F1 Canadá: Norris supera Leclerc e fecha último treino na liderança

Neste sábado (14), foi realizado em Montreal o último treino livre antes da classificação para o Grande Prêmio do Canadá. O destaque do TL3 ficou por conta do britânico Lando Norris, que cravou o tempo de 1min11s799, superando assim o monegasco Charles Leclerc por 0s078. George Russell fechou o top 3 da sessão. Já Gabriel Bortoleto não teve um bom desempenho e terminou apenas na 19ª posição. Líder do campeonato, Oscar Piastri enfrentou dificuldades. O australiano tocou com a parte traseira de sua McLaren no famoso muro dos campeões logo no início do treino, danificando o pneu traseiro direito, ficando apenas na oitava colocação.

Saiba como foi o TL3 no Circuito Gilles Villeneuve

O terceiro treino livre começou em ritmo lento neste sábado, com apenas Franco Colapinto indo à pista nos primeiros 10 minutos. Pouco depois, foi a vez de Charles Leclerc iniciar sua atividade. O monegasco, que havia se envolvido em um acidente no TL1 na sexta-feira e ficou fora do TL2, marcou 1min15s004 com pneus médios.

Com 15 minutos de sessão, Fernando Alonso assumiu a liderança ao registrar 1min13s050, usando pneus macios. Gabriel Bortoleto, também com o composto vermelho, aparecia em quarto. Charles Leclerc, no entanto, não demorou a reagir e retomou a liderança com uma volta em 1min12s843, ainda com pneus médios.

A sessão teve uma bandeira vermelha acionada quando restavam 40 minutos para o fim. Oscar Piastri sofreu um toque na traseira da McLaren ao bater no famoso “muro dos campeões”, furando o pneu traseiro direito e espalhando detritos pela pista.

Antes disso, Nico Hülkenberg já havia rodado e tocado levemente no mesmo ponto crítico do circuito. A sessão foi retomada com 33 minutos restantes.


Batida de Oscar Piastri no TL3 (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Reinício do treino

Até então, os carros da Mercedes, da Williams e o de Max Verstappen ainda não haviam feito voltas. Todos foram à pista logo após o reinício.

Na metade do treino, Leclerc seguia no topo da tabela de tempos, seguido por Norris, Alonso, Hamilton e Russell. Bortoleto ocupava a 15ª posição. Faltando 25 minutos para o fim, George Russell saltou para a liderança com 1min12s329, usando pneus macios. Lando Norris chegou a desbancá-lo, mas permaneceu apenas 0s046 atrás.

Logo depois, a liderança mudou novamente de mãos, com Lewis Hamilton marcando 1min12s791. Mas foi Russell quem voltou a liderar, baixando para 1min11s950.

Nos minutos finais, Lando Norris apareceu mais uma vez com uma volta ainda mais rápida: 1min11s799, também com pneus macios – composto utilizado por todos os carros em pista nesse momento.

No fim da sessão, Norris garantiu a primeira posição, seguido por Leclerc, Russell, Hamilton e Verstappen. Gabriel Bortoleto terminou apenas em 19º.


Resultado do TL3 (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Horário da corrida no Canadá

Neste domingo (15), a corrida está marcada para as 15h (horário de Brasília) e será exibida pela Band e F1TV.

Conheça o autódromo de Montreal, sede do GP do Canadá de Fórmula 1

Neste final de semana, entre os dias 13 e 15 de junho, a Fórmula 1 se prepara para a décima etapa da temporada e dessa vez o palco da emoção será o famoso Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, no Canadá. Sediando a corrida em sua 44ª edição, a pista canadense passou por cinco mudanças no traçado ao longo de sua história, sendo a última realizada em 2022. O alemão Michael Schumacher tem o recorde de maior vencedor da história do Grande Prêmio do Canadá, com um total de sete vitórias.

