Meta prevê investimento bilionário em data centers de IA e EUA lidera revolução digital

A Meta anunciou um investimento histórico de $ 600 bilhões de dólares nos Estados Unidos ao longo dos próximos três anos, ato que consolida sua estratégia de expansão em infraestrutura de inteligência artificial (IA). O plano de expansão inclui a construção e modernização de data centers, essenciais para processar o volume gigantesco e crescente de dados que alimentam as ferramentas de IA, realidade virtual e metaverso, considerados estrutura principal do futuro digital da companhia.

A inovação tecnológica nos EUA

Mark Zuckerberg, presidente executivo da empresa, já havia antecipado, durante conversa ocorrida no mês de setembro deste ano, para o presidente norte-americano Donald Trump, que a Meta aplicaria algo em torno de US$ 600 bilhões no país nos próximos anos. O anúncio consolida o compromisso da companhia em concentrar suas operações em território norte-americano, onde a inovação tecnológica encontra um ecossistema robusto e conta com uma infraestrutura de ponta.


Trump e Zuckerberg  no encontro de setembro (Foto: reprodução/SAUL LOEB/Getty Images Embed)


Recentemente, a empresa de Zuckerberg firmou um acordo de financiamento de US$ 27 bilhões  com a empresa Blue Owl Capital. O investimento diz respeito a construção de um data center na Louisiana. Ousado, o projeto se tornou, a nível global, o maior da empresa até aqui. Em outubro, foi confirmado também um aporte de US$ 1,5 bilhão, valor destinado à criação de uma nova instalação no estado do Texas, que será o 29º centro de dados da companhia no mundo.

Liderança da revolução digital

Essas iniciativas consolidam os Estados Unidos como o berço da revolução digital, reafirmando sua liderança mundial em tecnologia e inovação. Ao investir em projetos dessa magnitude, a Meta não apenas amplia sua importância para o universo tecnológico com o aumento da sua capacidade de processamento, mas também projeta o país no centro da corrida global pela supremacia da inteligência artificial, um movimento que dá novos rumos à economia e à transformação digital no século XXI.

 

WhatsApp enfrenta instabilidade e afeta versão web nesta terça-feira

Na manhã desta terça-feira, 4 de novembro de 2025, plataformas de monitoramento registraram um aumento súbito de relatos sobre falhas no WhatsApp, indicando que o problema atingiu grande número de usuários. Segundo o Downdetector, foram contabilizadas milhares de notificações de erro até as 11h14, sinalizando uma interrupção perceptível em diferentes regiões.

Testes e relatos apontam que a versão para navegadores foi a mais afetada: muitos usuários não conseguiam carregar o QR code, acessar contatos ou visualizar conversas, enquanto os aplicativos móveis continuavam operando de forma mais estável para a maioria. Essas queixas concentradas no serviço web explicam por que o impacto foi sentido especialmente por quem depende do desktop para trabalho.

Em relatos compilados por veículos de tecnologia, o pico de notificações começou por volta das 10h56 (horário de Brasília), com aumento rápido nas reclamações nas redes sociais logo em seguida. O padrão lembra instabilidades anteriores em grandes redes, quando uma falha pontual na infraestrutura repercute em escala nacional ou regional.

Impacto prático: produtividade e comunicação afetadas

Para profissionais que usam o WhatsApp Web como central de atendimento ou para tarefas do dia a dia, a queda significou interrupção imediata de fluxos de trabalho: mensagens não enviadas, contatos “zerados” na tela e desconexões frequentes foram relatadas. Mesmo quando a interface carregava, muitas conversas simplesmente não apareciam, obrigando usuários a recorrerem ao celular.

Pequenas empresas e serviços de atendimento ao cliente que dependem da versão desktop sentiram o efeito mais agudo: sem acesso às ferramentas integradas ao navegador, houve atrasos no retorno a clientes e transtornos em operações que rodavam exclusivamente pelo computador. Especialistas em TI lembram que, nesses casos, planos de contingência (usar app móvel, reiniciar sessões ou migrar temporariamente para canais alternativos) são medidas imediatas.



