Hermès revela o poder da liberdade no verão 2026

A Hermès apresentou sua coleção de verão 2026 com um desfile que destacou a liberdade, a elegância e a força feminina. Cada peça refletiu o equilíbrio entre sofisticação e funcionalidade, confirmando o olhar sensível e refinado da marca para o trabalho artesanal e o design atemporal. O desfile mostrou uma moda pensada para mulheres seguras de si, que unem conforto e estilo com naturalidade.

Força e leveza nos looks

A coleção trouxe uma mistura de texturas e formas que traduzem movimento e liberdade. As peças variaram entre jaquetas estruturadas, trench coats leves e vestidos fluidos, revelando uma harmonia entre força e delicadeza. Os tons neutros e terrosos deram o tom de elegância discreta, reforçando a identidade clássica da Hermès. O couro apareceu em cortes precisos e modernos, enquanto as sedas deram fluidez e leveza às composições.


Modelos desfilando para Hermès no Paris Fashion Week. (foto: reprodução/Insatgram/@ffw)

O destaque ficou para os lenços, marca registrada da casa, que surgiram reinterpretados em novos usos — como chokers, tops e detalhes em arreios. Cada elemento da passarela reafirmou o cuidado artesanal que sustenta o prestígio da Hermès, mostrando que a tradição continua sendo o ponto de partida para novas criações.


Modelos desfilando para Hermès no Paris Fashion Week. (foto: reprodução/Insatgram/@ffw)

Liberdade em movimento

Nesta temporada, a Hermès reforçou sua essência de elegância silenciosa e autenticidade. As criações refletem a habilidade de transformar o cotidiano em algo refinado e prático, com uma moda que valoriza a mulher em movimento. O desfile também ressaltou o compromisso da marca com o savoir-faire — o saber-fazer artesanal que traduz o luxo em detalhes minuciosos e acabamentos impecáveis.

Com linhas leves e uma estética confiante, a Hermès reafirmou seu domínio sobre o tempo e a tendência, criando um verão onde a moda respira liberdade. Uma coleção que une tradição, modernidade e o prazer genuíno de vestir histórias que continuam sendo costuradas com elegância e alma.

Mick Jagger, Sarah Jessica e estrelas roubam a cena em Nova York

Na noite de quarta-feira (8), o Lincoln Center, em Nova York, foi cenário de uma celebração marcada por elegância e brilho: a edição 2025 do baile de gala de outono do New York City Ballet. O evento reuniu grandes nomes da moda e do entretenimento em produções sofisticadas, como o icônico Mick Jagger, líder dos Rolling Stones, que chegou acompanhado da esposa, a escritora Melanie Hamrick.

Estrelas no Lincoln Center

Entre os convidados estavam a estilista Donna Karan, o ator Hugh Dancy, a supermodelo dos anos 1990 Helena Christensen e a modelo Julia Fox, que voltou aos holofotes após seu breve relacionamento com Kanye West em 2022.

Um dos momentos mais comentados foi a chegada de Sarah Jessica Parker, de 60 anos, que apostou em um visual dramático inspirado na estética de Malévola, um look preto com asas imponentes que arrastavam pelo chão. Ao lado do marido, o ator Matthew Broderick, de 63 anos, em um clássico smoking, o casal atraiu os flashes e reforçou o tom sofisticado da noite.


Sarah Jessica Parker aposta em look Malévola (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Sean Zanni)

Glamour em casal

Mick Jagger esbanjou simpatia ao cruzar o tapete vermelho, sorrindo para os fotógrafos e posando ao lado da esposa, Melanie Hamrick. O roqueiro apostou em um visual social descontraído, com camisa estampada e tênis combinando, mostrando que estilo e conforto podem andar juntos.

Já Melanie, autora e bailarina, optou por um look elegante e marcante: um vestido longo vermelho com fenda, que destacou sua presença na noite glamourosa do baile de gala. O casal chamou atenção pela sintonia e pelo charme que levaram ao evento.


