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Delphine Arnault, a filha mais velha do magnata francês Bernard Arnault, passará a comandar a Dior. Nome à frente da LVMH Moët Hennessy e um dos cinco herdeiros do homem mais rico do mundo, a mais nova CEO da grife francesa já era a segunda no comando da Louis Vuitton e fez parte do comitê executivo da Dior, entre 2001 e 2013. Delphine substituirá Pietro Beccari, que ocupará a liderança da Louis Vuitton no lugar de Michael Burke.
De acordo com o jornal Women”/s Wear Daily, Delphine, de 47 anos, se destacou como vice-presidente executiva da Louis Vuitton e encarregada de monitorar todas as atividades relacionadas aos produtos. Ela participou da organização da tão esperada colaboração da marca com a artista japonesa Yayoi Kusama, lançada em janeiro deste ano e estrelada por nomes como Gisele Bündchen, Bella Hadid e Christy Turlington.
Delphine Arnault, herdeira do grupo LVMH (Foto: Reprodução/ Jean-François Robert)
Conhecida por seu bom relacionamento com artistas plásticos e designers, Delphine Arnault também é uma das mentes por trás do LVMH Prize, concurso que premia novos talentos do mundo inteiro e que já contou com a participação de Marine Serre e Jacquemus. Ela iniciou sua carreira na consultoria McKinsey e, posteriormente, trabalhou na empresa do estilista John Galliano, onde adquiriu suas primeiras experiências no universo da moda.
A nomeação de Delphine é parte da reestruturação na alta direção do principal conglomerado de luxo da Europa, na qual os cinco herdeiros de Bernard Arnault assumem posições de destaque, e que entra em vigor a partir de fevereiro. Atualmente, Jean Arnault é o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Louis Vuitton, Frédéric é o CEO da TAG Heuer e Alexandre Arnault é EVP da Tiffany & Co. Por sua vez, Antonie é o diretor-executivo da holding Christian Dior SE, vice-presidente do conselho de administração, CEO da Berluti, presidente da Loro Piana, além de ser chefe de comunicação, imagem e meio ambiente do grupo.
Está pensando em mudar o visual? Então, fique de olho no corte de cabelo que é a trend da vez! O novo bob vem conquistando corações e a prova disso está no Relatório de tendências de beleza da LookFantastic, que apontou que as buscas por “corte de cabelo bob cortado” cresceram 550% em 2023.
Com comprimento acima dos ombros, o bob é perfeito para quem quer deixar as madeixas longas no passado e apostar em um look mais libertador. E, se você lembrou de Jenna Ortega de “Wandinha”, saiba que não está sozinho! O aumento das pesquisas pelo corte pode estar relacionado com visual na altura dos ombros que a atriz estreou no final do ano passado.
Jenna Ortega aposto no novo bob (Foto: Reprodução/ Instagram)
Em dezembro, Dave Stanwell, cabeleireiro de Jenna, publicou uma foto da atriz, com o cabelo notavelmente mais curto e desgrenhado. Porém, em vez do tradicional bob, Stanwell investiu em camadas deliciosamente rebeldes, que poderiam muito bem ter sido cortadas pela própria Wandinha. Essa versão mais glam, assim como o grunge glam e o goth glam, deve estar entre as principais tendências de beleza de 2023.
De acordo com Dave, o segredo para acertar no novo bob é primeiro selecionar um comprimento com o qual a pessoa se sinta confortável, pois conforme o cabelereiro for adicionando as camadas, o cabelo ficará mais curto do que um bob tradicional. Outra dica é adaptar o look à textura do fio. O corte funciona na maioria dos tipos de cabelo, mas quem tem curvatura deve começar com um comprimento um pouco mais longo, por causa do fator encolhimento.
Sobre o estilo, o cabeleireiro afirma que o melhor é se atentar ao simples e que menos é mais. Assim, o ideal é deixar o cabelo secar naturalmente em algumas partes e usar o secador apenas nos fios ao redor do rosto, o que além de facilitar a manutenção do corte ainda o deixará com textura natural.
