Sobre Helmut Esser

Jornalista no portal Lorena R7.

Saiba diferenciar tontura de labirintite

Todo mundo conhece alguém que sofre ou já sofreu de tontura, e junto com isso vem o comentário: “deve ser labirintite”. Nos temos uma noticia para você: essa relação não está totalmente certa! Labirintite é uma inflamação rara do labirinto, parte interna do ouvido. Algumas condições tem a tontura como sintoma em comum como, má alimentação e uso de remédios, ou substâncias, psicoativos.

Qualquer tipo de desequilíbrio do corpo é conhecido popularmente como tontura, termo genérico como descrever essa disfunção. Já se levantou do sofá muito rápido e sentiu o mundo girar ao seu redor? Isso aconteceu devido a pressão arterial e tem o nome de hipotensão ortostática, É de suma importância procurar um profissional qualificado para diagnosticar os sintomas que está se sentindo, pois diversas doenças como pressão alta, alteração da glicose, glaucoma, diabetes, catarata, acidente vascular cerebral (AVC) podem causar o desequilíbrio.


Consulte seu médico de confiança antes de tomar qualquer medicamento. (Foto: Reprodução/Innocenti/Getty Images)


Já a vertigem é o termo específico para descrever a sensação de rotação no próprio eixo, ou do ambiente e está relacionado às doenças do labirinto. O labirinto compõe a parte interna do ouvido e tem esse nome porque tem muitas estruturas que assemelham com caminhos e corretores que parecem com um ‘labirintos’. Elas são responsáveis pela audição e equilíbrio. As doenças listadas acima atacam a parte do equilíbrio causando a chamada labirintite.

Importante dizer que, o sufixo “ite”, silaba gramatical que acrescentada no final da palavra forma outra, significa inflamação. Sendo viral ou bacteriana, esta condição é diagnosticamente considerada rara, geralmente ocorre após a evolução do quadro de meningite.

Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)

Pequenos cristais de cálcio dentro do labirinto se movem indo para outro sistema onde não deveriam estar causando vertigem, principalmente ao movimentar a cabeça. O profissional adequado irá, em consulta, relocar a partícula para o lugar certo por meio de movimentos treinados.

Tontura postural-perceptual persistente (TPPP)

As causas ainda são investigadas, mas pesquisas sugerem que a doença está relacionada com algum distúrbio vestibular como AVC, enxaqueca vestibular, ataques de pânico, neurite vestibular e doença de Ménière.

Neurite Vestibular

Além da vertigem a inflamação do labirinto pode gerar náuseas, dificuldade de equilíbrio e concentração, pois as informações enviadas chegam no cérebro alteradas.

O diagnóstico deve ser feito de forma criteriosa, pois o paciente corre o risco de ingerir medicamentos que nada tem haver com seu quadro, podendo agravar condições antes não existentes.

 

Foto Destaque: Saiba qual é a diferencia entre tontura e labirintite. Reprodução/Vitapix/Getty Images

Vacinados contra covid-19 tem sintomas amenizados, segundo estudos

Que a vacina é beneficial à nossa saúde, isso todo mundo já sabe. Uma pesquisa da Universidade de Bar-llan em Israel publicada na revista científica Nature na terça-feira (25), informa que pessoas vacinadas têm menor chance de desenvolver sintomas da covid longa, imunizando contra sequelas crônicas, e até contra resfriados.

O estudo analisou mais de 3 mil pessoas durante a fase inicial da campanha de vacinação em março de 2021, que realizaram o teste por PCR para possíveis sintomas da doença. Total de 951 haviam tido infecção comprovada. Segundo o epidemiologista da universidade, Michael Edelstein, a conclusão diz que a vacinação ameniza os sintomas de uma nova infecção, mesmo após a imunização, “(…) É outro motivo para se vacinar”.


