Thais Carla inicia nova fase de emagrecimento com uso de medicação após bariátrica

Após passar por uma cirurgia bariátrica em 2025, a influenciadora e dançarina Thais Carla está dando continuidade ao seu processo de emagrecimento com um novo protocolo médico. Símbolo da luta pela diversidade e referência no movimento body positive, Thais revelou que a decisão pela cirurgia foi motivada por questões de saúde e mobilidade. A opção de seguir com um plano de emagrecimento faz parte de uma busca mais ampla por bem-estar.

Com quase 4 milhões de seguidores nas redes sociais, Thais tem compartilhado as mudanças na sua rotina, mostrando que o processo de emagrecimento demanda cuidado e acompanhamento próximo. “A cirurgia foi um passo importante, mas existe um desafio agora: conseguir ter constância, manter a mudança”, disse em publicações recentes.

Nesta nova fase, Thais optou por um tratamento com medicação que também tivesse acompanhamento médico. A escolha foi pela Voy Saúde, plataforma que oferece planos de emagrecimento 100% digitais e faz a gestão de todas as etapas do processo.

A plataforma conecta paciente a médicos, que analisam caso a caso e indicam o tratamento adequado. Os planos incluem acompanhamento da jornada de emagrecimento por um time clínico e orientação nutricional.

“Emagrecer com saúde é um processo, não um ponto final. O que a Thais está fazendo representa exatamente o que defendemos: tratamento seguro sem abrir mão da praticidade, com acesso a profissionais qualificados sempre que precisar”, afirma Bruna Camanzano, Head de Marketing da Voy Saúde no Brasil.

A parceria com a Voy reforça a importância do pós-bariátrica estruturado, uma etapa fundamental para garantir resultados sustentáveis e evitar o reganho de peso.

Thais Carla sempre usou sua visibilidade para provocar reflexões sobre autoestima, aceitação e saúde além dos padrões estéticos. Mesmo após anos sendo símbolo do movimento body positive, ela vem mostrando que cuidar da saúde não significa abrir mão da própria identidade, mas reafirmá-la. Desde a cirurgia, ela tem compartilhado com os seguidores momentos de reeducação alimentar, foco na saúde e a escolha de seguir com acompanhamento profissional, agora de forma digital com a Voy.

“Principalmente por ser mãe, eu quero estar presente, com disposição para acompanhar e ver minhas filhas crescerem”, disse Thais Carla na publicação em que divulga a parceria com a Voy.

Medicamento para tratar tumores cerebrais é aprovado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (11) o uso do medicamento Voranigo para o tratamento de pessoas com diagnóstico de câncer no cérebro. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

O remédio é produzido no formato de comprimidos, ou seja, para ser administrado via oral. Ele será disponibilizado pela farmacêutica Laboratórios Servier do Brasil, uma empresa francesa que atua no país. A medicação está permitida somente para pacientes a partir dos 12 anos e diagnosticados com glioma difuso de baixo grau.

O seu uso só é permitido, para além das especificações acima, às pessoas que já fizeram algum procedimento cirúrgico e que não possuem a indicação imediatada para realizar radioterapia ou quimioterapia.

Segundo uma nota da empresa, a introdução do Voranigo no tratamento de tumor cerebral representa um avanço cientifico e uma nova perspectiva aos pacientes.

Como o remédio funciona

As células responsáveis pelo tumor são produzidas por enzimas chamadas de IDH1 e IDH2, que sofreram uma mutação ou estão anormais. O medicamento faz o bloqueio dessas enzimas e apresenta uma taxa de 61% na redução do progresso da doença, conforme o estudo INDIGO, referência para a provação da Anvisa. O Voranigo tende a atrasar o crescimento do tumor, como também reduz seu volume.

O medicamento deve ser administrado juntamente com avaliações e acompanhamento médico.


 A Anvisa possui canais de contato (Foto: reprodução/Instagram/@anvisaoficial)

Sintomas

Os gliomas são um tipo de tumor que se desenvolvem no cérebro ou na medula espinhal e estão caracterizados como tumores malignos, considerados como um câncer raro.

Eles estão divididos em graus de malignidade, indo do I ao IV. Os sintomas geralmente são comuns, quando comparados a outras doenças, como dor de cabeça, náuseas e vômito. Porém, outros sintomas podem surgir, por exemplo, alterações na memória e a perda do movimento de alguns membros do corpo.

A quimioterapia, radioterapia e a cirurgia eram até então os tratamentos disponíveis em território brasileiro, agora o Voranigo se torna mais uma possibilidade.

Canetas contra obesidade e diabetes com produção 100% brasileira chegam ao mercado

As primeiras canetas injetáveis contra obesidade e diabete, fabricadas integralmente no Brasil, já estão disponíveis para o público. Desenvolvida pela farmacêutica EMS, os medicamentos Olire e Lirux são os primeiros análogos de GLP-1 produzidos aqui no país. Eles têm a liraglutida como princípio ativo, substância que age no corpo para promover a sensação de saciedade e auxiliar na regulação do açúcar no sangue.

Detalhes sobre Olire e Lirux

A caneta Olire é voltada para o tratamento de obesidade e sobrepeso, com potencial de uso para adolescentes a partir de 12 anos. Já a Lirux é focada no controle do diabete tipo 2, indicada para pacientes a partir de 10 anos.

Ambos os medicamentos são administrados por meio de injeções diárias. A dose máxima de Olire é de 3 mg por dia, enquanto a de Lirux é de 1,8 mg por dia, sempre ajustada segundo a orientação médica. Em relação à eficácia, estudos clínicos mostram que a liraglutida pode resultar em uma perda de peso média de 6% em 12 semanas.


Canetas injetáveis para o tratamento para emagrecimento em exposição durante uma coletiva de imprensa em Mumbai, Índia (Foto:  Dhiraj Singh/ Getty Images Embed)

A produção nacional é um dos grandes diferenciais. A EMS investiu mais de R$1 bilhão em uma nova fábrica em Hortolândia (SP), se tornando a primeira fabricante 100% brasileira a entrar no mercado global de análogos de GLP-1. A empresa ressalta que os produtos não são genéricos, mas sim medicamentos inovadores com tecnologia própria, que utilizam peptídeos sintéticos, tornando o processo de produção mais eficiente.

Preços e acessibilidade

A EMS anunciou que os preços de Olire e Lirux são de 10% a 20% mais baixos que os dos medicamentos importados de referência. A embalagem com uma caneta de Olire pode custar a partir de R$ 307,26. Para a dose máxima, três canetas duram 18 dias, com um custo de R$ 760,61.

Inicialmente, foram distribuídas 100 mil canetas de Olire e 50 mil de Lirux em redes de farmácias nas regiões Sul e Sudeste, com planos de expansão gradual. A previsão da empresa é produzir 200 mil canetas ainda em 2025 e mais de 500 mil até agosto de 2026. Além de a produção nacional atender ao mercado interno também tem potencial para exportação, com planos de envio para os EUA e Europa ainda neste ano.

É importante ressaltar que o uso desses medicamentos exige prescrição médica com retenção de receita na farmácia, confirmando a necessidade de um acompanhamento profissional. Embora a liraglutida seja uma ferramenta poderosa, especialistas alertam que o uso indiscriminado pode trazer riscos, e a eficácia depende de um plano de tratamento estruturado que inclui dieta e exercícios físicos. A EMS também tem planos de lançar canetas de semaglutida (princípio ativo de Ozempic e Wegovy) em 2026, após o fim da patente no Brasil, um futuro promissor de concorrência e acessibilidade a estes medicamentos em alta no mercado.