Último vencedor do GP do Canadá

Na edição passada do GP do Canadá, em uma corrida marcada por chuva e safety car, o fenômeno holandês, Max Verstappen, da Red Bull, conquistou a vitória após largar da segunda colocação. Lando Norris, representando a McLaren, cruzou a linha de chegada em segundo, enquanto George Russell, da Mercedes — que havia conquistado a pole position — completou o pódio em terceiro lugar.


Max Verstappen foi o vencedor do GP do Canadá em 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@maxverstappen1)

Saiba mais sobre o traçado em Montreal

Com uma extensão de 4,361 km, o traçado de Montreal, que fica localizado na Ilha de Notre Dame, foi fundada em 1978. Em sua estreia recebendo a corrida de Fórmula 1, o canadense Gilles Villenueve venceu a corrida, guiando o carro da Ferrari. Com 14 curvas, a pista conta com curvas de alta velocidade que passam bem rentes aos muros que fazem a proteção do Parque Jean-Drapeau. Além disso, possui também uma extensa reta no terceiro setor, onde chegam as últimas curvas. Neste local fica localizado o famoso “Muro dos Campeões”.

Conheça os setores do Circuito Gilles Villeneuve

Setor 1: A volta no circuito começa na reta dos boxes, onde fica localizada a principal arquibancada da pista. Logo após a largada, os pilotos enfrentam uma forte frenagem para a curva 1, feita à direita. Em seguida, é necessário reduzir novamente para contornar uma curva fechada à esquerda, em um giro de 180°, que dá acesso a uma curta reta. Esse trecho leva às curvas 3 e 4, rápidas e desafiadoras, onde os carros passam colados ao muro a mais de 200 km/h. Na sequência, sem aliviar o acelerador, os pilotos enfrentam a curva 5, finalizando o primeiro setor do circuito.

Setor 2: O segundo setor inicia próximo das curvas 6 e 7, feitas em ritmo moderado e seguidas por uma reta onde o DRS permite atingir até 320 km/h. Depois, os pilotos encaram uma chicane veloz nas curvas 8 e 9, novamente passando perto do muro, antes de um curto trecho de aceleração.

Setor 3: O setor final começa com uma freada intensa na curva 10, um hairpin (curva muito fechada) que dá acesso à longa reta onde os carros atingem sua maior velocidade, com DRS ativado. No fim, vêm as curvas 13 e 14 — ponto crucial para ultrapassagens — e o temido “Muro dos Campeões”, que já causou abandonos de grandes nomes da F1. Em seguida, os pilotos retornam à reta principal para completar a volta.

Fernando Alonso destaca evolução de Verstappen e vê título em 2025 como provável

Fernando Alonso sempre demonstrou respeito e admiração pelo talento de Max Verstappen. Mesmo com o atual cenário da temporada 2025, em que o piloto neerlandês enfrenta mais obstáculos para disputar o título, Alonso afirmou que o desempenho de Verstappen continua entre os melhores do grid. Segundo o bicampeão, o tetracampeão da Red Bull mantém um nível técnico excepcional e segue evoluindo constantemente dentro da Fórmula 1.

Retrospecto brilhante do astro holandês

Desde a conquista de seu primeiro título mundial em 2021, o piloto do carro número 1 da Red Bull passou a se destacar como a principal força da Fórmula 1, acumulando mais três campeonatos consecutivos. A temporada de 2023 foi marcada por um domínio absoluto, enquanto a de 2024 apresentou mais desafios, já que a equipe austríaca não contou com o carro mais competitivo do grid durante boa parte do campeonato.


Max Verstappen na comemoração de seu quarto título Mundial de Fórmula 1 (Foto: reprodução/Instagram/@maxverstappen1)

“Ele sempre está no mais alto nível”, afirma Alonso

Na temporada de 2025, a McLaren voltou a se firmar como uma das principais potências da Fórmula 1. Embora Max Verstappen tenha conquistado vitórias no Japão e em Ímola, ele tem enfrentado dificuldades para acompanhar o ritmo de Oscar Piastri e Lando Norris na tabela de classificação. Para Fernando Alonso, os obstáculos enfrentados pelo neerlandês são reflexo direto do desempenho abaixo do esperado da equipe de Milton Keynes.

