Após aproximadamente seis horas, partes das regiões Norte e Nordeste do Brasil ainda estão enfrentando problemas com a falta de energia elétrica, que afetou todos os estados do país, exceto Roraima, na manhã desta terça-feira (15). O Ministério de Minas e Energia comunicou que a energia foi restabelecida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, abrangendo 55% do Norte e 81% do Nordeste (incluindo todas as capitais). Contudo, em Goiás, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, o fornecimento ainda não havia sido completamente normalizado até cerca de 12h50, de acordo com as empresas locais.

O estado de Sergipe teve a energia restabelecida por volta das 13h30. No Ceará, a situação foi normalizada às 12h14, enquanto na Bahia foi às 14h14.

Tanto o Ministério de Minas e Energia quanto o Operador Nacional do Sistema (ONS) relataram que houve uma falha no Sistema Interligado Nacional por volta das 8h31 e que estavam trabalhando para reverter a situação desde então. A causa do problema ainda não foi divulgada.

_{Anúncio de uma coletiva do ministro de Minas e Energia (Foto: Reprodução/Twitter/@Minas_Energia)}

Problema ainda sem explicação

O vice-presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou durante uma entrevista nesta terça-feira (15) que, apesar da rápida resposta do governo ao apagão que afetou 25 dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, persiste um problema não solucionado em Imperatriz, no Maranhão.

Sem energia e o caos se instaurou

A falta de eletricidade gerou diversas reações humorísticas na internet, ocasionou caos no trânsito e a paralisação do metrô em cidades como Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. Além disso, houve a desativação de semáforos em várias localidades do país, causando transtornos em cidades como Teresina, Fortaleza e Belém.

Em algumas áreas do Pará e do Amapá, além da falta de energia, a população também ficou sem água. A distribuição de água foi suspensa em diversas regiões, mas a concessionária de Saneamento do Amapá informou que o fornecimento seria gradualmente retomado após o restabelecimento da energia elétrica.

Escolas em Macapá dispensaram os alunos mais cedo devido ao apagão, e comerciantes também enfrentaram dificuldades, como a impossibilidade de usar máquinas de cartão e PIX, além de dependerem de luz de vela para manter seus negócios operando.

No setor de saúde, o Hospital do Câncer em São Luís, no Maranhão, teve que suspender consultas e exames por falta de energia elétrica.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) está investigando as causas do apagão, que afetou principalmente as regiões Norte e Nordeste, além de partes do Sudeste. Até o momento, foram recompostos cerca de 6 mil MW dos 16 mil MW afetados, e a recomposição continua em andamento. O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, solicitou uma comissão para apurar as causas do apagão. 

Energia reestabelecida

Em nota no perfil do Twiiter, o ministério de Minas e Energia informou o reestabelecimento da energia em quase todo o país.

“/”/NOTA INFORMATIVA: O Ministério de Minas e Energia (MME), em atualização à situação de atendimento elétrico brasileiro, informa que O SISTEMA NACIONAL DE ENERGIA FOI REESTABELECIDO, às 14h30, restando ajustes pontuais a serem realizados pelas distribuidoras em algumas cidades”/”/

Segundo o coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, a causa provável do apagão é de natureza operacional, uma vez que não há alerta de seca ou outras condições climáticas extremas que poderiam impactar a geração e distribuição de energia. Ele destaca que apesar da escassez de chuvas, a situação de seca extrema não é a responsável pelo problema, especialmente na região nordeste, onde o apagão teve início.

Foto destaque: Energia. Reprodução/Yash Patel/Unsplash/ValorGlobo

Nas eleições primárias na Argentina, conhecidas como Paso, os cidadãos tiveram a oportunidade de escolher os candidatos para os cargos de presidente, vice-presidente, membros do Parlamento do Mercosul, da Câmara dos Deputados e do Senado.

Resultado das eleições primárias

O candidato do partido Libertad Avanza, Javier Milei, surpreendeu ao superar todas as expectativas nas eleições primárias. Com 97,39% das urnas apuradas, o economista obteve 30,04% dos votos.

Na coalizão Juntos por el Cambio, Patrícia Bullrich foi a pré-candidata mais votada, conquistando 17,01% dos votos, superando Horacio Rodríguez Larreta, que obteve 11,16%.

Dentro do Unión por la Patria, o vencedor foi Sergio Massa, com 21,22% dos votos, superando Juan Grabois, que conquistou 5,67%.

