Após 9 meses em órbita, os astronautas da Nasa, Nick Hague, Suni Williams, Butch Wilmore e o cosmonauta da Roscosmos Aleksandr Gorbunov, retornaram à Terra na nave especial SpaceX Dragon. O pouso de sucesso ocorreu no início da noite de ontem (18) na costa de Tallahassee, Flórida. Inicialmente, a missão teria a duração de apenas 8 dias, mas devido a problemas técnicos na cápsula Starliner, da Boeing, a missão atracou na Estação Espacial Internacional (ISS). 

Essa não é a primeira missão já registrada que dura longos períodos no espaço, pois os astronautas Frank Rubio mantém o recorde da Nasa com impressionantes 371 dias seguidos no espaço e o cosmonauta Valeri Polyakov que enfrentou 437 dias na estação russa Mir entre 1994 e 1995, mantendo o recorde mundial considerando missões da Nasa e da agência espacial russa, Roscosmos.

_{Tripulação da SpaceX-9: Nick Hague, Suni Williams, Butch Wilmore e o cosmonauta da Roscosmos Aleksandr Gorbunov (Foto: reprodução/Nasa)}

Conheça os astronautas

Os experientes astronautas enfrentaram diversos desafios e estudos no espaço fizeram história no fim da tarde de ontem (18) quando retornaram à Terra e foram acompanhados ao vivo por diversos veículos de comunicação no mundo todo. Suni Williams,59, é uma talentosa engenheira e foi oficial da Marinha dos EUA antes de virar astronauta em 1998. Ela acumulou 322 dias no espaço, mantendo o recorde feminino de nove caminhadas espaciais. Wilmore, 62, é piloto e engenheiro elétrico, e conta com mais de 8 mil horas de voo, participando também de duas missões ao lingo de sua carreira. Na juventude, jogou futebol americano no ensino médio e na faculdade no Tennessee antes de também entrar para a Marinha. 

A dupla, já acumulavam duas missões espaciais quando se candidataram para o primeiro voo tripulado da cápsula da Starliner. Eles retornaram à Terra acompanhados pelo astronauta da Nasa Nick Hague e pelo cosmonauta russo Aleksandr Gorbunov. Ao total, foram 286 dias no espaço para Wilmore e Williams que permaneceram com suas pesquisas pelo período considerado o mais longo da ISS. Após a chegada da equipe de resgate, Butch e Suni foram oficialmente incorporados à Crew-9, retornando com outros tripulantes.

A missão

A missão chamada de Crew-9 apoiou anteriormente as missões SpaceX Crew-4, a Axiom Mission 2 e a Axiom Mission, faz parte do Programa de Tripulação Comercial da NASA. Seu retorno ocorreu após o lançamento da Crew-10 da SpaceX que atracou na estação em no último dia 16,  marcando o início a outra expedição científica de longo prazo.

Após o pouso, a nave espacial retornará à Flórida para inspeção e processamento nas instalações de reforma da SpaceX na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, onde as equipes inspecionarão a Dragon, analisarão dados sobre seu desempenho e começarão o processamento para seu próximo voo.

Inicialmente, retorno dos astronautas Williams e Wilmore ocorreria em 8 dias de missão, mas devido a problemas técnicos após o lançamento da Starliner, em 5 de junho de 2024, precisaram permanecer na Estação Espacial Internacional (ISS) onde aproveitaram o tempo para realizar diversas pesquisas.

A missão foi comandada pela astronauta norte-americana Anne McClain, e por Nichole Ayers como pilota, contou também com a participação do japonês Takuya Onishi e do cosmonauta russo Kiril Petkov como especialistas adicionais. A decisão pelo retorno dos astronautas partiu da Nasa e foi discutida com a Boeing. A viagem de volta durou aproximadamente 17 horas, desde o fechamento da escotilha até a amerissagem nas águas da costa da Flórida.

Com tempo de sobra, os astronautas aproveitaram parra realizar estudos científicos e atividades tecnológicas. Foram mais de 150 experimentos científicos com mais de 900 horas de pesquisa. Devido a muitos dias em órbita e precisarão de cuidados especiais para se readaptar as condições gravitacionais da Terra novamente e contarão com apoio de uma equipe médica especializada para retomar as atividades cotidianas.  

