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Em julho de 2021, Kim Kardashian anunciou o fim das operações da KKW BEAUTY, sua marca de perfumes e itens de maquiagem. Porém, agora a empresária voltou com tudo ao mercado de beleza, ao se tornar a mais nova integrante do klã Kardashian a lançar uma linha de skincare. A SKKN by Kim se junta à bem sucedida SKIMS, substituindo a KKW BEAUTY.
A primeira linha da SKKN conta com nove produtos e sua criação se deu a partir do desejo da própria Kim de entender sua pele. Ela luta contra a psoríase, uma doença que causa manchas vermelhas no rosto e no corpo e que, atualmente, afeta cerca de 7,5 milhões de adultos somente nos Estados Unidos.
Na última quarta-feira (1), Kim revelou que a SKKN é fruto de anos de trabalho e aprendizado com dermatologistas e esteticistas, estando entre eles Joanna Czech, conhecida por atender celebridades. O lançamento oferece uma rotina de cuidados com a pele completa, incluindo: espuma de limpeza suave, tônico, sérum de ácido hialurônico, sérum de vitamina C, creme para o rosto, creme para a área dos olhos, esfoliante, um óleo noturno e um diurno.
SKKN by Kim (Foto: Reprodução/ Instagram)
Os produtos da linha são sustentáveis, recarregáveis, veganos e livres de crueldade animal. Além disso, a marca apresenta fórmulas inovadoras, que foram desenvolvidas para revitalizar a pele. Com embalagens de inspiração arquitetônica, a SKKN by Kim será disponibilizada para venda a partir de 21 de junho, no site da marca.
“Se você me dissesse que eu tenho que comer cocô todos os dias para parecer mais jovem, eu talvez faria”, contou Kim Kardashian em entrevista ao New York Times, mostrando que não tem o menor interesse em envelhecer. “Fui muito privilegiada por aprender sobre pele e cuidados com top dermatologistas do mundo inteiro nestes últimos anos”, afirmou.
A empresária ainda garante que quem adquirir os produtos experimentará ingredientes limpos, embasados pela ciência e que foram pensados para todos os tipos, texturas e tons de pele, em quaisquer estágios de amadurecimento. A linha promete fazer com que todos se sintam confortáveis na própria pele.
A 53ª edição da São Paulo Fashion Week começou na noite da última terça-feira (31), na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). A marca À La Garçonne, que tem Alexandre Herchcovitch como diretor criativo, foi escolhida para abrir a semana de moda paulista, que segue até sábado, com programação híbrida. As apresentações presenciais acontecem no campus do Senac Lapa Faustolo, no Komplexo Tempo, localizado na Mooca, e no recém inaugurado Hotel Rosewood.
Além das marcas cuja presença já se tornou tradição, esta temporada da SPFW também conta com algumas estreias. Nomes como Dendezeiro e Anacê desfilam pela primeira vez no evento. Saiba mais sobre as novidades desta estação.
Dendezeiro
Após três anos desfilando na Casa de Criadores, a Dendezeiro estreou na SPFW na última quarta-feira (1), com uma apresentação digital. Nascida em Salvador, em 2019, a marca de Hisan Silva e Pedro Batalha usa suas criações para movimentar o cenário criativo nordestino.
Em sua apresentação, a Dendezeiro homenageou um patrimônio cultural do país: o tabuleiro de acarajé. “Com as baianas, ele sempre foi visto como apenas festivo, mas queremos reforçar que foram e são cruciais na emancipação da população afro-brasileira”, afirmou Batalha.
Dendezeiro estreia na SPFW. (Foto: Reprodução/ Dendezeiro)
A coleção “Tabuleiro” foi apresentada em um Fashion Filme, onde a marca contou a história africana e afrobrasileira de pratos como cocada, vatapá, caruru, abará e, é claro, o acarajé. As cores e texturas desses alimentos estavam nas dobras, texturas e miçangas das peças, que misturam alfaiataria e streetwear. Os pratos feitos a base de dendê puderam ser observados em tons de vermelho, laranja e marrom. O verde escuro estava na textura drapeada de peças que mimetizavam folhas de bananeira, enquanto o branco das cocadas se fez presente em calças e macacões de cortes e linhas retas.