A nova coleção de outono da Balmain tem como inspiração o estilo único das personagens da série “Stranger Things”. Tons vibrantes, patchworks com padrões e cortes oversize estão presentes na cápsula unissex assinada por Olivier Rousteing, diretor criativo da grife francesa e fã da produção americana, em parceria com a plataforma de streaming Netflix. A novidade conta com 12 peças de roupas e acessórios.
Balmain x Stranger Things (Foto: Reprodução/ Balmain)
Após revelar sua coleção de alta costura para a casa de moda Jean Paul Gaultier, Rousteing espera democratizar o mundo do luxo ao construir pontes com o universo da cultura pop. O diretor criativo gosta de dizer que é hipnotizado pelo espírito dos anos 1980, o que fica mais do que claro na coleção cápsula, que conta com estampas de zebras, leopardos e pontos de polca. O logo vermelho da série marca presença nas leggings, calça jeans e camisas com ombros largos.
O tênis “B-Court Sneaker” é feito de couro de bezerro e adornado com um multicolorido “no signal”, símbolo que as telas de televisão mais antigas costumavam exibir quando estavam sem sinal. Também faz parte da cápsula da Balmain uma case para iPhone 13, que lembra uma fita cassete retrô.
Balmain x Stranger Things (Foto: Reprodução/ Balmain)
A etiqueta anunciou a colaboração com a Netflix, onde a produção é transmitida desde 2016, no último domingo (6), um dia simbólico para os fãs da ficção dos irmãos Matt e Ross Duffer. Para quem não sabe, no primeiro episódio da série, Will Byers, interpretado por Noah Schnapp, desaparece sem deixar qualquer rastro na noite de 6 de novembro de 1983 na cidade fictícia de Hawkins, Indiana. Mais tarde, os amantes da série apelidaram a data de “Stranger Things Day”.
A cápsula é de edição limitada e já está disponível na loja da Balmain na capital francesa, no número 374 da Saint-Honoré no 1º Arrondissement, em sua principal loja em Melrose Place, Los Angeles, e também no site da grife.
Foto destaque: Coleção da Balmain se inspira em “Stranger Things”. Reprodução/ Balmain
O futuro do planeta está preocupando a geração Z. A pesquisa Edelman Trust Barometer 2022: A Nova Dinâmica da Influência revelou que 67% dos jovens dão preferência para etiquetas ativistas. Desta forma, de acordo com o estudo promovido pela agência de comunicação global Edelman, empresas engajadas em causas relacionadas à defesa dos direitos humanos e do meio ambiente estão saindo na frente no mercado.
A Edelman considera como geração Z a faixa etária de jovens de 14 a 17 anos e adultos de 18 a 26 anos. Com os primeiros empregos e estágios, essa é a parcela de consumidores que começa a ter poder de compra e que continuará comprando por um longo período. Por essa razão, é de extrema importância para as marcas traçar o perfil desse público.
Semana de Moda de Copenhagen (Foto: Reprodução/ Takimoto Marina/ SOPA Images/ LightRocket/ Getty Images)
No estudo Edelman Trust Barometer 2022: A Nova Dinâmica da Influência, 70% das pessoas entrevistadas afirmaram ter envolvimento com alguma causa política ou social. Totalizando mais de 20 mil entrevistados, os questionários da pesquisa foram aplicados em 14 países, o que aponta que a localização geográfica não determina o comportamento dessa geração.
Para a maioria dos entrevistados, é importante que as empresas usem seu capital financeiro e a influência que têm no apoio de movimentos ativistas. No Brasil, por exemplo, os jovens afirmam que são até 12,5 vezes mais propensos a comprar itens de uma marca se ela apoiar abertamente a justiça social e os direitos humanos. No que diz respeito à luta contra as mudanças climáticas, a probabilidade é de até 10 vezes mais.