Foto destaque: Nave especial SpaceX Dragon (Reprodução/NASA)

Após nove meses no espaço, os astronautas da Nasa, Sunita Williams e Butch Wilmore retornaram à Terra na tarde de ontem (18). A espaçonave Crew Dragon, em que eles estavam em missão Crew-9, sofreu danos técnicos ao atracar na Estação Espacial Internacional.

Em coletiva de imprensa, o representante comercial da Nasa, Steve Stich, informou que o pouso foi bem-sucedido e entrará para os livros de história. Segundo Steve, todo sistema operacional da nave funcionou como planejado, o que proporcionou um retorno favorável para os astronautas.

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_{Nave espacial SpaceX Dragon é vista pousando com os astronautas da NASA (Foto: reprodução/Handout/Getty Imagens Embed)}

Condicionamento físico dos astronautas

Após tanto tempo no espaço, o corpo humano sofre algumas alterações, sendo necessário que se recupere. Foi o que aconteceu com os astronautas Sunita e Butch, que precisarão recuperar suas forças e habilidades terrestres: “Os músculos precisam voltar a funcionar e eles terão que reaprender as habilidades”, declarou Steve, ressaltando que serão necessários rotinas de exercícios físicos pelas próximas semanas.

Como a alta permanência dos astronautas em um ambiente onde a gravidade é muito fraca, o corpo dos astronautas precisará se readaptar à força gravitacional da Terra e fortalecer os músculos e ossos para retomar as atividades básicas novamente. Essa mudança corporal é causada porque o organismo entende que como a gravidade é baixa, não precisa manter as estruturas ósseas resistentes, atrofiando rapidamente. Por isso, no espaço, as naves são equipadas com equipamentos para exercícios diários para manter a resistência dos astronautas.

De acordo com a Nasa, os astronautas passarão por uma avaliação médica imediata com um cirurgião de voo, o que é considerado um procedimento padrão para todos os astronautas que finalizam missões por longos períodos. Após avaliação médica, os astronautas serão liberados para retornar às suas famílias em até dois dias.

Astronautas retornam à Terra

O pouso bem-sucedido da cápsula SpaceX na costade Tallahassee, Flórida, foi transmitido ao vivo pela Nasa e por diversos veículos de comunicação. Os astronautas Nick Hague, Aleksandr Gorbunov, Suni Williams e Butch Wilmore, saíram da nave e foram recepcionados por sua equipe de atendimento médico que prontamente prestou auxílio com cadeiras de rodas, pois mesmo estando todos acordados, o condicionamento físico deles não permitiu que andassem por muito tempo.

Vale lembra que no ano passado, a Nasa optou por incluir os astronautas Williams e Wilmore na rotação regular da tripulação da Estação Espacial Internacional, pois os trazer de volta à Terra na espaçonave de origem Boeing Starliner, seria muito ariscado. Foi por essa decisão, que a dupla voltou na cápsula Crew-9, da SpaceX.

Foto destaque: Astronauta Suni Williams (Reprodução/Instagram/@nasaastronauts) 

Na última segunda-feira (17), o presidente Lula compareceu ao evento de posse do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília, onde discursou sobre a tentativa de golpe de Estado que sofreu após as eleições de 2022, comparando o episódio à ditadura militar. 

O evento ocorreu um dia depois do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) promover um ato em prol da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Em seu discurso, o presidente destacou que por trás dos episódios ocorridos em 2022, há ideais embasados na autoridade e violência que foram marcantes no regime da ditadura militar.

_{Presidente Lula e Beto Simonetti, presidente da OAB (Foto: reprodução/Instagram/@lulaoficial)}

Papel da AOB

Segundo Lula, a OAB teve papel importante em prol da restauração do estado democrático de direito após os acontecimentos da ditadura militar, que persistiu por 21 anos no Brasil e também mencionou o atentado de bomba na sede da OAB em 1980, em que Lydia Monteiro, secretaria da OAB, foi assassinada. Durante o discurso, Lula também mencionou o golpe de 1964 e afirmou que a Ordem foi uma das primeiras a se posicionar a favor do fim da tortura e desaparecimentos, dando como exemplo caso do deputado Rubens Paiva, morto durante a ditadura militar.

