Em um comunicado emitido nessa quinta, dia 13 de março, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alertou sobre possíveis contaminações com a bactéria Clostridium botulinum, causadora da doença conhecida como Botulismo, que podem ocorrer em procedimentos estéticos de aplicação de botox. 

O botulismo é causado pela toxina botulínica, que é produzida por essa bactéria, e é a mesma usada no botox para impedir a contração dos músculos, evitando a formação de rugas e linhas de expressão. Além disso, o órgão determinou que as bulas dos produtos que contêm toxina botulínica sejam atualizadas para incluir avisos sobre os riscos de possíveis efeitos colaterais.

Alerta vem após dois casos confirmados

Esse aviso surgiu após a Anvisa receber notificações recentes sobre casos de botulismo relacionados à aplicação do botox. Os sintomas podem surgir horas ou semanas após a sua aplicação, dificultando o rastreio da origem. 

Em nota divulgada após o alerta, a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) alegou que, quando feito por dermatologistas ou cirurgiões plásticos capacitados e habilitados, e com a dose segura, a toxina botulínica é segura e não causa nenhum tipo de prejuízo a saúde. 

O principal problema, segundo a SBD, são a versões ilegais da toxina, pois “a falsificação de toxinas botulínicas representa um risco expressivo à saúde dos pacientes, podendo acarretar complicações graves, como fraqueza muscular severa e, em casos extremos, quadros de botulismo, conforme alertado pela Anvisa”.

Frascos de botox (Foto: reprodução/Pixabay/@Van3ssa_)

Sintomas do botulismo

Os sintomas iniciais são: visão borrada, pálpebras caídas, fala arrastada e dificuldade para engolir e respirar. Em casos mais graves e avançados, o botulismo evolui para uma paralisia muscular generalizada e pode provocar até mesmo a morte da pessoa contaminada. É necessária a aplicação imediata de uma antitoxina botulínica para neutralizar a toxina no sangue e prevenir a progressão do quadro.

Como se prevenir

É preciso buscar lugares dentro da lei, pois a aplicação do botox é segura somente se realizada por profissionais qualificados e em estabelecimentos de saúde autorizados pela vigilância sanitária local. 

Antes de realizar o procedimento, busque verificar se a clínica onde a aplicação será feita é regularizada. Isso pode ser feito por meio da consulta a vigilância sanitária do município, onde será confirmado se o local possui autorização para funcionar ou não.

Foto destaque: Aplicação de botox nos lábios (Reprodução/Pixabay/@Maykudi)

A proibição governamental do TikTok na Albânia, país no sudeste da Europa, entrou em vigor a partir do dia 13 de março. A decisão permanecerá em vigor pelo menos até o fim do ano, e foi anunciada pelo primeiro-ministro do país, Ed Rama, em dezembro de 2024. A partir desta sexta-feira (14), os usuários já começaram a ter dificuldades para acessar a plataforma.

Motivação do bloqueio foi preocupação com os jovens do país

Em novembro de 2024, um jovem estudante de 14 anos foi assassinado, e, segundo relatos de pessoas próximas, a motivação do crime bárbaro foi uma discussão que iniciou no TikTok. A plataforma chinesa se manifestou e negou as acusações, alegando que não há evidências de que os jovens evolvidos no crime tinham conta na rede social, mas, mesmo assim, o caso incitou discussões entre país e professores sobre violência juvenil e sobre quão seguro são os tipos de conteúdos veiculados na plataforma.

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_{Edi Rama em uma reunião com o parlamento europeu (Foto: reprodução/Thierry Monasse/Getty Images Embed)}

Preocupações com uma possível censura

O jornalista albanês, Isa Myzyraj, que também é presidente da Associação de Jornalistas da Albânia (AJA), afirmou que o grupo vai levar a proibição ao Tribunal Constitucional do país, pois, segundo ele, a proibição restringe a liberdade de expressão da população e constitui censura. “Tememos que, da mesma forma, o governo também possa fechar outras redes sociais e um dia até proibir a internet completamente”, disse o jornalista em entrevista.

TikTok sofre uma onda global de restrições

Um grupo cada vez maior de países tem adotado medidas semelhantes para restringir o acesso dos usuários a plataforma chinesa. Além de preocupações com a segurança e saúde mental de crianças e adolescentes, outros motivos alegados são a segurança de dados e uma possível influência do governo chinês sobre o aplicativo, o que poderia ameaçar a segurança de dados sensíveis. 

