Diane Keaton: família revela causa da morte

O cinema perdeu uma de suas maiores estrelas. A atriz Diane Keaton, vencedora do Oscar e ícone de Hollywood, faleceu aos 79 anos no dia 11 de outubro. A família confirmou que a causa da morte foi pneumonia, em comunicado divulgado na última quinta-feira (16). 

A notícia abalou o mundo do entretenimento e emocionou fãs que cresceram vendo Diane em produções que marcaram o cinema, como “O Poderoso Chefão” e “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”. A família pediu privacidade neste momento, mas agradeceu o carinho e as mensagens recebidas desde a confirmação da morte da atriz. 

Últimos dias e detalhes da causa

Segundo o Portal Leo Dias, Diane vinha enfrentando problemas de saúde nas últimas semanas, embora mantivesse sua rotina de forma discreta. A pneumonia, segundo o comunicado, foi a responsável direta pela morte da estrela de Hollywood. 

Fontes próximas relataram que Diane já apresentava cansaço e perda de peso, o que preocupou amigos. Serviços de emergência foram chamados à casa da atriz em Los Angeles, após uma ligação de emergência dizendo que havia uma “pessoa caída”, mas ainda não há confirmação se o episódio coincidiu com o momento da morte. 

Em maio deste ano, a atriz chegou a fazer uma rara aparição pública em evento beneficente, que tem sido lembrada por fãs como uma de suas últimas aparições registradas. 

Um legado que atravessa gerações

Diane Keaton construiu uma carreira única. Desde os anos 1970, esteve presente em clássicos do cinema e conquistou o público com sua leveza e humor. Em suas redes sociais, Diane compartilhava momentos cotidianos e reflexões.

Em seu último post no Instagram, feito em abril deste ano, Diane celebrou o “Nacional Pet Day”, ou “Dia Nacional do Pet”, em tradução livre. As imagens publicadas mostram a atriz ao lado de seu cachorro de estimação e, com certeza, ficarão marcadas como uma das últimas memórias registradas por ela. 


Diane Keaton com seu pet (Foto: reprodução/Instagram/@diane_keaton/@hudsongracesf)

A publicação, simples e natural, traduz exatamente o que ela representava: uma mulher leve, mas autêntica. Ela viveu intensamente e marcou a história do cinema internacional, legado que dificilmente será esquecido pelo público. 

Bolsonaro recebe diagnóstico de anemia e quadro residual de pneumonia após exames em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do Hospital DF Star, em Brasília, na tarde do último domingo (14), após passar por procedimentos para a retirada de lesões cutâneas. Além da intervenção dermatológica, exames laboratoriais apontaram que Bolsonaro apresenta um quadro de anemia por deficiência de ferro e sinais residuais de uma pneumonia recente por broncoaspiração. O boletim médico foi divulgado pela unidade de saúde e confirmado pela defesa do ex-presidente.

O que é a anemia por deficiência de ferro

A anemia ferropriva é a forma mais comum de anemia e ocorre quando o organismo não tem reservas adequadas de ferro, mineral fundamental para a produção dos glóbulos vermelhos. Essas células são responsáveis por transportar oxigênio para os tecidos e órgãos. Quando a produção cai, o corpo sofre com baixa oxigenação, o que compromete funções essenciais.

Os sintomas mais relatados incluem cansaço persistente, falta de disposição, irritabilidade, perda de apetite, palpitações ao realizar esforço físico e palidez visível em lábios e palmas das mãos. Em quadros mais prolongados, a doença pode afetar inclusive a cognição, reduzindo concentração e memória.


Jair Bolsonaro (Foto:reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

O Ministério da Saúde recomenda atenção redobrada à alimentação como medida preventiva. Carnes vermelhas, peixes, aves e mariscos são boas fontes de ferro de origem animal, mais facilmente absorvido pelo organismo. Entre os vegetais, destacam-se a couve, agrião, cheiro-verde, taioba, além de nozes, castanhas e o melado de cana.

