Entre glórias e desafios, Filipe Luís alcança um ano no comando do Flamengo

O técnico Filipe Luís completa nesta terça-feira (30) um ano no comando do Flamengo. Após fazer história como jogador, ele agora coleciona títulos e experiências marcantes como treinador, em um ciclo que mistura conquistas, desafios e a expectativa de seguir no clube por mais tempo.

Assim que encerrou a carreira de jogador, Filipe Luís iniciou sua trajetória no banco de reservas com as categorias de base do Flamengo. No sub-20, inclusive, conquistou o título mundial no Maracanã. Pouco depois, foi escolhido para assumir o time principal, no lugar de Tite.

Primeiras conquistas

Os meses iniciais no profissional foram marcados por glórias. Filipe levantou a Copa do Brasil, a Supercopa do Brasil, a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca. O treinador destacou o quanto vive cada etapa com intensidade: “Está sendo muito intenso. Disputar competições no clube de maior pressão do país exige muito, mas cada segundo para mim é um presente. Tô aproveitando ao máximo, até quando não é tão bom. Tô no lugar onde quero estar.


 
Filipe Luís fala sobre conquistar a Libertadores (Vídeo: reprodução/YouTube/Flamengo TV)

Filipe também celebrou a passagem no Flamengo até aqui: “Sobre esse aniversário de um ano como técnico, me deixa muito orgulhoso. Mas eu não sei se vou ganhar alguma coisa ou não. O que eu vivo desde o primeiro dia aqui é especial. Vivo muito feliz por ter completado esse tempo, quero ficar mais.

Desafios e crises

Apesar do início promissor, o treinador também enfrentou situações complicadas. Na Libertadores, precisou confirmar a classificação às oitavas apenas na rodada final da fase de grupos. Fora de campo, lidou com episódios como o caso de Bruno Henrique, o atrito entre De La Cruz e o médico Runco e, principalmente, a polêmica em torno de Pedro.

Um dos pontos altos do ano foi a participação no Mundial de Clubes. Filipe Luís comandou o Flamengo na vitória histórica sobre o Chelsea, resultado que deu destaque ao seu nome também no cenário europeu e mostrou sua capacidade diante de rivais de peso.

Situação atual

Hoje, o Flamengo vive ótima fase sob o comando do treinador. Líder do Brasileirão e semifinalista da Libertadores, a equipe tem boas chances de encerrar o ano com novos títulos. Em 70 jogos, Filipe Luís soma 46 vitórias, 17 empates e apenas 7 derrotas, com 123 gols marcados e aproveitamento de 73,8%. Em paralelo, Filipe negocia a renovação de seu contrato, que se encerra no fim da temporada.

Com conquistas, polêmicas e momentos históricos, Filipe Luís chega ao primeiro aniversário como técnico do Flamengo consolidado no cargo. Agora, o desafio é transformar a boa fase em títulos que reforcem ainda mais sua trajetória como um dos grandes nomes da história recente do clube.

Após brilhar no Mundial, concorrente de Endrick seguirá no Real Madrid

O Real Madrid retrocedeu na decisão de emprestar Gonzalo García e confirmou a permanência do jovem atacante no elenco principal para a temporada 2025/26. O jogador de 21 anos, que brilhou no Mundial de Clubes, entra de vez na disputa por espaço com Endrick, sendo ambos considerados opções imediatas a Kylian Mbappé. A mudança de postura do clube espanhol indica uma valorização do desempenho recente de Gonzalo e reforça a intensa concorrência no ataque comandado por Xabi Alonso.

Destaque no Mundial de Clubes muda cenário

A atuação de Gonzalo García no Mundial de Clubes foi decisiva para alterar o rumo de sua trajetória no Real Madrid. O atacante espanhol de 21 anos aproveitou a ausência de dois dos principais nomes do elenco, Kylian Mbappé, que ficou de fora dos primeiros jogos por conta de uma gastroenterite e Endrick, que sofreu uma lesão muscular, para se destacar com protagonismo. Em seis partidas, Gonzalo marcou quatro gols e deu uma assistência, desempenho que lhe garantiu a artilharia do torneio e o reconhecimento da comissão técnica liderada por Xabi Alonso.