Do lado do usuário comum, a principal consequência foi inconveniência: conversas interrompidas durante tarefas de trabalho, dificuldade para transferir arquivos pelo desktop e perda momentânea de histórico visível. Embora a maioria dos relatos indicasse funcionamento normal nos apps para iOS e Android, a dependência crescente de interfaces web deixou clara a fragilidade de rotinas que misturam computador e celular.

Reação nas redes e ausência de nota oficial da Meta

Nas redes sociais, principalmente no X, o problema virou assunto em minutos: posts, reclamações e memes se espalharam rapidamente, transformando a instabilidade em tópico viral. Muitos usuários compartilharam capturas de tela e comentários bem-humorados enquanto aguardavam a normalização.

Até o momento da apuração das primeiras reportagens, a Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, não havia divulgado uma nota oficial esclarecendo as causas ou prazo para resolução. Veículos especializados afirmaram que atualizarão as matérias caso a empresa se pronuncie. A ausência de um posicionamento imediato é comum em grandes plataformas, que costumam investigar internamente antes de emitir comunicados públicos

Enquanto a situação se desenrola, a recomendação técnica para usuários é simples: tente reconectar pelo celular, reinicie a sessão do WhatsApp Web (desconectar e escanear o QR code novamente) e, se possível, use o app móvel até que a estabilidade seja restabelecida. Para empresas, vale ativar canais alternativos de comunicação para minimizar perdas até a normalização.

Instagram renova layout para competir com outras plataformas de vídeos curtos

O Instagram anunciou uma nova atualização em seu aplicativo, trazendo mudanças significativas no layout principal e na forma de navegação. As alterações buscam oferecer uma experiência mais fluida, intuitiva e voltada para o consumo rápido de conteúdo, alinhando-se às tendências das plataformas de vídeo curto.

Com o novo design, o app passa a lembrar o formato adotado pelo TikTok, priorizando a praticidade na transição entre seções e a valorização dos vídeos como principal meio de engajamento. Essa reformulação faz parte da estratégia da Meta de modernizar o Instagram, mantendo-o competitivo em meio à crescente disputa pela atenção dos usuários nas redes sociais.

Principais novidades

A versão mais recente do aplicativo do Instagram traz uma nova forma de navegação: agora é possível deslizar entre páginas, ou “tabs”, para alternar de maneira mais fluida entre o feed, a busca, os Reels, a câmera e o perfil. A mudança torna a experiência mais intuitiva e dinâmica, aproximando o app de modelos de interface já populares em outras plataformas.

Outra novidade está na barra inferior, que passa a incluir um atalho direto para as mensagens privadas de cada perfil. A atualização facilita o acesso à caixa de entrada e busca otimizar a comunicação entre os usuários.

A atualização parece refletir dois principais movimentos, a necessidade de o Instagram se adaptar aos novos hábitos de consumo de conteúdo, que priorizam vídeos curtos e uma navegação mais ágil entre sessões, aproximando o aplicativo de formatos populares como o do TikTok, e o avanço de um processo mais amplo de modernização da plataforma, que inclui a implementação de medidas voltadas à proteção de privacidade de usuários adolescentes.

Para ter acesso a todos esses novos recursos, é necessário atualizar o aplicativo para a versão mais recente disponível no dispositivo.

Impactos para o usuário

Entre os pontos positivos da atualização, destaca-se a navegação mais intuitiva e rápida entre as diferentes seções do aplicativo, tornando a experiência do usuário mais fluida e dinâmica.

Outro avanço é a maior facilidade de acesso às mensagens privadas, agora disponíveis por meio de um atalho dedicado na barra inferior, o que simplifica a comunicação dentro da plataforma.

Além disso, a reformulação aumenta o potencial de engajamento com funcionalidades como os Reels, que passam a ter mais destaque no fluxo de navegação e reforçam o foco do Instagram em conteúdos audiovisuais curtos e interativos.

Usuários que já estavam acostumados ao layout antigo do Instagram podem levar algum tempo para se adaptar à nova organização do aplicativo. As mudanças no design exigem um período de familiarização até que todos se habituem à disposição atual dos recursos.