Segundo a pesquisa, a geração Z é hoje o ponto de partida para ações. A agência Edelman ainda destaca que se as etiquetas que conseguirem ativar esses jovens, poderão influenciar o comportamento de compra de outras faixas etárias. Os pais com filhos menores de 18 anos são um exemplo, uma vez que 69% deles são influenciados pelos filhos na hora das compras.
Os jovens também acreditam que as empresas são capazes de promover mudanças. Nathalie Folco, head de estratégia da agência no Brasil, declarou que a partir do estudo foi possível perceber que, quando comparada a relação da geração Z com as grifes e com o governo, ela confia mais nas grifes para combater problemas sociais.
Foto destaque: Geração Z prioriza marcas engajadas em causas sociais. Reprodução/ Ganni
Alguns meses após a saída de Lucia Pica da direção criativa de maquiagem da Chanel, a maison finalmente revelou quem, a partir de agora, ficará à frente de seus lançamentos de beauté. Celebrando a coletividade, o grupo batizado como Cometes Collectives passa a ser comandado não por uma, mas por três novas beauty artists: Cécile Paravina, Ammy Drammeh e Valentina Li.
De acordo com a Chanel, a decisão de trazer um grupo para comandar em conjunto suas próximas criações tem como objetivo “acelerar o ímpeto criativo da marca, alavancando o poder da diversidade ao dar oportunidade para múltiplos pontos de vista”. Este é um conceito inovador que abre um novo campo de possibilidades no Estúdio de Criação de Maquiagem da grife.
A maison ainda afirma que a escolha das maquiadoras de diferentes backgrounds foi feita de acordo com seus talentos únicos, além da habilidade de fomentar o conceito de beauté da Chanel. A primeira coleção do Cécile, Ammy e Valentina tem lançamento previsto para janeiro de 2024.
Cécile Paravina, Ammy Drammeh e Valentina Li (Foto: Reprodução/ Chanel)
Após iniciar sua carreira cursando design na Royal Academy of Fine Arts, na Bélgica, Cécile Paravina optou por se dedicar ao universo da beleza. Radicada em Paris, a maquiadora tem como mentor ninguém menos que Serge Lutens, nome que até hoje influencia suas criações mais audaciosas. Conhecida por uma abordagem pouco convencional, quando questionada sobre sua visão de beleza, a francesa aconselha que as pessoas usem aquilo que gostariam de ver nas ruas.
Ammy Drammeh é natural da Espanha e, atualmente, mora em Londres. A beauty artist tem doze anos de experiência no universo da beleza, sendo que tanto em 2018 quanto em 2019, foi listada pelo British Fashion Council na New Wave Creatives, categoria que celebra jovens talentos da indústria. A maquiadora define seu estilo como sem esforço, mas com um toque diferente. “Parece descomplicado e livre, mas quando você olha mais de perto, pode ver as pausas, os acentos e os detalhes”/”/, descreve Ammy.
“Azul”, é assim que Valentina Li gosta de se definir. A beauty artist chinesa leva a cor nos cabelos e mistura em sua estética fantasia, futurismo e desejo de experimentação. Fluente em mandarim, francês e cantonês, a profissional estudou maquiagem em Pequim e Paris. Seu processo criativo que tem como objetivo transformar o antigo em novo, enquanto o estilo é definido por ela como uma jornada que flerta com seus sonhos, cadernos, telas em branco e, finalmente, a pele.
Foto destaque: Chanel anuncia novas diretoras criativas da Cometes Collectives. Reprodução/ Chanel
Olivier Rousteing provou que é um dos maiores showmen da moda global na última quarta-feira (28). Onze anos após sua chegada a Balmain, o diretor criativo apresentou, no Estádio Jean-Bouin, a terceira edição do Balmain Festival, desfile-espetáculo que reuniu shows, diversas atrações e, é claro, o lançamento de sua coleção de Verão 2023. Com direito à participação especial da Cher, quase 100 looks desfilaram diante de uma plateia lotada.
Defensor de diversas causas, Rousteing fez da sustentabilidade o pilar do espetáculo desta temporada. Com a proposta de discutir a urgência das mudanças climáticas, o estilista desfilou peças feitas de folha de bananeira, papel, madeira, ráfia e uma gama de tecidos reciclados.