Diante desse desempenho expressivo, o clube espanhol reconsiderou a ideia de emprestá-lo ao Getafe para a temporada 2025/26, plano que visava dar mais minutos e experiência ao jogador. A princípio, a diretoria via o empréstimo como uma forma de acelerar seu desenvolvimento. No entanto, a evolução técnica e o impacto imediato de Gonzalo no torneio internacional pesaram na decisão final. Xabi Alonso passou a vê-lo como uma opção viável e valiosa dentro do próprio elenco, principalmente diante das incertezas que cercam o ataque madridista para a próxima temporada.


 Gonzalo artilheiro do Mundial de Clubes (Foto: reprodução/Instagram/@realmadrid)

Endrick x Gonzalo

A concorrência entre Endrick e Gonzalo García por espaço no elenco do Real Madrid vai além da simples análise de rendimento em campo. Segundo o jornal espanhol Marca, há uma discussão interna no clube que envolve também fatores estratégicos e comerciais, o que torna a decisão ainda mais complexa para o técnico Xabi Alonso.

Endrick, apesar de ainda não ter mostrado todo o seu potencial no futebol europeu, é considerado uma das maiores promessas da nova geração brasileira. O clube investiu alto em sua contratação e aposta em seu desenvolvimento a médio e longo prazo. No entanto, o jovem ainda não encontrou uma função clara e definida no sistema ofensivo do time. Por outro lado, Gonzalo García tem mostrado resultado imediato, principalmente como referência central no ataque, posição estratégica diante do novo esquema de jogo que começa a ser moldado por Alonso.

A definição dos papéis de cada um no elenco dependerá não apenas do desempenho durante a pré-temporada, como de possíveis mudanças no plantel. Uma eventual saída de Rodrygo, por exemplo, poderia abrir espaço para que tanto Endrick quanto Gonzalo assumam papéis de maior destaque e protagonismo no grupo principal.

Ataque estrelado exige paciência e versatilidade dos jovens

A disputa por espaço no setor ofensivo do Real Madrid tende a ser uma das mais acirradas da próxima temporada. A projeção é de que o time titular seja formado por duas peças fundamentais e quase intocáveis: Vinícius Júnior e Kylian Mbappé. Essa formação reduz o número de vagas disponíveis no ataque, forçando os demais jogadores do setor a batalharem por oportunidades pontuais, como substituições, lesões ou mudanças táticas específicas.

Entre os que buscam espaço estão Gonzalo García e Endrick, além de nomes mais consolidados como Rodrygo e Brahim Díaz, e também a promessa argentina Franco Mastantuono, que chega ao clube cercado de expectativas. Nesse contexto, os jovens precisarão demonstrar não só capacidade técnica, como a adaptabilidade, disciplina tática e maturidade para suportar a pressão de jogar em um dos maiores clubes do mundo.

A permanência de Gonzalo no elenco, depois da possibilidade de ser emprestado, aumenta ainda mais a exigência sobre Endrick, que agora tem um concorrente direto com desempenho comprovado em uma competição oficial. A temporada 2025/26 pode ser decisiva para ambos os jogadores, que terão de provar seu valor dentro de um time repleto de estrelas e sob o comando de um técnico exigente em busca de resultados imediatos.

Real Madrid buscar lidar com dilema entre Endrick e Gonzalo García

O Real Madrid enfrenta um impasse estratégico às vésperas do início da temporada: manter Endrick e Gonzalo García no elenco principal pode comprometer a evolução de ambos. De acordo com o jornal espanhol As, a diretoria merengue definiu que apenas um dos dois jovens atacantes será mantido como suplente imediato de Kylian Mbappé, novo camisa 10 do clube.

A decisão tem como base o entendimento de que o atacante que acabar como terceira opção teria pouco tempo de jogo, o que prejudicaria seu desenvolvimento técnico. “É uma situação que o Real Madrid gostaria de evitar, pois considera que tem duas pedras preciosas em mãos e ambas precisam de minutos para progredir”, destacou o As.