Candidatos à Presidência

O resultado dessas primárias definirá os principais candidatos que disputarão à Presidência da Argentina no primeiro turno das eleições em outubro. Javier Milei, Patrícia Bullrich e Sergio Massa são os principais postulantes.

Javier Milei, conhecido por suas posições ultradireitistas e defesa da dolarização da economia argentina, foi a surpresa da noite, superando os partidos tradicionais do país. Ele afirmou que sua alternativa não apenas encerrará o governo kirchnerista, mas também combaterá a classe política atual.

Patrícia Bullrich, da coalizão Juntos por el Cambio, expressou gratidão por sua vitória e enfatizou a oportunidade de liderar uma mudança profunda para a Argentina, afastando a corrupção e promovendo a austeridade.

Sergio Massa, vencedor na coligação Unión por la Patria, destacou a divisão do cenário político e a necessidade de defender a indústria nacional e a soberania energética. Ele enfatizou a importância de valores como trabalho, produção, direitos e educação pública na construção de uma Argentina melhor.

As eleições primárias na Argentina deixaram um mapa eleitoral marcante para as eleições presidenciais programadas para 22 de outubro. Isso marcou a primeira vez em que as principais forças políticas do país competiram internamente e apresentaram mais de um candidato para as primárias.

É notável que o nível de participação nas primárias foi menor do que em eleições anteriores, atingindo 69% do eleitorado, enquanto a participação histórica nas eleições gerais costuma ser mais alta, como ocorreu nas eleições presidenciais de 2019, com um percentual superior a 80%.

Foto destaque: Presidente Argentino vota. Reprodução/@AlbertoFernández/Twitter.

MC Katia, renomada figura no cenário do funk carioca e uma das pioneiras desse gênero musical, faleceu hoje aos 47 anos, na cidade do Rio de Janeiro. A notícia foi inicialmente compartilhada pela vereadora e também ex-funkeira, Verônica Costa, por meio de sua conta no Instagram.

Em seguida, ID, esposo da funkeira, confirmou o falecimento por meio de um comentário no perfil de Katia no Instagram. No entanto, ele expressou descontentamento quanto à forma apressada pela qual a notícia foi divulgada, lamentando que não teve a chance de comunicar a situação à sua família antes da divulgação pública.

Saúde abalada 

A trajetória de Kátia foi marcada por um desafio de saúde que começou com uma cirurgia para remover um mioma. No processo, houve complicações decorrentes de uma trombose que levaram a um quadro de necrose, exigindo a amputação gradual, primeiramente de parte do pé e logo após da perna. Recentemente, ela havia recebido uma prótese, com apoio fornecido pela por Verônica. 

_{MC Katia, logo após a amputação da perna (Foto: Reprodução/G1)}

Verônica Costa compartilhou palavras de lamento pelo falecimento e destacou o poder do amor como uma fonte de fortalecimento em momentos difíceis. Ela também abordou um aspecto muitas vezes negligenciado, mencionando a solidão que Kátia experimentou em determinados momentos e ressaltou a importância de estender apoio e empatia aos amigos.

Ajuda financeira

A jornada de Katia durante seu tratamento foi compartilhada nas redes sociais. Em junho, ela fez uma série de vídeos solicitando ajuda financeira para cobrir os custos de seu tratamento, incluindo o custo do anticoagulante essencial para seu quadro clínico. Ela também havia enfrentado um mioma uterino que a levou a uma cirurgia para sua remoção. Contudo, as complicações que surgiram resultaram em dificuldades circulatórias em sua perna, o que levou à necessidade de amputação parcial do pé.

A notícia do falecimento de MC Katia abateu profundamente a comunidade do funk carioca e seus seguidores.

Foto destaque: MC Kátia. Reprodução/Divulgação/Brenda Barbosa/Extra

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro está sendo alvo de uma operação que investiga possíveis indícios de venda ilegal de presentes de alto valor relacionados ao governo Bolsonaro. A Polícia Federal requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a autorização para acessar as informações fiscais e bancárias da ex-primeira-dama. 

A PF analisa o material apreendido na operação de sexta-feira (11) e iniciou o processo de análise também no sábado (12). A ação foi autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Na operação de sexta (11), o celular do general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, foi apreendido, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O aparelho está em perícia, e além dele, a PF também obteve um HD que estava em posse de Mauro Cid.