Balmain Verão 23 (Foto: Reprodução/ ImaxTree)
O show começou mesclando prêt-à-porter com alta costura. Tecidos se alongaram pelas barras dos vestidos e dançaram sobre a passarela, modelos ostentaram produções futuristas feitas de palha e estampas em chamas dividiram lugar com pinturas renascentistas ao som de “7 Seconds”, hit dos anos 1990 de Neneh Cherry e Youssou N’Dour.
Nos primeiros looks, a paleta de cores em tons terrosos serviu como tela para recortes, amarrações e transparências. Já em um segundo momento, deslizaram pelo estágio peças mais elaboradas, como vestidos de noivas e saias bailarinas armadas. Além disso, body prints gráficos deram continuidade à coleção anterior da grife.
Os acessórios do desfile se impuseram de forma inseparável dos looks, sendo que quem mais chamou atenção foram os sapatos extra chunky. Surgiram ainda chapéus de abas larguíssimas, botas de combate, pulseiras e bijoux douradas para os lábios e o nariz, garantindo uma verdadeira marcha conquistadora do “Balmain Army” de Olivier Rousteing.
Balmain Verão 23 (Foto: Reprodução/ ImaxTree)
Os materiais orgânicos presentes no desfile foram resultado de buscas das equipes de design em diferentes biomas. Um dos bustiês, por exemplo, foi criado a partir da casca de castanheiras, enquanto os elementos em cestaria foram feitos com materiais encontrados em pântanos e prados e, então, amaciados na água para que adquirissem um visual étnico.
O desfile foi uma exploração emocional e cultural para o diretor criativo da Balmain, que já falou sobre sua adoção e, recentemente, descobriu que seus pais biológicos eram do Chifre da África. “Em toda parte, a influência da África é, obviamente, muito fácil detectar”, comentou Olivier. De acordo com ele, a descoberta sobre seus pais só serviu para intensificar seu fascínio pelas tradições e belezas da região.
Um dos momentos mais celebrados da noite foi seu final-surpresa com a participação especial de Cher. Usando um body com ombreiras geométricas e estampa marmorizada, a cantora, de 76 anos, desfilou ao lado de Rousteing ao som da música “Strong Enough”, lançada por ela em 1998. Para finalizar, o espetáculo ainda contou um vídeo em sua homenagem, proporcionando uma experiência digna das galerias de arte.
A Diesel voltou de uma vez por todas ao radar dos fashionistas na última quarta-feira (21). O desfile da grife italiana durante a semana de moda de Milão foi o segundo sob o comando do diretor de criação Glenn Martens e mostrou que a moda não se trata apenas de peças de roupas. Com uma escultura composta por corpos entrelaçados presente no evento, a Diesel quebrou o recorde no Guinness.
Para o verão 23, a visão ambiciosa de Martens foi além da coleção. A começar pelo convite do espetáculo: um plug anal. Feito de vidro azul, o sex toy vinha em uma caixa vermelha e foi entregue a nomes como Julia Fox e Anna Dello Russo, jornalista italiana de moda e editora geral da Vogue Japão.
Além disso, o cenário do desfile contou com a instalação de uma estátua que simulava uma orgia simbiótica, no centro da Arena Allianz Cloud. Com, nada mais nada menos, que 37 metros de altura e 49 metros de largura, a obra ainda fez com que a Diesel se tornasse responsável pela maior escultura de gás hélio que se tem conhecimento.
Não é de hoje que a comunicação da Diesel é carregada de sexualidade. Foi justamente essa característica que fez com Glenn Martens, ainda em sua adolescência, se sentisse atraído pela etiqueta. Em entrevista a Elle Brasil, o diretor de criação contou que esse viés comportamental foi importante para a sua formação e que é algo que deseja reproduzir.