Gonzalo Garcia chamou a atenção e se destacou durante o super mundial (Foto: Reprodução/Jose Breton/Getty Images Embed)

Mundial e o impacto da lesão de Endrick

A lesão muscular na coxa que tirou Endrick do Mundial de Clubes acabou abrindo espaço para a ascensão meteórica de Gonzalo, que brilhou na competição com quatro gols e uma assistência, chamando atenção de clubes da Premier League. Apesar disso, o atacante espanhol de 21 anos declarou que sua prioridade continua sendo o Real Madrid e aguarda a renovação de contrato.

Já Endrick, que marcou sete gols em 37 partidas na temporada passada — sendo cinco deles na Copa do Rei —, não cogita ser emprestado. Seu estafe comunicou ao clube que ele deseja permanecer no elenco principal e disputar espaço sob o comando de Xabi Alonso, mesmo diante da forte concorrência no ataque com Vini Jr., Rodrygo, Mbappé e Gonzalo.


Apesar da pouco minutagem em sua estreia, Endrick foi importante para o Real na Copa do Rei (Foto: Reprodução/Mateo Villalba/Getty Images Embed)

Camisa 9 indefinida

Com a saída de Luka Modric para o Milan, Mbappé assumiu a camisa 10. A camisa 9, por sua vez, segue vaga — e é provável que um dos centroavantes da casa herde o número. No entanto, essa definição deve passar pela escolha entre Endrick ou Gonzalo, um dilema que a diretoria precisa resolver antes do fim da janela de transferências, em 1º de setembro.

Endrick ou Gonzalo. Gonzalo ou Endrick. Essa é a questão“, resumiu o As. Com apenas um mês até o fechamento do mercado, o Real Madrid corre contra o tempo para tomar uma decisão que poderá moldar o futuro de duas de suas maiores promessas ofensivas.

Fluminense vive queda de rendimento após o Mundial

O Fluminense ainda não reencontrou seu melhor futebol desde que voltou do Mundial de Clubes. A derrota para o Palmeiras, na última rodada do Brasileirão, foi a terceira consecutiva da equipe na competição nacional. Antes disso, o Tricolor já havia sido superado por Cruzeiro e Flamengo, em partidas que também foram disputadas no Maracanã.

A queda de desempenho chama atenção especialmente pelo contraste com o que o time apresentou nos Estados Unidos. Lá, a equipe foi elogiada pela aplicação tática, eficiência e solidez defensiva, sofrendo apenas cinco gols em seis jogos. Já no Campeonato Brasileiro, esse número foi igualado em apenas três partidas, quase sempre em lances marcados por falhas individuais.

Derrotas em detalhes

O primeiro tropeço aconteceu contra o Cruzeiro. A equipe mineira abriu dois gols de vantagem ainda no primeiro tempo, explorando falhas de marcação do Fluminense. Apesar do volume de jogo no segundo tempo com 21 finalizações e 70% de posse de bola, os comandados de Renato Gaúcho pararam na trave em três oportunidades e na própria imprecisão ofensiva.

No clássico contra o Flamengo, o Fluminense apresentou seu desempenho mais próximo ao que exibiu no Mundial, com uma boa organização defensiva no esquema 3-5-2. Ainda assim, sofreu um gol nos minutos finais e teve dificuldades no ataque, sentindo a ausência de Jhon Arias. Foram apenas seis finalizações, das quais duas acertaram o gol.


Gol de Pedro em duelo contra o Fluminense (Vídeo: reprodução/Instagram/@flamengo)

Contra o Palmeiras, o Tricolor começou melhor, abriu o placar com Cano cobrando pênalti, mas sofreu o empate ainda no primeiro tempo após nova falha defensiva. O goleiro Fábio falhou ao tentar defender uma cabeçada de Mauricio. Na etapa final, a equipe caiu de rendimento e viu Martinelli cometer um erro que resultou na virada adversária. Sem criatividade ofensiva, o time pouco ameaçou o empate.