Na ação, houve mais apreensões, incluindo o advogado Frederick Wassef e o segundo tenente Osmar Crivelatti. Ambos já trabalharam para a família Bolsonaro, sendo que Crivelatti continua, mas agora atua como assessor pessoal.

Venda ilegal

A PF afirma que existem fortes indícios de negociação ilegal de joias e outros presentes de alto valor recebidos por Bolsonaro em viagens oficiais. Foram identificadas quatro negociações de conjuntos de joias e objetos. Na ação, dois foram vendidos, porém tiveram que ser recomprados quando o Tribunal de Contas da União determinou a devolução.

_{Polícia Federal (Foto: Reprodução/Polícia Federal)}

A análise do material apreendido na sexta será decisiva para a direção da investigação policial. A Polícia Federal (PF) espera encontrar mensagens relevantes entre os envolvidos, elucidando o esquema em questão. Além disso, a PF pretende rastrear a origem do dinheiro obtido com a venda dos presentes e como parte desses recursos foi utilizada para recomprá-los.

A Polícia solicitou acesso às informações da conta bancária do general da reserva Lourena Cid, suspeito de intermediar recursos da venda dos bens para Jair Bolsonaro. Um recibo confirma que Mauro Cid retirou US$ 35 mil de uma conta em Miami, possivelmente para recomprar presentes. A PF alega que Mauro Cid, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara estiveram envolvidos na “operação de resgate”. A investigação sugere a existência de uma organização criminosa próxima a Bolsonaro, ciente de que a venda dos presentes no exterior era problemática.

A defesa

A equipe de defesa do ex-presidente afirmou que as contas bancárias de Michelle Bolsonaro estão disponíveis para a Justiça e enfatizou que a ex-primeira-dama não se envolveu em qualquer atividade irregular. A defesa de Mauro Cid optou por não fazer comentários, uma vez que ainda não teve acesso aos documentos da investigação.

A defesa de Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do gabinete adjunto de documentação histórica, declarou que todos os itens e presentes recebidos pelo gabinete foram tratados de acordo com a lei. Eles enfatizaram que esses aspectos já foram esclarecidos tanto para a Polícia Federal quanto para a Comissão de Ética da Presidência. Além disso, ressaltaram a prontidão de Marcelo da Silva Vieira para oferecer mais esclarecimentos, se necessário.

Foto destaque: A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/ Gazeta do povo

No dia seguinte ao assassinato de Fernando Villavicencio, ocorreu um incidente violento envolvendo Estefany Puente, candidata à Assembleia Nacional do Equador. Puente foi alvo de um ataque armado em 10 de agosto de 2023. O evento foi relatado pelo jornal local El Universo e teve lugar em Quevedo, uma cidade equatoriana situada na província de Los Ríos.

Segundo atentado no Equador

Enquanto estava presente no “El Club de Leones”, uma instituição dedicada a serviços sociais, Puente estava dentro de seu veículo, acompanhada por seu pai e um colaborador, quando o carro foi bloqueado por dois indivíduos desconhecidos. Um desses indivíduos disparou contra o para-brisa no lado do motorista e em seguida fugiu da cena.

As imagens que circulam nas redes sociais mostram claramente o para-brisa do veículo destruído pelos disparos e os vidros quebrados como resultado do ataque.

_{Poucas horas depois do assassinato de Villavicencio, atentaram contra Estefany Puente (Foto: Gentileza/Reprodução/lanacion)}

A Polícia iniciou uma investigação completa para determinar as razões por trás do ataque. Além disso, estão revisando as gravações das câmeras de segurança para coletar evidências sobre o incidente. Até o momento, nenhum suspeito foi detido em conexão com o ataque.

Crime político 

A relação entre o assassinato de Fernando Villavicencio e o ataque a Estefany Puente ainda não foi confirmada. Não há evidências que indiquem que os dois casos tenham relação.

Estefany Puente é afiliada à Alianza Claro Que Se Puede, um grupo político cujo candidato à presidência é Yaku Pérez Guartambel. Enquanto isso, a coligação de Villavicencio é conhecida como Movimiento Construye, que poderá nomear um novo candidato após a morte trágica do candidato original.

Vale destacar que Fernando Villavicencio foi morto ao receber três tiros na cabeça após um comício em uma escola na cidade de Quito. As autoridades locais relataram que ele foi baleado enquanto estava prestes a entrar em um veículo, cercado por policiais que o escoltavam. As circunstâncias exatas do ataque ainda estão sendo investigadas.