Teste PCR para possíveis sintomas da doença (Foto: Agência Brasil/Roque de Sá/Agência Senado)


Ainda sobre as pessoas analisadas, 54% menos dos vacinados tiveram dores de cabeça, 64% menos sentiram fadiga e 68% menos apresentaram dores musculares. A intensidade dos sintomas corresponde aos valores relatados no estudo. Uma reclamação recorrente que os pacientes relatam é sentirem que não são levados a sério ao descrever os sintomas aos clínicos gerais. Isso acontece porque é difícil de diagnosticar com precisão a covid longa.

Em 28 de setembro de 2021, um estudo publicado na PlosMedicine analisou dados de 273.618 portadores de covid e confirmou que, sintomas como cansaço, fadiga, tontura, dor muscular e falta de concentração dificilmente serão confundidos com uma infecção anterior. O relatório final demonstra que quase 60% dos infectados apresentam sintomas ainda seis meses depois. O mesmo ocorre com a gripe comum, em 40% dos recuperados apresentam sintomas parecidos à covid longa mesmo seis meses depois.

Outro motivo para se vacinar: segundo pesquisadores das universidades de Ulm e Amsterdã as vacinas contra a covid-19 disponíveis no mercado também protegem contra outros tipos de coronavírus (hCoV) e eficazes contra patógenos do primeiro vírus da síndrome aguda respiratória grave (Sars-CoV-1). “(…) a vacinação leva à neutralização cruzada eficiente da Sars-CoV-1, mas não da Mers-CoV. Em média, a vacinação aumenta significativamente a atividade neutralizadora contra [os vírus de resfriado] hCoV-OC43, -NL63 e -229E.”, afirma Frank Kirchhoff da universidade de Ulm.

 

Foto Destaque: Vacinados tem sintomas menos severos. Reprodução/Tony Winston/MS

Por que algumas pessoas se infectam com Covid-19 e outras não?

Estudo publicado em maio de 2021 por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto explica o porquê de algumas pessoas não se infectarem com Covid-19, mesmo tendo contato com pessoas sintomáticas. Segundo a professora e geneticista Mayana Zats, em entrevista à GloboNews, tais pessoas são naturalmente mais resistentes devido ao material genético herdados dos pais.

A pesquisa foi feita com 86 casais que testaram positivo para apenas um dos parceiros. “Estudamos o genoma desses casais, comparando os infectados que tiveram sintomas e os assintomáticos”, diz Mayana. Como resultado, entre os cônjuges que não apresentaram sintomas, 57 eram mulheres, mais que o dobro dos homens. A geneticista afirma que o organismo tem a resposta do sistema imunológico mais rápido, especificamente das células chamadas “natural killers”, defensores naturais, e, nas pessoas que desenvolvem os sintomas, haveria uma demora maior para acionar as defesas.


Mais pesquisas precisaram ser feitas. (Foto: Reprodução/ Marcos Santos/ USP Imagens)


“O que a gente acredita é que nas pessoas infectadas há uma demora na ativação dessas células, enquanto que nas pessoas resistentes, a ativação é muito mais rápida e eficiente”, explica Mayana.

A professora  alerta que isso não exclui a necessidade da vacina: “Todo mundo tem que tomar a vacina, a dose de reforço é extremamente importante. Crianças também devem tomar a vacina. As vacinas melhoram o nosso sistema imune, mesmo em pessoas geneticamente predispostas a ter mais resistência”.

Quando questionado pelo jornalista Octavio Guedes sobre um percentual de conhecimento do coronavírus, Mayana Zats afirma que não sabemos tanto ainda. “Este vírus está dando um ‘baile na gente!’”, pontua. Outras pesquisas devem ser feitas, por exemplo, análise do material genético dessas pessoas mais resistentes e colocando frente à variante Delta e Ômicron, análise do comportamento desse sistema imune mais resistente com as sequelas de pacientes e analise de nonagenários e centenários que apresentaram formas leves de Covid-19 e ficaram assintomáticos. 