Preocupação no elenco

Ao fim da partida, tanto Renato Gaúcho quanto jogadores como Samuel Xavier demonstraram incômodo com o momento da equipe. Embora os jogos tenham tido contextos distintos, o ponto em comum nas derrotas está nos erros cruciais, que têm custado caro. A sequência de resultados negativos acende um sinal de alerta no clube.

O desafio do Fluminense agora é resgatar a identidade apresentada no Mundial e transformar boas atuações pontuais em resultados concretos. Com o elenco ainda buscando se readaptar após a longa viagem e a sequência de jogos, o time precisa recuperar a confiança e ajustar os erros para voltar a competir em alto nível no Brasileirão.

Savarino tenta se reencontrar diante de má fase

Referência técnica e um dos grandes nomes do elenco alvinegro, Jefferson Savarino vive um momento de oscilação no Botafogo. Peça-chave nas conquistas de 2024, o camisa 10 ainda não conseguiu retomar o alto nível de atuações que o consagraram. Desde a disputa do Mundial de Clubes, o venezuelano tem enfrentado dificuldades em campo — mesmo tendo protagonizado a assistência histórica para Igor Jesus, no gol da vitória sobre o PSG.

Sem conseguir se destacar no setor ofensivo, Savarino passou a ser alvo de críticas por parte da torcida e sua posição em campo se tornou tema de debate: ele rende mais como ponta ou centralizado?

Esse foi, inclusive, um dos tópicos abordados pelo técnico Davide Ancelotti na coletiva após o empate em 0 a 0 com o Vitória, no Nilton Santos. Savarino teve uma atuação apagada e pouco contribuiu na criação de jogadas. Para o treinador, o venezuelano precisa atuar com mais liberdade, preferencialmente no setor central.

O Savarino pode jogar liberado, como um 10. Ele gosta de encontrar seu espaço. Peço a ele que se mova pela esquerda para se associar com Álvaro (Montoro) e Alex (Telles), mas o vejo como um meia ofensivo, e não como ponta”, explicou Ancelotti durante coletiva.


Davide Ancelotti destacou que vê Savarino jogando melhor no meio do que na ponta (Foto: reprodução/Ruano Carneiro/Getty Images Embed)

Desempenho cai jogando aberto

Com Renato Paiva, Savarino foi utilizado mais aberto, geralmente partindo do lado esquerdo para o centro. Essa variação, no entanto, coincidiu com uma queda de rendimento, especialmente nas partidas decisivas do Mundial contra PSG, Atlético de Madrid e Palmeiras. Embora tenha funcionado em alguns momentos coletivos, o desempenho individual do camisa 10 ficou aquém.

O próprio atleta já revelou, em entrevistas e bastidores, que prefere atuar centralizado, com mais liberdade criativa e menos obrigações de recomposição lateral. Os números também refletem essa diferença: em sua melhor fase, sob o comando de Artur Jorge, Savarino dividia a criação com Thiago Almada, alternando funções e protagonismo pelo centro do campo.


Savarino durante o confronto o Atletico de Madrid no Mundial (Foto: reprodução/Harry How/Getty Images Embed)

Nova proposta sob Ancelotti

A missão de Ancelotti é recuperar o melhor de Savarino, reposicionando-o como armador, com liberdade para flutuar entre as linhas e participar ativamente da construção ofensiva. O técnico italiano quer explorar a combinação da força física de Arthur Cabral no comando do ataque com a visão de jogo e a técnica do camisa 10.

Em sua estreia, o desempenho coletivo ainda não refletiu as ideias do novo comandante. Porém, Ancelotti já deixou claro seu plano: implementar um estilo ofensivo, envolvente e com variações táticas. Sua formação preferida é o 4-2-3-1, com transições rápidas e possibilidade de alternar para o 4-3-3 ou 4-4-2 conforme o contexto do jogo.

Precisamos de tempo para assimilar as mudanças. Quero uma equipe que pressione alto, mas que saiba recuar quando necessário. Savarino terá papel fundamental nisso”, afirmou o técnico.

