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Nesta terça-feira (07), a Eagle Football Holdings (EFH), conglomerado comandado por John Textor e responsável pela gestão do Botafogo, anunciou a saída de Christopher Mallon do cargo de diretor independente. A informação foi publicada inicialmente pelo portal “The Athletic” e confirmada por apuração do Lance!.
A decisão marca uma nova reviravolta nos bastidores do grupo britânico, que também administra o Lyon, da França, e o RWDM Brussels, da Bélgica. Mallon vinha desempenhando papel estratégico dentro da estrutura de governança da EFH, especialmente no acompanhamento das operações ligadas ao futebol brasileiro.
Um nome central nas disputas internas da Eagle
Christopher Mallon era considerado um dos principais responsáveis pela supervisão das movimentações da Eagle Football no Botafogo. Advogado escocês de formação, ele representava a presença de uma voz independente dentro do conselho da holding.
Christopher Mallon, ex-diretor da Eagle (Foto: reprodução/Fulcrum Partners)
Nos últimos meses, no entanto, seu nome ganhou destaque ao protagonizar atritos com o próprio John Textor. Mallon assinou uma carta enviada ao presidente do Botafogo, João Paulo Magalhães, na qual negava a existência de dívidas da Eagle com a SAF alvinegra e contestava a autoridade do empresário norte-americano em nomear-se representante direto da empresa.
Além disso, o ex-diretor sugeriu ao Conselho do Botafogo que avaliasse a possibilidade de afastar Textor da gestão da SAF por supostas “irregularidades financeiras”. A recomendação gerou desconforto e acentuou a divisão interna na estrutura de comando do grupo.
Ares assume papel de influência na escolha do sucessor
Com a saída de Mallon, o fundo Ares Management, que detém participação societária na Eagle Football Holdings, será responsável por indicar três nomes para o cargo de diretor independente. A escolha final, contudo, dependerá da aprovação de John Textor, que mantém o controle majoritário e o poder de decisão na EFH.
A movimentação abre espaço para que Textor reorganize sua equipe de confiança dentro da holding, num momento em que busca recuperar prestígio e estabilidade após meses de questionamentos sobre sua atuação.
Impactos no Botafogo e nos demais clubes do grupo
Dentro do Botafogo, a saída de Mallon é vista como uma oportunidade para restabelecer a harmonia entre o clube e a holding. Além do clube carioca, a mudança também deve repercutir no Lyon e no RWDM Brussels, já que Mallon exercia influência nas decisões estratégicas relacionadas às finanças e ao compliance de todo o conglomerado.
O jovem atacante do Vasco, Rayan, vive um momento especial e já coleciona marcas expressivas para sua idade. Além de abrir o caminho na vitória contra o Cruzeiro, ele aparece como vice-artilheiro Sub-19 do mundo em 2025, com 12 gols, ficando atrás apenas de Lamine Yamal.
A consistência também impressiona. Foram 42 jogos disputados neste ano com a camisa cruzmaltina, em que somou 12 gols e uma assistência, sendo nove desses tentos já sob o comando de Fernando Diniz. Essa evolução não só confirma sua capacidade de decisão como também demonstra o quanto sua presença em campo é crucial para a recuperação do Vasco no Brasileirão.
Rayan mantém foco no Vasco
Mesmo cercado por sondagens do exterior, Rayan mostra personalidade ao priorizar o presente no Vasco. A cada jogo, o atacante reforça que seu foco está no desempenho dentro de campo, deixando as questões contratuais para os empresários.
Rayan comemorando o gol contra o Cruzeiro (Foto: reprodução/Instagram/@rayann10)
Nos bastidores, a diretoria vascaína sabe do patrimônio que tem em mãos. Com multa rescisória de 40 milhões de euros e 70% dos direitos econômicos sob controle, o clube trabalha para valorizar a joia em um momento em que o interesse internacional cresce. A estratégia é clara: dar sequência ao desenvolvimento esportivo de Rayan, enquanto mantém a segurança de uma negociação futura que, caso aconteça, traga retorno expressivo aos cofres de São Januário.