Para Martens, a grife não é exatamente de luxo, no que se diz respeito à exclusividade e acesso. Na verdade, ele deseja que a Diesel seja amplamente distribuída, com diversas linhas e níveis de produtos. Foi possível observar esse posicionamento no desfile de verão 2023, onde o designer explorou a versatilidade e as inúmeras possibilidades do jeans como material.
De forma nada óbvia, o denim abriu o espetáculo. Além das lavagens, franjas, recortes e modelagens que foram do mini ao maxi, se destacaram os vestidos feitos de jeans tramado com tule, as malhas e os tricôs produzidos com o material. Na sequência, a coleção assumiu um caráter utilitário, com sobreposições compostas por calças cargo de corte amplo e jaquetas oversized.
Em seguida, a estética esportiva adquiriu contornos pop com materiais elásticos e cores intensas, que foram combinados a rendas em looks mais justos. Por fim, foram apresentadas uma série de casacos, micro saias e tops em tecido felpudo.
Com um sentimento de renovação, a semana de moda de Milão começou na terça-feira (20). O calendário de cinco dias retornou ao modelo pré-pandemia, com 104 apresentações, 68 desfiles e 30 eventos.
Após quase 50 anos à frente da Patagonia, Yvon Chouinard decidiu doar sua empresa em prol da conservação ambiental. Através de uma carta aberta, o ex-alpinista anunciou que, a partir de agora, todos os lucros anuais da etiqueta de roupas de aventura vão para um fundo especialmente projetado e uma organização sem fins lucrativos, ambos engajados na luta contra as mudanças climáticas e na proteção de terras inexploradas em todo o planeta.
“Esperamos que isto influencie uma nova forma de capitalismo cujo resultado final não seja criar alguns poucos ricos e um monte de pobres”, disse Yvon Chouinard em entrevista ao The New York Times. “Vamos dar o máximo de dinheiro às pessoas que estão trabalhando ativamente para salvar o planeta”, completou. Famosa em seu segmento, a Patagonia é favorita entre os fãs do activewear e, atualmente, é avaliada em US$ 3 bilhões, com lucros estimados em US$ 100 milhões por ano.
Em agosto deste ano, Chouinard, sua esposa e os dois filhos adultos do casal transferiram irrevogavelmente todas as ações com direito a voto da empresa, o equivalente a 2% do total das ações em circulação, para a Patagonia Purpose Trust. Supervisionada por membros da família e conselheiros, a entidade recém-estabelecida tem o objetivo de garantir que o negócio seja administrado de forma socialmente responsável e também a doação de seus lucros.
Logo em seguida, os 98% restantes da marca foram doados para a Holdfast Collective, organização sem fins lucrativos, que passará a receber todos os lucros da Patagonia. O foco da distribuição desse dinheiro estará em soluções climáticas baseadas na natureza, como a conservação de terras selvagens. A Holdfast Collective ainda poderá estender o histórico da empresa para financiar ativistas de base.
Yvon Chouinard em institucional (Foto: Reprodução/ Patagonia)
Sediada em Ventura, na Califórnia, a Patagonia permanecerá operando como uma companhia privada com fins lucrativos e vendas anuais de mais de US$ 1 bilhão em calças de esqui, chapéus e jaquetas. Fundada em 1973, a etiqueta foi uma das primeiras empresas a se posicionar a favor da preservação do meio ambiente e, desde 1985, destinava 1% de sua receita para projetos ambientais.
No que diz respeito à moda, a Patagonia nunca ditou grandes tendências. Ainda que, nos últimos anos, algumas de suas peças tenham entrado em ondas de consumo, como o casaco gorpcore, tendência no street style, essa nunca foi a intenção da marca. Sempre foi o contrário, a ideia é oferecer peças básicas, funcionais e duráveis.
Contudo, quando assunto é responsabilidade a história é outra. A etiqueta esteve entre as primeiras empresas a propor novas soluções para a indústria têxtil, como a criação de peças em algodão orgânico e cânhamo e peças upcycling. Na Black Friday de 2012, a marca publicou um anúncio no The New York Times com a assinatura “não compre esta jaqueta”, desencorajando a compra de suas peças de roupa.