Foto destaque: Carro de Estefany Puente após o ataque. Reprodução/Twitter/@DanielVitte

O candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto na última quarta-feira (9) após ser alvejado por tiros enquanto deixava um comício político, realizado no Anderson College, em Quito, a capital do país.

A mídia local informou que aproximadamente 30 disparos foram efetuados durante um evento no norte de Quito. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram Villavicencio entrando em um veículo após o evento, seguido pelo som aparente de tiros e gritos.

Ao menos nove pessoas foram feridas durante o ataque, incluindo o candidato à presidência e dois policiais, conforme divulgado pela Procuradoria Geral do Equador.

Tanto a polícia quanto o Ministério do Interior do Equador ainda não responderam aos pedidos de comentários sobre os detalhes do assassinato. Entretanto, o presidente Guillermo Lasso confirmou que a polícia conseguiu desativar com segurança uma granada deixada pelos agressores.

_{O atual presidente do Equador, Guilherme Lasso lamenta a morte de Fernando Villavicencio. (Reprodução/GuilhermeLasso/Twitter)}

Crime político

Lasso afirmou por meio de um comunicado em vídeo, após a meia-noite no horário local, que “este é um crime político com características de terrorismo”, acrescentando que não há dúvidas de que o assassinato visa sabotar o processo eleitoral. Ele fez essa declaração após se reunir com autoridades eleitorais e de segurança.

Indivíduos suspeitos

Um dos indivíduos suspeitos de estar envolvido no assassinato de Villavicencio foi morto em Quito na noite de quarta-feira (9), de acordo com o Ministério Público do país.

O suspeito, cuja identidade ainda não foi revelada, foi atingido em um tiroteio com seguranças pessoais do candidato. Embora tenha sido levado em estado grave para a Unidade de Flagrantes de Quito, ele não resistiu aos ferimentos.

Em uma entrevista na semana anterior, Villavicencio havia denunciado que estava sendo ameaçado por um cartel do país.

Ameaças 

O candidato relatou que, dias antes, um membro de Manabí havia sido abordado por emissários do líder do cartel Los Choneros. Eles o ameaçaram, dizendo que, caso Villavicencio continuasse mencionando os Los Choneros, sofreria retaliações. Los Choneros é uma organização criminosa equatoriana envolvida em atividades como tráfico de drogas, extorsão e homicídios.

Apesar da ameaça, Villavicencio afirmou que não suspenderia sua campanha eleitoral e que apresentaria uma denúncia formal contra as eles. Ele também havia previamente responsabilizado o cartel por qualquer possível atentado contra ele, sua família ou sua equipe.

Logo depois do assassinato, vários candidatos suspenderam suas campanhas eleitorais no Equador. No entanto, o presidente Guillermo Lasso declarou que as eleições presidenciais planejadas para 20 de agosto seriam mantidas. Ele decretou um estado de exceção no país e realocou as Forças Armadas em todo o território por 60 dias, visando a segurança da população e a realização das eleições democráticas.

Sobre Fernando Villavicencio

Villavicencio, nascido em 11 de outubro de 1963 em Alausí, teve uma carreira multifacetada como jornalista, sindicalista e político. Ele estudou jornalismo na Universidade Cooperativa da Colômbia, onde se formou e iniciou sua carreira como comunicador social. Posteriormente, ingressou na política como um dos fundadores do Partido Pachakutik em 1995. Suas atividades também envolveram trabalhos na Petroecuador, onde se destacou como crítico das questões ambientais e trabalhistas, bem como das administrações presidenciais.

Foto destaque: Fernando Villavicencio foi vítima de um atentado durante comício em Quito. Reprodução/Redes sociais/EstadodeMinas

Um indivíduo chamado Wemberson Carvalho da Silva, de 47 anos, foi acusado pela Polícia Civil de Belo Horizonte por cometer um estupro contra uma jovem de 22 anos em um campo de futebol no bairro Santo André. Ele foi indiciado pelo crime de estupro vulnerával. A ação seguiu para o motorista de um aplicativo de transporte que deixou a mulher inconsciente na calçada, em frente ao apartamento onde mora.

As autoridades explicaram que a prova do estupro de vulnerável foi estabelecida, inclusive com base em um laudo pericial. Ficou evidente, com base nas dúvidas, que o motorista abandonou a jovem desacordada na porta de sua residência. Isso se configura como um crime de abandono, envolvendo uma pessoa incapaz de cuidar de si mesma.