“Não acho que tenha mudado muito nesta temporada em relação às outras. Verstappen sempre faz sua melhor temporada a cada ano. Em 2021, ele tirou o campeonato de Lewis Hamilton e, depois disso, dominou por vários anos seguidos”, disse o piloto espanhol da Aston Martin, em entrevista ao streaming esportivo DAZN.

“No ano passado, não tinha o carro mais dominante e ganhou o campeonato com várias corridas de antecedência. Está sempre no mais alto nível, e é uma tarefa da Red Bull lhe dar um carro que permita lutar pelo campeonato. Mas dele, não se pode duvidar”, finalizou Fernando Alonso.


Max Verstappen e Fernando Alonso no GP de Miami 2025 (Foto: reprodução/RudyCarezzevoli/GettyImagensEmbed)

Próxima etapa da temporada

A cidade de Montreal recebe, entre os dias 13 e 15 de junho, a décima etapa da temporada 2025 da Fórmula 1, com a realização do Grande Prêmio do Canadá.

George Russell mantém mistério sobre futuro na Mercedes para 2026 na F1

George Russell segue com o futuro indefinido na Fórmula 1 e evitou dar declarações conclusivas sobre uma possível saída da Mercedes em 2026. Tanto ele quanto o chefe da equipe, Toto Wolff, demonstram confiança em renovar o contrato antes da pausa de verão da categoria. No entanto, a continuidade da parceria após 2025 ainda não está garantida.

Futuro indefinido

A tentativa da Aston Martin de contratar Max Verstappen acabou frustrada, já que o piloto, quatro vezes campeão, demonstra forte tendência a permanecer na Red Bull com a chegada do novo regulamento. Com isso, segundo informou o jornal The Times no último fim de semana, a equipe chefiada por Andy Cowell passou a direcionar seu interesse para o experiente piloto da Mercedes, que soma 111 pontos até o momento e ocupa o quarto lugar no campeonato.

Enquanto isso, Toto Wolff nunca escondeu o desejo de contar com Verstappen na Mercedes — cenário que poderia ameaçar a posição de George Russell, especialmente porque a equipe não pretende abdicar do jovem talento Kimi Antonelli. Apesar das especulações que circulam no paddock, Russell aparenta manter a tranquilidade e não demonstra preocupação com o andamento das negociações.


George Russel como piloto da Mercedes (Foto: reprodução/Instagram/@georgerussel63)

Russel demonstra tranquilidade quanto a permanência na Mercedes

Durante uma entrevista ao portal alemão Motorsport-Total, enquanto refletia sobre quanto tempo ainda levaria para alcançar um título na Fórmula 1, George Russell deu sinais de que acredita na continuidade de sua trajetória com a Mercedes para a temporada de 2026.

“Este já é o meu quarto ano na Mercedes, no próximo ano será o meu quinto”, disse o piloto britânico.

O entrevistador mudou rapidamente o foco da conversa e perguntou se a permanência de Russell na Mercedes já estava confirmada. O piloto, no entanto, foi direto ao dizer que ainda não há garantias. Ele ressaltou que, caso continue na equipe, 2026 marcará sua quinta temporada com o time.

“Ninguém sabe quando sua hora vai chegar. Você só precisa garantir que continue tendo um bom desempenho, continue entregando resultados. E o que acontecer depois disso, só o tempo dirá”, concluiu Russel.

Próxima etapa da temporada

A cidade de Montreal recebe neste fim de semana, entre os dias 13 e 15 de junho, a décima etapa da temporada 2025 da Fórmula 1: o Grande Prêmio do Canadá.