Certo dia li em uma dessas postagens das redes sociais a frase que “ansiedade é o barulho de tudo o que a gente silencia”. Ainda que não concorde completamente com ela, por acreditar que a ansiedade possa também ter outras raízes, ela levou a uma importante reflexão e que vem de encontro ao momento em que vivemos: falar, expor, desabafar é indispensável para manter o bem estar.

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^{(Foto: Reprodução / Pexels)}

Desse modo, ao longo do último ano em especial, diversos foram os casos que vieram a público de relacionamentos abusivos. Mas como eles chegaram até nós? Através da exposição, do desabafo de pessoas que não aguentavam mais se submeter a determinadas situações. Assim, nesse sentido,  se encaixa a importância do falar no momento atual. Pois diante de um primeiro desabafo, muitos outros também aconteceram.

Nesses casos, a fala veio como uma libertação e também um pedido de socorro. Ou seja, falar e expor foram às formas encontradas de não recair ao relacionamento. Porém, o falar pode ser visto como libertador em muitos outros contextos. Afinal, assim como a alegria compartilhada é dobrada, o sofrimento dividido é amenizado.

Então, tenha sim o hábito de falar sobre o que sente e como se sente. Não deixem as palavras não ditas sufocar. Claro, é preciso saber o que é dito e a quem é dito, empatia também é necessária. No entanto, não crie em você a ansiedade daquilo que não falou.

Além disso, desabafar ajuda a manter a saúde mental. Falar sobre os sentimentos auxilia a liberar dos pensamentos aquilo que pode não estar fazendo bem.

Inclusive, de acordo com psicólogos, desabafar trás alivio para a mente, pois guardar tudo para si, em um prazo maior, pode resultar até mesmo em desencadear doenças como a depressão. Portanto, em diversos contextos, o falar, o dividir o que se sente é algo libertador.

(Foto destaque: A importância do falar. Reprodução / Pexels)

Natal é sinônimo de renascimento, uma época de união e bons sentimentos. Diante de um ano de pandemia, com mudanças de hábitos e distanciamento social, renovar e revitalizar se faz ainda mais necessário.

A data comemorada, nesse dia 25, fala sobre reafirmação da fé, solidariedade e amor ao próximo. Para alguns, uma comemoração religiosa, para outros um momento de estar próximo aos que amam, ainda que em 2020 isso possa não ter sido possível. Inclusive, com isso, valorizar a presença do outro também se tornou um aprendizado do atual momento.

Além disso, a possibilidade do novo influencia no bem estar emocional, já que traz a esperança de que bons momentos e realizações possam vir. Desse modo, incentivando a buscar planos e projetos.

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^{(Foto: Reprodução / Pexels)}

Lista de reflexões

A junção desses pontos leva a reflexão dos aprendizados que esse natal pode trazer:

1) Explorar o amor próprio e se sentir bem consigo mesmo se torna ainda mais relevante quando a presença do outro pode não ser possível;

2) Valorizar todos os momentos e companhias é importante, já que não se sabe quando será a última vez ou quando será possível ocorrer novamente;

3) Junto a isso, vem a questão da união. Ou seja, estar unido ajuda a superar os obstáculos e a desenvolver o amor ao próximo;

4) A fé de que o ruim logo passa e as coisas boas chegam é necessária para seguir em frente;

5) Diante disso, se motivar para acreditar e buscar os sonhos e realizações, seja um novo trabalho, uma nova viagem, uma nova compra ou um novo curso;

6) E, certamente, aos religiosos, fortalecer as crenças.

Por fim, as lições do natal de pandemia precisam ser aplicadas a vida. A celebração nesse momento também pode ser um ponta pé para a esperança de que no próximo ano, nessa mesma data, a vida tenha evoluído e cada um possa celebrar como gostaria, seja em um lugar diferente ou perto de toda a família. Aproveite a data simbólica e renasça também, vá em busca dos seus objetivos e acredite que o melhor sempre virá.

(Foto destaque: Tempo de esperança e renovação. Reprodução / Pexels)

No segundo texto dessa coluna, vamos tratar de uma questão pertinente ao momento: ninguém aguenta mais o coronavírus, mas ele ainda não nos deixou. Assim, temos aqui dois pontos que envolvem o bem estar, o físico, por ainda ter riscos de se infectar com o vírus e o psicológico com toda a readaptação e privações que a pandemia trouxe.

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Conforme é possível acompanhar diariamente nos noticiários, o momento não está dos mais favoráveis em relação aos números de contaminados. Por conta disso, muitos locais no Brasil estão classificados como “zonas vermelhas” nos mapas, passando a precisar voltar com medidas mais rígidas de proteção. Alguns chamam o momento de segunda onda do coronavírus, já outros dizem que o vírus sempre esteve presente e o agora é só uma continuidade.

Os riscos da Covid-19 foram falados e repetidos ao longo dos nossos dias nesse 2020. As incertezas sobre o que pode vir em longo prazo ainda seguem como dúvidas. A diferença é que, agora, a vacina está cada vez mais próxima, já tendo iniciado em alguns ligares pelo mundo.

Além disso, o desgaste psicológico também se fez presente. Afinal, precisar se distanciar de amigos e familiares, ter que mudar a rotina de passeios e lazer, trabalhar e estudar de casa, exigiu uma readaptação e seguir esse isolamento por tantos meses trouxe desgaste para muitas pessoas, que sentem falta dos velhos hábitos e companhias.

Desse modo, nos últimos tempos, foi notável que muitos cansaram da pandemia e acabaram optando por serem mais flexíveis com as medidas recomendadas para proteção. Ou seja, encontros com aglomerações voltaram a acontecer, visitas sem os cuidados de distanciamento e uso de máscara, jogos de futebol por diversão e por ai vai. Desse modo, a proximidade física aconteceu e com ela vem maiores chances de contaminação.

Ainda não é hora de descuidar

(Foto: Reprodução / Pexels)

Muitos dizem que precisam espairecer, voltar a normalidade. É compreensível e real. Porém, ainda não é o momento. Em algumas localidades, as vagas em hospitais já estão se esgotando e a forma como o vírus age em cada organismo não tem como ser prevista. Portanto, fica aqui um alerta: sigam com os cuidados. Não abandonem as máscaras e o álcool gel, não se esqueçam de higienizar seus pertences e suas compras, ao chegar em casa. Mantenham o distanciamento social. Tenham um pouco mais de paciência.

Enquanto isso, continuamos buscando um novo curso online, um novo livro para ler, um novo filme, uma nova série, uma nova receita para testar na cozinha, usando as chamadas de vídeo, os jogos virtuais ou de tabuleiro e aproveitando a proximidade com os que estão em nossa casa.

Inclusive, no portal Lorena Louisy, você sempre encontra dicas e novidades para ajudar nesse entretenimento, aproveite para fazer uma visita em outras matérias publicadas por aqui.

(Foto destaque:Mais um pouco de paciência: A Pandemia não acabou. Reprodução / Pexels)