Larissa Manoela surpreende de topless em campanha

Larissa Manoela chamou atenção ao participar de uma campanha de conscientização sobre o câncer de mama. A iniciativa faz parte do movimento Outubro Rosa, que todos os anos reforça a importância do diagnóstico precoce e dos cuidados com a saúde feminina.

Saúde e sensualidade feminina

Nas imagens divulgadas, a artista aparece cobrindo os seios com as mãos e transmitindo uma mensagem de amor próprio e autocuidado. A proposta da campanha é incentivar o autoexame e lembrar que a prevenção é um gesto de carinho com a própria vida. Na legenda da publicação, a atriz destacou que “o Outubro Rosa é um mês de conscientização, saúde, cuidado e vida, e reforçou a importância de se prevenir”.

A publicação teve grande repercussão nas redes sociais e recebeu mensagens de apoio de fãs e de outras personalidades. Muitos seguidores elogiaram a iniciativa e destacaram o papel da atriz em usar sua visibilidade para alertar sobre um tema tão relevante.


A atriz e cantora Larissa Manoela participa da campanha Outubro Rosa (Foto: reprodução/ Instagram/ @larissamanoela)

A importância do mastologista

A campanha também chama atenção para a necessidade de acompanhamento médico regular. Além do autoexame, é fundamental que as mulheres realizem consultas periódicas com o mastologista, profissional especializado em doenças das mamas. O médico, é responsável por avaliar qualquer alteração e solicitar exames como mamografia e ultrassonografia, fundamentais para detectar a doença ainda em estágio inicial.

O câncer de mama é o tipo que mais atinge mulheres no Brasil, e o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura. Por isso, campanhas como o Outubro Rosa e o engajamento de figuras públicas são essenciais para ampliar o acesso à informação e incentivar hábitos de cuidado.

Com apenas 24 anos, Larissa Manoela mostra engajamento em causas sociais e reforça a importância de unir arte, influência e responsabilidade. Sua participação no movimento ajuda a inspirar outras mulheres a priorizar a saúde e a lembrar que cuidar de si mesma é um ato de amor e de vida.

Ministério da Saúde recomenda mamografia para mulheres partir dos 40 anos

O Ministério da Saúde anunciou mudanças importantes nas diretrizes de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Agora, mulheres de 40 a 49 anos terão acesso garantido à mamografia, ainda que sem a obrigatoriedade do rastreamento bienal. Até então, a recomendação oficial restringia o exame de rotina apenas para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, independentemente de sinais ou sintomas.

Segundo José Barreto, diretor do Departamento de Atenção ao Câncer, a decisão atende a um pedido antigo de especialistas e pacientes. Ele destacou que as regras anteriores dificultavam a detecção em mulheres mais jovens, que vêm apresentando aumento na incidência de casos. A partir desta mudança, o governo espera ampliar a prevenção e fortalecer a rede de cuidados oncológicos.


Veja quais são os sintomas do câncer de mama (Vídeo: Reprodução/Instagram/@bbcbrasil)

Além disso, a nova diretriz expande a faixa de rastreamento populacional até os 74 anos. Acima dessa idade, a indicação será individualizada, levando em conta o histórico clínico e a expectativa de vida da paciente.

Estrutura e investimentos em diagnóstico

A pasta também reforçou que a ampliação do acesso vem acompanhada de investimentos em infraestrutura. Em outubro, 27 unidades móveis percorrerão 22 estados para oferecer consultas, mamografias e biópsias, como parte do programa de carretas da saúde. Essa iniciativa tem como meta reduzir desigualdades regionais e facilitar o acesso ao exame em áreas mais remotas.

De acordo com o secretário de Atenção Especializada, Mozart Sales, o Brasil ainda enfrenta um desafio: quase 40% dos diagnósticos de câncer de mama são feitos em estágios avançados. Isso aumenta os riscos, encarece o tratamento e reduz as chances de cura. Para enfrentar esse cenário, o governo também lançará um manual de diagnóstico precoce voltado para médicos da atenção primária.

Outra frente será o incentivo à pesquisa. Em parceria com o CNPq, o Ministério destinará R$ 100 milhões para estudos sobre câncer de mama, colo do útero e colorretal. A expectativa é gerar conhecimento científico que contribua para novas formas de prevenção e tratamento.

Novos tratamentos pelo SUS

As mudanças no rastreamento foram acompanhadas pela incorporação de terapias inovadoras no Sistema Único de Saúde (SUS). Pela primeira vez, o país contará com um Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) exclusivo para câncer de mama, que orientará médicos e pacientes sobre as melhores opções disponíveis.

Entre as novidades estão medicamentos como os inibidores de CDK 4/6, que bloqueiam proteínas relacionadas à multiplicação celular e oferecem maior controle sobre o avanço da doença. Também foi incluído o trastuzumab entansina, considerado uma terapia de precisão que combina anticorpos e quimioterapia para atingir diretamente as células tumorais.

Além disso, o protocolo prevê o uso ampliado da neoadjuvância, terapia feita antes da cirurgia, agora também para estágios iniciais da doença. A medida pode aumentar as chances de preservação da mama e reduzir a necessidade de intervenções mais agressivas. Com essas mudanças, o Ministério da Saúde busca alinhar o Brasil às práticas recomendadas internacionalmente e reduzir os diagnósticos tardios.