Anacê
Embora essa seja a segunda edição da marca na SPFW, a Anacê faz sua estreia presencial no evento nesta quinta-feira (2), no Teatro da FAAP. O local do desfile não poderia ser mais apropriado, afinal essa foi a faculdade onde Ana Clara Watanabe e Cecília Gromann, fundadoras da marca, se formaram em Design de Moda.
Anacê. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Apaixonadas por alfaiataria, as designers do interior de São Paulo se conheceram durante a graduação. Em 2019, a dupla lançou a primeira coleção da Anacê, que ficou conhecida pelas peças de alfaiataria sem gênero e atemporais. As modelagens exageradas, com cuidado nos detalhes e cores elegantes deram à marca uma personalidade própria. Ana Clara e Cecília ainda prezam por conforto e praticidade, o que faz com que suas criações sejam capazes de transitar em diferentes ocasiões, sejam elas diurnas ou noturnas.
Hoje, a Anacê apresenta a coleção “Fractais”, que dá continuidade ao seu trabalho com a alfaiataria, com peças que desconstroem os códigos femininos e masculinos. O desfile será em formato see-now-buy-now, o que significa que as peças ficarão disponíveis para aquisição após o show. Também será revelada a parceria da marca com a Asics, que lançará 18 modelos exclusivos do tênis Japan S, com intervenções feitas à mão.
Thear
A marca goiana de Theo Alexandre estreia na SPFW nesta sexta-feira (3), às 17 horas. Em uma apresentação digital, a Thear desfilará a “Coleção Jardins de Poteiro” em um Fashion Filme inspirado na obra do artista Antônio Poteiro, que embora tenha nascido em Portugal, criou raízes e encontrou inspiração em Goiás. Através de suas obras, ele levou a cultura brasileira para o mundo.
Thear. (Foto: Reprodução/ Instagram)
Para a nova coleção, a Thear estudou e analisou a vida e obra de Poteiro, selecionando uma cartela de cores que vai dos tons terrosos do barro e da cerâmica até as cores vibrantes das pinturas do artista. A marca também se inspirou nas texturas de suas obras para criar detalhes em design de superfície.
“As cores e formas nos convidam a entrar no Jardim de Poteiro, passando pelas flores do Cerrado. A coleção se inspira na coragem de se reconhecer com nosso verdadeiro ser, acolhendo nossas diferenças e peculiaridades, no orgulho da singularidade do universo pessoal”, conta Theo Alexandre.
Fundada em 2016, a Thear costuma apostar em fibras naturais e tem entre os seus pilares a sustentabilidade e o reaproveitamento de materiais.
Martins
Criada em 2016, em São Paulo, pelo estilista Tom Martins e o arquiteto Bruno Dalto, a Martins aposta em peças democráticas, revisitando shapes clássicos. O oversized é a sua maior vertente e, por isso, a maioria de suas roupas são em tamanho único. Com predileção ao denim e tecidos naturais, a Martins propõe roupas confortáveis, que protejam e possam ser usadas em qualquer lugar, sem limitações.
Martins. (Foto: Reprodução/ Instagram)
A marca estreou na SPFW em 2020, quando se apresentou digitalmente. Mas amanhã, pela primeira vez, a Martins desfilará nas passarelas presenciais do evento, às 16 horas. Para sua coleção de Primavera Verão 2022/23, ela se inspirou em clássicos do cinema, como “O Mágico de Oz”, e em grandes nomes do terror, como “Beetlejuice” e “Pânico”.
Stella McCartney anunciou o lançamento da primeira bolsa comercial de luxo feita de Mylo, material semelhante ao couro, criado a partir de cogumelos. A Frayme Mylo foi apresentada no desfile de verão 2022 e, finalmente, chegará às lojas em 1º de julho. A peça representa um passo fundamental para a indústria da moda, visto que um número cada vez maior de grifes está buscando substitutos veganos para materiais de origem animal.
Conhecida por sua postura contra a crueldade animal e por promover a produção ética, a estilista Stella McCartney é pioneira em encontrar soluções criativas para problemas de maus-tratos de animais e para a sustentabilidade na moda. O lançamento da Frayme Mylo assinala a primeira vez que uma bolsa produzida à base de Mylo é comercializada.