“Não compre o que você não precisa. Pense duas vezes antes de comprar qualquer coisa”, pedia o texto da campanha, que teve grande repercussão e acabou sendo motivo de um sucesso de vendas.
Anúncio da Patagonia no The New York Times (Foto: Reprodução/ Patagonia)
Em 2016, a marca mais uma vez usou a Black Friday para chamar a atenção do público em prol do planeta. Naquele ano, as vendas realizadas no e-commerce e nas lojas físicas ao redor do mundo arrecadaram US$ 10 milhões. O valor foi convertido em doações para comunidades e grupos ativistas ambientais.
Já em 2017, a Patagonia deu mais um passo à frente ao inaugurar a Worn Wear, plataforma 100% destinada à revenda de peças de roupa e acessórios usados. De acordo com a loja online, todos os itens são limpos e, se necessário, passam por pequenos reparos. Os clientes podem levar artigos usados para pontos de coleta da etiqueta e, em troca, recebem créditos que permitem a compra de peças novas ou usadas.
Mais politicamente ativa nos últimos anos, a empresa faz campanhas pelo voto consciente e chegou a processar o governo Trump na tentativa de preservar o Monumento Nacional Bear Ears, em Utah.
Foto destaque: Engajamento ambiental é marca da Patagonia. Reprodução/ Patagonia
A New York Fashion Week de Primavera/Verão 2023 chegou ao fim na última quarta-feira (14), encerrando cinco dias e meio de desfiles. Precedida por um considerável buzz, a edição foi realizada sem grandes alvoroços e seus destaques ficaram por conta das italianas Fendi e Marni. Atraídas pelas oportunidades do mercado local, ambas casas de moda trocaram as passarelas de Milão pelas estadunidenses nesta temporada.
Uma das marcas da semana de moda de Nova York sempre foi a comercialidade e, por isso, não é à toa que dois dos principais eventos da estação foram o lançamento de uma collab com uma fast fashion e a inauguração de uma pop-up store. A parceria se trata da nova coleção de Narciso Rodriguez com a Zara. Em sua mais recente criação, o estilista de origem cubana reinterpretou seus clássicos minimalistas, atualizando as peças para as necessidades de hoje.
Quanto à loja temporária em questão, é a Rainbow Store, localizada no sul do Brooklyn. A pop-up é novidade da marca genderless Telfar e, em seu dia de abertura, disponibilizou durante duas horas todos os tamanhos e cores da famosa bolsa da etiqueta Telfar Clemens por valores entre 150 e 275 dólares.
Collina Strada Primavera/Verão 2023 (Foto: Reprodução/ Getty Images)
Com a significativa ausência de nomes de peso, a força da New York Fashion Week permaneceu nas marcas locais de diferentes portes e públicos, como Elena Vélez, Khaite, Eckhaus Latta, Proenza Schouler e Collina Strada, que apresentou uma colaboração com a brasileira Melissa. No show repleto de cores e silhuetas armadas, modelos desfilaram com papetes de aspecto derretido, que imediatamente viralizaram no Instagram.
Sobre as tendências… Esta temporada foi do preppy ao psicodélico. O primeiro já tinha a volta anunciada pelo TikTok, mas agora grifes como Coach e Tommy Hilfiger chegaram para reforçar a tendência, que ainda que seja atemporal, é questionada por suas raízes elitistas. Na NYFW, o preppy apareceu através de cardigãs, casacos e suéteres com letras que faziam alusão aos uniformes de escolas preparatórias e universitárias. Se alguém pensou em “Gossip Girl”/”/, acertou em cheio. Mais Blair Waldorf do que isso, impossível.
Se a moda dopamina cruzou dezenas de passarelas ao longo das últimas temporadas, nesta edição as peças mega coloridas retornaram para a identidade nostálgica da psicodelia. As explosões de tons vibrantes surgiram nas mais diversas estampas e formas em coleções de algumas das grifes consideradas mais “cools” do momento, sendo a Marni uma delas.