 

Foto destaque: Pessoas se protegem do COVID-19. Reprodução/Freepik

Saiba os cuidados que devemos ter com as crianças no verão

As férias de verão são muito aguardadas, tanto pelas crianças que pensam nos passeios, picnics e clubes; quanto pelos adultos que imaginam toda a preocupação e trabalho que tudo isso trará. Fazer programa com a criançada pode ser muito prazeroso, mas são necessários alguns cuidados também. Estamos falando de protetor solar, hidratação e higienização.

Crianças menores estão sempre colocando os brinquedos na boca, para isso, mantenha o ambiente, o chão, a bancada, as superfícies e as maçanetas sempre limpas livre dos vírus, bactérias e fungos. Realizar essa prática diariamente protege não só a sua família como os convidados também. Desinfetar os brinquedos ajuda a evitar, por exemplo, estomatites. Leve sempre contigo produtos nas versões aerossol portátil e lenços umedecidos. Tais produtos são versáteis, podendo ser usados em casa e em alguma brinquedoteca que seu filho visitar.

Outro ponto que devemos manter atentos é a higienização de objetivos como o trocador de fraldas, a cadeirinha do carro e o cadeirão de bebê, pois caso forem contaminados por bactérias devido ao acumulo de comida nos cantinhos podem causar diarreia. Se o ‘pequerrucho’ estiver com rotavírus atente-se ao berço pois esses germes podem ficar na superfície ate 25 dias! Certifique-se que tudo esteja lavado com água e sabão.


Banhos de piscina ajudam a refrescar no verão. – (Foto: Reprodução/ Pexel)


Especialmente no verão, os mosquitos dominam ‘a área’ e muitas crianças tem alergia à picada do inseto. Uso de repelente, à base de Icaridina, ira protegê-las de doenças como dengue, Zika e chikungunya causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Débora Silva, modelo de Maceió (AL) usou a versão spray Exposis Bebê em seu filho José desde que tinha apenas 3 meses. “Moramos em um lugar quente e, nessa época do ano, a incidência de insetos é bem maior. Por isso, venho protegendo meu filho desde bebê e hoje ele já usa a versão Infantil. Eu também usava Exposis Extrême  quando estava grávida”, informa.

Evite repelentes que venham com protetor solar ou hidratante em sua composição, porque reduz a eficácia do produto. Primeiro aplique o filtro solar adequado e, após ser absorvido pela pele, passe o repelente. Lembra-se, leia as instruções contidas no rótulo do produto sobre como usar e o limite diário ou consulte o medico do seu filho.

 

Foto Destaque: Cuidados com as crianças nesse verão. Reprodução/ Shutterstock

Pesquisa diz para vacinados com Coronavac: é mais eficaz tomar reforço de marca diferente

Segundo um artigo científico publicado no periódico Lancet nesta sexta-feira (21), pessoas vacinadas com Coronavac apresentaram maior concentração de anticorpos após tomarem a dose de reforço de outra fabricante. O estudo contou com dados coletados de 1.240 voluntários das cidades de São Paulo (SP) e Salvador (BA) que se vacinaram com Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, seis meses antes de começarem os estudos. Os candidatos receberam doses de reforço da Pfizer-BioNTech, AstraZeneca, Janssen e Coronavac.

Os resultados mostram o crescimento de anticorpos, 28 dias após a aplicação do reforço, em 152% para a Pfizer-BioNTech; 90% para a AstraZeneca; 77% para a Janssen e 12% para a Coronavac. Ou seja, de acordo com o que foi apresentado no resultado final, a dose de reforço com maior índice de eficácia na proteção contra o coronavírus é a combinação de Pfizer-BioNTech e, em seguida, AstraZeneca para vacinados com Coronavac. E o menos recomendado a tríplice dose de Coronavac.


Segundo estudo reforço de Pfizer aumenta concentração de anticorpos para vacinados com Coronavac (Foto: Dado Ruvic/Reuters)


Em adultos idosos, a diferença dos títulos de anticorpos neutralizadores foi entre 8 e 22 vezes maior em esquemas heterólogos de reforço do que no reforço homólogo com a CoronaVac”, relataram os autores do estudo.