Desfile de verão 2022 da Stella McCartney (Foto: Reprodução/ Stella McCartney)
Diferente de qualquer outro produto presente no mercado, o Mylo é cultivado a partir das células de micélio, ramificação que os fungos usam para crescer. Ao longo de duas semanas, o material é alimento com serragem, descansado e colhido. O processo é considerado um dos mais naturais e renováveis.
Desde 2017, McCartney tem uma parceria com a Bolt Threads, empresa criadora do Mylo. A estilista participou do desenvolvimento do material desde o começo, combinando alta moda e ciência. A nova bolsa é um exemplo da capacidade de um produto de próxima geração e o primeiro de futuras propostas comerciais.
Fabricada na Itália, a Frayme Mylo é fruto das mãos de artesãos formados para trabalhar com o couro de cogumelo. Com o design inspirado no modelo da bolsa Falabella da grife, a peça conta uma alça de corrente de alumínio reciclável e um medalhão de zamac. A novidade trata-se de uma edição limitada, com bolsas que são numeradas de 1 a 100.
O lançamento comercial da bolsa é parte da “Fashion Fungi”, campanha mais ampla da grife para o verão 2022, que propõe uma viagem psicodélica pela natureza. Baseada na ideia de que todos são conectados pelos cogumelos, ela se inspira nas características transcendentais e transformadoras dos organismos.
Foto destaque: Bolsa Frayme Mylo. Reprodução/ Stella McCartney
No último domingo (22), a Bolsa de Valores de Nova York, em Wall Street, foi o cenário escolhido pela Balenciaga para apresentar sua coleção de Resort 23. Após quase 20 anos, a casa de moda retornou aos Estados Unidos e, mais uma vez, subverteu as ideologias do sistema ao abordar o fetiche do capitalismo em suas produções.
“Dinheiro é o maior fetiche do mundo”, afirmou Demna Gvasalia no backstage, após o desfile. A crítica do diretor criativo já começou pelos convites do evento, notas falsas de dinheiro personalizadas. Também conhecidas como “Dólares Balenciaga”, elas lembram a nota de 100 dólares americano e têm até mesmo o cheiro característico do dinheiro, graças à artista Sissel Tolaas, do Research Lab de Berlim.
No templo dos homens brancos, capitalismo e ícones da cultura pop norte-americana se encontraram nos looks de Gvasalia. Ao som de uma trilha sonora techno sombria, a peça que abriu o desfile foi um trench coat preto longo, com shape de couture, finalizado por um lanço “pussy bowl”. Em seguida, o estilo empresarial apareceu em um terno cortado seguindo os códigos de alta-costura grife espanhola. Entretanto, o que realmente chamou a atenção de todos foram os rostos e corpos dos modelos, cobertos por máscaras de látex e catsuits, como aquelas que podem ser encontrados em sex shops e casas de fetiche S&M.
A tendência já vinha aparecendo em criações anteriores de Demna e, no pregão, ele apresentou um verdadeiro exército de modelos de atitude perversa, vestindo looks pretos, com peças de couro. O material deu as caras em saias lápis que foram combinadas com blusas de seda de ombros exagerados. Além disso, sobretudos acinturados surgiram sobre calças de corte reto e calçados pesados. Luvas cujas pontas simulavam garras também fizeram parte da apresentação.
Uma surpresa foi revelada no desfile: a colaboração entre Balenciaga e Adidas. Após os rumores, a collab foi finalmente confirmada no evento, encerrado com apresentação de 36 peças co-criadas por Demna e a Adidas. “Uma colaboração entre Balenciaga e Adidas recontextualiza elementos de roupas esportivas que fazem parte da linguagem criativa da Balenciaga”, alegou a marca em comunicado. Vale lembrar que peças de desfiles passados da casa de moda já fizeram alusão tanto à simbologia da Adidas quanto ao universo esportivo. A camiseta de futebol vermelha do time Balenciaga é um exemplo, ela pôde ser vista no desfile de inverno 2020 e, agora, retorna.