Atualmente, mais de 20 nações têm algum tipo de limitação à plataforma, como Taiwan e a União Europeia, que proibiram que funcionários do governo instalassem o aplicativo, e a Austrália, que limitou o uso do TikTok para maiores de 16 anos.

Foto destaque: O primeiro-ministro albanês (Reprodução/X/@ItalicusK)

O general da reserva Estevam Theophilo apresentou formalmente sua defesa contra a acusação de ser um dos participantes de uma suposta tentativa de golpe de Estado nesta sexta-feira, dia 08 de março. No documento enviado diretamente ao STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa do militar argumenta que não há provas concretas que sustentem a acusação contra ele e pede que a denúncia seja arquivada por falta de fundamento jurídico. Além disso, os advogados do general direcionam duras críticas à delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, questionando a legalidade e a veracidade das informações prestadas.

Comandante compromete-se a executar medidas para golpe

Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), o comandante se comprometeu a executar as medidas necessárias para o possível golpe, na denúncia apresentada, a PGR acusa formalmente Estevam, que anteriormente ocupava o cargo de comandante do Comando de Operações Terrestres (Coter), de ter aceitado o papel de gerenciar o uso das forças terrestres para beneficiar uma possível tentativa de golpe de Estado, caso o plano avançasse. 

A defesa de Estevam rebateu essa acusação e também destacou que a delação de Mauro Cid, considerada uma das principais provas dentro da investigação sobre a suposta trama golpista, é “ilegal”, “involuntária” e não deve ser levada em consideração no julgamento do caso. Diante disso, os advogados solicitaram a anulação do acordo de colaboração premiada.

_{Mauro Cid (Foto: reprodução/X/@rede_marco)}

Delação de Mauro Cid revela suposto plano de golpe

Cid prestou o primeiro depoimento no âmbito do processo de delação premiada à PF (Polícia Federal) em agosto de 2023. Durante esse depoimento, ele revelou detalhes sobre uma suposta reunião realizada ainda no ano de 2022, em Brasília, para discutir o “cenário político do país”. Segundo ele, nesse encontro, teria recebido dinheiro do então ministro da Defesa, Walter Braga Netto, com o objetivo de viabilizar financeiramente um golpe de Estado. Além disso, Cid relatou que Bolsonaro teria solicitado informações sobre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e sugerido que ele fosse monitorado. Essas revelações acabaram se tornando peças-chave dentro da investigação conduzida pela Polícia Federal.

Foto Destaque: O general da reserva Estevam Theophilo (Reprodução/Aleam/Alberto César Araújo)

O jornal americano The New York Times divulgou uma reportagem que afirmava que Elon Musk, atual chefe do Departamento de Eficiência Governamental, e Marco Rubio, chefe da diplomacia, teriam tido uma intensa discussão durante uma reunião de gabinete com o presidente Donald Trump. 

A reportagem ainda afirmava que Musk também teria discutido com o secretário de Transporte Sean Duffy, tornando a situação ainda mais tensa dentro do governo. No entanto, quando questionado sobre esse suposto conflito na última sexta-feira, Trump negou qualquer desentendimento entre os envolvidos. 

Em sua declaração, ele afirmou de forma categórica que “não houve choque” e que “Elon se dá muito bem com Marco, e ambos estão fazendo um trabalho absolutamente fantástico. Não há conflito algum, apenas colaboração.”

Suposta discussão teria começado devido a cortes de gastos

De acordo com informações publicadas pelo New York Times, a origem do suposto atrito teria sido uma crítica feita por Elon Musk em relação à falta de cortes orçamentários dentro do Departamento de Estado. Ele teria acusado Marco Rubio de não ter promovido nenhuma demissão significativa nos primeiros 45 dias de governo. 

Rubio, por sua vez, teria rebatido a crítica afirmando que cerca de 1.500 funcionários desse mesmo departamento já haviam aceitado a aposentadoria antecipada como medida de redução de gastos. O diplomata ainda teria ironizado a cobrança de Musk ao perguntar, de forma sarcástica, se deveria recontratar esses funcionários apenas para demiti-los novamente.

_{O chefe da diplomacia americana Marco Rubio (Foto: reprodução/X/@VerdadeseNadaMais)}

Elon Musk assumiu o Departamento de Eficiência Governamental

Musk assumiu o comando do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) com a missão central de aconselhar Trump sobre onde realizar cortes de gastos públicos para tornar o governo mais eficiente. 

Ele já havia integrado a administração no primeiro mandato de Trump, em 2017, mas com um papel menos relevante e de menor influência política. No entanto, Musk acabou abandonando sua participação meses depois, por discordar da decisão do então presidente de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, tratado global sobre mudanças climáticas. 