Até o momento, Savarino soma 24 partidas com a camisa do Botafogo, com três gols marcados e cinco assistências. Embora os números estejam abaixo do esperado, a expectativa da comissão técnica é que ele retome a boa forma com o novo posicionamento.

O Botafogo volta a campo no próximo domingo (20), às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o Sport, fora de casa, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Cole Palmer e Trae Young disputam autoria de comemoração “gelado”

Cole Palmer se tornou um dos grandes nomes do futebol mundial após sua atuação decisiva no título do Chelsea no Mundial de Clubes. Mas, além do talento dentro de campo, o meia inglês também virou centro de uma polêmica fora das quatro linhas: a comemoração “gelado”, que virou sua marca registrada, está sendo reivindicada por um astro da NBA.

Trae Young, armador do Atlanta Hawks, afirmou em um podcast que foi o primeiro a usar o gesto. Conhecido como “Ice Trae”, o jogador contou que criou a comemoração ainda na juventude, enquanto assistia a jogos com um amigo no porão de casa. Durante as conversas, surgiu a ideia de criar algo original, e seu amigo sugeriu que ele simulasse estar congelado, aproveitando o apelido. Em uma de suas partidas, após acertar uma bola de três pontos, ele colocou o gesto em prática e continuou usando desde então, sem ter se inspirado em outras fontes.

Palmer quer registrar o gesto

Por outro lado, Palmer começou a usar a comemoração em dezembro de 2023, em uma brincadeira com Morgan Rogers, atacante do Aston Villa e seu amigo desde os tempos das categorias de base do Manchester City. Desde então, a celebração se popularizou no futebol e passou a ser associada ao apelido do jogador: “Cold Palmer”.


Comemoração característica de Palmer (Foto: reprodução/Instagram/@chelseafc)

Em 2024, o meia do Chelsea deu início a um processo de registro da comemoração, com objetivo de utilizá-la comercialmente. A intenção é transformar o gesto em uma marca pessoal para fins publicitários e de marketing.

Craque das decisões

Apesar da controvérsia sobre quem inventou a comemoração, Palmer vem deixando sua marca onde realmente importa: dentro de campo. O camisa 10 brilhou na final do Mundial de Clubes com dois gols e uma assistência na vitória por 3 a 0 sobre o PSG, garantindo o título ao Chelsea. Após o jogo, destacou a superação da equipe, lembrando que muitos duvidavam do título antes da decisão.


Segundo gol marcado por Palmer na final do Mundial (Vídeo: reprodução/Instagram/@chelseafc)

O desempenho em finais tem sido uma constante na carreira do jovem inglês. Na temporada 22/23, Palmer também se destacou nas finais da Supercopa da Inglaterra e da Europa pelo Manchester City, e depois, com a camisa do Chelsea, foi essencial na conquista da Conference League, com duas assistências na virada sobre o Betis.

Enquanto a disputa pela autoria da comemoração “gelado” segue fora de campo, Cole Palmer consolida sua imagem como um dos jogadores mais decisivos da nova geração. Aos 23 anos, o meia do Chelsea alia carisma e eficiência em campo, transformando gestos simbólicos em identidade, mesmo que agora precise defendê-los também nos bastidores.

Após eliminar o Fluminense, Andrey Santos exalta raízes vascaínas e provoca rival

Revelado pelo Vasco da Gama, Andrey Santos não escondeu o entusiasmo ao comemorar a classificação do Chelsea para a final do Mundial de Clubes. Após o triunfo por 2 a 0 sobre o Fluminense, o meia destacou o gosto especial de eliminar um antigo rival carioca e aproveitou para reforçar seus laços com a torcida vascaína.

Andrey destaca ligação com o Vasco ao comentar vitória sobre o Flu

A tradicional rivalidade carioca ganhou palco internacional na semifinal do Mundial de Clubes. Após a vitória do Chelsea por 2 a 0 sobre o Fluminense, Andrey Santos não escondeu a satisfação por eliminar um velho conhecido do futebol brasileiro. O meio-campista aproveitou para provocar o Tricolor e destacar o peso simbólico do confronto. “Estou muito feliz com essa classificação, ainda mais por ter sido contra um rival do Vasco, o clube que me formou. Vencer é sempre bom, mas ganhar do Fluminense é ainda melhor”, declarou o camisa 17 do Chelsea na zona mista.