A colaboração resultou em uma mistura da estética das duas marcas. O sportswear clássico da Adidas ganhou fetichismo e excentricidade na série de agasalhos esportivos de tamanho grande, moletons, camisetas de jersey e Triple S. Nas roupas, o nome da Balenciaga ganhou companhia das três listras reconhecíveis em qualquer lugar no mundo.
Até o dia 29 de maio, todas as peças da collab estarão disponíveis no site e na loja da Balenciaga, na Madison Avenue, em Nova York. Por enquanto, a coleção ainda não tem previsão de chegada no Brasil.
Foto destaque: Balenciaga anuncia coleção com Adidas. Reprodução/ WWD
A Half Magic Beauty, aguardada linha de maquiagem de Donni Davy, maquiadora da série “Euphoria”, da HBO, foi oficialmente lançada na última terça-feira (17). A marca é resultado de uma parceria com a A24, produtora do seriado e de outras produções, como “Under the Silver Lake” e “Moonlight”, que também contaram com a beleza assinada por Davy.
O projeto começou em 2019, após a estreia do programa na HBO, quando os produtores Sam e Ashley Levinson, Kevin Turen e a A24 perceberam o apelo da estética do show entre os jovens e se sentaram com Donni Davy, para propor uma linha baseada em “Euphoria”. Contudo, a coleção não deve ser vista como um produto da série. “A maquiagem transcende a série, que um dia pode acabar”, afirmou Davy em entrevista à revista Allure.
A maquiadora criou para a Half Magic um mix completo de maquiagens veganas. O portfólio da label inclui sombras, delineadores, spray fixador, batons, pigmentos em glitter, iluminadores, lápis para os olhos e boca e as Face Gems (cristais). Para o último, Donni criou diferentes tamanhos e formatos de pedras, como cones, e optou por um adesivo de nível médio para tornar a aplicação mais fácil. As pedras são reutilizáveis, então é possível utilizá-las várias vezes.
Chromaddictions da Half Magic Beauty (Foto: Reprodução/ Half Magic Beauty)
Além disso, a marca chega às prateleiras com três ferramentas desenvolvidas para ajudar na hora de criar as maquiagens. O Precision Eye Liner Brush é um pincel cortado em um formato pensado para desenhar com perfeição na linha dos cílios. Já os Adornment Tweezers são pinças feitas para a aplicação de cristais. Por fim, há o Wing Magician, um guia de silicone que promete facilitar a hora de fazer o delineado.
Um destaque é o Chromaddiction, um híbrido de sombra líquida e delineador de aspecto mate e brilhante, que pode ser usado tanto em delineados quanto em toda a pálpebra. Ele chega em quatro tons: o azul Sky Juice, o salmão Wild Caught, o vermelho Burn It Down e o verde We Are Aliens.
O batom Mouth Cloud Lip Cream vem em duas cores, o roxo vibrante Angel Rave e o marrom Magic Brownie, um tom universal. “Eu me esforcei para conseguir esse tom porque muita gente fala ‘ai, não consigo usar um produto marrom’. Você consegue, sim! E com os lápis de boca que vêm no kit eles criam o tom perfeito para seus lábios”, conta a maquiadora de “Euphoria”.
A Half Magic oferece produtos de US$ 10 a US$ 26. Os itens já estão disponíveis para compra no site da marca, porém ela ainda não entrega no Brasil.
Na última segunda-feira (16), o diretor criativo Alessandro Michele apresentou para o mundo uma coleção que brilhou com o mesmo poder das estrelas. Batizada como “Cosmogonie”, a cruise 2023 da Gucci desfilou sob o céu estrelado da área externa do Castel del Monte, uma construção cravada nas colinas de Andria, na região da Apúlia, encomendada no século 13 pelo imperador Frederico 2º, do Sacro Império Romano-Germanico.
O local escolhido não poderia ser mais apropriado. A fortaleza foi idealizada para ser o “centro da Terra” e atravessou os séculos envolta em mitos, especula-se que os templários a tenham erguido para que servisse de observatório astronômico. Verdade ou não, 800 anos depois, por uma noite, o lugar foi conquistado por um novo imperador: Alessandro Michele.
