Alexandre Correa é condenado por difamação contra Edu Guedes

Alexandre Correa foi condenado a três anos de prisão nesta quinta-feira (12), depois de ser julgado por fazer declarações prejudiciais à reputação de Edu Guedes. A decisão concluiu que o acusado fez uso inapropriado da liberdade de expressão, ultrapassando os limites aceitáveis do contexto legal. Por meio da rede social dos advogados, a defesa contestou a decisão, destacando que ainda não é definitivo como previsto da legislação atual.

Condenação Judicial de Alexandre Correa

Nesta quinta-feira (12), foi noticiado pelo portal Léo Dias que o ex-marido da apresentadora da Record, Alexandre Correa, foi condenado a três anos de prisão após ser considerado culpado por fazer declarações difamatórias contra o atual namorado de Ana, o chef e apresentador Edu Guedes.
A decisão foi confirmada pela assessoria de Guedes. A juíza da 4ª Vara Criminal da Barra Funda finalizou a audiência dizendo que Alexandre extrapolou todos os limites da liberdade de expressão. De acordo com o tribunal, o empresário acusou Guedes indevidamente de comportamento criminoso, sem nenhuma comprovação factual, o que prejudicou diretamente a reputação de sua ex-esposa.

Acusações e limites da liberdade de expressão

Este processo é uma das várias queixas criminais iniciadas por Correa após declarações públicas feitas sobre o chef de cozinha. A decisão final enfatiza que as acusações foram lançadas de maneira irresponsável, sem qualquer compromisso com a verdade, e com intenção iminente de manchar a reputação de Guedes. “As declarações foram feitas com a clara intenção de prejudicar sua honra, independentemente de serem verdadeiras ou não“, observou a juíza.

Ana Hickmann e Edu Guedes falando sobre sua historia de amor (Vídeo: reprodução/YouTube/Casa Gialla Di Ana Edu)

Posicionamento da defesa

Imediatamente após a sentença, o empresário divulgou uma nota oficial por meio de seu advogado no Instagram. Apesar de reconhecer o veredito do tribunal, a defesa ressaltou que a condenação é definitiva e será contestada por meio de recurso. “Respeitamos o posicionamento da corte, porém afirmamos que a condenação e será devidamente impugnada conforme permitido pela legislação brasileira”, dizia o comunicado.
A equipe jurídica de Correa expressou otimismo da reversão da sentença por meios dos tribunais superiores, argumentando que não houve intenção deliberada de difamação e que os elementos do caso refutam acusação criminal. A ação judicial tem origens públicas feitas por Correa de que Guedes teria agido de forma inapropriada com Ana Hickmann. Essas declarações levaram Guedes a registrar uma denúncia criminal por calúnia.

PF localiza Carla Zambelli na Itália e extradição pode ocorrer até sábado

A Polícia Federal (PF) localizou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na Itália, e sua prisão poderá ocorrer até o sábado (14), conforme determinação judicial baseada na lista de difusão vermelha da Interpol.

Pedido de extradição foi aceito por autoridades italianas

A parlamentar foi incluída na lista de procurados internacionais após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Zambelli foi responsabilizada pelos crimes de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de informações falsas no Banco Nacional de Mandados de Prisão, incluindo a emissão fraudulenta de um mandado contra o ministro Alexandre de Moraes.

Segundo o embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, o governo brasileiro formalizou o pedido de extradição, que foi aceito pelas autoridades judiciais italianas nesta quinta-feira (12). O mandado emitido pela Interpol autoriza a prisão provisória para fins de extradição, ainda que não inclua busca e apreensão em locais considerados de residência, como hotéis ou imóveis alugados.

Mosca afirmou à GloboNews que “a prisão pode ocorrer a qualquer momento” e que há colaboração entre a polícia italiana e os canais diplomáticos brasileiros para cumprir o mandado.

Deputada deixou o país após sentença

Após a condenação, Zambelli deixou o Brasil pela fronteira com a Argentina, seguiu para os Estados Unidos e, posteriormente, embarcou para a Itália. Desde então, está licenciada do cargo por 127 dias e será substituída na Câmara pelo deputado Coronel Tadeu (PL-SP).


Vídeo que explica sobre a fuga de Zambelli, suas causas e implicações (Vídeo: reprodução/YouTube/O Tempo)

A parlamentar declarou ao blog da jornalista Natuza Nery que não se considera foragida e que está tentando se “regularizar” com as autoridades italianas. Em entrevistas recentes, alegou que sua saída do Brasil foi motivada por uma suposta perseguição política.

O processo de extradição agora depende do cumprimento das etapas legais na Itália. Caso a prisão ocorra até sábado, o governo brasileiro poderá formalizar a repatriação da deputada para que ela inicie o cumprimento da pena imposta pelo STF.