Entre vários assuntos, Lula citou que, atualmente, o Brasil enfrenta muitos desafios complexos e compara esses episódios como um “cenário em que o fascismo ressurge sob novas formas“, e afirmou que a intolerância política chegou ao extremo na tentativa de golpe contra a democracia no país. Além disso, também defendeu a regulamentação das redes sociais para inibir a desinformação e discursos de ódios nas redes.

Menção à Operação Lava-Jato

No discurso, o presidente Lula também relembrou o período em que foi condenado por lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato, quando foi preso em 2018 e passou 580 dias detido na sede da Polícia Federal em Curitiba. Em 2021, as condenações foram anuladas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na época, considerou o então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, como um suspeito no processo, admitindo que graças ao trabalho árduo de seus advogados, foi inocentado das acusações: “Não é demais lembrar que graças a atuação da advocacia combativa pude ver minha inocência prevalecer.”, declarou o presidente, que constantemente menciona a Operação Lava-Jato em seus discursos. 

Lula também reafirmou o compromisso da OAB em representar os valores de democracia, justiça e os direitos humanos, sendo uma das instituições mais importantes do país. Após o discurso, o presidente da OAB, Beto Simonetti, reforçou que a instituição deve se manter apartidária e não se opõe a partidos governantes.

Foto Destaque: Presidente Lula e demais participantes na cerimônia de posse do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)(Reprodução/Instagram/@lulaoficial)

Nesta segunda (17), o atual Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discursou a favor da regulamentação das redes sociais, na conferência em solenidade de posse do novo Conselho Federal do Órgão (AOB). Segundo seu discurso, há uma concentração de poder sem precedentes que se referiu como um poder absolutista envolto a oligarquias digitais.

O presidente ainda completou que as redes sociais são um grande desafio para a civilização nos tempos atuais e destacou que há desinformação e propagação de discursos de ódio. Ele defende que a regulamentação das redes inibirá esse poder exacerbado que é propagado, segundo ele, como “um poder absolutista“, que desconhece seus limites e afronta as jurisdições nacionais.

_{Presidente Lula (Foto: reprodução/Instagram/@ricardostuckert)}

Evento

O evento de solenidade de posse do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) correu na noite de terça-feira (17) e elegeu Beto Simonetti novamente ao comando do órgão. Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, estavam presentes, além de outros representantes das instituições democráticas.

No discurso, o presidente defende a necessidade de uma regulamentação das redes sociais em território nacional e critica com frequência a atuação das big techs. Mesmo diante do assunto, até o momento, não há projeto no Congresso Nacional de projetos que tratam da regulamentação das redes sociais. Lula  defende: “É imperativo avançar na criação de um arcabouço jurídico robusto, que promova a concorrência justa e proteja as crianças, as mulheres, e as minorias”, se referiu a poder de informação e discurso de ódio nas redes sociais. O presidente enfatizou que, é preciso assegurar acesso distribuído para obterem as mesmas oportunidades em um ambiente digital sem ameaças de uma nova forma de colonialismo, o chamado colonialismo digital.

Discurso

Lula relembrou acontecimentos relevantes sobre o papel da OAB em prol da democracia em diversos momentos, como durante o ditadura militar. Ele mencionou a tentativa de golpe de Estado em 2022 e o plano de matá-lo que foi investigado pela Polícia Federal. Ele também mencionou o atentado da secretária da OAB Lyda Monteiro, morta em 1980 após abrir uma carta-bomba endereçada à ordem: “Por trás dos episódios estão os mesmos ideais autoritários, métodos violentos e agentes saudosos da ditadura”, discursou o presidente afirmando que é preciso construir as bases da democracia e estar vigilantes.

O presidente mencionou também sobre o trabalho de seus advogados durante os processos que respondeu na Operação Lava Jato. Operação em que Lula foi condenado por corrupção e ficando detido por 580 dias. Um de seus advogados nos processos foi Cristiano Zanin, atualmente ministro do STF, indicado pelo próprio presidente para o cargo. “Não é demais lembrar que, graças à atuação de uma advocacia combativa, pude ver minha inocência prevalecer frente ao abuso do poder perpetrado por um grupo que quis tomar a justiça e o direito para si”, disse Lula. Vale lembrar que o presidente foi politicamente reabilitado em 2021, após o Supremo Tribunal Federal anular todas as condenações por entender que a 13ª Vara Federal, em Curitiba, não poderia julgar quatro processos.