Meta e o Instagram (Reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Além disso, a reformulação pode implicar na necessidade de reaprender onde encontrar determinadas funcionalidades, já que alguns atalhos e menus foram reposicionados.

Como em toda atualização voltada ao consumo rápido de vídeos e conteúdos dinâmicos, também surgem debates sobre o impacto no tempo de uso e na atenção do usuário. Nesse sentido, especialistas recomendam refletir sobre o equilíbrio no uso das redes sociais e a importância de manter hábitos digitais saudáveis.

O que esperar daqui para frente

Essa atualização pode representar apenas uma das etapas de uma reformulação mais ampla no Instagram, indicando que a plataforma deve continuar evoluindo em busca de uma experiência mais moderna e centrada no conteúdo visual.

É provável que o aplicativo siga priorizando os vídeos, especialmente os Reels, e os formatos de consumo rápido, já que a nova navegação foi claramente adaptada para favorecer esse tipo de interação.

A inclusão de novos atalhos e a reorganização do layout também podem abrir espaço para futuras funcionalidades, como ferramentas de monetização, novos efeitos ou formas diferenciadas de interação entre os usuários.

Para marcas, criadores de conteúdo e o público em geral, essa mudança reforça a importância de apostar em formatos mais visuais, criativos e dinâmicos, que dialoguem com as tendências atuais das redes sociais.

A atualização do Instagram traz uma reorganização significativa na navegação, uma medida que acompanha o movimento das redes sociais em direção a formatos mais ágeis, visuais e centrados no vídeo. Para o usuário comum, isso significa um fluxo mais direto entre feed, busca, Reels, câmera e perfil e acesso facilitado às mensagens. Para a plataforma, representa uma aposta clara em engajamento e adaptação aos padrões emergentes de consumo.

Novo recurso da Meta traz traduções em áudio para vídeos em Hindi e Português

Informações sobre uma nova ferramenta de tradução foram divulgadas na última quinta-feira (9) para uma nova atualização que incluirá vídeos do Facebook e publicações do Instagram Reels, com inteligência artificial, criações na plataforma poderão ser “dubladas” automaticamente para hindi ou português. O recurso parte da tradução inicial em inglês-espanhol lançada em agosto pela Meta.

A empresa mira diretamente nos mercados mais engajados com o Reels, adicionando português e hindi, dois idiomas falados por milhões de pessoas em todo o mundo, uma estratégia que aproxima criadores de conteúdo com seus espectadores, ao mesmo tempo que afina ainda mais a divisão entre autenticidade real e produções artificiais.

É possível que o engajamento nas plataformas Meta aumente o tempo gasto dos usuários acompanhando seus feeds, recebendo conteúdos que antes eram ignorados ou excluídos pela barreira entre idiomas tão distintos.

Sintetização e sincronização

Com a ferramenta, criadores de conteúdo podem ativar uma função que imitará o som e o tom de voz da pessoa presente no vídeo a ser publicado, traduzindo totalmente o áudio para outro idioma. Para evitar um estranhamento com as vozes sintéticas, entre as configurações da tradução, existe a sincronização labial, onde um escaneamento combinará o áudio traduzido com o movimento da boca do locutor, parecendo mais “natural”.


Mark Zuckerberg anunciando a nova ferramente Meta (Vídeo: reprodução/Instagram/@zuck)

Para aqueles que não desejam conviver com o recurso, na aba de controles do Instagram “Traduzido com Meta AI” é possível desativar as novas traduções e trocá-las pelo áudio original. Traduções em áudio também estão disponíveis no TikTok.

Perigos cibernéticos

Por um lado, a nova ferramenta de tradução diminui barreiras linguísticas, permitindo que criadores tenham um maior alcance e seguidores conheçam novos conteúdos, porém, quanto mais filtros de inteligência artificial comandam o mundo digital pouco a pouco, esvaindo as partes humanas do material, mais próximo chegam os usuários de precisarem de novas proteções em relação à atribuição e consentimento.

