Nesta sexta-feira (14), o Papa Francisco precisou ser hospitalizado devido à bronquite que vem tratando. Em comunicado, o Vaticano informou que, após o término de audiências, o pontífice foi internado no hospital Agostino Gemelli, em Roma, para a realização de exames necessários.

Francisco, que tem 88 anos, já havia apresentado dificuldades respiratórias desde o início de fevereiro. Em três cerimônias no Vaticano, teve que pedir para um assessor ler os seus discursos.

“E agora peço um pouco de desculpas e peço que outro sacerdote continue lendo devido às minhas dificuldades respiratórias”, disse em uma das ocasiões.

Não é a primeira vez que o Jesuíta é hospitalizado pela bronquite. Em dezembro de 2023, ficou em tratamento com antibióticos. O hospital Agostino Gemelli recebeu o Papa em um andar particular, organizado especialmente para ele, com uma capela inclusa.

_{Comunicado do Vaticano sobre saúde do Papa Francisco (Reprodução: Instagram – @vaticannnewspt)}

Outros problemas na saúde

O pontífice, que durante a juventude teve uma parte de um dos pulmões removida, vem sofrendo com alguns problemas na saúde. Nos últimos dois anos, lidou com dores nos joelhos, dores nos quadris, inflamação do cólon e uma cirurgia de hérnia abdominal.

Além disso, Francisco também sofreu com acidentes domésticos. Em janeiro, ele caiu dentro de sua casa, machucando o antebraço direito. Em dezembro de 2024, havia batido o queixo na mesa da cabeceira, o deixando roxo.

Apesar das dificuldades enfrentadas e algumas faltas em eventos recentes, ele mantém os compromissos e tarefas de sua agenda. Para se ter uma ideia, segundo o Vaticano, Francisco tem até dez afazeres em uma única manhã.

Hospital dos Papas

Ligado à Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Católica do Sagrado Coração, o Policlínico Agostino Gemelli é considerado o “hospital dos Papas” devido ao atendimento de pontífices em uma suíte especial desde 1980, além de ser um dos maiores da Europa e o maior hospital privado da Itália.

Foto destaque: Papa Francisco junto a fiéis no Vaticano (Reprodução/Unsplash)

Prática Abusiva. É o que o Ministério Público de Goiás (MPGO) considerou em relação a cobrança de valor mínimo em pedidos no iFood. O órgão fez um pedido a Justiça que determinou o fim da exigência da empresa aos clientes, alegando que a ação se configura como venda casada, prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. A decisão pode repercutir em todo o país após a conclusão do processo.

O valor mínimo funciona da seguinte maneira: imagine que você está no aplicativo do iFood e a sua refeição custa R$ 15, mas o valor mínimo da loja é de R$ 20. Isso significa que será preciso adicionar outros itens até atingir o valor exigido.

A juíza Elaine Christina Alencastro Veija Araújo, da 10ª Vara Cível de Goiânia, deu ao iFood um prazo de 18 meses para que a cobrança seja retirada gradualmente. O iFood porém, informou em nota que a decisão não impacta a operação e que a possibilidade de os restaurantes estabelecerem o pedido mínimo está mantida, além de afirmar que a empresa irá recorrer da decisão.

Pela a abrangência da plataforma, o iFood foi condenado a pagar R$ 5,4 milhões por danos morais coletivos, quantia que será passada ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

_{Ministério Público de Goiás comunica repercussão sobre sentença do iFood (Reprodução/@Instagram/@mpgo_oficial)} 

Confira a nota do iFood na íntegra

Em nota, empresa informou que a decisão não impacta a operação que a possibilidade e os restaurantes estabelrecerem o pedido mínimo permanece mantida. “A empresa irá recorrer da decisão da Justiça de Goiás. O pedido mínimo é uma estratégia legítima que antecede o surgimento das plataformas de delivery e que existe em todo o setor para viabilizar a operação dos estabelecimentos parceiros. A prática garante a cobertura de custos operacionais dos restaurantes, assegurando a sustentabilidade dos negócios.” afirmou empresa em nota. 