Atualmente no futebol europeu, Andrey Santos mantém viva a conexão com o Vasco e sua torcida. Mesmo após a transferência para a Inglaterra, o meia de 20 anos valoriza o carinho que segue recebendo dos vascaínos. Ele destaca o orgulho em ser lembrado pelos torcedores e demonstra gratidão pelo clube onde iniciou sua trajetória, ressaltando o quanto tem apreço por tudo o que viveu em São Januário.


 Andrey comemorando classificação para final em cima do Fluminense (Foto: reprodução/Instagram/@andreysantos)

Andrey constrói trajetória de destaque entre Vasco, Europa e Seleção

A trajetória do brasileiro começou a ganhar destaque ainda no Vasco da Gama, onde foi promovido ao time principal com apenas 17 anos. Em 2022, foi um dos pilares da equipe na campanha que garantiu o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, chamando atenção pela maturidade, imposição física e qualidade técnica. Ao longo da temporada, disputou 38 partidas, marcou oito gols e se consolidou como uma das grandes promessas do futebol brasileiro.

O desempenho chamou a atenção do Chelsea, que investiu cerca de 18 milhões de libras (aproximadamente R$ 113 milhões à época) para contratar o jovem em janeiro de 2023. Logo após a chegada ao clube inglês, Andrey foi emprestado ao Nottingham Forest, mas teve poucas oportunidades de entrar em campo e somou apenas algumas participações pontuais no elenco.

Em busca de mais ritmo de jogo, o volante foi então cedido ao Strasbourg, da França. Foi na temporada 2024/25 que ele viveu sua melhor fase na Europa até então. Titular em boa parte dos jogos, Andrey se destacou pela regularidade, bom posicionamento e capacidade de organização no meio-campo, além de contribuir defensivamente e participar da construção ofensiva. Com ele em campo, o Strasbourg fez uma campanha sólida na Ligue 1 e conquistou uma vaga inédita na Conference League.

A boa fase no futebol francês chamou novamente a atenção do Chelsea, que decidiu reintegrar o jogador ao elenco principal para a disputa do Mundial de Clubes. Além disso, o crescimento de desempenho foi determinante para que ele passasse a figurar nas convocações da Seleção Brasileira principal, consolidando sua ascensão como um dos jovens mais promissores do país no cenário internacional.

Palmeiras aposta em retorno de Bruno Rodrigues para encarar semestre decisivo

Enquanto lida com desfalques importantes no setor ofensivo após a disputa do Mundial de Clubes, como as saídas de Estêvão para o Chelsea e Paulinho lesionado, com cirurgia na tíbia, o Palmeiras encontra novo “reforço caseiro” de Bruno Rodrigues uma luz para reforçar o elenco de Abel Ferreira nos próximos meses.

Um 2024 marcado por lesões

Contratado em dezembro de 2023 em meio de uma boa performance no Cruzeiro (onde anotou 17 gols e 10 assistências entre 2022–2023), o atacante de 28 anos precisou passar por duas cirurgias nos joelhos. A primeira ocorreu em janeiro de 2024, logo após a estreia pelo Palmeiras, quando lesionou o joelho direito que o afastou por cerca de quatro meses. Pouco antes de voltar aos treinos com bola, sofreu nova lesão, agora no tendão patelar do joelho esquerdo, em maio, exigindo nova intervenção cirúrgica.

Em 2024, Bruno Rodrigues jogou apenas duas vezes pelo Palmeiras, somando apenas 105 minutos em campo, e passou grande parte do ano no departamento médico.

Próximo de voltar e briga pela posição

Segundo veículos especializados, como O Tempo, Palmeiras Online e Lance!, o atacante já treina com bola no CT e vive a etapa final da transição física. O setorista Diego Firmino indica que Bruno pode estar pronto para voltar em breve, possivelmente antes do fim de abril.