Os responsáveis pela pesquisa informam que, segundo relatório final, as doses de reforço mostraram eficácia contra variantes Delta e Ômicron para quem completou o ciclo com a Coronavac.

Nesta sexta-feira (21), o Ministério da Saúde incluiu a Coronavac no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso emergencial contra a Covid-19 em crianças e adolescentes na faixa etária de 6 e 17 anos. O governo federal tem 6 milhões de doses prontas para serem utilizadas, desenvolvidas pelo Instituto Butantan em parceria com laboratório chinês Sinovac, e já utiliza doses de Pfizer em crianças entre 5 e 11 anos. A chegada de mais 1,8 milhão de doses está prevista para a próxima segunda-feira (24). A campanha de vacinação é realizada em todo o Brasil.

 

Foto Destaque: Caixa de Coronavac. Reprodução/Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini.

Brasil chega à marca de 148 Milhões de brasileiros vacinados com 2ª dose da vacina contra a covid.

Neste sábado (22), o consórcio de veículos da imprensa divulgou que, no Brasil o numero de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose contra a covid-19 são 75,82% da população do país; o total de 162.885.004 pessoas. Nas ultimas 24 horas, 131 mil pessoas foram vacinadas com a 1ª dose; 2.173 pessoas foram imunizadas pela dose única produzida pela Johnson & Johnson e 837.231 pessoas receberam a 3ª dose, de reforço. No total o Brasil aplicou mais de 938 mil vacinas no período de um dia,

No entanto não há motivo para festejar. Devido ao avanço da variante Ômicron no país foram registrados 157.393 novos casos de coronavírus e 238 novas mortes, totalizando 622.801 de óbitos pela doença no mesmo período de 24 horas, informa o Ministério da Saúde.


Primeiro dia de vacinação de crianças de 5 a 11 anos. (Foto: Reprodução/ CDC/ Pexels )


O primeiro dia de vacinação de crianças de 5 a 11 anos, sem comorbidade, na cidade de São Paulo teve grande movimentação neste sábado (22). Até o meio-dia foram aplicadas 29,500 doses da Coronavac e 4.014 da Pfizer nas 469 Unidades Básicas de Saúde (UBs) e as 80 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas espalhadas por toda cidade. Mais de 69 mil pequeninos imunizados com ao menos uma dose na capital paulista, representando 6,4% do público.  As crianças tem papel relevante neste cenário podendo transportar o vírus por diversos ambientes.  

Com tempo de espera chegando há 30 minutos os pais não conseguiam disfarçar a ansiedade. “A gente não via a hora de isso acontecer, muita gente não teve essa oportunidade. Foi super tranquilo, as enfermeiras foram super atenciosas. Se fosse esperar duas horas, três horas, a gente esperaria também“, conta a estudante Amanda Aparecida da Silva, de 30 anos.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou na quinta-feira (20), o uso da Coronavac para crianças sem imunossupressão de crianças de 6 a 11 anos para, ampliando a campanha.

Foto Destaque: Brasil tem 148 Milhões de brasileiros vacinados. Reprodução/ Huntlh /Pixabay

Fundação Oswald Cruz aponta forte crescimento de casos de SRAG

Em relatório divulgado nesta sexta-feira (21) a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) exibe forte crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave(SRAG) no Brasil. Das 27 unidades federativas, 26 apresentaram aumento na tendência de longo prazo ate a segunda semana de janeiro de 2022. Somente o estado de Roraima demonstra estabilidade nos números de longo e curto prazo.

Segundo o relatório, “dentre os casos positivos do ano corrente, 22,6% são Influenza A, 0,2% Influenza B, 3,6% vírus sincicial respiratório (VSR), e 64,4% Sars-CoV-2 (Covid-19)”.