O cut-out também marcou presença em Nova York. Os recortes estratégicos que unem personalidade e sensualidade em vestidos, calças e saias continuam firmes e fortes como tendência. Combinados a cores fortes, os detalhes foram vistos em peças de marcas como Priscavera e Brandon Maxwell. Para os dias de temperaturas mais amenas, as meias coloridas vieram como aposta. Junto com as polainas, elas compõem a trend do balletcore.
No quesito acessórios, as maxi bags foram confirmadas como as bolsas do momento. Em versões em jeans, couro e pelúcia, o modelo brilhou na semana de moda durante as apresentações de grifes como Who Decides War e Coach. A São Paulo Fashion Week já havia anunciado e essa temporada reafirmou: os bonés estão com tudo. Em diferentes estilos, o acessório apareceu até mesmo nos looks mais formais.
Fendi Resort 23 (Foto: Reprodução/ IMAX)
E falando na São Paulo Fashion Week, a NYFW contou ainda com participação brasileira. Alexandre Pavão fez sua estreia na passarela estadunidense no desfile da multimarcas Flying Solo. De olho na internacionalização, o designer desenhou uma coleção especial para o evento, com bolsas que, pelo menos neste momento, não serão vendidas no Brasil. Entre suas peças, se destacam a aplicação de pelúcias em shapes mais clássicos e a tote bag.
A PatBo também apresentou sua coleção de Verão 2023. Com a missão de enaltecer a capacitação do trabalho manual de Uberlândia, em Minas Gerais, a marca apostou na combinação de roupas criadas de forma leve com o peso dos bordados. Com referências ao fim dos anos 1960 e início dos anos 1970, as peças caem bem tanto no dia-a-dia quanto em uma festa no fim de tarde.
A Nigéria se tornou o primeiro país do mundo a proibir modelos estrangeiros em publicidades. Com a medida inédita, o governo nigeriano prevê o crescimento econômico inclusivo dos talentos negros na indústria local e no mercado de trabalho como um todo. A restrição entrará em vigor a partir do próximo 1 de outubro para a população que totaliza 200 milhões de pessoas.
De acordo com especialistas locais, a expectativa é que a nova regra resulte em uma mudança expressiva em uma nação onde não-nigerianos estampam uma parte significativa dos anúncios. O plano faz parte da política do governo de desenvolvimento dos talentos locais e foi anunciado em um comunicado do Conselho Regulador de Publicidade da Nigéria (ARCON) no dia 23 de agosto.
“Todos os anúncios, publicidade e materiais de comunicação de marketing direcionados ou expostos no espaço publicitário nigeriano devem usar apenas modelos e narradores nigerianos. Anunciantes, agências de publicidade, casas de mídia, a comunidade de publicidade e o público em geral são obrigados a tomar nota”, explicou o órgão regulador em uma declaração publicada no Twitter. Comerciais com modelos estrangeiros que já estão circulando no país poderão continuar rodando até o fim do contrato da campanha, mas não serão renovados.
Mesmo antes da medida ser criada, a Nigéria já possuía um imposto que cobrava 100 mil Nairas (cerca de R$ 1.240) para cada modelo estrangeiro usado em um anúncio publicitário, uma política que já começou a transformar as campanhas de marketing no país. Em entrevista ao The Times, Steve Babaeko, presidente da Associação de Agências de Publicidade da Nigéria, afirmou que até a implementação das restrições, mais da metade dos modelos em comerciais nigerianos eram britânicos. Ele também ressaltou a população de 200 milhões de pessoas. “Então, por que nenhum artista nigeriano é adequado para esses anúncios?”, questionou.
Atualmente, a Nigéria é a maior economia da África e uma análise de 2017 a 2021 da PricewaterhouseCoopers projetou que, nos próximos cinco anos, o país será o gerador de receita de crescimento mais rápido do mundo no mercado de mídia e entretenimento.
Foto destaque: Nigéria promove inclusão de modelos negros na indústria. Reprodução/ Theo”/Yanju/ Instagram