Bruno Rodrigues em volta aos treinos pelo Palmeiras (Foto: reprodução/Instagram/@brunorodrigues11)

Com as recentes saídas e a nova cirurgia de Paulinho, Abel Ferreira conta hoje com um elenco muito vasto, contando com um ataque composto por Vitor Roque, Facundo Torres e Flaco López, além de apostas como Luigi e Thalys, integrados da base ao elenco principal. Nesse cenário, Bruno chega para trazer versatilidade, atuando tanto como segundo atacante quanto aberto pelas pontas, aproveitando seus dribles, velocidade e boa capacidade de infiltração.

Expectativas para o restante da temporada

Com a meta de lutar por títulos no Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, o Verdão precisa de alternativas ofensivas eficientes. O retorno de Bruno Rodrigues representa, ao menos, uma opção de retorno de um dos nomes do elenco, podendo oferecer mais profundidade tática e opções para Abel no ataque.

E em meio há um semestre intenso, com decisões no campo continental e nacional, o Palmeiras terá no retorno de Bruno Rodrigues uma chance de suprir lacunas no ataque com uma peça que pertence ao clube. Resta saber como Abel Ferreira tirará proveito de sua presença no ataque alviverde.

João Pedro brilha contra Fluminense, elimina ex-clube e revive duelo com Fábio no Mundial

O atacante João Pedro, recém-contratado pelo Chelsea, consolidou seu status de “Lei do Ex” ao balançar as redes duas vezes contra o Fluminense, clube onde foi revelado. Os gols garantiram o triunfo por 2 a 0 no MetLife Stadium, em jogo válido pela semifinal do Mundial de Clubes, e confirmaram o Blues como primeiro finalista da edição de 2025.

Aos 17 minutos do primeiro tempo, João Pedro acertou um potente chute colocado no ângulo de Fábio, goleiro tricolor, abrindo o placar. Na segunda etapa, aos 10 minutos, o camisa 9 aproveitou passe de Enzo Fernández e marcou outro golaço em chute forte após rápido contra-ataque. Em um gesto de respeito, o atacante evitou comemorar e chegou a se desculpar pelo impacto de suas jogadas contra o Fluminense.

Carrasco conhecido do goleiro tricolor

O reencontro entre João Pedro e Fábio no Mundial de Clubes reviveu uma rivalidade marcada por momentos decisivos desde 2019. O primeiro embate entre os dois aconteceu nas oitavas de final da Copa do Brasil daquele ano. Na ida, no Maracanã, João Pedro começou no banco e entrou aos 38 minutos do segundo tempo. Quando o Fluminense perdia por 1 a 0, o jovem atacante brilhou e empatou a partida nos acréscimos, selando o placar em 1 a 1.

Na volta, no Mineirão, João Pedro foi titular. O Cruzeiro saiu atrás, virou a partida, mas nos minutos finais o camisa 23 tricolor voltou a aparecer e marcou um golaço de bicicleta, levando o jogo para os pênaltis. Foi nesse momento que Fábio deu o troco. O experiente goleiro defendeu a cobrança de João Pedro e ajudou o time mineiro a garantir a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.


Reencontro do João Pedro contra o Fabio (Foto: reprodução/FRANCK FIFE/Getty Images Embed)

Os dois ainda se enfrentaram novamente em outubro daquele ano, pelo Campeonato Brasileiro, em uma partida que terminou sem gols. Agora, seis anos depois, o destino os colocou frente a frente mais uma vez e João Pedro retomou a vantagem no duelo particular ao balançar as redes duas vezes e eliminar o Fluminense do Mundial, reforçando seu papel de carrasco do guarda-redes tricolor.

O caminho até aqui

Revelado nas categorias de base do Fluminense em Xerém, João Pedro estreou profissionalmente em 2019. Passou por Watford e Brighton, marcando 30 gols em 70 jogos pelos Seagulls, antes de ser contratado pelo Chelsea por cerca de £55 milhões em 2 de julho, com contrato até 2033.