Mick Jagger e Melanie Hamrick em noite de glamour (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Theo Wargo)

A celebração também contou com apresentações especiais e momentos de destaque que reforçaram o papel do New York City Ballet como referência cultural. Entre os flashes e os looks exuberantes, o baile encerrou a noite com brilho, estilo, homenagens à arte, e reafirmou sua posição como um dos eventos mais sofisticados e aguardados do calendário nova-iorquino.

Juliana Paes desfila elegância com trench coat em Nova York

Em Nova York, Juliana Paes surge novamente com um visual que combina sobriedade e sofisticação, posando com um trench coat clássico nas ruas da cidade. A atriz destaca-se com um casaco de corte estruturado em tom neutro, complementando o look com acessórios discretos e uma postura confiante. A cena destaca a habilidade de Juliana em transitar entre o glamour do universo da moda e a autenticidade do estilo urbano, ganhando também destaque no cenário internacional.

O simbolismo do trench coat no estilo urbano

Ao longo das décadas, o trench coat, que tinha origem ligada a uniformes militares e funcionalidade, ganhou status de ícone da moda. No visual de Juliana Paes, a peça ganha destaque ao proporcionar simetria e linhas retas, funcionando como base para composições harmoniosas. Em uma grande cidade como Nova York, onde o clima e o mapa visual apresentam desafios, a atriz escolhe um estilo que se comunica com o entorno urbano, mas com toques de sofisticação. A opção pelo trench reflete versatilidade: ele possibilita a transição de compromissos diurnos para eventos noturnos com elegância, mantendo a coerência.


Atriz Juliana Paes exibe detalhes de look trench coat  (Foto: reprodução/Instagram/@julianapaes)

A narrativa visual como expressão de identidade

Juliana vai além de simplesmente usar uma peça; ela cria uma narrativa visual que transmite poder, sofisticação e autenticidade. O ambiente cosmopolita com calçadas amplas, fachadas verticais e iluminação urbana  serve como moldura para sua presença. A atriz mostra que o estilo pessoal transcende as tendências: é um meio de expressar identidade, atitude e sensação de pertencimento a um contexto global. Ao escolher tons neutros e cortes clássicos, ela evita exageros e destaca que o estilo sofisticado pode ser discreto, harmonizando-se com o ambiente.


Juliana Paes durante um passeio em Nova York (Foto: reprodução/Instagram/@julianapaes)

A visita de Juliana Paes a Nova York, vestindo seu elegante trench coat, transcende um simples registro de moda; trata-se de uma conversa entre estilo, status e cenário urbano. Em composições que priorizam o equilíbrio e a coerência estética, a atriz demonstra que, mesmo em um cenário global e competitivo, é viável estabelecer uma identidade visual autêntica. Seu visual deixa evidente: no mundo da moda, menos pode, e muitas vezes, significa mais desde que haja intenção por trás de cada decisão.

Miu Miu Verão 2026: marca apresenta o avental como símbolo de rebeldia e reflexão

Paris testemunhou mais uma provocação de Miuccia Prada — dessas que fazem o público rir primeiro e pensar depois. Na manhã desta terça-feira (6), durante a Semana de Moda, a Miu Miu serviu um banquete visual de ironia e introspecção, transformando o cotidiano em discurso. O ponto de partida foi o avental: peça doméstica por excelência, banalizada pela rotina e carregada de significados históricos sobre gênero e trabalho.

Miuccia o retira da cozinha e o leva à passarela, agora revestido de pedrarias, rendas e couro estruturado, desafiando a fronteira entre utilidade e desejo. Ao vesti-lo sobre alfaiatarias e jaquetas oversized, a estilista transforma o que antes representava submissão em um manifesto de autonomia e sofisticação — uma resposta sutil, porém incisiva, à ideia de fragilidade ainda projetada sobre o feminino.

Do lar à passarela: o poder de um gesto

Ao longo da carreira, Miuccia Prada sempre explorou as fronteiras entre o privado e o público, o real e o idealizado. Nesta coleção, o avental — tantas vezes sinônimo de serviço e submissão — ganha novas leituras: aparece sobre calças de alfaiataria, jaquetas estruturadas, camisas oversized e até biquínis, revelando uma sensualidade que é, ao mesmo tempo, irônica e subversiva.