Desfile da coleção “Cosmogonie” (Foto: Reprodução/ Gucci)
O diretor criativo colocou os súditos da Gucci aos seus pés ao exibir um dos trabalhos mais complexos de sua carreira. A nova coleção de Alessandro é um estudo sobre cosmogenia e mitos, que teve como uma de suas principais inspirações um texto da filósofa Hannah Arendt sobre Walter Benjamin, também filósofo, e sua conexão com as constelações.
“Para Benjamin, a constelação é uma aparição súbita, cheia de tensões. É aquilo que surge da capacidade de extrair conjunções entre fragmentos de mundos que, de outra forma, estariam dispersos: uma poeira fumegante de citações que queima na possibilidade de um contato”, comentou Alessandro.
A astrologia inspirou a coleção “Cosmogonie” de diversas formas. Ela está presente desde a textura até as estampas das peças. O brilho, por exemplo, foi um dos artifícios escolhidos por Michele para traduzir o tema central de sua criação. Ele surgiu em capas, saias e blusas metalizadas, que, por sua vez, também remeteram ao próprio Castel del Monte, ao exibirem uma estética medieval.
Desfile da coleção “Cosmogonie” (Foto: Reprodução/ Gucci)
Porém, na contramão dos astros, o desfile contou com estampas gráficas, que criaram um contraste entre o místico e o tecnológico. Esse grafismo foi reforçado ainda por produções que, deliberadamente, combinavam duas cores com grande discrepância entre uma e outra, como preto e branco ou preto e vermelho. A Gucci também brincou com períodos de tempo através das golas, em algumas peças elas eram arredondadas e, em outras, pontiagudas.
O fetichismo, uma característica do trabalho de Michele que vem ganhando força como tendência nas últimas semanas de moda e red carpets, apareceu em sandálias, botas pretas com amarrações na frente e na junção do couro com tecidos mais leves, quase transparentes.
Desfile da coleção “Cosmogonie” (Foto: Reprodução/ Gucci)
Os recortes, outra tendência que vem dando as caras desde o ano passado, esteve presente em decotes quadrados e em barrigas à mostras. Até mesmo peças mais formais, como vestidos de festa, receberam aberturas que colocaram a pele para jogo.
O jeans adicionou um toque casual à coleção. Jaquetas e calças do material ganharam um novo ar ao serem combinadas com elementos mais luxuosos, como paetês, rendas, bordados e tule. As pelúcias, que prometem ser a febre da estação, desfilaram em casacos volumosos e coloridos. E, falando em cores, looks monocromáticos reforçaram a elegância da Gucci através de tons como o marrom, roxo e verde.
Foto destaque: Desfile da coleção “Cosmogonie”. Reprodução/ Monica Feudi/ Gucci
Na última terça-feira (10), a Louis Vuitton anunciou a atriz Deepika Padukone como sua nova embaixadora. A estrela de Bollywood, de 36 anos, é o primeiro rosto indiano escolhido para representar a grife francesa e, em sua estreia, marcou presença na mais recente campanha das bolsas Dauphine, ao lado do ator chinês Zhou Dongyu e da atriz Emma Stone.
Fotografada regularmente usando bolsas e roupas da Louis Vuitton, Deepika já desfilou para a casa. Em 2020, ela se tornou a primeira atriz indiana a estrelar uma campanha da grife. Na época, posou ao lado de Sophia Turner e Léa Seydoux, para o lançamento da coleção de pre-fall.
“Padukone tem sido apontada como uma das atrizes mais amadas e bem-sucedidas do cinema indiano até hoje, e suas conquistas fizeram dela um ícone dos últimos tempos”, disse a maison em comunicado. “Após um forte relacionamento colaborativo com a Maison… A premiada atriz inicia um novo capítulo de sua jornada com a Louis Vuitton”.
Deepika Padukone em campanha da bolsas Dauphine (Foto: Reprodução/ Louis Vuitton)
Recentemente, Deepika Padukone também estrelou campanhas para a Levi’s e a Adidas, mas sua parceria com a Louis Vuitton marca sua primeira vez como embaixadora de uma grife de luxo.