Contratado no meio do Mundial, ele foi regularizado a tempo de estrear nas oitavas contra o Palmeiras, isso foi possível graças à janela de inscrições especial da Fifa.

O Chelsea agora aguarda o vencedor do confronto entre Paris Saint‑Germain x Real Madrid, marcado para quarta-feira (9), e decidirá o título no domingo (13), às 16h (horário de Brasília), no próprio MetLife Stadium.

Chelsea vence Fluminense e se classifica para final do Mundial

Na partida emocionante entre Fluminense e Chelsea pela semifinal do Mundial de Clubes, a equipe britânica levou a melhor, vencendo o Tricolor por 2 a 0. A equipe carioca, sob comando do técnico Renato Gaúcho, lutou até o último minuto do jogo, mas não obteve êxito em superar seu adversário.

Agora, a equipe liderada pelo técnico Enzo Maresca aguarda seu próximo adversário, que será revelado nesta quarta-feira (09). Real Madrid e Paris Saint Germain se enfrentam para disputar a segunda vaga da final do Mundial.

Primeiro tempo

A saída de bola foi do time britânico. Nos primeiros minutos, o Chelsea trabalhou muito bem com o toque de bola, dificultando para o Fluminense. Por volta de dois minutos, Jhon Árias avançou, mas perdeu a bola logo depois.

O primeiro gol aconteceu aos 17 minutos. João Pedro chutou de fora da área e abriu o placar para os Blues.

Aos 25 minutos, Hércules começa a aparecer no jogo. O atleta chutou para o gol, mas a bola foi retirada em cima da linha por Cucurela.

Por volta dos 34 minutos, em lance na área do Fluminense, foi acusado um pênalti. Contudo, como a jogada era duvidosa, o VAR foi acionado. Após cobrança de falta para o Fluminense, batida por Renê, Chalobah baixou o braço, mas a bola atravessou. Na análise da imagem, o árbitro François Letexier não constatou a penalidade máxima.


Publicação da vitória na semifinal do Mundial de Clubes (Foto: reprodução/Instagram/@chelseafc)

Segundo tempo

A segunda etapa da partida foi comandada pelo Chelsa, que voltou mais agressivo do vestiário. O técnico Renato Gaúcho fez a primeira alteração na partida, substituindo German Cano por Everaldo e Thiago Santos por Keno. A mudança trouxe fôlego para o time tricolor.

Aos nove minutos, Everaldo finalmente desencanta e busca a finalização, mas o goleiro Robert Sanchez foi mais rápido e impediu o gol.

Por volta dos dez minutos, João Pedro, no contra ataque, aproveitou a posse de bole a e marcou o segundo para o Chelsea.

Em busca de um novo fôlego para a equipe tricolor, Renato Gaúcho realizou mais três substituições, colocando Soteldo, Canobbio e Lima. A entrada de Soteldo foi fundamental para maior velocidade da equipe e para ajudar na marcação de Cucurela, atleta veloz do elenco do Chelsea.

A equipe britânica buscou mais finalizações, com tentativas de Nicolas Jackson e Nkunku, mas sem sucesso. O árbitro determinou um acréscimo de mais seis minutos, que se converteram em quase dez.


João Pedro comemora seu gol contra o Fluminense (Foto: reprodução/Timothy A. Clary/AFP/Getty Images Embed)

Moleque de Xerém

O dono dos gols que garantiram a classificação do Chelse para a final saíram de um “moleque de Xérém, como são chamados os jogadores das categorias de base do Tricolor. João Pedro foi adquirido pelo clube dois dias antes das quartas de final, no dia 2 de julho. O atleta jogava pelo Brighton e comprado pela quantia de £ 55 milhões (o equivalente a R$ 400 milhões).

Agora, Chelsea aguarda seu próximo adversário, que sairá da partida entre Real Madrid e Paris Saint-Germain. O duelo acontecerá entre as equipes nesta quarta-feira (09) e será transmitido pelo canal do YouTube Cazé TV.