Vasco blinda Rayan até 2026
Rayan tem chamado atenção de clubes importantes da Europa e de outros mercados. Monaco, Lyon e Besiktas já procuraram o atacante, enquanto o Zenit, da Rússia, chegou a abrir conversas com o Vasco, mas os valores oferecidos ficaram muito abaixo do esperado. O próprio técnico Fernando Diniz destacou que o atacante se coloca em condição de sonhar com uma convocação, tamanha a regularidade que vem apresentando.
Antes aberto a negociação, agora o Vasco mudou o foco e renovou o contrato de Rayan em abril até o fim de 2026, incluindo valorização salarial e pagamento de luvas. Essa blindagem demonstra a confiança da diretoria no futuro do atleta e reforça a estratégia de valorizá-lo antes de qualquer possível negociação internacional.
Esse crescimento individual também reflete no coletivo. O Vasco atravessa sua melhor fase na temporada, somando sete jogos de invencibilidade, com classificação às semifinais da Copa do Brasil e alívio na tabela do Brasileirão.
Após a eliminação do Botafogo para o Vasco nos pênaltis pela Copa do Brasil 2025, John Textor veio a público para se pronunciar pela primeira vez sobre o planejamento do clube para a temporada. Sem dar muitos detalhes sobre seus erros, o dono do clube afirmou que foram inúmeros os desacertos que culminaram em uma temporada considerada ruim pela diretoria e torcida alvinegra.
Saída de titulares e reposições foram criticadas pela torcida
Um dos fatores mais lembrados para o Botafogo estar nesta situação foi a saída de vários jogadores titulares nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores em 2024.
Além das já previstas saídas de Luiz Henrique para o Zenit e de Almada para o Lyon, atualmente no Atlético de Madrid, o clube ainda viu as saídas de Gregore para o Al Rayyan do Catar, Junior Santos para o Atlético Mineiro, John e Igor Jesus para o Nottingham Forest.
Para completar, ainda saiu Jair Cunha, contratado no início do ano junto ao Santos e que era titular da equipe e Cuiabano, vindo do Grêmio, ambos para o Nottingham Forest com o agravante de o lateral esquerdo ter voltado por empréstimo ao alvinegro.
Botafogo ainda não conseguiu repor saída de Luiz Henrique (Vídeo: Reprodução/YouTube/@Futcrown)
Com essas saídas, as reposições não corresponderam á altura. Até aqui, Montoro, contratado para repor a saída de Almada e Artur para repor a ida de Luiz Henrique à Rússia, não deram o resultado esperado e não conseguiram ser ponto para desequilibrar os jogos a favor da “Estrela Solitária”. Neto, contratado para repor John, falhou em momento crucial e ainda não mostrou segurança no gol alvinegro.
Sempre que perguntado sobre as saídas, inclusive na Copa do Mundo de Clubes, Textor afirmou que as transferências faziam parte daquilo que ele chama de “Botafogo Way”.
Botafogo trocou quatro vezes de técnico
Artur Jorge acertou sua saída do Botafogo em 3 de janeiro de 2025 e a partir de sua saída outros quatro treinadores passaram pelo banco de reservas, em sua maioria colecionando críticas pelo desempenho da equipe.
O primeiro a ter a missão de conduzir o Botafogo foi Carlos Leiria, que até aquele momento nunca tinha treinado equipes profissionais. O objetivo de Textor com a decisão era ganhar tempo até acertar com o novo treinador, mas não conseguiu manter o desempenho da equipe.
Ao todo, Leiria comandou o time em dez jogos com seis derrotas e quatro vitórias. O pior resultado foi a derrota na Supercopa do Brasil para o Flamengo em Belém por 3×1, sendo amplamente dominado.
Derrota na Supercopa marcou início de temporada do Botafogo (Vídeo: Reprodução/YouTube/@getv)
Após sua saída foi a vez de Cláudio Caçapa tentar conduzir o clube até o acerto com o novo treinador, mas a derrota na Recopa Sul-Americana sendo dominado com facilidade pelo Racing fez o Botafogo escolher Renato Paiva para ser o novo comandante.