“Sem essa prática, os restaurantes seriam obrigados a pararem suas operações para realizar pedidos de pequenos itens do cardápio, como, por exemplo, um refrigerante. A empresa esclarece que o valor mínimo também é cobrado em pedidos feitos por telefone, WhatsApp e aplicativos dos próprios restaurantes.” complementou a fim de explicar a prática.

“A proibição do pedido mínimo teria impacto na democratização do delivery, porque prejudicaria sobretudo pequenos negócios que dependem da plataforma para operar, além de afetar os consumidores de menor poder aquisitivo, uma vez que poderia resultar na restrição de oferta de produtos de menor valor e aumento de preços”. finalizou por fim, na íntegra, esclarecendo o impacto da proibição. 

Entenda como funcionará a redução

De acordo com o MPGO, a exigência deverá ser reduzida de forma escalonada após o trânsito em julgado da sentença, ou seja, quando não há mais recursos. Assim, o limite máximo será reduzido imediatamente para R$ 30 e a cada seis meses haverá reduções em R$ 10 até chegar a zero.

Se a empresa descumprir a redução, uma multa de R$ 1 milhão será atribuída por etapa não cumprida.

Foto Destaque: Valor Mínimo em compras do iFood é proibido pela Justiça (Foto: Reprodução/Unsplash) 

Um novo tipo de golpe tem chamado a atenção do FBI: as ligações falsas criadas com inteligência artificial. Geralmente, os criminosos entram em contato com as vítimas em nome do banco e pedem para serem feitas transferências para que elas não sejam roubadas por “hackers fantasmas”, que, na realidade, não existem.

Conforme o FBI, os principais alvos da onda crescente de ataques são usuários de aparelhos Apple e Android, mas todos devem estar atentos aos perigos dessas ligações. Uma dica dada pelo serviço é conferir os números no identificador de chamadas para ter mais segurança de quem está do outro lado da linha.

Também foi reforçado pelo FBI que as entidades verdadeiras não entram em contato para pedir dinheiro sem um aviso prévio, “empresas legítimas de clientes, segurança ou suporte técnico não iniciarão contato não solicitado com indivíduos, não há exceções”. Se você receber alguma ligação com esse apelo, desconfie.

_{Agentes do FBI (Foto: reprodução/Instagram/@fbi)}

Ataque hacker ao Google

Um episódio similar aconteceu com um engenheiro experiente em hackers que quase caiu em um golpe onde os números de suporte do Google foram falsificados. “O ataque de phishing (busca por informações pessoais) mais sofisticado que já vi”, descreveu ele sobre o ocorrido. 

O Google, por sua vez, como alternativa para frear esse tipo de crime, adotou a defesa de chamadas na versão atualizada para Android. Assim, é possível escutar as ligações feitas por inteligência artificial no aparelho, além de sinalizar quando há tentativa de golpe.

O FBI

Criado em 26 de julho de 1908, o Federal Bureau of Investigation (FBI) é uma espécie de polícia federal dos Estados Unidos. Considerado a maior agência policial do mundo, ele age por meio da aplicação da lei e de inteligência para garantir a segurança nacional.

Foto Destaque: Chamadas Telefônicas falsas com inteligência artificial tem como alvo aparelhos Android e apple (Reprodução/Ushplash)

Durante uma conversa com repórteres na Casa Branca sobre o acidente aéreo que matou 67 pessoas em Washington, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi questionado por uma jornalista se iria visitar o local onde o avião caiu e se encontraria com os familiares das vítimas.

Em tom irônico, ele respondeu: “Você quer que eu vá nadando?”. A resposta de Trump é uma referência ao que aconteceu entre o avião comercial da American Airlines e o helicóptero militar que colidiram no ar e caíram no rio Potomac.