Vale lembrar que áudios artificiais estão começando a serem indistinguíveis da realidade e que antes mesmo de serem tão “perfeitos” muitos golpes foram aplicados utilizando ferramentas IA e não apenas em áudio, mas também com imagens, como o deep fake, para arrancar dinheiro de desavisados. Embora haja lados positivos, no mundo virtual com o comando de recursos programados, há mais perigos cibernéticos à espreita.

WhatsApp lança ferramenta de tradução de mensagens

O WhatsApp está implantando oficialmente uma nova funcionalidade que permite traduzir mensagens diretamente dentro das conversas, sem a necessidade de copiar o texto e usar um aplicativo ou serviço externo. A novidade foi anunciada em seu blog oficial e já está sendo liberada gradualmente para usuários de Android e iPhone.

Como funciona

Basta pressionar a mensagem que você recebeu e selecionar a opção “Traduzir”. Isso pode ser feito em conversas individuais, de grupo ou em canais. Já em dispositivos Android, haverá uma opção para ativar tradução automática em uma conversa inteira, assim todas as mensagens recebidas naquele chat serão traduzidas automaticamente.

Inicialmente o recurso funcionará com seis idiomas no android: inglês, espanhol, hindi, português, russo e árabe. Já no iPhone, o número de idiomas é maior, sendo mais de 19 idiomas disponíveis.

Além do WhatsApp enfatizar que a tradução ocorrerá localmente no aparelho do usuário, ou seja, o texto não será enviado aos servidores da empresa para tradução nem armazenado por eles nesse processo. Isso ajuda a manter a privacidade do conteúdo das mensagens.

Por que isso é importante

A ferramenta promete impactar bastante a comunicação entre pessoas que falam idiomas diferentes, sem barreiras externas, isso é útil para conversas familiares, trabalho, grupos internacionais ou para quem está viajando. Além de facilitar a interação em grupos e canais onde há diversidade linguística, reduzindo fricções e esforço extra de copiar/colar ou recorrer a apps externos de tradução.


Novidades nas conversas do WhatsApp(Reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

A tradução automática por chat eleva ainda mais a conveniência, tendo menor interrupção no fluxo de mensagens.

Possíveis desafios

A chegada da tradução nativa ao WhatsApp, embora promissora, levanta alguns questionamentos importantes. A qualidade das traduções ainda é uma incógnita, principalmente em contextos informais que envolvem gírias, expressões regionais ou algo cultural, elementos que costumam desafiar sistemas automatizados.

Outro ponto de atenção é o desempenho técnico de como o recurso será processado localmente, usuários em dispositivos mais antigos ou com hardware limitado podem enfrentar atrasos ou até sobrecarga no funcionamento do aplicativo. Além disso, a restrição inicial de apenas seis idiomas no Android pode se tornar uma barreira para quem mantém contato com pessoas de outras nacionalidades, limitando o potencial global da ferramenta em sua fase de estreia.

Essa novidade está sendo liberada gradualmente, igual muitas das novidades do whatsapp, então nem todos os usuários terão acesso imediato, mesmo em Android ou iPhone. À medida que o rollout avance, espera-se que mais pessoas recebam a função.

Então, em suma, esta função de tradução do WhatsApp pode representar um salto de facilidade na comunicação, tão significativo quanto foi a possibilidade de chamar alguém por vídeo há alguns anos. Se executada bem, com tradução de qualidade e respeito à privacidade, pode se tornar uma das ferramentas mais úteis do mensageiro para usuários globais.

Meta lança par de óculos movido por inteligência artificial

A Meta lançou na última quarta-feira (17) o seu mais novo artefato tecnológico, os óculos Meta Ray-Ban Display. O CEO da companhia, Mark Zuckerberg, apresentou o item em sua conferência anual de desenvolvedores, a “Meta Connect”. Os óculos foram desenvolvidos em parceria com as marcas de óculos de sol Ray-Ban e Oakley.

O produto apresenta um display colorido de alta resolução quase que imperceptível dentro da lente e também possui uma câmera de 12 megapixels. Movido por inteligência artificial, permite que o usuário tenha acesso a fotos, mensagens e tudo o que diz respeito à vida digital. O item é similar aos óculos comuns utilizados no dia a dia.

