Pedro segue com poucos minutos no Flamengo mesmo após recuperação

A condição de Pedro no Flamengo tem gerado questionamentos entre torcedores e imprensa. Desde que voltou de lesão no início de abril, o atacante ainda não conseguiu engrenar uma sequência de titularidade sob o comando de Filipe Luís, alternando entre o time inicial e o banco de reservas.

Durante o Mundial de Clubes, a situação chamou ainda mais atenção. O camisa 9 foi titular contra Espérance e LAFC, mas acabou substituído em ambos os jogos. Nos duelos mais exigentes, contra Chelsea e Bayern de Munique, Pedro teve espaço apenas nos acréscimos diante dos ingleses e sequer entrou em campo na partida contra os alemães.

Físico ainda abaixo

De acordo com apuração do Lance!, a comissão técnica entende que Pedro ainda não atingiu o nível físico ideal para o modelo de jogo proposto por Filipe Luís, que exige intensidade e pressão na saída de bola adversária. Mesmo liberado clinicamente, o jogador ainda busca a chamada “alta competitiva”.

“O Pedro está liberado para jogar, mas não existe mágica. Jogar a cada três dias, no nível dos companheiros, é outra história. E o Pedro não está no nível dos companheiros fisicamente” afirmou Filipe Luís, em coletiva após a vitória sobre a LDU, em maio.


Pedro treinando em publicidade da Adidas (Vídeo: reprodução/Instagram/pedroguilherme)

Concorrência intensa

A preferência do treinador tem sido por atacantes com maior explosão e ritmo, como Gonzalo Plata e Bruno Henrique, que oferecem mais mobilidade na recomposição e na marcação alta. Pedro, com características mais posicionais, ainda busca se adaptar às exigências do sistema.

Mesmo com tempo reduzido em campo, Pedro soma 17 partidas em 2024, com 5 gols e 3 assistências. O dado que mais chama atenção é o número de minutos: apenas 746 até aqui. O aproveitamento ofensivo segue alto, mas a falta de sequência tem limitado sua presença em momentos decisivos.

Mesmo reconhecido como um dos jogadores mais técnicos do elenco, Pedro enfrenta a concorrência e a exigência por intensidade num time que busca manter alto padrão físico. A expectativa é que, à medida que retome o ritmo ideal, ele possa voltar a ser uma peça central no ataque rubro-negro.

Bancos mundiais passam a investir em reservas de ouro, euro e yuan após desdolarização

Segundo o relatório do Fórum Oficial de Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF) divulgado nesta terça-feira (24), grande parte dos bancos centrais passará a priorizar o ouro, euro e yuan em detrimento do dólar. De acordo com o documento, as mudanças nas estratégias foram motivadas pelas recentes questões geopolíticas.

Ouro, euro e yuan

Após o Dia da Libertação, nome dado ao dia em que as recentes tarifas comerciais foram implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, houve grandes mudanças na dinâmica comercial mundial, incluindo uma queda na influência do dólar, que até o ano passado era a principal moeda dos investidores.

A pesquisa da OMFIF realizada em maio deste ano revelou que 70% dos entrevistados se sentem atualmente desmotivados a continuar investindo no dólar por conta do ambiente político estadunidense. Em meio às mudanças no cenário, 40% dos bancos planejam investir a longo prazo em suas reservas de ouro: “Após anos de compras recordes de ouro pelos bancos centrais, os gestores de reservas estão dobrando a aposta no metal precioso”, afirmou o Fórum Oficial.


Yuan, moeda oficial da República Popular da China (Foto: reprodução/S3studio/ getty images embed)

O euro e o yuan, moedas oficiais de países europeus e da República Popular da China, também ganharam mais espaço após a queda do dólar, com 16% dos bancos planejando aumentar suas reservas da moeda.

Recuperação

Segundo pesquisa da Reuters, o euro poderá recuperar sua influência perdida em 2011, após a crise da dívida pública dos países na “Zona do Euro”, podendo gerar uma participação de 25% nas reservas cambiais.

A expectativa da queda do dólar se mostra um cenário novo no mundo financeiro. Max Castelli, chefe de estratégia e consultoria de mercados soberanos globais do UBS Asset Management, afirma que: “Pelo que me lembro, essa pergunta nunca foi feita antes, nem mesmo após a grande crise financeira de 2008”,  ao se referir aos questionamentos feitos pelos grandes gerentes sobre a classificação atual do dólar.

Ainda assim, a moeda estadunidense, mesmo após uma queda significativa, continua preservando a condição de principal reserva do mundo até o momento, com participação de 52%.