O presidente ainda disse que apesar de uma visita não estar em seus planos, irá se encontrar com as famílias. “Eu não planejo fazer isso, mas eu vou me encontrar com algumas pessoas que foram atingidas, com os familiares, obviamente, mas vou me encontrar com as famílias, sim”, concluiu.

_{Momento do acidente entre avião e helicóptero (Vídeo: reprodução/Instagram/@lorenamagazine)}

Acusações a gestões anteriores e a políticas de diversidade

Anteriormente, Donald Trump havia culpado os governos dos ex-presidentes Joe Biden e Barack Obama pelo acidente. “Eu mudei os padrões da administração de Obama de medíocre para extraordinário. Depois, quando Biden assumiu, ele piorou. Eu coloquei a segurança em primeiro lugar. Obama, Biden e os democratas colocam a política na frente”, disse.

Trump também atribuiu a tragédia as políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, derrubadas por ele após a posse. O presidente afirmou que a administração federal de aviação durante o governo Obama, priorizou o recrutamento de “funcionários que sofrem de deficiências intelectuais severas, problemas psiquiátricos, físicos e mentais” em vez de habilidades técnicas e cognitivas.

Vale destacar que ele não tem provas sobre estas acusações.

Relembre o acidente

Na noite da última quarta-feira (29), um avião comercial da American Airlines que estava saindo de Kansas com 60 passageiros e 4 tripulantes, bateu em um helicóptero militar Black Hawk com 3 soldados. Os veículos caíram no rio Potomac em Washington, capital dos Estados Unidos.

O helicóptero do exército americano fazia um treinamento, enquanto o avião que se preparava para o pouso nas proximidades do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, colidiu e ambos pegaram fogo durante a queda.

Em um pronunciamento, o presidente Donald Trump confirmou que não houve sobreviventes. As vítimas que estavam no avião eram um grupo de patinadores artísticos, treinadores, familiares dos atletas, turistas e caçadores.

O caso já é considerado o maior desastre aéreo desde 2001, ano em que houve outro acidente envolvendo a American Airlines. Se trata de um voo que caiu em Nova York e matou cerca de 260 pessoas.

O acidente segue investigado pelas autoridades da Nacional Transportation Safety Board.

Imagem Destaque: Donald Trump em pronunciamento sobre acidente na Casa Branca (Reprodução/Pinterest/@The Motley Fool)

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump revelou neste sábado (25) estar em negociações sobre o futuro do Tik Tok no país, que deverá ter o veredito nos próximos 30 dias. Questionado por repórteres no avião presidencial com destino a Flórida, ele disse que há muitas pessoas interessadas na compra do aplicativo de vídeos curtos.

Segundo a Reuters, agência britânica de notícias, fontes por dentro das discussões informaram que o plano de Trump consistiria em “passar” o controle das operações do Tik Tok em solo americano a empresa de software Oracle, somado a investidores externos.

A decisão, de acordo com as fontes da Reuters, faria com que a chinesa ByteDance, criadora do aplicativo, tivesse apenas uma participação na empresa, enquanto a Oracle faria toda a supervisão de coleta de dados e atualizações.

Porém, o possível plano entra em controvérsia com a fala do presidente aos jornalistas no voo, que afirmou não ter conversado com a Oracle sobre a compra do Tik Tok.

“Não, não (conversei) com a Oracle. Várias pessoas estão falando comigo, pessoas muito substanciais, sobre comprá-lo e eu tomarei essa decisão provavelmente nos próximos 30 dias”, disse Trump. Ele também contou que o Congresso deu 90 dias para “salvar” o Tik Tok, o que chamou de “coisa boa”.

_{CEO do Tik Tok, Shou Zi Chew em pronunciamento a Suprema Corte Americana (Vídeo: Reprodução/@Tik Tok)}

Os Candidatos a compra

A intervenção de Donald Trump na lei federal de 2024 que proibiria o Tik Tok dos Estados a não ser se este vendesse as suas operações no país, encorajou empresários a se oferecerem para o “salvamento” do aplicativo.