Estratégia da Meta

A empresa tem investido cada vez mais em produtos voltados à inteligência artificial. Para Zuckerberg, trata-se de um “enorme avanço científico”: “Trabalhamos em óculos há mais de 10 anos, e este é um daqueles momentos especiais em que mostramos algo em que investimos grande parte das nossas vidas”, disse.

Analistas afirmam que os óculos inteligentes provavelmente farão mais sucesso do que o projeto Metaverso da empresa, que são mundos virtuais para conectar usuários em ambientes digitais: “Ao contrário dos óculos de realidade virtual , os óculos são um formato prático para o dia a dia”, disse Mike Proulx, vice-presidente e diretor de pesquisa da Forrester.


Evento de lançamento dos óculos Meta Ray-Ban Display em Menlo Park, Califórnia (Foto: reprodução/David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images Embed)

Metal Neural Band

Atrelado aos óculos, a Meta lançou a Meta Neural Band, uma pulseira que interpreta os sinais naturais criados pela atividade muscular para navegar pelos recursos dos óculos, permitindo que o usuário realize atividades com movimentos sutis das mãos, sem precisar tocar nos óculos ou pegar o celular.

Com estes movimentos, é possível ler textos curtos, fazer videochamadas ao vivo, ter a Meta AI mostrando respostas para perguntas, tirar e visualizar fotos, ver direções a pé em tempo real, alterar a música e o volume e obter legendas e traduções ao vivo de outros idiomas.

Os óculos funcionam durante 6 horas com uma única carga, e o estojo oferece até 30 horas adicionais de bateria. A pulseira tem carga de bateria com duração de 18 horas e é resistente à água.

Preço

Os óculos Meta Ray-Ban Display estarão disponíveis no mercado a partir do dia 30 de setembro pelo preço de US$ 799. Por hora, as vendas estarão limitadas das lojas Best Buy, LensCrafters, Sunglass Hut e Ray-Ban Stores.

A empresa de Mark Zuckerberg irá expandir o mercado de vendas de seus óculos para Canadá, França, Itália e Reino Unido no início de 2026. Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil.

Ícone de óculos no Instagram chama atenção para o avanço dos dispositivos inteligentes

Nos últimos dias, os usuários do Instagram se depararam com um detalhe novo nos stories: um pequeno ícone de óculos visível na parte inferior das publicações. Trata-se de um novo recurso implementado pela Meta, que sinaliza conteúdos capturados com os óculos inteligentes desenvolvidos pela empresa em parceria junto à Ray-Ban e à Oakley.

Comercialização e funções

Os dispositivos, que custam a partir de US$ 300, ainda não podem ser encontrados para compra no Brasil, mas a circulação em diversos países já é um fato. O equipamento grava fotos e vídeos de maneira prática, pois conta com integração direta ao Instagram e ao Facebook. Quando publicado, seu conteúdo exibe a mensagem: “Feito com Ray-Ban Meta”. A identificação se deve a uma espécie de marca d’água invisível que, inserida nos metadados das imagens, garante uma autenticação automática.


Os óculos Ray-Ban da Meta (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

Autenticidade digital

A funcionalidade dá destaque ao movimento crescente no setor tecnológico: o de incorporar selos e sistemas de rastreabilidade para identificar a origem de conteúdos digitais. Com o crescimento do universo da inteligência artificial e de recursos que manipulam imagens, voz e outros, empresas como a Meta buscam disponibilizar mecanismos de transparência a fim de evidenciar a diferença entre o que é original e o que pode ter sido editado ou manipulado.

Todavia, a novidade também abriu espaço para experimentação dos usuários. Muito rapidamente, surgiram tutoriais mostrando uma maneira de simular o uso dos óculos. Nos tutoriais é possível aprender a burlar o Instagram e, como num truque, fazer parecer que seu story foi gravado pela inovadora ferramenta. O resultado é uma publicação que exibe o novo ícone, mesmo que o conteúdo não tenha sido capturado pelos gadgets inteligentes.

