consertar. Vou remover algo que me deu seis das melhores partes de toda a minha vida“, referindo-se aos seus filhos.
Foto Destaque: Kris Jenner e filhas em um evento (Reprodução/Getty imagens/Frazer Harison)
Após fortes chuvas em maio, ossos de dinossauro são expostos em sítios fossilíferos no RS. O paleontólogo Rodrigo Temp Müller, da UFSM, explicou que o excesso de chuvas acelerou processos erosivos, revelando novos fósseis entre as rochas.
Descoberta de Fóssil de Herrerasaurídeo
O fóssil foi descoberto no fim de maio e identificado como pertencente a um dinossauro carnívoro do grupo Herrerasauridae, no início de junho, após análise laboratorial.
A descoberta representa a segunda mais completa do mundo em relação aos herrerassaurídeos, um dos grupos de dinossauros mais antigos. Segundo o paleontólogo Rodrigo Temp Müller, do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa), da UFSM, o fóssil é de grande importância por pertencer a um predador topo de cadeia, oferecendo um grau de preservação ótimo que revela novas informações sobre a anatomia desses animais.
As primeiras análises indicam que o dinossauro media cerca de 2,5 metros de comprimento.
Fóssil de dinossauro, reportagem da CNN Brasil (Vídeo: reprodução/CNN Brasil/Youtube)
Exploração Paleontológica no Rio Grande do Sul
O paleontólogo também destaca que a região central do Rio Grande do Sul é significativa para a descoberta de fósseis do período Triássico (251 a 100 milhões de anos). Além do fóssil quase completo encontrado em São João do Polêsine, os pesquisadores identificaram fósseis menores e mais fragmentados em outros municípios da região após as chuvas.
A equipe do Cappa está monitorando ativamente a região após as chuvas, o que tem levado à descoberta desses fósseis. Segundo Rodrigo Temp Müller, o processo de erosão que expõe os novos fósseis também pode destruí-los se não forem resgatados a tempo. Os fósseis de menor porte são os mais vulneráveis, frequentemente revelados e destruídos em um único evento de chuvas.
Os paleontólogos começam sua tarefa visitando sítios fossilíferos em busca de material. Quando um fóssil é descoberto, eles iniciam a escavação para remover o bloco de rocha contendo o fóssil.
Após a descoberta, a rocha contendo o fóssil é envolvida por uma camada de gesso para protegê-la durante o transporte. No laboratório, os pesquisadores trabalham para separar o fóssil da rocha e aplicam resina para fortalecer as peças.
Foto Destaque: Imagem do fóssil encontrado no RS após as chuvas de maio (Reprodução/Tv Globo/Jorna Nacional)
Nas últimas semanas, uma fonte informou às autoridades dos EUA sobre um plano do Irã para assassinar Donald Trump. Consequentemente, o Serviço Secreto intensificou a segurança ao redor do ex-presidente.
Alerta de segurança online
Fontes afirmam que não há evidências de que Thomas Matthew Crooks, o atirador que tentou assassinar o ex-presidente no sábado (13), tenha ligação com o plano iraniano.
A existência dessa ameaça levanta novas questões sobre as falhas de segurança no comício de sábado (13), em Butler, Pensilvânia, e como um homem conseguiu acessar um telhado próximo para disparar tiros que feriram o ex-presidente.
Ainda não está claro se os detalhes específicos da ameaça do Irã foram compartilhados com a campanha de Trump. Em comunicado, a campanha afirmou: “Não comentamos sobre os detalhes de segurança do presidente Trump. Todas as perguntas devem ser dirigidas ao Serviço Secreto dos Estados Unidos.”
Neste domingo (14), Anthony Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto, declarou que recentemente a agência “adicionou recursos e capacidades de proteção aos detalhes de segurança do ex-presidente”.
Candidato a presidência americana pelo republicanos Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)
Alertas e ameaças
Pessoas relataram que as autoridades do Serviço Secreto alertaram repetidamente a campanha de Trump sobre os riscos maiores associados à realização de comícios ao ar livre, em comparação com eventos em que a agência pode controlar melhor o acesso.
Em um determinado momento deste ciclo eleitoral, a campanha decidiu interromper a realização de eventos não oficiais e espontâneos, onde os convidados não eram previamente revistados pelo Serviço Secreto, devido a preocupações de segurança.
O FBI está conduzindo a investigação sobre o ataque sábado (13), e se recusou a comentar sobre o caso.
A missão permanente do Irã na ONU negou a existência de uma conspiração iraniana para assassinar o ex-presidente Donald Trump.
Um porta voz da missão informou que essas acusações são infundadas e maliciosas. Da perspectiva da República Islâmica do Irã. Também chamou Trump de criminoso que deve ser processado e punido em um tribunal por ordenar o assassinato do general Soleimani. O Irã escolheu o caminho legal para leva-lo à justiça.
Nos últimos meses, autoridades policiais têm manifestado preocupações contínuas sobre a possibilidade do Irã tentar assassinar ex-funcionários de Trump, incluindo o próprio ex-presidente. Isso vem à tona após o Departamento de Justiça dos EUA anunciar, em agosto de 2022, acusações criminais contra um membro do IRGC, acusado de tentar orquestrar o assassinato de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump. Os promotores afirmaram que a conspiração contra Bolton provavelmente foi uma retaliação pelo assassinato de Qasem Soleimani, comandante do IRGC, em janeiro de 2020.
Além disso, o ex-Secretário de Estado Mike Pompeo também foi alvo de um plano de assassinato iraniano, conforme revelado por fontes próximas à investigação. Recentemente, relatórios de inteligência indicaram um aumento significativo na ameaça percebida contra esses ex-funcionários e o ex-presidente.
Funcionários dos EUA ficaram preocupados com a segurança após observarem um aumento significativo de mensagens online de contas iranianas e mídia apoiada pelo Estado mencionando Trump, coincidindo com alertas sobre planejamento operacional.
Foto destaque: Ex-presidente Donald Trump durante a Convenção Nacional Republicana, em Milwaukee, EUA (reprodução/AFP/Brendan Smialowski)