“Quando você tem 18 anos e acabou de começar a ganhar dinheiro, nem se dá ao trabalho de olhar para uma loja da Louis Vuitton quando passa por ela, porque sabe que nunca terá como pagar por isso. Existem algumas coisas que são aspiracionais e outras que estão completamente fora de sua órbita”, contou Deepika Padukone à Vogue americana. “Minha associação com a Louis Vuitton é a última. Sou uma pessoa muito prática e pragmática na realidade, mas continuo tendo que me beliscar, porque não consigo acreditar que isso seja real”.
A atriz já apareceu em mais de 30 filmes, incluindo o drama “Padmaavat”, de 2018, uma das maiores bilheterias indianas de todos os tempos. Além disso, ela foi nomeada como parte do júri de nove pessoas da próxima edição do Festival de Cinema de Cannes, que será entre os dias 17 e 28 de maio.
Segundo a edição de 2019 do “The State of Fashion”, respeitado relatório anual da McKinsey & Company and Business of Fashion, ainda que a Índia não seja um tradicional alvo do mercado de luxo, existe no país uma classe média que se encontra em rápida expansão, o tornando importante demais para que seja ignorado pelas grandes marcas internacionais.
No momento, o site da Louis Vuitton lista lojas em Bangalore, Mumbai e Nova Delhi, três das maiores cidades da Índia.
Foto destaque: Deepika Padukone é o novo rosto da Louis Vuitton. Reprodução/ Louis Vuitton
A Valentino apresenta a “Portrait of a Generation”, sua nova coleção de pre-fall 2022, que reinterpreta a herança da grife italiana para uma nova geração. Nesta criação, o estilista Pierpaolo Piccioli apostou no equilíbrio entre o casual e a alta-costura, a tradição e a modernidade, trazendo para a Valentino um ar de liberdade e apresentando looks em uma ampla gama de cores.
“Quando o Sr. Valentino começou a desenhar, havia muitas regras sobre como você deveria se vestir”, comentou Piccioli. “Agora, a moda é sobre auto-realização. Esta coleção está mudando a Valentino para o seu novo mundo, dando um novo significado aos seus códigos e valores”.
Embora a geração Z tenha menor poder financeiro para comprar itens de grandes casas de luxo, o que não significa que não os consumam, ela possui considerável influência sobre o que está ou não em alta, graças a sua forte presença nas redes sociais. Na Valentino, Pierpaolo vem se desafiando a conquistar esse público que trocou as calças skinny pela cintura baixa, mas sem deixar de lado os códigos estéticos da maison. Na nova coleção de pre-fall, o estilista ressignificou peças que eram puramente Valentino. Em suas palavras, ele “embaralhou a atitude”, dos modelos, ajustando seu estilo para criar dissonância e vitalidade.
Valentino pre-fall 2022 (Foto: Reprodução/ Michael Bailey/ Valentino)
Os looks de “Portrait Of A Generation”, que aparecem nas fotos tiradas no bairro londrino Shoreditch pelo fotógrafo Michael Bailey, foram descritos por Pierpaolo Piccioli como um “retrato de uma nova geração que usa roupas que não são necessariamente diferentes das de dez, vinte anos atrás, mas que se adaptam ao estilo de vida de hoje e ao nosso contexto social”. Esse foi o caso do vestido preto básico, para coquetéis fotografado em um ambiente burguês, que o diretor criativo acredita que pode ser transformado em uma peça para balada. Também na coleção, uma capa branca combinada com uma camisa plissada, que ficaria apropriada em Marisa Berenson nos anos 70, recebeu um toque mais frio ao ser usada com uma blusa marinière cortada e um par de mocassins. Já um suntuoso casaco roxo, bordado com técnicas artesanais da alta-costura da Valentino, foi transformado em um uma espécie de robe e usado sobre uma calça jeans desgastada. Nestas criações, Piccioli torce as referências tradicionais de alta-costura para se adequar a um modo de vestir que privilegia personalidade ao invés de status.