O influenciador e empresário Jimmy Donaldson, mais conhecido como MrBeast, demonstrou interesse na compra em uma postagem no Tik Tok. “Posso me tornar o novo CEO de vocês! Estou super animado!”. Ele também disse que não entraria em detalhes, mas prometeu USS 10 mil para cinco seguidores aleatórios.

Em entrevistas recentes, Trump disse estar aberto a possibilidade de Elon Musk comprar a plataforma se o bilionário dono do X quisesse. Ele também citou o nome do presidente da Oracle, Larry Ellison

Outro nome de olho na compra é o fundador do Project Liberty Institude, Frank McCourt, que havia feito críticas a coleta de dados no Tik Tok e disse querer que o aplicativo seja supervisionado pelo seu instituto.

Como começou 

Em 2024 o ex-presidente Joe Biden havia sancionado um projeto de lei que obrigava o Tik Tok a ser coordenado por uma empresa americana, ao invés da chinesa ByteDance nos Estados Unidos.

A ideia de proibir o aplicativo no país começou no primeiro governo Trump, quando ele alegou que a segurança nacional estava em risco devido a coleta de dados dos cidadãos no TikTok para supostas espionagens.

Em 19 de janeiro de 2025, então, a plataforma saiu do ar nos Estados Unidos. Usuários americanos recebiam mensagens explicando que a indisponibilidade se deu por conta da lei federal.

No dia 20 de janeiro de 2025, porém, Trump suspendeu a lei em um prazo de 75 dias, segundo a agência Reuters. Foi assinada uma ordem para o que ele afirmou “permitir que a administração (do governo) tenha a oportunidade de determinar o curso de ação apropriado com relação ao Tik Tok”, disse.

Foto Destaque: Tik Tok (Foto: Reprodução/Embed Getty Images)

Para o Papa Francisco, o planejamento do presidente eleito Donald Trump para uma deportação em massa dos imigrantes nos Estados Unidos é uma “vergonha”. A opinião do pontífice foi expressa durante uma entrevista à emissora italiana Nove, no último domingo (19) na qual foi questionado sobre a promessa do governo americano em relação a imigração.

“Se for verdade, será uma vergonha, porque faz os pobres coitados que não têm nada pagarem a conta não paga. Não vai dar certo. Não é assim que se resolve as coisas”, criticou Francisco que desde o início de seu mandato na igreja Católica, defende que imigrantes sejam acolhidos pelas comunidades.

Vale lembrar que não é a primeira vez que o Papa discorda da postura de Trump sobre a imigração. Em 2016, quando o presidente se lançava a candidatura, o religioso afirmou que: “qualquer pessoa, seja quem for, que só queira construir muros e não pontes, não é cristã”.

Ainda na entrevista á televisão italiana, Francisco considerou a imigração uma solução para perda demográfica em países como a Espanha e Itália, onde a média de idades está entre 23 a 46 anos. Segundo ele, já que não se fazem mais filhos como antes, é preciso deixar os imigrantes entrarem para suprir o declínio.

 A operação migratória em larga escala de Trump

Uma das primeiras medidas que serão tomadas logo no início do mandato de Donald Trump é a prisão de imigrantes sem documentos, considerados pelo presidente como “invasores” dos Estados Unidos. Segundo o chefe de políticas migratórias do governo americano, Tom Homan, “Haverá uma varredura massiva em todo o país. Chicago é apenas um dos muitos lugares”, disse o apelidado “czar da fronteira”.

De acordo com o The Wall Street Journal, a “operação migratória em larga escala” deverá contar com até 200 agentes que irão as buscas de imigrantes ilegais.

Foto Destaque: Papa Francisco no Vaticano (Reprodução/Instagram/@franciscus)