Foto Destaque: Presidente Luís Inácio Lula da Silva (Reprodução/Instagram/@ricardostuckert)

Rodrigo Duterte, ex-presidente das Filipinas, foi preso nesta terça-feira (11). Duarte tinha um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), onde é acusado por crimes contra a humanidade, segundo o governo filipino.

De acordo com comunicado oficial do gabinete do atual presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, Duterte foi surpreendido e detido no aeroporto internacional de Manila, capital do país, quando chegou de Hong Kong. O TPI segue investigando todos os assassinatos em massa que ocorreram na “guerra às drogas” no governo de Rodrigo, entre 2016 e 2022.

Os advogados e assessores do ex-presidente filipino protestaram após serem impedidos de se aproximar dele quando detido, e a situação gerou tumulto e revolta no aeroporto. O senador Bong Go é seu aliado próximo, e disse à jornalistas que o ocorrido era uma violação do direito constitucional.

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_{Ex-presidente das Filipinas Rodrigo Duterte (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Anthony Kwan)}

Mandado de prisão

O mandado de prisão foi enviado pelo TPI às autoridades Filipinas, afirmando ter razões plausíveis sobre os ataques às vítimas que foram generalizados e sistemáticos, que ocorreram ao longo de vários anos e milhares de pessoas podem ter sido mortas. Após a prisão, o Rodrigo Duarte pediu que seu julgamento fosse nas Filipinas e disse que não tem absolutamente nada a perder. “Se eu cometi um pecado, julguem-me em um tribunal filipino“, afirmou. Segundo a mídia filipina, o ex-presidente embarcou nesta terça-feira (11) em um voo para Haia, na Holanda, onde fica o TPI.

Durante sua candidatura, a defesa contra a “guerra às drogas” foi a principal bandeira de sua campanha, o que o levou ao poder em 2016. Ele rapidamente cumpriu suas promessas de eliminar milhares de traficantes e usuários de drogas, afirmando que deu ordem para a polícia matar apenas em legítima defesa, e que estava disposto a “apodrecer na cadeia” se isso significasse livrar as Filipinas do tráfico de drogas.

Sua prisão ocorreu após anos de provocações ao TPI, desde que ele retirou as Filipinas do tratado fundador do tribunal em 2019 após o início das investigações sobre os assassinatos de suspeitos de tráfico de drogas em seu governo. Se for transferido para Haia, Duterte pode ser o primeiro ex-chefe de Estado da Ásia a ser julgado pelo TPI. O caso gerou revolta para alguns de seus apoiadores, mas para os familiares das vítimas houve comoção e sentimento de justiça: “Esperamos que os altos oficiais da polícia e as centenas de policiais envolvidos nos assassinatos ilegais também sejam presos e punidos“, disse um tio de um adolescente morto pela polícia durante uma operação antidrogas em agosto de 2017 em entrevista à AP Randy Delos Santos.

Os assassinatos

Conforme o levantamento da polícia Filipina, cerca de 6.200 suspeitos foram mortos durante operações antidrogas que teriam terminado em tiroteios, enquanto alguns ativistas afirmam que o número de mortos foi muito maior, incluindo usuários de drogas de comunidades carentes, no qual muitos deles marcados estavam em supostas “listas de observação” e foram mortos em circunstâncias misteriosas. O procurador do TPI afirma que até 30.000 pessoas podem ter sido assassinadas pela polícia ou por indivíduos não identificados. A polícia nega as acusações de execuções sistemáticas e acobertamentos feitas por grupos de direitos humanos.

O TPI investiga supostos crimes contra a humanidade e afirma ter jurisdição sobre crimes ocorridos enquanto o país ainda era membro do tratado fundador de 2019. O governo filipino se recusava a cooperar, mas a administração do presidente Ferdinand Marcos mudou de postura em novembro, sinalizando que cumpriria, se necessário, um eventual mandado de prisão. Isso ocorreu algumas horas depois de Duterte desafiar o TPI a se posicionar sobre sua investigação: “Já estou velho, posso morrer em breve. Vocês podem perder o prazer de me ver de pé diante do tribunal ouvindo o veredicto, seja ele qual for“, disse o ex-presidente, afirmando que assumia total responsabilidade pelo que aconteceu.