Coleção primavera verão 2026 da Miu Miu (Vídeo: reprodução/Instagram/@miumiu)

O cenário, com mesas de fórmica coloridas e estética quase burocrática, reforçava o conceito de um “ambiente de trabalho”, onde o ato de vestir torna-se também um ato de contestar. Na beleza, rostos limpos e cabelos desalinhados traduziam a recusa ao artifício, celebrando o imperfeito e o real.

Ironia, crítica e o olhar feminino

Mais do que uma tendência, a coleção funciona como um manifesto. Em tempos de revalorização do arquétipo “trad wife” nas redes sociais — mulheres que idealizam o retorno à domesticidade dos anos 1950 —, Miuccia responde com humor afiado. Ao transformar o avental em fetiche de luxo, ela devolve às mulheres o controle sobre a própria imagem.

Entre babados, rendas e transparências, a Miu Miu reafirma seu espaço como laboratório do female gaze: um olhar que entende a moda não como prisão estética, mas como ferramenta de expressão, crítica e desejo.

A presença de figuras como Sandra Hüller e Milla Jovovich, desfilando lado a lado de modelos jovens, traduz essa pluralidade de experiências — uma forma de lembrar que o feminino é múltiplo, imperfeito e, acima de tudo, livre.

Pierpaolo Piccioli estreia na Balenciaga com desfile de tirar o fôlego

Nesse final de semana na Semana de Moda de Paris, tivemos mais uma estreia nas passarelas à frente de uma grife. O italiano Pierpaolo Piccioli estreou como diretor criativo à frente da Balenciaga, em um novo capítulo da maison. 

Conhecido pela sua elegância e domínio em alta-costura, Piccioli fez o resgate dos códigos que sempre fizeram parte da identidade da Balenciaga, como a experimentação disruptiva de Demna e o rigor arquitetônico de Cristóbal Balenciaga, e o italiano resgatou esses pilares da casa de forma única. 

Batidas de Coração

Para a sua estreia na maison, Piccioli trouxe para as passarelas francesas a sua assinatura poética: “batidas de coração”, tema que visa a conexão humana e emoções, marca registrada do italiano que traz a sensibilidade para as suas peças. 

Com uma cartela de cores variada, o italiano trouxe peças de alfaiataria, mas peças com cortes estruturados, plumas, couro e pitadas de streetwear, assim como o seu antecessor Demna sempre trazia. Sapatos plataforma, acessórios com as mesmas cores dos modelitos e óculos escuros de diversos tamanhos e formatos também foram destaque nessa nova coleção.



Diferente do estilo que a maison estava adotando nas últimas coleções, Piccioli traz mais leveza para essa nova fase da grife. O italiano não só reforça a sua identidade na nova fase da grife, mas respeita o passado histórico e icônico da casa, trazendo um novo capítulo mais fresco e alto astral para a Balenciaga

Quem é Pierpaolo Piccioli

Nascido na Itália, o estilista de 58 anos iniciou a sua carreira na moda ao entrar na Fendi em 1990 e posteriormente, ficou vinte e cinco anos na Valentino de Maria Grazia Chiuri. Sua sensibilidade estética e experiência na alta costura com um olhar único o trouxeram para a Balenciaga após a saída de Demna.


 


Sobre a sua entrada na nova fase da maison, Pierpaolo destacou que seria “estúpido e desrespeitoso” ignorar o legado dos outros diretores criativos que vieram antes dele, fazendo referência à Cristóbal Balenciaga e Demna, e por isso, vai honrar o legado dos seus antecessores mas trazendo a sua visão para a marca.