Valentino pre-fall 2022 (Foto: Reprodução/ Michael Bailey/ Valentino)
“Quero dar vida a Valentino”, conta o estilista. “Quero que sua ideia de beleza perfeita seja de alguma forma manchada, por assim dizer, pela realidade da vida de hoje, e a torne viva e relevante para uma comunidade de pessoas sem reverência à moda, mas que a habitam com um sentimento e atitude de criatividade pessoal”.
A dualidade do mais recente trabalho de diretor criativo também é evidenciada pela delicadeza dos materiais e as modelagens impecáveis que fazem referência ao trabalho da Valentino e, ao mesmo tempo, contrastam com cinturas baixas e minissaias, que conversam com os movimentos mais atuais.
Foto destaque: Valentino lança coleção de pre-fall. Reprodução/ Michael Bailey/ Valentino
O Metropolitan Museum of Art inaugura neste sábado (7) sua exposição anual de moda. “Na América: Uma Antologia da Moda”, é a continuação da mostra “Na América: Um Léxico da Moda”, lançada em 2021, e ficará aberta ao público até o dia 5 de setembro. A nova fase exalta os heróis anônimos que através de suas mãos, mentes e corações moldaram o estilo americano.
Organizada pelos curadores Amélia Peck, Jessica Regan e Andrew Bolton, a nova exposição se trata de uma série de contos sobre os períodos esquecidos que impactaram a indústria da moda nos Estados Unidos. Ela olha para a história indumentária do final do século XIX, quando, vivenciando a Era Dourada, o país presenciou o crescimento vertiginoso da industrialização em seu norte e oeste, o surgimento do jeans como uniforme para a classe trabalhadora e o aumento da desigualdade social.
Sala Renaissance Revival (Foto: Reprodução/ Anna-Marie Kellen/ The Metropolitan Museum of Art)
Composta por 100 peças, a mostra divide espaço com as vestimentas de “Na América: Um Léxico da Moda”, que continuará em exibição. Os itens estão dispostos em 13 salas de época da Ala Americana do museu, construídas em 1924 para representar o estilo de vida americano entre os séculos XIX e XX.
Entre as roupas expostas, estão o casaco usado por George Washington em sua posse presidencial e também o terno que Abraham Lincoln vestia quando foi assassinado. Neste segundo, o público notará a ausência de algumas partes, não por causa do ferimento fatal, e sim porque os enlutados foram autorizados a cortar pedaços do tecido como recordação.
O Costume Institute do Met convocou algumas das personalidades mais influentes do cinema americano para conceber a cenografia das salas de “Na América: Uma Antologia da Moda”. Nomes como Julia Dash, Janicza Bravo, Autumn de Wilde, Regina King, Martin Scorsese, Tom Ford e Sofia Coppola, receberam a missão de criar um aspecto imersivo em cada ambiente. Além disso, os diretores também produziram as vinhetas ficcionais exibidas em suas respectivas salas.
“Os diretores foram selecionados com base nos temas das histórias, e cada um os abordou por meio de suas próprias visões criativas”, contou Andrew Bolton. De acordo com o curador, embora cada vinheta seja apresentada como um curta-metragem independente, a exposição em si é pensada como um longa com histórias interconectadas.
Vestiário Worsham – Rockefeller (Foto: Reprodução/ Anna-Marie Kellen/ The Metropolitan Museum of Art)
Tom Ford, por exemplo, reproduziu em seu espaço a Batalha de Versalhes de 1973, quando os melhores estilistas franceses e americanos se enfrentaram em um evento beneficente para a angariação de fundos para a restauração do palácio de Luís XIV. O embate foi recriado na sala “Vanderlyn Panorama”, onde uma tela reproduz a vista panorâmica do Palácio e Jardim de Versailles (1818-1819).
Já Sofia Coppola assumiu duas salas, “McKim, Mead e White Stair Hall” e “Vestiário Worsham – Rockefeller”. Para a cenografia de seus ambientes, a diretora convidou os artistas John Currin e Rachel Feinstein para esculpir manequins expressivos que pudessem representar o cotidiano opulento da alta sociedade da Era Dourada.