Foto Destaque: ex-presidente das Filipinas Rodrigo Duterte (Reprodução/Instagram/@xhstd_eyro)

Recentemente, o ator sul-coreano Kim Soo-Hyun, conhecido por seus papéis nos K-dramas “Tudo Bem Não Ser Normal” e “Rainha das Lágrimas”, foi acusado de envolvimento na morte da atriz Kim Sae-Ron, sua suposta ex-namorada. A atriz foi encontrada morta aos 24 anos em 16 de fevereiro, mesmo dia do aniversário de 37 anos do astro.

As acusações foram feitas por uma tia de Kim pelo canal do YouTube “Garosero Research Institute”, na última semana. De acordo com sua entrevista, os atores se envolveram quando a jovem tinha apenas 15 anos e ele, 27. O namoro teria durado seis anos, e se encerrado em 2021.

A acusação

A entrevista da tia de Kim repercutiu na imprensa da sul-coreia e teve destaque no site “Korea Boo”, que foi um dos primeiros a reproduzir em seu canal. A equipe do artista negou as acusações. O ator, que também é fundador de uma empresa de gerenciamento de carreiras, agenciava Sae-Ron antes de sua morte. Segunda a tia da atriz, havia um acordo entre eles no qual Sae-Ron trabalhava sem retorno financeiro em troca de aulas de atuação e direção de artistas.

_{Atriz Kim Sae-Ron (Foto reprodução: Instagram/@sron_sae)}

Devido à polêmica em que Sae-Ron dirigiu embriagada em maio de 2022. A jovem bateu seu carro em uma mureta, árvores e um transformador, causando uma queda de energia temporária na área. Em abril de 2023, ela foi multada pelo incidente e a agência de Kim Soo-Hyun, responsável por sua carreira, teve que reembolsar 700 milhões de wons, aproximadamente R$ 2,7 milhões na cotação atual da moeda coreana, para pagamento da multa. Após o ocorrido, a jovem decidiu por não renovar contrato com a agência do ex-namorado. 

Suposto motivo da morte de Kim Sae-Ron

Em 2024, a atriz sul-coreana foi notificada pela empresa do suposto ex-namorado para pagamento das multas adquiridas depois do episódio de embriaguez. Os valores exorbitantes levaram a atriz a enfrentar dificuldades financeiras e, segundo sua tia, este seria um dos principais motivos de Kim tirar a própria vida aos 24 anos em 16 de fevereiro, no mesmo dia do aniversário de 37 anos do astro dos k-dramas. 

Alguns usuários de fóruns chineses resgataram uma foto antiga, publicada pela própria Sae-Ron no período em que supostamente os atores estavam juntos. Na foto, ela aparenta ter menos idade e está com o rosto colado ao de Soo-Hyun. A foto circulou rapidamente entre internautas de todo o mundo na rede social X, antigo Twitter.

A agência GOLDMEDALIST, da qual o ator é presidente, alega que todas as acusações sobre o relacionamento e de um suposto término conturbado não são verdadeiras. A empresa também declarou que está avaliando medidas legais rigorosas contra os responsáveis pela disseminação dessas informações.

Kim foi encontrada morta em sua casa em Seongsu-dong, um bairro no leste de Seul, na Coreia do Sul, por volta das 17h, horário local, no domingo (16). A atriz ficou conhecida por seus papéis na infância aos 9 anos de idade, interpretando uma órfã chamada Jinhee no drama de 2009 “A Brand New Life”, que lhe rendeu aclamação internacional. Ela também atuou no filme de ação “The Man from Nowhere”, que a consolidou como uma estrela em ascensão no país. Kim se afastou da TV após ter sido pega dirigindo sob o efeito de álcool em maio de 2022, de acordo com a Yonhap.

A jovem tentou retomar sua carreira em uma peça de teatro, “Dongchimi”, mas foi recebida com reações negativas e supostamente desistiu por problemas de saúde. Retomou oficialmente aos holofotes com seu papel na série de ação “Bloodhounds”, da Netflix, que foi lançada em junho de 2023, mas sua participação foi limitada após repercussão do acidente de 2022. O projeto foi o seu último trabalho na TV após o declínio na carreira. 

Foto destaque: ator Kim Soo-Hyun (Reprodução/Instagram/@soohyun_k216)