Paiva começou sua jornada nos últimos jogos do alvinegro no Carioca, mas a campanha já era ruim demais para conseguir se quer ir para a Taça Rio, terminando o Estadual em nono lugar.
Os jogos com o time muito recuado e o desempenho abaixo da crítica registrados pelo treinador no Brasileirão e na Libertadores fizeram o técnico chegar pressionado para a Copa do Mundo de Clubes. Apesar da falta de confiança em seu trabalho, Renato Paiva conseguiu levar o alvinegro às oitavas de final com direito a vitória contra o PSG, mas com as derrotas para Atlético de Madrid e Palmeiras, com o time praticamente abdicando de atacar foram demais para John Textor, que demitiu o treinador após a eliminação afirmando que o estilo de jogo do treinador não era compatível com o “Botafogo Way”.
Agora com Davide Ancelotti, o Botafogo segue em busca de um padrão de jogo. Com um time irregular e apresentando oscilações, o filho do treinador da Seleção Brasileira vem enfrentando pressão no cargo, mas a princípio não corre risco de demissão.
As oscilações fazem com que o alvinegro esteja a dez pontos do líder Flamengo no Brasileirão e tenha sido eliminado para LDU na Libertadores e Vasco na noite de ontem pela Copa do Brasil.
Foco de Textor no Lyon preocupa
Além das decisões que interferem no campo e desempenho do alvinegro, outro fator que culminou em uma temporada considerada ruim para o Botafogo foi a prioridade dada ao Lyon por Textor.
Com uma possível queda para a Ligue 2, o estadunidense passou o primeiro semestre inteiro tentando livrar o Lyon da sanção pela grave crise financeira do clube francês. Por isso, diversas transferências e verbas conquistadas pelo Botafogo passaram para o Lyon por conta do caixa comum entre os clubes da Eagle Footaball, empresa que cuida das ações de ambos os times.
Após todo o imbróglio, Textor renunciou ao cargo de presidente do Lyon afirmando que a decisão era para dar maior prioridade ao Botafogo após a resolução do problema dos franceses. Porém, outro problema ameaça a SAF do time carioca, que é o litígio entre a Eagle Football e John Textor, no qual ambos os lados brigam para ter o comando do clube e não chegam a um acordo sobre os valores que o alvinegro tem a receber ou não do Lyon. Enquanto o imbróglio não se resolve, o time da estrela solitária segue à deriva sem saber como essa situação vai se resolver.
O Zenit, tradicional clube do futebol russo, entrou oficialmente na corrida pela contratação de Thiago Almada. A equipe de São Petersburgo apresentou uma proposta de 35 milhões de euros (cerca de R$ 227 milhões) ao grupo Eagle Football, que detém os direitos federativos do meia argentino.
A movimentação adiciona um novo capítulo à disputa internacional por Almada, que também desperta interesse do Benfica, de Portugal.
Contrato com Botafogo e passagem pelo futebol francês
Thiago Almada tem contrato vigente com o Botafogo até junho de 2029. O jogador, de 24 anos, esteve emprestado ao Olympique Lyonnais na última temporada europeia e retornaria ao clube carioca ao fim do vínculo com a equipe francesa, encerrado em 30 de junho de 2025.
Durante o período no Lyon, Almada teve boa participação, o que elevou sua visibilidade no mercado europeu. Apesar do desejo inicial do Lyon de permanecer com o atleta, a instabilidade financeira e a saída de John Textor da presidência do clube francês comprometeram uma eventual compra definitiva, o ambiente conturbado pode mudar o futuro do jogador.
Imagem do Thiago Almada pelo Lyon (Foto: Reprodução/X/@AlmadaBrasil)
Benfica segue como destino preferido
Embora o Zenit tenha formalizado uma oferta robusta, o desejo de Thiago Almada é atuar no futebol português. O Benfica aparece como o destino favorito do jogador, que teria sido influenciado por conversas com o compatriota Nicolás Otamendi, defensor experiente que defendeu o clube nas últimas temporadas.