Matéria do portal InMagazine por Camila Maziviero

Glenn Martens estreia no prêt-à-porter da Maison Margiela durante a Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, realizada nesta sexta-feira (04), Glenn Martens, novo diretor criativo da grife Maison Margiela, apresentou sua primeira coleção de prêt-à-porter à frente da marca. Ao som de uma bela e imperfeita orquestra composta apenas por crianças — uma escolha simbólica que reforça a ideia de que a beleza pode existir também na imperfeição —, Martens revelou sua genialidade e personalidade nas passarelas do universo da moda.

Show de Margiela

O estilista belga, que já havia estreado na maison em julho com uma elogiada coleção de alta-costura, deu continuidade à sua proposta estética, agora em uma versão mais comercial. Assim como Martin Margiela, Glenn Martens é formado pela renomada Academia Real de Belas Artes da Antuérpia, e é conhecido por sua ousada manipulação de materiais e desconstrução de formas tradicionais. Para esta coleção, Martens trouxe uma variedade de elementos que dialogam com a estética da couture: plásticos, couro, jeans e corpetes que simulam fitas adesivas enroladas ao corpo dividiram espaço com estampas de papel de parede, vistas na parte final do desfile.

Um dos códigos visuais mais icônicos da Maison Margiela — os quatro alinhavos que prendem discretamente as etiquetas das roupas — foi reinterpretado de forma performática como um acessório preso à boca das modelos. Já o tradicional sapato Tabi, outro símbolo da marca, apareceu em versões com bico mais fino, renovando sua identidade.


Apresentação desfile de Maison Margiela por Glenn Martens (Reprodução/Instagram/@Ellebrasil)

Coleção

A coleção representa uma versão mais diluída, mas ainda marcante, do preciosismo artesanal apresentado na alta-costura. Com essa estreia no prêt-à-porter, Glenn Martens reafirma sua habilidade de traduzir a vanguarda criativa da Margiela para o cotidiano, sem abrir mão da ousadia e da reflexão estética que marcam o legado da maison.


Modelo para desfile de Maison Margiela em PFW (Reprodução/Instagram/@bella.feoli)

Modelo para desfile de Maison Margiela em PFW (Reprodução/Instagram/@bella.feoli)


Com uma estética provocadora e fiel às raízes da Maison, Martens mostra que tradição e inovação podem coexistir, consolidando seu nome como uma das vozes mais relevantes da moda atual.

Matéria do portal InMagazine por Isadora Felix

Issey Miyake explora cores e formas na Semana de Moda de Paris

Issey Miyake levou cores à Semana de Moda de Paris nesta sexta-feira (03), com a coleção Being Garments, Being Sentient (Ser Vestimenta e Ser Senciente). A grife japonesa quis mostrar, por meio das roupas, a liberdade que fazia parte da visão de seu fundador.

Satoshi Kondo, atual diretor criativo, trouxe peças experimentais a fim de criar uma nova perspectiva para as roupas do cotidiano. Em entrevista à WWD, ele explica essa ideia:

“Roupas são algo fabricado, feito pelo homem, mas comecei esta coleção tratando e pensando nas roupas como se elas fossem vivas ou como se fossem conscientes, tivessem sentimentos igual um organismo vivo.”

Com esse conceito, Kondo não apenas explora o inusitado nas formas e tecidos, mas também reforça que o ato de se vestir não precisa seguir padrões rígidos.

Formatos diferentes e cores vibrantes

A Primavera/Verão de Issey Miyake trouxe peças marcadas por formas diferentes e combinações criativas. Havia ombreiras elevadas, camisas feitas com sobras de tecidos e calças de nylon que deixavam à mostra objetos usados por baixo. Algumas roupas pareciam tortas de propósito e foram combinadas com peças clássicas de alfaiataria.



Transparências e sobreposição de várias peças em um único look também chamaram atenção. Além disso, cores vibrantes apareceram em um cenário todo branco, destacando as roupas e mostrando a mistura entre estrutura e liberdade na coleção.



A moda experimental de Issey Miyake

Satoshi Kondo amplia a visão da marca ao transformar as roupas em uma experiência sensorial e emocional. Por isso, a nova coleção desafia conceitos tradicionais e mostra que a moda pode ser uma forma de liberdade e expressão pessoal.