O indicador de nível forte (probabilidade > 95%) está presente em todos os estados brasileiros, com exceção de Rondônia que esta com nível moderado (probabilidade > 75%). A análise foi feita tendo como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Capitais como Boa Vista(RR), Rio de Janeiro(RJ) e Salvador(BA) não tiveram aumento na tendência de longo prazo. Porem não e motivo para abaixar a guarda, pois o relatório da FioCruz alerta as capitais fluminense e baiana sobre o perigo do aumento na tendência de curto prazo, onde devam ter atenção em relação aos dados publicados.


Acompanhamento dos casos de SRAG pela Fiocruz — Foto: Reprodução/Fiocruz


O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, relata que “praticamente todos os estados apresentaram sinal de crescimento anterior às semanas 26 de dezembro de 2021 a 01 de janeiro de 2022, e 02 de janeiro de 2022 a 08 de janeiro de 2022, deixando claro que tal cenário é ainda anterior às celebrações de final de ano”.

O primeiro boletim do ano emitido no sábado passado (15) divulgou crescimento de 5,6 mil para 13 mil casos de SRAG entre as ultimas semanas de novembro e as três ultimas semanas de janeiro, o aumento foi de 135%. Em dezembro de 2021 não foi publicado o boletim devido ao “apagão” do aplicativo e site do ConecteSUS e do Ministério da Saúde que saíram do ar por invasão de hackers impossibilitando o acesso aos dados sobre a pandemia, afetando diretamente a notificação de casos de diversas gripes no Brasil.

Foto Destaque: Acompanhamento medico. Reprodução/Anna Shvets/ Pexels

Cientistas descobrem proteína que ajuda no controle da diabetes

Um artigo cientifico publicado no site da revista Pharmaceuticals, em dezembro do ano passado, mostra que a proteína produzida por células sanguíneas podem ser usadas no controle da diabetes diminuindo os níveis de açúcar.

A pesquisa em cooperação com Instituto de Ciências Biomédicas, a ICB, da USP descobriu que o peptídeo sintetizado Ric4 torna-se mais eficaz na redução da glicemia aumentando a sensibilidade à insulina. Simplificando, os peptídeos sintéticos como Ric4 podem atuar de forma parecida como a insulina e ser útil no tratamento de pacientes diagnosticados com pre-diabetes ou diabetes tipo 2, quando há maior dificuldade na absolvição do açúcar no organismo.

“Há alguns anos, nosso laboratório desenvolveu um teste em modelo animal que encontrou alterações em um grupo de peptídeos intracelulares (InPeps), que são pequenas proteínas produzidas no interior das células, normalmente a partir de proteínas maiores”, declarou o professor Emer Ferro, coordenador do estudo, da ICB.


Os resultados das pesquisas. (Foto: Reprodução/ Chokniti Khongchum/ Pexels)


Os testes realizados em animais tiveram resultados promissores, exibindo maior percepção a insulina, resultando na maior captação de glicose, reduzindo assim a glicemia.

Os pesquisadores reproduziram em laboratório outras estruturas com base em aminoácidos, chamados de Ric1, Ric2, Ric3 e Ric4. Estes são sínteses das proteínas produzidas pelo corpo encontrado nas regiões como: músculo gastrocnêmio (panturrilha), tecido adiposo epididimal (região do púbis) e subunidade alfa da hemoglobina.

Apesar da importante descoberta mais pesquisas devem ser feitas nas possíveis aplicações do Ric4, relata Ferro.

Nosso trabalho reforça a perspectiva que os peptídeos podem manter sua atividade farmacológica após administração oral, “/quebrando”/ o dogma que dentro do corpo eles são imediatamente degradados por enzimas digestivas.”

A Agência USP de Inovação (Auspin) e INOVA, Agência de Inovação da Unicamp, solicitaram o pedido de patente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em maio de 2018, no entanto, ate o momento nenhuma empresa demonstrou interesse em licenciar a patente no desenvolvimento do fármaco alternativo a insulina.

 

Foto destaque: Teste de glicemia. Reprodução/PhotoMIX Company