Tratamento e condições de saúde de Bolsonaro

Segundo o boletim, Bolsonaro recebeu reposição de ferro por via endovenosa ainda no hospital. A medida é comum em casos em que há necessidade de resposta rápida ou quando o corpo apresenta dificuldades de absorção do ferro apenas pela dieta. O ex-presidente retornou à prisão domiciliar logo após o atendimento, conforme autorização prévia do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Os exames também revelaram resquícios de pneumonia, possivelmente relacionados ao episódio diagnosticado em junho, quando Bolsonaro apresentou pneumonia viral. O quadro atual, classificado como residual, indica que a infecção já foi controlada, mas deixou marcas temporárias no organismo.

O ex-presidente, que em abril passou por uma cirurgia abdominal de grande porte, tem enfrentado sucessivos problemas de saúde desde a facada sofrida durante a campanha de 2018. Médicos alertam que a anemia, embora tenha tratamento eficaz e completo, exige acompanhamento cuidadoso para evitar complicações, principalmente em pacientes com histórico clínico delicado.

Arlindo Cruz morre aos 66 anos

Um dos maiores nomes do samba, Arlindo Cruz, morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Internado desde março para tratamento de pneumonia, o cantor enfrentava sequelas de um AVC hemorrágico sofrido em 2017. A informação foi confirmada pela esposa do artista, Babi Cruz.

Desde o derrame, o cantor passou por várias internações devido a saúde fragilizada. Em julho, ele parou de responder aos estímulos e não apresentava mais avanços. Além disso, o sambista também era portador de uma doença autoimune e utilizava uma sonda alimentar.

Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e sepultamento do artista.

História do sambista

Arlindo Domingos da Cruz Filho nasceu em 14 de setembro de 1958, no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. O bairro, conhecido como berço do samba, foi homenageado em um dos seus maiores sucessos, a música “Meu Lugar”.

Filho de Aracy Marques da Cruz e Arlindo Domingos da Cruz, ele teve o primeiro contato com a musica através de seus pais, que tocavam em rodas de samba. Aos 7 anos, ganhou o seu primeiro cavaquinho.


 Arlindo Cruz (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Ainda na juventude, ele estudou teoria musical e violão clássico na escola Flor do Méier. Foi nesse período que iniciou sua carreira como músico profissional, participando de rodas de samba ao lado de diversos artistas, entre eles o renomado Candeia. Aos 15 anos, mudou-se para Minas Gerais, onde estudou na escola preparatória de Cadetes do Ar. Por lá, ganhou festivais em Barbacena e Poços de Caldas.

De volta ao Rio de Janeiro, ele passou a frequentar a roda de samba do Cacique de Ramos, onde aprendeu com artistas como Jorge Aragão, Beth Carvalho e Almir Guineto. Entre os jovens que seguiam esse caminho estavam Zeca Pagodinho e Sombrinha, seu futuro parceiro.

Nessa época, já se destacava como compositor, com músicas gravadas por diversos artistas, e ganhou ainda mais reconhecimento ao cantar suas próprias canções. Em 1981, após a saída de Jorge Aragão, Arlindo entrou para o grupo Fundo de Quintal, onde permaneceu por 12 anos. 


  Álbum do grupo Fundo de Quintal (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Ícone do Samba

Ao longo da carreira, Arlindo Cruz teve mais de 550 músicas gravadas por diversos artistas, lançou 24 álbuns, foi indicado cinco vezes ao Grammy Latino e recebeu o Prêmio da Música Brasileira em 2015.

Arlindo Cruz também se dedicou à criação de sambas-enredo para escolas do Rio de Janeiro, como sua escola do coração, Império Serrano, além da Vila Isabel e da Grande Rio. Ele recebeu quatro vezes o prêmio Estandarte de Ouro de Melhor samba-enredo.

Em 2023, a Império Serrano fez uma homenagem especial ao sambista com o enredo “Lugares de Arlindo”, celebrando sua trajetória e contribuição para o samba. Apesar das sequelas do AVC, o artista participou do desfile ao lado de amigos e familiares, conduzido em um trono em um dos carros alegóricos. 


 Arlindo em desfile de 2023 da Império Serrano (Foto: reprodução/Instagram/@rsantosarantes)

Arlindo Cruz deixa a esposa, Babi Cruz, e dois filhos: Arlindinho, que também segue carreira como cantor, e Flora Cruz, influenciadora digital. Seu último projeto artístico antes do AVC, em 2017, foi o álbum “Pagode 2 Arlindos”, uma parceria especial com o filho.