Diante da proposta, Kondo reforça o legado de Issey Miyake como uma marca que aposta na inovação e na quebra de padrões. Além disso, coloca a maison japonesa como uma referência importante na moda contemporânea, unindo criatividade, funcionalidade e identidade.

Matéria do portal InMagazine por Maria Carolina Brandão

Sabrina Sato estreia look da nova coleção da Gucci assinada por Demna no evento mais disputado da temporada de moda

Sabrina Sato marcou presença na festa mais disputada da semana de moda internacional, a Business of Fashion, sendo a primeira a vestir um look da nova coleção da Gucci sob direção criativa de Demna.



Com uma produção que traduz a força estética e a dramaturgia da coleção, Sabrina escolheu um vestido preto que valoriza as curvas do corpo e se destaca pela gola escultural, lembrando uma verdadeira obra de arte.


Sabrina Sato (Foto: reprodução/divulgação)

Ao lado de grandes nomes globais da indústria da moda, a apresentadora brasileira reforçou sua relevância internacional, estreando uma das criações mais aguardadas da temporada.

Silvia Braz e Gio Ewbank assistem juntas desfile Nina Ricci na PFW

A comunicadora Silvia Braz marcou presença no desfile da Nina Ricci nesta sexta-feira (3), em Paris, durante a semana de moda. Sentada na primeira fila, ao lado da atriz Giovanna Ewbank, ela acompanhou de perto a coleção SS26, assinada por Harris Reed. Para a ocasião, Silvia apostou em um conjunto de couro da coleção Spring 25, complementado por um penteado preso que reforçou a proposta de um visual fresh e sofisticado. Na passarela, a maison apresentou um romantismo arrojado, com silhuetas fluidas e uma leitura contemporânea de sua herança, onde força e elegância caminham lado a lado.

Paris Fashion Week: Issey Miyake aposta em fluidez e tecnologia

A Semana de Moda de Paris recebeu um dos desfiles mais aguardados desta temporada: a apresentação da coleção de inverno 2025 da Issey Miyake. Sob a direção criativa de Satoshi Kondo, a marca japonesa mais uma vez comprovou sua posição como referência mundial em inovação, transformando o simples em extraordinário e traduzindo conceitos complexos em roupas dinâmicas.

Reconhecida por ultrapassar fronteiras do vestuário, a Issey Miyake reafirmou seu compromisso com a exploração de novas linguagens visuais e funcionais. A coleção explorou contrastes entre natural e artificial, abstrato e concreto, corpo e objeto, resultando em peças que transitam entre escultura e vestimenta. Essa dualidade ficou evidente em modelos que combinavam técnicas de plissagem, volumes inesperados e cortes que pareciam flutuar em movimento contínuo, reforçando a proposta de oferecer uma nova perspectiva sobre a interação entre o corpo e a roupa.

Entre arte e performance

O desfile foi realizado no subsolo do Louvre, criando atmosfera intimista para a performance assinada pelo artista austríaco Erwin Wurm. Os modelos interagiram com esculturas e totens, transformando o espaço em uma instalação viva. Camisas desconstruídas, jaquetas com ombros inflados e vestidos sem formas fixas reforçaram a ideia de moda como experiência estética. Cada look parecia ganhar vida própria, revelando novas interpretações a cada passo na passarela e estimulando o público a repensar a função tradicional do vestuário.



Inovação e legado japonês

Na parte final, fibras naturais como lã e alpaca foram combinadas a materiais sintéticos, criando superfícies rígidas e brilhantes que reinterpretam os icônicos plissados da marca. O resultado é uma coleção que honra a filosofia original de Issey Miyake, unindo funcionalidade, liberdade de movimento e poesia visual, ao mesmo tempo, em que projeta a moda para o futuro.

A coleção de inverno 2025 consolida a visão de Kondo: transformar o ato de vestir em uma experiência sensorial, expandir os limites do design contemporâneo e preservar a herança criativa japonesa para as novas gerações.