Programa Piloto é desenvolvido nos EUA para acelerar o uso de táxis aéreos

Algumas empresas esperam que os eVOLTS sejam usados para transporte sustentável já em 2026, atendendo uma alta demanda de viagens rápidas e seguras

15 set, 2025
Aeronave elétrica da Beta Technologies | Reprodução/Divulgação/Youtube/@Verticalmagmedia
Aeronave elétrica da Beta Technologies | Reprodução/Divulgação/Youtube/@Verticalmagmedia

Na última sexta-feira (12), Sean P. Duffy, Secretário de Transportes dos EUA, divulgou um novo programa piloto dentro da FAA, a Administração Federal de Aviação no país. A decisão veio para que a implementação dos táxis aéreos tenha foco entre as empresas que trabalham para atender os regulamentos e obstáculos presentes da mobilidade aérea avançada.

O programa foi elogiado pela Joby Aviation, uma empresa de aviação estadunidense com planos atuais de desenvolver uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical para servir como um táxi aéreo.

“As aeronaves do programa podem começar a operar em mercados selecionados antes da certificação completa da FAA” contou em nota a Joby Aviation, afirmando que testes iniciais são uma etapa essencial em preparação para que os táxis aéreos se tornem um serviço comercial em escala.

Programa Piloto

O programa piloto terá, no mínimo, cinco projetos que serão parcerias entre setores públicos e privados junto aos governos estaduais e locais, permitindo operações seguras para aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical, chamadas eVTOL.

Informações da Reuters dizem que desde o anúncio do programa, as ações sobre táxis aéreos subiram consideravelmente. Para a Joby Aviation, por exemplo, as ações subiram 5% e para a Archer Aviation, a porcentagem chegou a um aumento de 3%.


Aeronave elétrica em testes (Vídeo: reprodução/Youtube/@Verticalmagmedia)

Desde então, as empresas que fornecerão as aeronaves estão tentando obter aprovações o mais rápido possível, para comercializar seus produtos atendendo uma demanda crescente por um transporte urbano mais rápido e sustentável. Ao promover os eVOLTs, essas instituições focam na viagem curta sem trânsito fornecida ao utilizar o serviço de aerotáxi.

Táxi nas alturas

Não é apenas os Estados Unidos que estão correndo para que os táxis aéreos virem uma realidade mais próxima. Países como Índia, China e os Emirados Árabes Unidos confirmam que a possibilidade de transportar passageiros pagantes com as eVOLTs comece no ano que vem.

A Eve Air Mobility recebeu cerca de R$ 400 milhões do BNDES, detendo 4,4% de sua empresa como foco nos eVOLTs. A agência é uma subsidiária da Embraer que possibilitará operações seguras em todo o país com os aprendizados dos projetos-piloto.

É esperado para os projetos que tenham táxis aéreos de curto alcance, voos de asa fixa para longo alcance, seja carga ou logística, suprimentos para gerenciamento de emergências, transporte médico e instalações de energia offshore (energia renovável).

A criação do programa piloto foi determinada pelo presidente Donald Trump por um decreto que ocorreu em junho e a FAA finalizou o treinamento para os táxis aéreos em outubro do ano passado.

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