Futuro da tecnologia vestível

Estamos diante de um episódio que revela tanto a curiosidade do público quanto os desafios de empresas como a Meta em estabelecerem sistemas de verificação confiáveis. A presença do ícone representa exclusividade tecnológica, mas o truque revela que a certificação, por enquanto, ainda pode ser contornada.

Para especialistas, a tendência da integração entre redes sociais e dispositivos vestíveis é de crescimento. Óculos inteligentes, relógios conectados e fones com assistentes virtuais já formam um ecossistema tecnológico a moldar a forma como produzimos e consumimos conteúdo digital.

Seja apenas tendência de mercado ou um símbolo de status, o ícone de óculos no Instagram é mais do que uma curiosidade passageira: é algo que aponta para um futuro em que tecnologia, autenticidade e redes sociais caminharão cada vez mais entrelaçadas.

Meta lança tradução de voz com IA e abre caminho para criadores globais

A Meta anunciou um novo recurso que promete mudar a forma como o conteúdo circula em suas plataformas: a tradução automática de voz com inteligência artificial. Agora, vídeos publicados em Reels podem ser dublados em outros idiomas sem perder o tom original da voz e, em alguns casos, até com sincronização labial. A iniciativa busca reduzir barreiras de idioma e oferecer aos criadores uma chance real de alcançar públicos internacionais sem esforço extra de produção.

Como funciona a novidade

Ao preparar a publicação, o usuário pode acionar a opção Traduzir sua voz com Meta AI”. O sistema gera a dublagem automática e oferece a pré-visualização antes da postagem. O recurso também pode ser desativado a qualquer momento, preservando o áudio original. No lançamento, os idiomas disponíveis são inglês e espanhol, mas a Meta já confirmou que planeja expandir para outras línguas em breve.

Quem terá acesso

No Instagram, o recurso está liberado para qualquer conta pública. Já no Facebook, por enquanto, apenas páginas de criadores com mais de mil seguidores podem utilizá-lo. A estratégia busca garantir escala e, ao mesmo tempo, preservar a qualidade técnica da experiência.


Imagem de outros lugares do mundo que também terão acesso a novidade (Foto: reprodução/X/@alertacreadores)

Oportunidades para criadores e marcas

A funcionalidade vai muito além de conveniência. Criadores independentes ganham a possibilidade de expandir sua voz sem recorrer a legendas ou a dublagens artificiais pouco naturais. Para as marcas, abre-se a oportunidade de lançar campanhas multilíngues, testando a recepção em diferentes mercados com custo reduzido. Além disso, o painel de métricas da Meta agora exibe estatísticas por idioma, permitindo análises mais detalhadas de alcance e engajamento.

Questões em debate

Apesar do potencial, a tecnologia levanta reflexões. A precisão da tradução ainda pode enfrentar obstáculos culturais e a clonagem de voz, mesmo sinalizada, desperta dúvidas sobre autenticidade e possíveis usos indevidos.

A nova ferramenta reforça o caminho que a Meta deseja trilhar: tornar suas plataformas mais inclusivas, acessíveis e globais. Combinando inteligência artificial e personalização, a empresa aposta que a comunicação digital do futuro será não apenas visual, mas também multilíngue e, sobretudo, sem fronteiras.

Governo notifica Meta para remover robôs de IA que promovem erotização infantil

A Advocacia-Geral da União (AGU) acionou a Meta, dona do Instagram, com uma notificação extrajudicial para que a empresa remova, em até 72 horas, robôs de inteligência artificial que promovem a erotização infantil. O pedido se baseia em reportagens investigativas que revelaram a existência desses chatbots, criados por usuários, que simulam perfis com linguagem e aparência infantil para manter diálogos sexuais com os usuários, representando um grave risco para crianças e adolescentes.

Bots com nomes sugestivos e diálogos sexuais

Os robôs em questão são criados com o Meta AI Studio, uma ferramenta que permite a qualquer pessoa desenvolver sua própria inteligência artificial. Perfis como “Safadinha”, “Bebezinha” e “Minha novinha” usam uma linguagem infantilizada para atrair interações eróticas. Reportagens mostraram que esses bots são sugeridos pela própria rede social, através de algoritmos.