Deixada na calçada inconsciente 

Outras pessoas envolvidas no incidente não foram indiciadas, pois não adotaram condutas que poderiam ser alinhadas com o sistema penal. O inquérito foi finalizado e encaminhado ao sistema judiciário nesta terça-feira(8).

Wemberson Carvalho da Silva foi preso em flagrante e continua detido desde 31 de julho. Durante seu depoimento à Polícia Civil, ele optou por não fornecer informações.

No domingo (6), o programa de televisão “Fantástico”, da TV Globo, exibiu imagens inéditas relacionadas ao incidente.

_{Reportagem do fantástico sobre o caso. Foto: Reprodução/Fantástico/Instagram} 

Quatro homens envolvidos no caso

Em depoimento prestado à polícia, O motorista de aplicativo relatou ter pedido ao amigo da jovem, que solicitou o carro, para acompanhá-la até sua residência. Segundo a testemunha, o irmão da moça a aguardava em casa, e a localização da corrida foi compartilhada com ele. Wemberson deixou a mulher na porta de sua casa e voltou depois de alguns minutos, mas ela não estava mais lá.

A delegada destacou que o amigo e um motociclista que ajudou a tirar o jovem do carro não cometeram crimes. A conduta do motorista está sendo investigada, incluindo o possível estupro de vulnerável, podendo acarretar em uma pena de até 12 anos de prisão, agravada se ocorreu em local isolado.

Foto destaque: Foto: Reprodução/CartaCapital

O principal representante diplomático da China, Wang Yi, comunicou ao seu homólogo russo que Pequim mantém uma postura “neutra” em relação ao conflito na Ucrânia. Isso ocorreu um dia após uma delegação chinesa participar de conversações internacionais visando encerrar o conflito, que envolveu Kiev, mas não Moscou.

Durante uma chamada telefônica na segunda-feira (7), Wang reforçou ao ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, a forte amizade e confiança entre China e Rússia.

China imparcial

De acordo com o comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da China, Wang afirmou: “Frente à crise na Ucrânia, a China adotará uma postura imparcial e neutra, emitirá uma opinião objetiva e sensata, e promoverá ativamente as negociações de paz, sempre buscando uma solução política em qualquer fórum internacional.”

Essa chamada ocorreu após uma reunião de dois dias organizada pela Arábia Saudita, na qual aproximadamente 40 nações, incluindo os principais aliados da Ucrânia como os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, se reuniram para discutir maneiras de resolver o conflito que já se estende por quase 18 meses desde a invasão russa.

_{Xi Jinping e Vladimir Putin posam para uma foto durante seu encontro no Kremlin em Moscou, Rússia, em 20 de março.
Sergei Karpukhin/AP/Arquivo/CNN}

O grupo concordou sobre a importância do diálogo internacional para alcançar um “terreno comum que conduza à paz”, de acordo com informações divulgadas pela mídia oficial saudita.

O Ministério das Relações Exteriores da China declarou que Lavrov “reconhece e saúda o papel construtivo desempenhado pela China” na direção de uma solução política para a “crise ucraniana”.

Antes das conversações em Jeddah, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, considerou a participação da China como um “avanço significativo e uma vitória histórica”. A Ucrânia e seus aliados ocidentais há muito esperam que a China, liderada por Xi Jinping, que mantém uma relação amistosa com o presidente russo Vladimir Putin, desempenhe um papel importante na busca pela paz em Moscou.

Tanto Xi Jinping quanto Putin enxergam um ao outro como parceiros-chave na remodelação de uma ordem global que, segundo eles, é liderada pelos Estados Unidos e hostil aos seus objetivos.

Reputação afetada 

Embora não tenha enviado uma delegação para as conversações internacionais anteriores na Dinamarca em junho, a China tem tentado se posicionar como um possível mediador do conflito nos últimos meses.

O envolvimento da China nas conversações em Jeddah ocorre em um momento em que o país aprofundou suas relações com a Arábia Saudita e intensificou seus esforços para reavivar seus laços com os principais parceiros econômicos da Europa, em meio a desafios econômicos e atritos contínuos com Washington.

A reputação da China na Europa foi consideravelmente afetada devido ao seu apoio à Rússia.

Foto destaque: Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Reprodução/Greg Baker/AFP