Foto destaque: Sala Vanderlyn Panorama. Reprodução/ Anna-Marie Kellen/ The Metropolitan Museum of Art
O Met Gala, responsável por uma das noites mais importantes da moda mundial, aconteceu na última segunda-feira (2), em Nova York, nos Estados Unidos. Com o tema “Na América: Uma Antologia da Moda”, a sequência da primeira parte da exposição do The Costume Institute, no Metropolitan Museum of Art, celebrou a história fashion norte-americana.
Nesta edição do evento, os convidados foram instruídos a incorporar a exuberância da Era Dourada, período entre 1870 e 1900, que foi marcado pelo auge econômico do país, mudança cultural e industrialização. Na época, arranha-céus se ergueram com a mesma rapidez com que grandes empresários construíram suas fortunas.
Para fazer jus ao dress code luxuoso, as celebridades apostaram em produções de beleza igualmente grandiosas, como a make com aplicações de cristais de Naomi Campbell e o cabelo ondulado cheio de volume de Kaia Gerber. Algumas tendências presentes no tradicional baile acabaram de sair das semanas de moda internacionais e prometem continuar como referência para outras cerimônias ao longo deste ano. Confira a seguir os destaques de beleza do Met Gala 2022:
Laura Harrier
Para o seu penteado, a atriz combinou três tendências: o baby hair, o finger waves e o wet hair. O look com acabamento molhado, que já vem aparecendo nos desfiles de grandes grifes, foi assinado por Lacy Redway. A maquiagem em tons metalizados, por sua vez, é trabalho do beauty artist Hung Vanngo.
Laura Harrier no Met Gala 2022 (Foto: Reprodução/ Jeff Kravitz/ FilmMagic)
Emma Chamberlain
O visual “Gilded Age” da YouTuber ficou por conta da coroa usada sobre os fios loiros de comprimento bob e também dos tons de rosa e dourado que foram usados em sua make pela maquiadora Kelsey Deenihan Fisher.
Emma Chamberlain no Met Gala 2022 (Foto: Reprodução/ Theo Wargo/ WireImage)
Naomi Campbell
A modelo brilhou em sentido literal ao completar o look da Burberry com uma espécie de máscara feita de aplicações de cristais. Nos últimos meses, as maquiagens 3D estiveram nas principais temporadas de moda, garantindo lugar como tendência de beleza para o inverno. Pedrarias e pérolas aplicadas em desenhos específicos ou por toda face têm adornado produções de nomes como Gucci, Paul Costelloe e Simone Rocha.
Naomi Campbell no Met Gala 2022 (Foto: Reprodução/ Mike Coppola/ Getty Images)
Gigi Hadid
A escolha da modelo para o baile foi um coque com os fios muito alinhados e mechas espetadas, penteado que esteve em alta nos anos 2000. O cabelo é criação da hairstylist Esther Langham, enquanto os lábios vermelho sangue foram assinados por Erin Parsons. De acordo com a beauty artist, ela usou um batom da Maybelline para o look.
Gigi Hadid no Met Gala 2022 (Foto: Reprodução/ Getty Images)
Kendall Jenner
A beauty artist Mary Phillip deu à maquiagem clássica de Kendall Jenner um toque ousado ao apostar nas sobrancelhas descoloridas. Os fios loiros que tiraram o look da modelo do lugar comum não são novidade, mas ganharam força após a pandemia. Na Semana de Moda de Milão, o detalhe surgiu no desfile da Versace, onde Bella e Gigi Hadid cruzaram a passarela com as sobrancelhas platinadas.
Kendall Jenner no Met Gala 2022 (Foto: Reprodução/ Theo Wargo/ WireImage)
Kaia Gerber
O cabelo longuíssimo com efeito ondulado foi o look escolhido pelo hairstylist Guido Palau para Kaia Gerber. O visual dramático e ultra volumoso foi um dos protagonistas do tapete vermelho e pode ser conquistado com ajuda de um babyliss tradicional ou de uma versão triondas.
Kaia Gerber no Met Gala 2022 (Foto: Reprodução/ Theo Wargo/ WireImage)
A modelo ainda usou presilhas com aplicações, tendência vista no desfile da Chanel durante a Semana de Moda de Paris. Na maquiagem, glitter com um sutil toque holográfico complementou a produção.
Foto destaque: Emma Chamberlain. Reprodução/ Getty Images