A AGU ressalta que essa situação amplia de forma exponencial o risco de exposição de menores a material sexualmente sugestivo, o que, além de ser potencialmente criminoso, oferece um risco concreto à integridade psíquica das crianças e adolescentes.


Usando smartphone no escuro (Foto: reprodução/Getty Images Embed)

Responsabilidade das plataformas

A notificação da AGU é sustentada por uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet. Essa decisão estabelece que plataformas digitais podem ser responsabilizadas por conteúdos ilícitos gerados por terceiros. Segundo a decisão, as empresas têm o “dever de cuidado” para prevenir abusos, especialmente em casos de violações graves a direitos fundamentais. A AGU argumenta que a Meta não pode ser omissa diante da proliferação de robôs que violem a proteção integral à criança e ao adolescente, prevista no artigo 227 da Constituição Federal.

Riscos além da erotização

Além da erotização infantil, as investigações jornalísticas também apontaram que o modelo de IA da Meta permitia que os assistentes gerassem informações médicas falsas e ajudassem usuários a produzir conteúdos discriminatórios, como afirmações racistas. A Meta afirma ter removido a autorização para conversas “sensuais” com representações infantis após a exposição, mas os robôs criados por usuários continuaram ativos.

Até o momento, a Meta não se pronunciou publicamente sobre a notificação da AGU. Se a empresa não cumprir o prazo de 72 horas, o próximo passo do governo será uma ação judicial para forçar a remoção dos robôs e possivelmente impor multas ou outras sanções.

Novo recurso do WhatsApp permite agendar ligações de voz e vídeo

Um novo recurso foi adicionado para o aplicativo de mensagens WhatsApp, carinhosamente chamado de “Zap”, permitindo que chamadas de voz e vídeo possam ser agendadas pelo usuário, seja em conversas privadas ou em grupo, tudo feito dentro do aplicativo.

Assim como o agendamento de chamadas do Google Meet, Microsoft Teams ou Zoom, agora no WhatsApp será possível marcar uma ligação. A novidade não apenas traz a escolha de horário de início e fim da ligação, como a possibilidade de definir um nome para a chamada e adicionar informações complementares para a conversa.

Segundo a empresa, após agendada, antes que a chamada comece, o usuário receberá uma notificação para começar e quando outro alguém entrar na ligação via link compartilhado.

É comum que atualizações com novos recursos como este sejam notificados dentro de uma conversa feita pelo próprio aplicativo: um canal entre você e o WhatsApp onde apenas ele manda mensagens, sempre com gifs e informações sobre novidades.

Agendando chamadas

Para agendar uma ligação no WhatsApp, basta na página inicial ir em “Ligações” no canto inferior direito e clicar no ícone de “+” que pode estar junto a uma imagem de um telefone. O botão te levará para algumas opções como “novo link de ligação”, “ligar para um número de telefone” e adicionar um novo contato. A última opção “Programar ligação” permitirá o agendamento.


Imagem de divulgação do novo recurso (Foto: reprodução/WhatsApp)

Opções não obrigatórias incluem modificar o nome da chamada e adicionar uma descrição informando os outros usuários sobre o que é a conversa. Ao definir data e horário, é possível retirar o horário de término, para que isso seja decidido durante a conversa. E por fim, há a escolha entre chamada de vídeo ou voz.

Quando o agendamento for criado, cada convidado receberá uma notificação-convite com todas as informações criadas.

Outras atualizações

Além do agendamento, um botão foi adicionado para qualquer tipo de ligação, chamado “Levantar a mão”, em ligações de voz ou vídeo com muitas pessoas, o recurso surge para que os participantes avisem sua entrada na fala sem interromper os que já estão falando.

Este ano foi recheado de pequenas atualizações no aplicativo, uma delas, adicionou a possibilidade de transcrever áudios e outra, os tão esperados temas para as conversas, que permite escolher uma paleta de cores que mudará a cor dos balões de mensagem e o brilho do papel de parede.

Muitos recursos chegam primeiro à versão beta do aplicativo e aos poucos para todos os usuários, é importante o envio de feedbacks para correção de bugs e problemas com as novidades.