Agora, em 2025, o cenário é diferente: Musk e Trump aparentam estar muito mais alinhados politicamente, compartilhando opiniões semelhantes e concordando mutuamente sobre diversos pontos estratégicos do governo.

Foto de capa: Elon Musk (Reprodução/X/@SaveAmericaNew)

As investigações sobre uma suposta tentativa de golpe ocorrida após as eleições presidenciais de 2022 continuam, e, de um total de 34 acusados, 18 já apresentaram as suas defesas para o STF (Superior Tribunal Federal) até essa quinta, dia 06 de março. Esses acusados têm um prazo de 15 dias para se manifestarem, que se encerra nessa sexta, dia 07. 

Ex-presidente está entre os acusados

Um relatório da Polícia Federal indica que o ex-presidente Jair Bolsonaro “planejou, atuou e teve domínio de forma direta e efetiva” na tentativa de golpe, acusando-o de ser o líder do esquema golpista. 

As acusações sobre ele são de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União. Com base nesse relatório, ele e mais 33 pessoas, dentre ex-ministros e militares, precisam prestar esclarecimentos ao STF a pedido do ministro Alexandre de Moraes.

_{O ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto:reprodução/X/@poponze)}

Veja o que disse a defesa de Bolsonaro

Consta no documento enviado ao Supremo Tribunal Federal que os advogados de Bolsonaro alegaram que não houve acesso total aos autos (conjunto de documentos e informações importantes) do processo – a exemplo de conteúdos extraídos de celulares apreendidos e depoimentos da delação – e que isso prejudica o direito à ampla defesa do acusado. 

Nas palavras da defesa, “a dificuldade de obter o que de fato pode ser considerado ‘acesso amplo’ cobra um preço alto e impagável, porque atinge direta e fatalmente o próprio exercício do contraditório e da ampla defesa”. Além da defesa de Bolsonaro, o STF já recebeu as defesas de Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira, General Heleno, Alexandre Ramagem e dos militares do exército Bernardo Romão, Ronald Ferreira, Cleverson Ney Magalhães, Márcio Nunes de Resende Júnior, Nilton Diniz, Rodrigo Bezerra, Rafael Martins, Fabrício Moreira de Bastos, Giancarlo Gomes Rodrigues e Mário Fernandes. 

Foto destaque: O ministro do STF Alexandre de Moraes (Reprodução/X/@poptimebr)

Após um visível atrito entre ambas as nações, o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, quando perguntado por repórteres sobre como fica a relação com os Estados Unidos após uma reunião explosiva na sexta-feira (28) com o presidente Trump e o vice-presidente JD Vance, afirmou que o relacionamento entre ambos os países continuará. A fala indica um prosseguimento nas negociações para o fim da guerra com a Rússia.

Afirmação ocorre após bate-boca em reunião

Na última sexta-feira (28), aconteceu a tão aguardada reunião entre o presidente norte-americano Donald Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. O saldo final, no entanto, não foi muito positivo, pois o encontro foi marcado por momentos tensos. O presidente ucraniano afirmou que Trump estaria sendo “brando” com o presidente russo Vladimir Putin em relação ao fim da guerra com a Ucrânia, enquanto Trump enfatizou que Putin deseja construir um acordo e que Zelensky deve aceitar, ou os EUA deixarão de prover ajuda militar às suas tropas.

_{Zelensky, Trump e JD Vance aparecerem discutindo calorosamente em reunião na Casa Branca (Vídeo: reprodução/X/@SusanLiTV)}

Ucrânia não deve desistir de firmar acordo

Os Estados Unidos são um dos principais financiadores da guerra na Ucrânia, tendo enviado, durante o governo de Joe Biden, cerca de U$ 95 bilhões em ajuda financeira. Sem esse suporte, Zelensky teria dificuldades para investir em novas estratégias e avanços militares contra os russos. 

Mesmo após a discussão com Trump na Casa Branca, o presidente ucraniano ainda se mostra disposto a assinar um acordo que fornece direito de exploração de minerais valiosos do território da Ucrânia aos EUA em troca do apoio militar deles, desde que nenhuma parte do território ucraniano seja cedida a Rússia. Desde que a guerra começou, em fevereiro de 2022, a Ucrânia perdeu cerca de 11% de seu território para as tropas russas.

Foto destaque: presidente ucraniano Volodymyr Zelensky (Reprodução/X/@DisavowTrump20)