Até o momento, o clube português ainda não oficializou uma proposta nos mesmos moldes da equipe russa, mas segue monitorando a situação, apostando no desejo do atleta de seguir na Europa.
Decisão final caberá ao grupo Eagle Football
A definição do futuro de Thiago Almada será conduzida pela Eagle Football, conglomerado que administra tanto o Botafogo quanto o Lyon, além de outros clubes ao redor do mundo. Como o Lyon ainda tem valores a receber relativos ao empréstimo do atleta, a negociação deverá envolver acordos internos entre as partes do grupo.
Enquanto isso, o Botafogo mantém o vínculo com o jogador e aguarda os desdobramentos das tratativas. Caso nenhuma negociação se concretize nas próximas semanas, Almada poderá ser reintegrado ao elenco alvinegro para a sequência da temporada.
Após o rebaixamento do Lyon para a Ligue 2 devido à sua delicada situação financeira, John Textor renunciou ao comando do clube francês. A equipe pertence à Eagle Football, holding liderada pelo empresário norte-americano, que também é controlador do Botafogo.
Textor afirmou que não conseguiu se adaptar à política do futebol francês, admitiu erros na gestão e anunciou que vai se dedicar mais ao clube carioca.
“Eu vou passar muito mais tempo pensando na Eagle globalmente, voltando mais para o Botafogo. Tenho ótimos sócios no Eagle Football Group, acionistas que vão tomar à frente para lidar com assuntos que eu honestamente não fui muito bom para lidar na França. Estou ansioso para me reconectar com o Brasil. Nós vamos ficar bem lá (na França). Vamos colocar um rosto forte lá”, afirmou Textor ao ge.
Além do Glorioso, a Eagle também é dona do Daring Brussels, da Bélgica, e vendeu recentemente sua parte no Crystal Palace para Woody Johnson, dono do New York Jets, time da NFL, em transação avaliada em 190 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão).
Mudanças na liderança do Lyon
Textor já definiu sua sucessora: a presidência do clube ficará com a bilionária sul-coreana naturalizada americana Michele Kang, acionista minoritária da Eagle Football e fundadora da Cognosante, empresa de tecnologia voltada para o setor de saúde.
Michele Kang, pretende criar uma rede de clubes de futebol feminino. Em 2023, a empresária comprou o OL Lyonnes, equipe feminina do Lyon. Em fevereiro de 2022, adquiriu o Washington Spirit, time da Liga Nacional de Futebol Feminino dos Estados Unidos (NWSL) e, no final de 2023, comprou o London City, da Inglaterra, time que vai disputar a primeira divisão do Campeonato Inglês Feminino (WSL) na próxima temporada.
Nova presidente do Olympique Lyonnais, Michele Kang durante a final do Campeonato Francês Feminino (Foto: reprodução/Olivier Chassignole/Getty Images Embed)
O novo CEO, Michael Gerlinger, chegou à Eagle Football em março de 2024, após 18 anos no Bayern de Munique. O executivo iniciou sua trajetória no clube alemão atuando na área jurídica e se despediu como vice-presidente de negócios e competições. Entre seus principais destaques está a fundação da Associação de Clubes Europeus (ECA), entidade que representa os times do continente.
Michael Gerlinger, novo CEO do Lyon (Foto: reprodução/Olivier Chassignole/Getty Images Embed)
Entenda o rebaixamento
O clube de Textor foi rebaixado na última terça-feira (24) por decisão tomada pela Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP).
Em novembro de 2024, a DNCG havia determinado que o Lyon seria rebaixado administrativamente se não melhorasse a sua situação financeira até junho deste ano e o clube foi proibido de contratar na janela de transferências de janeiro. Mesmo com os alertas, Textor demonstrava confiança em que punição seria evitada.
O clube ainda pode recorrer da decisão e caberá a Michele Kang liderar os esforços para tentar reverter o rebaixamento administrativo.